CONMEBOL Sul Americana

A CONMEBOL Sul-Americana é muito mais do que um torneio de futebol. É palco de reviravoltas históricas, berço de heróis improváveis e território fértil para clubes em busca de redenção e prestígio.

Criada em 2002, a competição organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol rapidamente conquistou seu espaço no calendário do continente, tornando-se a segunda competição mais importante da América do Sul, atrás apenas da mítica Copa Libertadores.

Ao longo dos anos, a CONMEBOL Sul-Americana evoluiu, ganhou novos formatos e se transformou em um verdadeiro espetáculo internacional.

Com clubes de todas as partes do continente — e até convidados da CONCACAF em edições passadas — o torneio simboliza a diversidade e a intensidade que tornam o futebol sul-americano único.

Mais do que oferecer uma vaga direta na Libertadores e na Recopa, a competição entrega algo ainda mais valioso: a chance de escrever história.

Seja para gigantes em busca de recuperação ou para times médios querendo desafiar o sistema, a Sul-Americana é o caminho para a glória.

O que é a Copa Sul-Americana?

Trofeu Conmebol Sul Americana

A Copa Sul-Americana, oficialmente chamada de CONMEBOL Sul-Americana, é a segunda principal competição de clubes da América do Sul, organizada pela CONMEBOL desde 2002.

Criada para substituir as Copas Mercosul, Merconorte e CONMEBOL, o torneio oferece uma oportunidade única para clubes que não se classificaram à Libertadores disputarem um título continental.

Ao longo de suas edições, a Sul-Americana revelou campeões históricos, campanhas memoráveis e consolidou-se como um torneio democrático, que abre espaço para clubes emergentes competirem de igual para igual com grandes nomes do continente.

O vencedor garante vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores, além de disputar a Recopa Sul-Americana e o Desafio de Clubes da UEFA–CONMEBOL.

Formato da competição

Desde 2021, a CONMEBOL Sul-Americana passou a contar com um sistema híbrido: fase preliminar, grupos e mata-mata.

A primeira fase é disputada entre clubes de um mesmo país (com exceção de Brasil e Argentina), em jogo único.

Os vencedores se juntam a representantes brasileiros e argentinos, além de quatro eliminados da pré-Libertadores, compondo 32 clubes na fase de grupos.

Na fase seguinte, apenas os líderes de cada grupo avançam diretamente às oitavas de final.

Já os segundos colocados enfrentam os terceiros colocados dos grupos da Libertadores em um playoff classificatório.

A partir daí, o torneio segue no tradicional formato de mata-mata até a final, que desde 2019 é disputada em jogo único e sede previamente definida.

Premiação da Sul-Americana

A premiação da CONMEBOL Sul-Americana vem crescendo ano após ano, refletindo o aumento da relevância do torneio.

Em 2024, o campeão recebeu cerca de US$ 6 milhões, além das cotas acumuladas por fase disputada — o que pode elevar os ganhos totais acima dos US$ 8 milhões.

Já em 2025, a expectativa é de que a premiação aumente ainda mais, como parte da estratégia da CONMEBOL de atrair mais investimentos e audiência.

Além do valor financeiro, o campeão também conquista uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores do ano seguinte, entra na disputa da Recopa Sul-Americana e, desde 2023, encara o vencedor da Liga Europa no Desafio de Clubes da UEFA–CONMEBOL.

Calendário 2025

A edição de 2025 da CONMEBOL Sul-Americana manterá o formato de disputa ao longo de todo o ano, paralelo à Copa Libertadores.

A competição começa no primeiro trimestre, com a fase preliminar sendo disputada entre fevereiro e março.

Já a fase de grupos acontece entre abril e junho, seguida do playoff de oitavas em julho.

O mata-mata definitivo — oitavas, quartas, semifinais e final — ocorre entre agosto e novembro.

A grande final, disputada em jogo único em sede neutra, está prevista para o final de novembro, em data e local ainda a serem confirmados pela CONMEBOL.

O modelo favorece uma organização mais equilibrada para os clubes e garante maior visibilidade ao torneio.

Transmissão e onde assistir

Em 2025, a CONMEBOL Sul-Americana continuará com uma ampla cobertura de mídia no Brasil e em toda a América do Sul.

A transmissão é dividida entre diferentes plataformas: o SBT exibe uma partida por rodada em TV aberta; a ESPN e o Paramount+ compartilham os direitos na TV por assinatura e streaming, dividindo os confrontos até as semifinais.

A final será exclusiva da ESPN.

Além disso, os melhores momentos e lances em tempo real poderão ser acompanhados pelas redes sociais da competição e também pela CazéTV, que adquiriu os direitos de resumos após a saída do OneFootball.

Essa variedade de canais e plataformas mostra como o torneio se tornou valioso também do ponto de vista comercial e midiático.

História da Sul Americana

A história da CONMEBOL Sul-Americana começa em 2002, em meio a uma reestruturação das competições continentais.

A criação do torneio visava preencher o vácuo deixado pelas Copas Mercosul e Merconorte, que haviam sido descontinuadas no ano anterior.

Inicialmente subestimada por parte da imprensa e dos grandes clubes, a Sul-Americana conquistou espaço graças ao seu formato acessível e às campanhas marcantes de clubes de médio porte.

Com o tempo, o torneio se tornou um verdadeiro trampolim para equipes que buscavam visibilidade internacional e um caminho alternativo à Libertadores.

A cada edição, a Sul-Americana passou a reunir mais atenção, a elevar sua premiação e a contar com estádios lotados em partidas decisivas.

Hoje, ela é símbolo da competitividade sul-americana e do protagonismo de clubes que muitas vezes desafiam as lógicas de hierarquia do futebol continental.

Antecessoras da Sul-Americana

Antes da Sul-Americana, outras competições tentaram ocupar esse espaço secundário no calendário da CONMEBOL.

A mais importante delas foi a Copa CONMEBOL, disputada entre 1992 e 1999. Com formato de mata-mata e clubes classificados por desempenho nacional, ela funcionava como um torneio alternativo à Libertadores.

Também existiram as Copas Mercosul e Merconorte, entre 1998 e 2001, que dividiam o continente por zonas geográficas e tinham critérios de convite, o que limitava sua representatividade.

Apesar das diferenças em formato e participação, essas competições prepararam o terreno para o que viria a ser a Sul-Americana.

Inclusive, algumas delas já apontavam para a ideia de aumentar o número de clubes sul-americanos em disputas internacionais, o que se tornaria regra a partir de 2002.

Em termos históricos, a Sul-Americana herdou o lugar dessas copas, mas rapidamente superou todas elas em relevância, alcance e prestígio.

Criação e evolução do torneio

A criação da CONMEBOL Sul-Americana foi oficialmente anunciada em 2002, com o objetivo de unificar e simplificar o cenário de torneios secundários da América do Sul.

A proposta inicial previa até a inclusão de clubes da CONCACAF, mas a parceria não se concretizou naquele momento.

Mesmo assim, entre 2005 e 2008, times mexicanos e de países da América Central chegaram a disputar a competição como convidados — e o Pachuca, do México, venceu a edição de 2006.

A evolução do torneio foi marcada por reformulações significativas. Em 2010, o campeão passou a garantir vaga na Libertadores, elevando o valor competitivo da disputa.

Em 2017, a Sul-Americana foi reformulada para acontecer ao longo do ano inteiro, em paralelo com a Libertadores.

Desde 2019, a final é disputada em jogo único e sede neutra, modelo inspirado nas finais europeias. Já em 2021, a inclusão da fase de grupos consolidou o formato atual, dando mais jogos e visibilidade aos participantes.

A Sul-Americana no Brasil

No Brasil, a relação com a Copa Sul-Americana foi inicialmente fria. A CBF sequer enviou clubes para a edição inaugural em 2002, alegando conflitos de calendário.

Nos anos seguintes, a competição foi tratada como secundária por muitos clubes, que davam prioridade ao Brasileirão, à Copa do Brasil ou à Libertadores.

No entanto, essa percepção mudou com o passar dos anos, principalmente após a CONMEBOL oferecer vaga direta na Libertadores ao campeão da Sul-Americana.

O ponto de virada aconteceu em 2008, quando o Internacional venceu a competição.

Depois disso, clubes como São Paulo, Chapecoense e Athletico Paranaense também levantaram a taça, consolidando a importância do torneio no cenário nacional.

Hoje, os clubes brasileiros entram com força máxima na disputa, e o Brasil se tornou o segundo país com mais títulos na história da competição, atrás apenas da Argentina.

Participações e Classificação

Com seu formato consolidado e prestígio em alta, a CONMEBOL Sul-Americana atrai clubes de todos os cantos do continente, oferecendo espaço para histórias surpreendentes e campanhas memoráveis.

A dinâmica de classificação, sempre atualizada pela CONMEBOL, é uma peça-chave para manter o equilíbrio técnico e garantir a diversidade dos participantes a cada edição.

A seguir, os critérios atuais e os destaques da edição 2025.

Critérios de classificação

A classificação para a CONMEBOL Sul-Americana é baseada no desempenho dos clubes em suas competições nacionais, além de contar com a integração de times eliminados da fase preliminar e da fase de grupos da Copa Libertadores.

Atualmente, o torneio conta com 44 clubes: 32 classificados diretamente por seus campeonatos nacionais e 12 oriundos da Libertadores.

Os seis melhores colocados do Campeonato Brasileiro que não se classificaram à Libertadores ganham vaga direta na fase de grupos.

O mesmo ocorre na Argentina, com os seis melhores não classificados.

Já nos demais países da América do Sul, há uma fase preliminar nacional em jogo único, onde os clubes disputam entre si por uma vaga na fase seguinte.

Esse modelo tem como objetivo garantir representatividade igualitária entre os países, ainda que os clubes brasileiros e argentinos entrem diretamente na fase de grupos devido à força de mercado e ranking.

Participantes da edição 2025

A edição de 2025 da CONMEBOL Sul-Americana seguirá o formato atual, com 44 clubes na disputa inicial.

Entre os confirmados, estarão clubes tradicionais e emergentes, incluindo representantes de todas as 10 federações nacionais da CONMEBOL.

A fase preliminar, que reúne quatro clubes de cada país (exceto Brasil e Argentina), definirá 16 classificados.

Brasil e Argentina contarão com seis representantes diretos cada, todos entrando na fase de grupos.

Além disso, 12 equipes oriundas da Libertadores completarão o chaveamento: os oito terceiros colocados da fase de grupos e os quatro eliminados da última fase preliminar.

Essa mescla traz um alto nível técnico para a competição e amplia o número de confrontos entre clubes de alto calibre, elevando o patamar da disputa.

Clubes com mais participações

Ao longo dos anos, alguns clubes se destacaram não apenas por suas campanhas, mas pela frequência com que disputaram a CONMEBOL Sul-Americana.

A Universidad Católica (Chile), LDU Quito (Equador) e São Paulo (Brasil) estão entre os líderes em número de participações, todos com 14 presenças no torneio.

No Paraguai, o Libertad é quem mais apareceu, com 15 edições disputadas.

Essas participações frequentes são reflexo da consistência desses clubes em seus campeonatos nacionais, mesmo quando não alcançam as vagas da Libertadores.

Além disso, a regularidade em edições da Sul-Americana acaba contribuindo para o fortalecimento do elenco, experiência internacional e, muitas vezes, campanhas sólidas que surpreendem os favoritos.

Estatísticas e Dados Históricos

Ao longo de mais de duas décadas de história, a CONMEBOL Sul-Americana acumulou números impressionantes, nomes marcantes e partidas memoráveis.

As estatísticas não apenas ajudam a contar a trajetória do torneio, mas também revelam tendências, destaques individuais e a evolução do futebol continental.

Dos maiores artilheiros aos clubes mais vitoriosos, dos recordistas de partidas às goleadas históricas, a Sul-Americana se tornou um verdadeiro repositório de feitos que merecem ser celebrados.

Maiores Artilheiros

O topo da artilharia histórica da CONMEBOL Sul-Americana pertence ao argentino Hernán Barcos, com 19 gols marcados.

Mesmo sem nunca ter sido o artilheiro de uma edição específica, sua regularidade em diversos clubes como LDU Quito, Palmeiras e Atlético Nacional o colocou no primeiro lugar da lista.

Entre os destaques também estão o uruguaio Rodrigo López (16 gols) e o brasileiro Rafael Moura, que anotou 14 gols em apenas 18 partidas — uma média impressionante.

Outros nomes notáveis incluem Miler Bolaños, Claudio Bieler e Eduardo Vargas, este último detentor do recorde de gols em uma única edição: 11 tentos em 2011, vestindo a camisa da Universidad de Chile.

Jogadores com mais jogos

O jogador com mais partidas disputadas na história da competição é o argentino Fabricio Bustos, com 52 jogos somando passagens por Independiente e Internacional.

Sua presença constante em diversas edições o tornou uma figura simbólica da longevidade na Sul-Americana.

Outros atletas que deixaram suas marcas em número de jogos são os uruguaios Rodrigo Mora e Rodrigo López, além do equatoriano Miler Bolaños, que participou de diversas campanhas por LDU e Emelec.

Esses nomes representam a constância e a importância da competição na carreira de vários sul-americanos.

Maiores goleadas

A maior goleada já registrada na história da CONMEBOL Sul-Americana foi um 10 a 1 aplicado pelo Fluminense sobre o Oriente Petrolero, da Bolívia, em 2022.

Um resultado histórico que mostra a força ofensiva dos clubes brasileiros no torneio.

Outros placares marcantes incluem o 9 a 0 do Defensor Sporting sobre o Sport Huancayo em 2010, e vitórias por 7 a 0 da LDU Quito, Independiente e outros clubes em diferentes edições.

Essas goleadas, embora raras, entram para o folclore da competição e reforçam a disparidade que ainda pode existir em algumas fases iniciais.

Clubes com mais títulos

LDU 2023

Cinco clubes dividem o topo da lista dos maiores campeões da Copa Sul-Americana, cada um com dois títulos conquistados:

  • Boca Juniors (2004 e 2005)
  • Independiente (2010 e 2017)
  • Athletico Paranaense (2018 e 2021)
  • Independiente del Valle (2019 e 2022)
  • LDU Quito (2009 e 2023)

Destaca-se o Boca Juniors como o único bicampeão consecutivo da história.

Esses clubes não apenas venceram, mas deixaram suas marcas com campanhas sólidas, algumas invictas e outras recheadas de atuações históricas.

Títulos por país

A Argentina é o país mais vitorioso da história da competição, com 10 títulos, seguida pelo Brasil, com 5 conquistas.

O Equador aparece com 4 taças, demonstrando a força crescente de seus clubes nos últimos anos.

Colômbia, Chile, Peru e até o México (quando ainda era convidado) também aparecem com ao menos um título.

A distribuição mostra o domínio argentino no início do torneio e o crescimento de outras nações à medida que o torneio se consolidou como rota alternativa para a glória continental.

Títulos por confederação

Apesar de ser uma competição da CONMEBOL, a Sul-Americana já teve representantes da CONCACAF, especialmente entre 2005 e 2008.

O único título fora da América do Sul veio em 2006, com o Pachuca, do México, conquistando a taça.

No total, a CONMEBOL soma 22 títulos e a CONCACAF, 1 título, com dois vice-campeonatos.

Essa breve presença de clubes mexicanos e centro-americanos adicionou um tempero diferente à competição, ainda que o formato atual não contemple mais essas participações.

Equipes com mais participações

Os clubes com mais edições disputadas da CONMEBOL Sul-Americana são:

  • Libertad (Paraguai) – 15 participações
  • São Paulo (Brasil), LDU Quito (Equador) e Universidad Católica (Chile) – 14 participações cada
  • San Lorenzo (Argentina) – 13 participações

Esses clubes são presenças quase constantes no torneio, reflexo da regularidade em seus campeonatos nacionais.

Muitos deles, mesmo sem títulos, protagonizaram campanhas marcantes e confrontos memoráveis ao longo das edições.

Resultados e Edições Passadas

A trajetória da CONMEBOL Sul-Americana é marcada por finais emocionantes, campanhas épicas e conquistas que mudaram a história de muitos clubes.

Relembrar as decisões, os campeões e o desempenho dos brasileiros ao longo dos anos é essencial para entender a grandeza e o impacto do torneio no cenário sul-americano.

Finais históricas

A Sul-Americana já foi palco de confrontos inesquecíveis.

Um dos mais marcantes aconteceu em 2009, quando a LDU Quito goleou o Fluminense por 5 a 1 no jogo de ida da final e, mesmo perdendo na volta por 3 a 0, garantiu o título com um agregado de 5 a 4 — maior número de gols somados em uma final.

Em 2016, a final entre Atlético Nacional e Chapecoense nunca aconteceu. A tragédia aérea envolvendo a delegação brasileira mobilizou o mundo do futebol.

Por gesto de solidariedade, o clube colombiano solicitou à CONMEBOL que o título fosse entregue à Chapecoense, que foi declarada campeã de forma póstuma.

Outro momento emblemático ocorreu em 2023, quando a LDU Quito venceu o Fortaleza nos pênaltis, em uma final decidida no detalhe, diante de mais de 50 mil torcedores em Maldonado, no Uruguai.

Retrospecto dos clubes brasileiros

Apesar do início tímido, o Brasil se tornou uma força constante na Sul-Americana. O Internacional, em 2008, foi o primeiro clube brasileiro a erguer o troféu.

O São Paulo, em 2012, consolidou sua força continental. Já a Chapecoense, em 2016, tornou-se símbolo de superação e solidariedade.

O Athletico Paranaense é o clube brasileiro mais vitorioso, com dois títulos (2018 e 2021), e campanhas consistentes.

Além disso, outros clubes chegaram à final, como o Fluminense (2009), Ponte Preta (2013), Flamengo (2017), Red Bull Bragantino (2021), São Paulo (2022), Fortaleza (2023) e Cruzeiro (2024), demonstrando o peso dos brasileiros no torneio.

Campeões por ano

Abaixo, um resumo com os campeões de cada edição da CONMEBOL Sul-Americana:

  • 2002 – San Lorenzo (Argentina)
  • 2003 – Cienciano (Peru)
  • 2004 – Boca Juniors (Argentina)
  • 2005 – Boca Juniors (Argentina)
  • 2006 – Pachuca (México)
  • 2007 – Arsenal de Sarandí (Argentina)
  • 2008 – Internacional (Brasil)
  • 2009 – LDU Quito (Equador)
  • 2010 – Independiente (Argentina)
  • 2011 – Universidad de Chile (Chile)
  • 2012 – São Paulo (Brasil)
  • 2013 – Lanús (Argentina)
  • 2014 – River Plate (Argentina)
  • 2015 – Santa Fe (Colômbia)
  • 2016 – Chapecoense (Brasil)
  • 2017 – Independiente (Argentina)
  • 2018 – Athletico Paranaense (Brasil)
  • 2019 – Independiente del Valle (Equador)
  • 2020 – Defensa y Justicia (Argentina)
  • 2021 – Athletico Paranaense (Brasil)
  • 2022 – Independiente del Valle (Equador)
  • 2023 – LDU Quito (Equador)
  • 2024 – Racing (Argentina)

Com essa lista, fica evidente o equilíbrio do torneio: clubes de sete países diferentes já foram campeões, reforçando a diversidade e a imprevisibilidade que fazem da Sul-Americana uma das competições mais fascinantes do futebol continental.

Curiosidades sobre a Sul Americana

Além das estatísticas e títulos, a CONMEBOL Sul-Americana também coleciona momentos únicos, fatos inusitados e marcas que ajudam a construir sua identidade.

São episódios que escapam dos números frios e mostram a alma vibrante do torneio — com gols improváveis, histórias de superação, e acontecimentos que só o futebol sul-americano é capaz de proporcionar.

O único campeão não sul-americano

Em 2006, o Pachuca, do México, fez história ao se tornar o único clube de fora da América do Sul a conquistar um título da CONMEBOL.

A equipe superou o Colo-Colo na final e se eternizou como o único representante da CONCACAF a levantar o troféu da Sul-Americana — feito que nunca mais foi repetido após o fim dos convites para clubes da América do Norte e Central.

A final que nunca aconteceu

Chapecoense 2016

Em 2016, a tragédia envolvendo o voo da Chapecoense comoveu o mundo.

O clube brasileiro disputaria a final contra o Atlético Nacional, mas o avião caiu antes da chegada ao local do jogo, matando 71 pessoas.

Em um gesto de grandeza, o clube colombiano solicitou à CONMEBOL que a taça fosse concedida à Chape, que foi declarada campeã de forma póstuma.

O Nacional foi reconhecido com o prêmio Centenário da CONMEBOL ao Fair Play.

Artilheiro sem nunca ser o artilheiro

Hernán Barcos é o maior artilheiro da história da Sul-Americana, com 19 gols, mas jamais foi o artilheiro de uma edição específica.

Sua marca foi construída com regularidade ao longo de diversas participações por clubes como LDU Quito, Palmeiras e Atlético Nacional, mostrando que consistência pode valer tanto quanto brilho pontual.

O primeiro título internacional do Peru

Em 2003, o Cienciano surpreendeu a América do Sul ao derrotar o poderoso River Plate na final e conquistar a Sul-Americana.

Foi o primeiro título internacional de um clube peruano e até hoje é celebrado como um dos maiores feitos da história do futebol do país.

A maior goleada da história

O maior placar já registrado na Sul-Americana aconteceu em 2022, quando o Fluminense goleou o Oriente Petrolero por 10 a 1 fora de casa.

Apesar do resultado histórico, o Tricolor foi eliminado ainda na fase de grupos — uma amostra de como o torneio pode ser imprevisível e cruel até mesmo com atuações memoráveis.

Redes sociais oficiais

A presença digital da CONMEBOL Sul-Americana cresceu nos últimos anos, acompanhando o aumento da popularidade do torneio e a busca por maior engajamento com os torcedores.

Abaixo, os canais oficiais onde é possível acompanhar notícias, vídeos, gols, bastidores e muito mais:

Essas plataformas são atualizadas com frequência e oferecem uma cobertura completa da competição, desde os jogos da primeira fase até a grande final.

Perguntas Frequentes

Quem se classifica para a Copa Sul-Americana?

Os clubes que não se classificaram para a Libertadores, mas tiveram bom desempenho em seus campeonatos nacionais. Além disso, equipes eliminadas da fase preliminar e da fase de grupos da Libertadores também entram na competição.

Qual emissora vai transmitir a Copa Sul-Americana 2025?

No Brasil, os direitos estão com o SBT (TV aberta), ESPN e Paramount+ (TV por assinatura e streaming). Os melhores momentos são exibidos pela CazéTV no YouTube.

Quais são os finalistas da Copa Sul-Americana?

Em 2024, a final foi entre Racing (Argentina) e Cruzeiro (Brasil), com vitória do clube argentino por 3 a 1. Os finalistas de 2025 ainda serão definidos ao longo da competição.

Qual é o maior campeão da Copa Sul-Americana?

Cinco clubes dividem o topo com dois títulos cada: Boca Juniors, Independiente, Athletico Paranaense, Independiente del Valle e LDU Quito.

Quem se classifica para a Copa Sul-Americana 2025?

Seis clubes do Brasil e seis da Argentina se classificam diretamente. Os demais países têm quatro representantes definidos por seus campeonatos nacionais, e mais 12 equipes são transferidas da Libertadores.

Quais times ainda estão classificados para a Copa Sul-Americana?

A fase de grupos e os playoffs definem os classificados. A lista de times vivos na competição varia conforme o calendário avança, e pode ser acompanhada nos canais oficiais da CONMEBOL.

Onde será a final da Sul-Americana 2025?

A sede da final ainda não foi oficialmente anunciada pela CONMEBOL. A decisão ocorrerá em jogo único, em local neutro, como nas últimas edições.

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