A MLS, ou Major League Soccer, é a principal liga de futebol masculino dos Estados Unidos e do Canadá.

Fundada em 1993, a MLS representa um marco no crescimento e consolidação do futebol nesses países, tradicionalmente dominados por esportes como o beisebol, o futebol americano e o basquete.

Com 30 clubes participantes em 2025 e um modelo único de operação, a MLS é hoje uma liga em plena expansão, reconhecida internacionalmente por sua organização, infraestrutura e crescente qualidade técnica.

Desde sua fundação, a MLS passou por várias fases: dificuldades iniciais, momentos de instabilidade, períodos de expansão estratégica e, mais recentemente, um processo de internacionalização com a chegada de estrelas globais.

Este artigo explora a trajetória da liga, desde seu nascimento até seu papel atual como referência no futebol das Américas.

História do MLS

A história da Major League Soccer (MLS) é marcada por superação, inovação e crescimento constante.

Desde seu início como uma exigência da FIFA para a realização da Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos, a MLS passou de um projeto experimental a uma das ligas mais respeitadas das Américas.

Nos primeiros anos, a MLS enfrentou obstáculos significativos — como a ausência de tradição no futebol de clubes nos EUA, baixos públicos em estádios e limitações financeiras.

No entanto, com planejamento estratégico, investimentos em estrutura e ações ousadas como a “Regra de Beckham”, a liga entrou em uma curva ascendente.

Hoje, a MLS se destaca não apenas pelo número de clubes — 30 em 2025 — mas também por sua capacidade de atrair atletas internacionais, construir estádios modernos e desenvolver talentos locais por meio da Homegrown Rule.

A jornada da MLS é o reflexo do amadurecimento do futebol nos Estados Unidos e Canadá.

Criação e Estabelecimento (1993–2001)

O período entre 1993 e 2001 marca os primeiros passos da MLS, desde sua fundação até os anos iniciais de operação.

Foi uma fase de estruturação, marcada por decisões importantes, como o modelo de franquias, o formato da competição e as primeiras tentativas de atrair o público americano para o futebol.

Nesse contexto, dois marcos foram essenciais: o acordo com a FIFA durante a preparação da Copa de 1994 e a formação das primeiras equipes, apesar das dificuldades financeiras que viriam logo depois.

Acordo com a FIFA e Copa do Mundo de 1994 nos EUA

A origem da MLS está diretamente ligada à Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos.

Como condição para que o país sediasse o torneio, a FIFA exigiu a criação de uma liga profissional de futebol para garantir o legado do evento.

Foi assim que a United States Soccer Federation (USSF) prometeu formalmente fundar uma nova competição de primeira divisão no país.

Com o sucesso de público da Copa — que bateu recordes de audiência e presença nos estádios — ficou evidente que havia um mercado promissor para o futebol.

A resposta foi a fundação oficial da Major League Soccer em dezembro de 1993, embora sua primeira temporada só ocorresse em 1996.

Primeiras equipes e dificuldades financeiras iniciais

A primeira temporada da MLS, em 1996, contou com dez equipes, incluindo clubes que ainda existem, como o D.C. United, LA Galaxy, San Jose Earthquakes e New York/New Jersey MetroStars (hoje New York Red Bulls).

Apesar da empolgação inicial e do apoio da mídia, a liga enfrentou sérios problemas financeiros.

Entre 1996 e o início dos anos 2000, a MLS acumulou prejuízos milionários e viu o público cair drasticamente.

As regras diferentes — como o “shoot-out” para desempates — causaram estranhamento entre torcedores mais puristas, e os clubes não conseguiam atrair jogadores de grande renome.

Ainda assim, com o apoio de investidores resilientes e a base de fãs fiéis, a liga resistiu.

Era da Expansão e Sustentação (2002–2010)

Após enfrentar dificuldades nos anos iniciais, a MLS entrou em uma fase de reestruturação e crescimento moderado, marcada pela entrada de novas franquias e melhorias na infraestrutura.

Foi nesse período que a liga começou a se consolidar no cenário esportivo norte-americano, adotando uma abordagem mais sustentável, atraindo novos investidores e criando estádios específicos para futebol.

Essa base sólida seria crucial para o salto de qualidade que viria nos anos seguintes.

Chegada de novas franquias

A virada começou no início dos anos 2000, quando a MLS passou por uma reestruturação profunda.

A liga reduziu temporariamente o número de clubes, encerrando as atividades do Tampa Bay Mutiny e do Miami Fusion.

Ao mesmo tempo, começou um processo cuidadoso de expansão e profissionalização.

Em 2005, o Real Salt Lake e o Chivas USA entraram na liga.

Pouco depois, novas equipes como o Toronto FC (2007) e o Seattle Sounders FC (2009) mostraram que havia mercado para o futebol em cidades fora do tradicional eixo esportivo americano.

Consolidação do campeonato

Outro fator essencial para o crescimento da MLS foi o investimento em estádios próprios e específicos para futebol, como o do Columbus Crew, pioneiro nesse modelo.

A estrutura moderna atraiu mais torcedores e criou uma identidade própria para os clubes.

Além disso, a estabilidade administrativa e os acordos de transmissão com grandes emissoras permitiram à liga se sustentar financeiramente.

A MLS deixava de ser apenas uma promessa para se tornar uma realidade competitiva e respeitada no cenário norte-americano.

Era Beckham e a chegada de estrelas (2007–2016)

A partir de 2007, a Major League Soccer (MLS) entrou em uma nova fase, marcada pela visibilidade global e por investimentos ousados.

A chegada de David Beckham ao LA Galaxy não foi apenas uma contratação midiática: foi o gatilho para a transformação da liga em um produto atrativo internacionalmente.

Essa década redefiniu a imagem da MLS, abrindo caminho para novos públicos, patrocinadores e atletas de alto nível.

A “Regra de Beckham” e internacionalização da liga

Para tornar possível a contratação de estrelas globais, a liga criou em 2007 a chamada “Designated Player Rule”, popularmente conhecida como “Regra de Beckham”.

Essa regra permitia que cada clube contratasse jogadores fora do teto salarial, viabilizando investimentos em nomes de peso.

David Beckham foi o primeiro atleta sob esse modelo. Sua contratação pelo LA Galaxy revolucionou a percepção da MLS no cenário internacional.

Mais do que habilidade em campo, Beckham trouxe holofotes, audiência, patrocínios e novos torcedores. A liga passou a ser tratada com mais respeito dentro e fora dos Estados Unidos.

A Regra de Beckham tornou-se permanente e abriu caminho para outras contratações icônicas, tornando a MLS uma vitrine para atletas veteranos em fim de carreira e jovens em busca de projeção internacional.

Expansão do número de clubes

Com o novo momento financeiro e o crescimento do interesse do público, a MLS retomou seu projeto de expansão, agora de forma planejada e estratégica.

Em vez de aumentar o número de times rapidamente, a liga passou a exigir infraestrutura sólida, estádios próprios e base de torcedores ativa.

Entre os clubes que surgiram ou se consolidaram nesse período estão:

  • Toronto FC (2007), primeiro clube canadense da MLS
  • Seattle Sounders FC (2009), com recordes de público
  • Philadelphia Union (2010)
  • Portland Timbers e Vancouver Whitecaps (2011), consolidando a presença no noroeste do Pacífico

Essa expansão elevou a qualidade da liga, aumentou a rivalidade regional e trouxe um novo dinamismo à temporada regular e aos playoffs da MLS.

Chegada de estrelas internacionais

A visibilidade conquistada com a Regra de Beckham atraiu uma geração de jogadores renomados da Europa e América Latina para a MLS.

A liga deixou de ser um “refúgio” para atletas em fim de carreira e passou a ser um destino estratégico para ídolos que ainda tinham futebol para apresentar.

Entre os nomes mais marcantes que passaram pela MLS nesse período estão:

  • Thierry Henry (New York Red Bulls)
  • David Villa, Andrea Pirlo e Frank Lampard (New York City FC)
  • Kaká (Orlando City)
  • Steven Gerrard (LA Galaxy)
  • Didier Drogba (Montreal Impact)
  • Giovani dos Santos, Cuauhtémoc Blanco, Juan Pablo Ángel e muitos outros

Essas contratações ajudaram a elevar o nível técnico da competição, aumentar as médias de público e transformar a MLS em uma liga com projeção internacional, especialmente nas Américas.

MLS moderna (2017–presente)

A partir de 2017, a Major League Soccer (MLS) entrou em uma fase de consolidação definitiva.

A liga não apenas cresceu em número de clubes e infraestrutura, mas passou a atrair atenção internacional com nomes de peso, parcerias globais e uma nova abordagem digital.

O futebol norte-americano finalmente encontrou sua identidade e está colhendo os frutos de décadas de planejamento.

Times como Atlanta United, Inter Miami

Dois clubes simbolizam a revolução moderna da MLS: o Atlanta United e o Inter Miami CF.

O Atlanta estreou em 2017 com impacto imediato — torcidas apaixonadas, média de público recorde (mais de 50 mil torcedores por jogo) e títulos em pouco tempo.

Seu modelo de gestão, focado em jovens talentos sul-americanos e um estilo ofensivo, influenciou outras franquias.

O Inter Miami, fundado em 2020 e idealizado por David Beckham, trouxe uma proposta ainda mais ambiciosa: combinar futebol competitivo com apelo midiático internacional.

Com um projeto global desde a fundação, o clube viria a se tornar o principal holofote da liga com a chegada de Messi.

Parcerias e investimentos estrangeiros

O fortalecimento da MLS passou também pelo interesse crescente de investidores estrangeiros.

Grandes grupos — como o City Football Group (Manchester City), que controla o New York City FC, e empresários latino-americanos ligados ao futebol — entraram na liga com capital, experiência e visão global.

Esses investimentos permitiram maior profissionalização na gestão dos clubes, além de infraestrutura moderna, centros de treinamento de alto nível e redes de recrutamento internacional.

A MLS tornou-se um ambiente atrativo tanto para talentos emergentes quanto para empresas que desejam se associar a um futebol em expansão.

Aumento de audiência e influência global

Com clubes organizados e jogadores de maior destaque, a MLS começou a ganhar espaço na mídia internacional e a registrar audiências em constante crescimento.

Plataformas digitais, redes sociais e transmissões acessíveis aproximaram a liga de fãs jovens e conectados.

Além disso, a influência da MLS no desenvolvimento do futebol nos EUA e Canadá se intensificou: mais academias, mais atletas locais chegando à seleção e mais atenção da imprensa mundial.

O campeonato passou de produto regional a um torneio com visibilidade global — especialmente após a qualificação das seleções norte-americanas para a Copa do Mundo FIFA 2026, que será co-sediada por EUA, Canadá e México.

Chegada de Messi em 2023

O ponto de inflexão mais marcante da era moderna foi a chegada de Lionel Messi à MLS, em julho de 2023, para atuar no Inter Miami CF. O impacto foi imediato e histórico:

  • Aumentou o número de assinantes do Apple TV+ no mundo inteiro
  • Provocou esgotamento de ingressos em minutos por onde jogava
  • Gerou aumento de audiência em dezenas de países
  • Transformou o Inter Miami em uma das marcas esportivas mais pesquisadas do planeta

Messi não apenas elevou o nível técnico da liga — ele reposicionou a MLS no centro do futebol global.

Sua presença atraiu outros jogadores consagrados como Sergio Busquets, Jordi Alba e, em 2024, Luis Suárez, criando um verdadeiro fenômeno midiático.

Parceria com a Apple TV+

Em 2023, a MLS firmou um acordo inédito com a Apple, lançando o MLS Season Pass, disponível exclusivamente no Apple TV+.

Esse contrato, válido por 10 anos, não apenas centralizou a transmissão de todos os jogos da liga em uma única plataforma — como ofereceu uma experiência global, digital, bilíngue e personalizada.

A parceria foi elogiada por especialistas em mídia esportiva como uma estratégia visionária: sem depender de redes de TV tradicionais, a MLS apostou na tecnologia para alcançar novos mercados.

Com Messi como embaixador natural, o serviço superou expectativas e se tornou uma das maiores inovações da história da liga.

Estrutura da Liga

A Major League Soccer (MLS) adota um modelo único entre as principais ligas de futebol do mundo.

Inspirada nas grandes ligas esportivas dos Estados Unidos, como a NBA e a NFL, a MLS funciona com um sistema de franquias, sem promoção ou rebaixamento, e com um calendário adaptado à realidade do mercado norte-americano.

Essa estrutura tem sido fundamental para garantir estabilidade, crescimento planejado e competitividade entre os clubes.

Sistema de franquias

Diferente das ligas tradicionais europeias, a MLS não adota o sistema de acesso e descenso.

Em vez disso, opera como uma liga fechada de franquias, onde os clubes são membros permanentes e fazem parte de uma estrutura única e centralizada. Isso significa que:

  • A própria liga é dona dos direitos comerciais coletivos
  • As equipes são operadas por investidores locais, mas seguem regras e limites orçamentários definidos pela liga
  • As novas franquias precisam pagar uma taxa de entrada, que pode ultrapassar os 300 milhões de dólares

Esse modelo permite controle financeiro rigoroso, o que ajuda a evitar dívidas e falências comuns em ligas abertas.

Também incentiva investimentos de longo prazo, já que os clubes não correm o risco de rebaixamento.

Cada equipe tem seu próprio estádio, academia de base e estrutura administrativa, mas compartilha receitas de TV, patrocínios e merchandising com a liga, promovendo equilíbrio competitivo.

Calendário da MLS

A temporada da MLS é diferente das principais ligas europeias, pois segue um calendário anual, geralmente de fevereiro/março a outubro (temporada regular), com os playoffs se estendendo até novembro ou início de dezembro, culminando na grande final: a MLS Cup.

A estrutura básica é:

  • Temporada regular: cada equipe disputa 34 jogos
  • Supporters’ Shield: título simbólico para o time com melhor campanha na temporada regular
  • Playoffs da MLS Cup: eliminatórias com os melhores colocados das Conferências Leste e Oeste
  • MLS Cup: final em jogo único, realizada na casa do time com melhor campanha entre os finalistas

O calendário da MLS também considera eventos esportivos nos EUA, como a NFL, a NBA e o beisebol, e por isso evita sobreposição em datas de alto impacto midiático.

Além disso, os clubes participam de competições paralelas, como:

  • U.S. Open Cup (copa nacional dos EUA)
  • Campeonato Canadense (para clubes canadenses)
  • Leagues Cup (contra clubes da Liga MX, do México)
  • Concacaf Champions Cup (a antiga Liga dos Campeões da Concacaf)

Formato da Competição

A estrutura da Major League Soccer (MLS) foi pensada para equilibrar competitividade, espetáculo e engajamento dos torcedores. A competição é dividida em temporada regular, playoffs eliminatórios e a grande final chamada MLS Cup.

Além disso, os clubes participam de torneios paralelos como a Leagues Cup e a tradicional U.S. Open Cup, ampliando o calendário e o desafio esportivo ao longo do ano.

Temporada Regular

A temporada regular da MLS geralmente começa no fim de fevereiro ou início de março e vai até outubro.

Cada clube disputa 34 partidas, enfrentando adversários de sua conferência e alguns da conferência oposta.

A liga é dividida em duas conferências:

  • Conferência Leste
  • Conferência Oeste

O time com melhor campanha na classificação geral ao fim da temporada recebe o troféu Supporters’ Shield, um reconhecimento simbólico, mas valorizado, por sua consistência.

Além disso, o desempenho na temporada regular define os classificados e o chaveamento para os playoffs.

Playoffs

Os playoffs da MLS, chamados oficialmente de Audi MLS Cup Playoffs, reúnem os melhores times de cada conferência após o fim da temporada regular.

O número de clubes classificados pode variar, mas atualmente são 18 no total (9 por conferência).

A fase eliminatória acontece em etapas:

  • 1ª rodada (Wild Card): jogo único entre os 8º e 9º colocados de cada conferência
  • 1ª fase oficial (Best-of-3): uma série melhor de três partidas entre os classificados
  • Semifinais e Finais de Conferência: em jogo único, com mando de campo do time de melhor campanha
  • MLS Cup: a grande final entre os campeões do Leste e do Oeste

Os playoffs são intensos e imprevisíveis, o que mantém a emoção até o último minuto da temporada.

Final da MLS Cup

A MLS Cup é o evento máximo do futebol nos Estados Unidos. Disputada em jogo único, ela reúne os campeões das duas conferências em uma final com alto apelo esportivo e midiático.

O mando de campo pertence ao finalista com a melhor campanha na temporada regular.

O campeão da MLS Cup garante:

  • Vaga direta na Concacaf Champions Cup
  • Maior visibilidade internacional
  • Reconhecimento como campeão da liga, o título mais importante da temporada

Clubes como o LA Galaxy, Seattle Sounders, Columbus Crew e Atlanta United já levantaram o troféu, consolidando sua história na competição.

Leagues Cup (MLS vs Liga MX)

A Leagues Cup é um torneio oficial que reúne clubes da MLS e da Liga MX (México) em confronto direto.

A competição ganhou novo formato em 2023, com todos os clubes das duas ligas participando, durante uma pausa de um mês na temporada regular.

O torneio:

  • É disputado em fase de grupos seguida por mata-mata
  • Tem grande apelo nos EUA e América Latina
  • Garante vagas na Concacaf Champions Cup para os melhores colocados

Com rivalidades históricas entre MLS e Liga MX, a Leagues Cup se tornou um espetáculo à parte e um termômetro do crescimento da liga americana no cenário continental.

US Open Cup

A Lamar Hunt U.S. Open Cup é a copa nacional mais antiga dos Estados Unidos, disputada desde 1914.

Os clubes da MLS participam do torneio ao lado de equipes de divisões inferiores, em um formato semelhante às Copas nacionais da Europa.

  • Disputada em jogos eliminatórios
  • Possibilidade de “zebras”, com clubes menores eliminando times da MLS
  • Vaga direta para a Concacaf Champions Cup ao campeão

Para muitos torcedores, vencer a U.S. Open Cup é um símbolo de tradição e prestígio, além de garantir calendário internacional.

Organização

Além do campo, a MLS se destaca pela forma como é administrada e organizada.

Inspirada nas grandes ligas esportivas dos Estados Unidos, a estrutura da Major League Soccer é centralizada, estratégica e cuidadosamente planejada para garantir estabilidade financeira, crescimento sustentável e identidade de marca.

A seguir, conheça os pilares dessa organização.

Administração

A MLS é administrada como uma entidade única, o que significa que os clubes não são completamente independentes — todos fazem parte de uma estrutura centralizada sob comando da própria liga.

O principal dirigente da MLS é o comissário (Commissioner).

Desde 1999, essa função é exercida por Don Garber, que liderou a transformação da liga desde os anos de instabilidade até sua fase moderna e global.

Antes dele, o cargo foi ocupado por Doug Logan (1995–1999).

Garber foi o arquiteto de decisões-chave como:

  • Criação da Regra de Beckham
  • Expansão para novas cidades
  • Parcerias com grupos internacionais
  • Acordos de transmissão globais, como com a Apple TV+

A liga também conta com uma equipe de executivos, conselhos de donos de franquias e departamentos voltados para marketing, competição, negócios e desenvolvimento técnico.

Nomes das equipes

Desde sua fundação, a MLS experimentou dois estilos ao batizar seus clubes: o tradicional estilo americano (com apelidos) e o formato europeu (com “FC”, “SC”, “United”, etc.).

Primeira geração (1996–2000):
 Clubes como Tampa Bay Mutiny, Dallas Burn e San Jose Clash tinham nomes tipicamente americanos, mais voltados ao entretenimento esportivo do público local.

Transição (2000 em diante):
 Aos poucos, a MLS passou a adotar nomes mais próximos do padrão internacional:

  • Dallas Burn virou FC Dallas
  • Kansas City Wizards virou Sporting Kansas City
  • Novos clubes chegaram com nomes como Toronto FC, Real Salt Lake, New York City FC e Atlanta United

Hoje, há uma mistura entre os estilos, refletindo a identidade híbrida da MLS: americana em gestão e modelo de negócios, mas cada vez mais conectada ao universo do futebol global.

Mudanças nas regras

Nos primeiros anos, a MLS fez várias mudanças nas regras do futebol para torná-lo mais atraente ao público dos EUA.

Algumas dessas tentativas foram rapidamente abandonadas, mas marcaram a identidade inicial da liga.

As principais mudanças:

  • Relógio regressivo: o tempo era contado de forma decrescente, como no basquete. A ideia foi abandonada em 2000.
  • Shoot-out para desempate: empates eram decididos em disputas 1 contra 1 com o goleiro, em vez de pênaltis. Durou até 1999.
  • Gol de ouro: usado brevemente entre 2000 e 2003 para definir prorrogações.

Com o passar dos anos, a liga se alinhou às regras da FIFA e do futebol tradicional, adotando o formato universal, sem perder sua capacidade de inovação em outras áreas — como o sistema de franquias, teto salarial e a Regra do Jogador Designado.

Regras específicas da MLS

A Major League Soccer (MLS) adota um conjunto de regras exclusivas que diferem do futebol tradicional.

Essas normas têm o objetivo de promover equilíbrio entre os clubes, controlar os custos e incentivar o desenvolvimento local. A seguir, destacamos as regras mais importantes que definem a identidade da liga.

A “Regra de Beckham”

Em 2007, a MLS criou a Designated Player Rule, mais conhecida como Regra de Beckham, para viabilizar a contratação do astro inglês pelo LA Galaxy.

A regra permite que cada clube tenha jogadores cujos salários ultrapassem o teto máximo imposto pela liga, sem que isso comprometa o orçamento coletivo.

Cada time pode ter até três jogadores designados, que não entram integralmente na folha salarial oficial. Foi graças a essa regra que a MLS conseguiu trazer grandes nomes como:

  • David Beckham
  • Thierry Henry
  • Kaká
  • Zlatan Ibrahimović
  • Lionel Messi, entre outros

A Regra de Beckham não só aumentou o nível técnico da competição, como também atraiu atenção global para a liga.

Regra do Homegrown Player

A Homegrown Player Rule permite que os clubes da MLS assinem contratos profissionais diretamente com atletas formados em suas próprias categorias de base, sem precisar que esses jogadores passem pelo MLS SuperDraft.

Para ser elegível, o atleta precisa:

  • Ter participado por um período mínimo nas academias do clube
  • Ter residência na área de abrangência da equipe
  • Estar registrado no programa de desenvolvimento da liga

Essa regra incentiva os times a investirem na formação de jovens jogadores e permite que talentos locais tenham oportunidades reais no futebol profissional, reforçando a identidade do clube e reduzindo custos com contratações.

Regra do Designated Player

Embora seja frequentemente confundida com a Regra de Beckham, a Designated Player Rule é hoje um componente formal do regulamento da liga.

Ela permite que cada clube:

  • Tenha até 3 jogadores acima do teto salarial padrão
  • Gaste livremente com esses atletas, desde que arque com os custos adicionais

A MLS cobre apenas uma parte do salário de jogadores designados (valor fixo anual), e o restante é responsabilidade do clube.

É uma forma de manter o equilíbrio entre os times, mas sem limitar a ambição daqueles que desejam investir mais para elevar seu elenco.

Salary Cap

A MLS impõe um teto salarial (salary cap) para todos os clubes, como acontece em outras ligas norte-americanas.

Isso evita que um clube com mais recursos financeiros domine a liga de forma desigual, mantendo a competitividade entre as franquias.

O teto é atualizado anualmente e inclui:

  • Salários de jogadores
  • Bonificações
  • Benefícios adicionais

A liga oferece mecanismos de ajuste, como:

  • General Allocation Money (GAM)
  • Targeted Allocation Money (TAM)

Esses fundos permitem flexibilidade para contratar ou manter jogadores importantes, sem ultrapassar os limites do cap.

Draft da MLS

O MLS SuperDraft é uma tradição herdada do sistema esportivo universitário dos EUA.

A cada início de temporada, os clubes da liga escolhem — em ordem definida por desempenho — jogadores vindos do futebol universitário (NCAA).

Embora sua importância tenha diminuído com o crescimento das academias (Homegrown Players), o draft ainda é relevante, especialmente para:

  • Clubes em construção
  • Franquias novas
  • Posições específicas com menos profundidade no mercado

Vários jogadores de destaque passaram pelo draft, e ele ainda funciona como uma ponte entre o futebol universitário e o profissional.

Principais rivalidades regionais

As rivalidades regionais são parte vital da cultura da MLS, com jogos que mobilizam torcidas, criam tradição e definem identidades.

Algumas rivalidades se transformaram em verdadeiras “copas locais”, disputadas com troféus simbólicos.

Entre as mais emblemáticas estão:

  • El Tráfico: LA Galaxy vs LAFC — o clássico de Los Angeles, com clima quente dentro e fora de campo.
  • Cascadia Cup: Seattle Sounders vs Portland Timbers vs Vancouver Whitecaps — uma das rivalidades mais antigas e apaixonadas da costa oeste.
  • Hudson River Derby: New York Red Bulls vs New York City FC — o duelo da metrópole, marcado por jogos intensos e ambiente urbano.
  • Texas Derby: FC Dallas vs Houston Dynamo — clássico texano que mistura tradição e rivalidade estadual.
  • Hell is Real Derby: FC Cincinnati vs Columbus Crew — nomeado por uma placa na estrada entre as cidades, esse clássico vem crescendo em tensão e torcida.

Estatísticas

A Major League Soccer (MLS) é uma liga jovem, mas cheia de histórias marcantes, rivalidades intensas e recordes impressionantes.

Ao longo de quase três décadas, clubes e jogadores deixaram suas marcas em confrontos inesquecíveis e desempenhos históricos. Nesta seção, destacamos os principais números e curiosidades da liga.

Campeões

Ao longo da história da MLS, os clubes mais vitoriosos se alternam entre campanhas dominantes e finais emocionantes. Os principais títulos da liga são:

Maiores campeões da MLS Cup:

  • LA Galaxy – 6 títulos (recorde): 2002, 2005, 2011, 2012, 2014, 2024
  • D.C. United – 4 títulos: 1996, 1997, 1999, 2004
  • Columbus Crew – 3 títulos: 2008, 2020, 2023
  • Houston Dynamo e Seattle Sounders – 2 títulos cada

Maiores vencedores do Supporters’ Shield:

  • LA Galaxy e D.C. United – 4 conquistas cada
  • New York Red Bulls – 3 títulos
  • Columbus Crew e San Jose Earthquakes – 2 títulos cada

Performances por clube

As performances históricas mostram o equilíbrio da MLS, mas também apontam os clubes mais consistentes ao longo das décadas. Abaixo, destaque para alguns:

  • LA Galaxy: clube mais vitorioso, com 10 títulos combinando MLS Cup e Supporters’ Shield
  • D.C. United: dominou a primeira era da liga
  • Seattle Sounders: regularidade em playoffs e títulos recentes
  • Columbus Crew: força do meio-oeste com títulos em diferentes gerações
  • New York Red Bulls: apesar de não ter uma MLS Cup, tem forte histórico em temporada regular

Performances por conferência

Desde a criação das Conferências Leste e Oeste, o equilíbrio de conquistas é notável:

  • Conferência Leste: 13 títulos da MLS Cup
  • Conferência Oeste: 16 títulos da MLS Cup

No Supporters’ Shield, o Leste domina com 19 conquistas contra 10 do Oeste, demonstrando força durante a temporada regular, embora o Oeste tenha mais títulos nos playoffs.

Maiores artilheiros da história

A MLS revelou e atraiu grandes atacantes. Os artilheiros históricos da liga são símbolos de consistência e faro de gol. Entre os principais:

  • Chris Wondolowski – 171 gols (recorde absoluto)
  • Landon Donovan – 145 gols
  • Jeff Cunningham – 134 gols
  • Kei Kamara – mais de 140 gols e ainda em atividade
  • Bradley Wright-Phillips – ídolo do New York Red Bulls com 117 gols

Maiores goleadas

A liga tem partidas históricas com placares elásticos que marcaram época. Algumas das maiores goleadas incluem:

  • LA Galaxy 8–1 Dallas Burn (1998)
  • Sporting Kansas City 7–0 Montreal Impact (2019)
  • Atlanta United 7–0 New England Revolution (2017)
  • Portland Timbers 7–2 Sporting Kansas City (2020)

Esses jogos mostram o potencial ofensivo da MLS, especialmente em confrontos de times em momentos opostos.

Recordes históricos

Abaixo, alguns dos recordes mais notáveis da liga:

  • Maior público em um único jogo: +82.000 torcedores – Charlotte FC vs LA Galaxy (2023)
  • Maior sequência invicta: Columbus Crew (19 jogos, 2023)
  • Time com mais pontos em uma temporada: New England Revolution (73 pontos, 2021)
  • Primeiro gol da história da liga: Eric Wynalda (San Jose Clash, 1996)
  • Jogador mais jovem a estrear: Freddy Adu (14 anos, D.C. United, 2004)

Jogadores em Destaques

A Major League Soccer (MLS) tem se consolidado como um destino para grandes talentos do futebol mundial — seja para jovens em busca de projeção ou ídolos globais que buscam um novo desafio.

Ao longo das décadas, inúmeros jogadores deixaram suas marcas na liga, criando ídolos locais, rivalidades e momentos memoráveis.

Jogadores históricos

Alguns atletas ajudaram a moldar a identidade da MLS dentro e fora de campo. Entre os mais importantes da história da liga, destacam-se:

  • Landon Donovan: símbolo da liga e da seleção dos EUA, com 145 gols e várias assistências; o MVP da MLS leva seu nome.
  • Chris Wondolowski: maior artilheiro da história da MLS, com 171 gols marcados.
  • Jaime Moreno: lenda do D.C. United, pioneiro entre os jogadores sul-americanos.
  • David Beckham: não apenas um craque, mas um catalisador de visibilidade e mudanças estruturais com a Regra de Beckham.
  • Thierry Henry: estrela mundial que brilhou no New York Red Bulls.
  • Diego Valeri e Sebastián Giovinco: ídolos técnicos e carismáticos que marcaram época com gols e títulos.

Esses nomes não apenas elevaram o nível técnico da MLS, mas ajudaram a atrair um novo público e consolidar o respeito da liga no cenário internacional.

Jogadores brasileiros na MLS

O Brasil sempre teve forte presença na MLS, com diversos jogadores deixando boas impressões. Alguns dos principais nomes:

  • Kaká: atuou pelo Orlando City (2015–2017), sendo referência técnica e de marketing da equipe.
  • Juninho Pernambucano: breve passagem pelo New York Red Bulls em 2013.
  • Felipe Martins: meio-campista com passagens duradouras por Montreal, Vancouver, DC United e Austin FC.
  • João Paulo: destaque do Seattle Sounders, campeão da Concacaf Champions League.
  • Rafael Navarro, Evander, Luquinhas, entre outros, mantêm a tradição em atividade.

O talento brasileiro é muito valorizado na MLS, tanto em criação quanto em finalização, e continua em alta nas últimas temporadas.

Jogador mais velho e mais jovem a atuar

A MLS também chama atenção por recordes de idade:

  • Mais jovem: Freddy Adu estreou aos 14 anos, em 2004, pelo D.C. United — o mais jovem a jogar profissionalmente nos EUA.
  • Mais velho: Kasey Keller (goleiro, 41 anos) e Zlatan Ibrahimović, que atuou em alto nível até os 38, são alguns dos mais longevos.
    Mais recentemente, Lionel Messi, aos 36 anos, continua quebrando recordes com alto rendimento técnico.

Chegada e impacto de Lionel Messi

A chegada de Lionel Messi ao Inter Miami, em julho de 2023, é o maior acontecimento da história da MLS. O impacto foi imediato:

  • Crescimento de audiência mundial, especialmente na América Latina e Europa
  • Recordes de vendas de camisas e ingressos
  • Assinaturas em massa do MLS Season Pass na Apple TV+
  • Atração de novos jogadores, como Busquets, Alba e Luis Suárez

Messi não veio apenas para encerrar a carreira; ele se tornou embaixador da MLS no mundo, elevando o campeonato a um novo patamar de relevância esportiva e cultural.

Jogadores mais bem pagos

Com a Regra de Jogador Designado, a MLS permite contratações acima do teto salarial. Alguns dos atletas mais bem pagos incluem:

  • Lionel Messi (Inter Miami): salário estimado entre US$ 50–60 milhões/ano, incluindo bônus, patrocínios e parceria com a Apple
  • Lorenzo Insigne (Toronto FC): cerca de US$ 14 milhões/ano
  • Xherdan Shaqiri (Chicago Fire): aproximadamente US$ 8 milhões/ano
  • Chicharito Hernández (LA Galaxy) e Federico Bernardeschi (Toronto FC) também figuram no topo da lista

Esses salários refletem a estratégia da liga em atrair talentos de renome internacional, sem comprometer o equilíbrio competitivo entre as franquias.

Curiosidades sobre o MLS

A Major League Soccer (MLS) é uma liga cheia de histórias marcantes, decisões ousadas e marcos inusitados que ajudam a contar como o futebol ganhou seu espaço nos Estados Unidos e no Canadá.

A seguir, confira algumas curiosidades que mostram o quanto a MLS tem uma trajetória única no cenário esportivo mundial.

O primeiro campeão da MLS

O primeiro título da história da MLS foi conquistado pelo D.C. United, na temporada inaugural de 1996.

A equipe venceu o LA Galaxy por 3 a 2, em uma final emocionante disputada no Spartan Stadium, em San José. O D.C. United se tornaria uma das potências da liga nos primeiros anos, com quatro títulos nas cinco primeiras temporadas.

A maior goleada da história da liga

A maior goleada já registrada na MLS aconteceu em 1998, quando o LA Galaxy derrotou o Dallas Burn por 8 a 1.

Partidas com placares elásticos ainda ocorrem ocasionalmente, destacando o caráter ofensivo e dinâmico da liga.

Clube com maior média de público

O Atlanta United detém o título de clube com maior média de público da MLS. Desde sua estreia em 2017, o time registra médias acima de 47 mil torcedores por jogo, com picos superiores a 70 mil no Mercedes-Benz Stadium.

É um dos ambientes mais vibrantes do futebol norte-americano.

Transmissão global com a Apple TV+

Desde 2023, todos os jogos da MLS são transmitidos exclusivamente pelo MLS Season Pass, dentro da plataforma Apple TV+.

O acordo revolucionou a forma como o futebol é consumido na América do Norte, oferecendo jogos ao vivo e sob demanda, com narração em inglês e espanhol — acessível em mais de 100 países.

A MLS já contou com jogadores de mais de 80 nacionalidades

A diversidade é uma marca registrada da MLS.

Desde sua fundação, a liga recebeu atletas de mais de 80 países, tornando-se um verdadeiro caldeirão multicultural.

Isso contribuiu para a variedade de estilos de jogo e para o aumento do interesse internacional.

Recordes de idade

  • Mais jovem: Freddy Adu estreou com apenas 14 anos, pelo D.C. United em 2004 — um dos mais jovens da história do futebol profissional mundial.
  • Mais velho: Jogadores como Kasey Keller e Zlatan Ibrahimović atuaram com mais de 38 anos, mantendo alto nível de performance.

Lionel Messi: o maior nome da história da liga?

A chegada de Lionel Messi ao Inter Miami, em 2023, foi o maior marco de todos os tempos da MLS. O impacto foi imediato:

  • Recordes de audiência
  • Estádios lotados
  • Crescimento de assinantes da Apple TV+
  • Atração de outros craques, como Busquets, Alba e Luis Suárez

Messi não só elevou o nível técnico da MLS, como também reposicionou a liga no mapa do futebol mundial.

Redes sociais oficiais

Quer acompanhar tudo da Major League Soccer em tempo real? Resultados, bastidores, gols, entrevistas e conteúdos exclusivos estão disponíveis nos canais oficiais da liga. Veja onde seguir:

Siga e fique por dentro de tudo o que acontece na MLS, dentro e fora dos gramados.

Perguntas Frequentes

Quem é o atual campeão da MLS?

O LA Galaxy é o atual campeão da MLS Cup, tendo conquistado seu 6º título em 2024, ao vencer o New York Red Bulls por 2 a 1.

Quem é o artilheiro da MLS?

O maior artilheiro da história da MLS é Chris Wondolowski, com 171 gols marcados ao longo de sua carreira.

Quantas equipes participam da MLS atualmente?

A temporada de 2025 conta com 30 equipes na MLS, incluindo clubes dos Estados Unidos e Canadá.

Quantos títulos tem o LA Galaxy?

O LA Galaxy é o clube mais vitorioso da MLS, com 6 títulos da MLS Cup e 4 títulos do Supporters’ Shield, somando 10 conquistas principais.

A MLS tem sistema de rebaixamento?

Não. A MLS não utiliza rebaixamento nem acesso. Ela funciona com um sistema de franquias fixas, como outras ligas esportivas dos EUA.

Como funciona o Draft da MLS?

O MLS SuperDraft seleciona jogadores universitários ou jovens promissores não vinculados a clubes. As equipes escolhem em ordem inversa à classificação da temporada anterior.

Qual é a função da “Regra do Designated Player”?

Conhecida como Regra de Beckham, permite que cada clube tenha até três jogadores com salários acima do teto salarial, sem comprometer o limite coletivo da folha.

Quantos brasileiros jogam na MLS?

A cada temporada, entre 30 e 40 jogadores brasileiros atuam na MLS, incluindo titulares, reservas e jovens nas academias. O número varia com transferências.

Por que a MLS tem duas conferências?

A MLS é dividida em Conferência Leste e Conferência Oeste por razões geográficas e logísticas, facilitando viagens e equilibrando a distribuição de jogos ao longo da temporada regular.

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