AS Roma
AS Roma
Títulos Conquistados
Nacionais
- 🏆 Serie A – 3 títulos
- 🏆 Coppa Italia – 9 títulos
- 🏆 Supercoppa Italiana – 2 títulos
Internacionais
- 🏆 UEFA Europa Conference League – 1 título (2021–22)
- 🥈 UEFA Champions League – vice-campeã (1983–84)
- 🥈 UEFA Cup/Europa League – vice-campeã (1990–91, 2022–23)
Ídolos do Clube



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A Associazione Sportiva Roma (AS Roma) é muito mais do que um clube de futebol — é um símbolo enraizado na alma de uma das cidades mais emblemáticas do mundo. Fundada em 1927, a Roma carrega quase um século de história, glórias e batalhas no futebol italiano e europeu.
Suas cores carmim e dourado representam com orgulho a identidade da capital italiana, e seu escudo, com a loba alimentando Rômulo e Remo, carrega um peso mitológico que transcende o esporte.
Ao longo das décadas, a AS Roma se tornou referência de paixão, revelando ídolos eternos, protagonizando duelos históricos — como o acirrado Derby della Capitale contra a Lazio — e conquistando títulos nacionais e internacionais que marcaram gerações.
Com torcedores fervorosos espalhados por toda a Itália e o mundo, o clube continua a alimentar sonhos no Estádio Olímpico, sempre impulsionado pelo lema: Roma non si discute, si ama — Roma não se discute, se ama.
História do Roma
A trajetória da Associazione Sportiva Roma (AS Roma) é marcada por paixão, resistência e conquistas que refletem o espírito da Cidade Eterna. Desde sua fundação, o clube surgiu com a missão de representar Roma com orgulho e competitividade diante dos gigantes do futebol italiano.
Ao longo das décadas, a história da Roma foi escrita com suor, talento e o apoio incondicional de sua torcida. Conhecer essa jornada é mergulhar em momentos que moldaram uma das instituições esportivas mais emblemáticas da Itália.
O nascimento da Roma
A Associazione Sportiva Roma (AS Roma) nasceu oficialmente em 7 de junho de 1927, fruto da fusão entre três clubes da capital italiana: Roman FC, Alba-Audace e Fortitudo-Pro Roma. A iniciativa foi liderada por Italo Foschi, com o objetivo de criar uma equipe forte que pudesse rivalizar com os poderosos times do norte da Itália, como Juventus e Inter.
A única grande equipe da cidade a resistir à fusão foi a Lazio.
A fundação da AS Roma teve também um viés político: o regime fascista da época via com bons olhos a criação de um clube que representasse com mais força a capital italiana. Desde o princípio, a Roma recebeu apoio da Federação Italiana de Futebol e foi inserida diretamente na Divisione Nazionale, antecessora da Série A.
A Roma testaccina
O período conhecido como “Roma testaccina” é um dos mais simbólicos da história do clube. Durante os anos 1930, a equipe estabeleceu sua sede e campo no bairro popular de Testaccio, na região sul da cidade.
Ali nasceu uma conexão emocional profunda entre o clube e o povo romano — a arquibancada de madeira do Campo Testaccio se tornou o verdadeiro lar dos apaixonados torcedores giallorossi.
Comandada por ídolos como Attilio Ferraris, Fulvio Bernardini e Rodolfo Volk, a Roma ganhou força rapidamente e, na temporada 1930–31, terminou como vice-campeã da liga, atrás apenas da Juventus. O Campo Testaccio foi muito mais que um estádio: foi o berço do espírito combativo e orgulhoso que definiria o DNA romanista para sempre.
O primeiro scudetto
A consagração definitiva daquele primeiro ciclo viria em 1941–42, quando a Roma conquistou seu primeiro scudetto. Em plena Segunda Guerra Mundial, a equipe, treinada por Alfréd Schaffer, superou os favoritos da época e levou o título com uma campanha memorável.
O jovem atacante Amedeo Amadei foi o grande destaque, com 18 gols, e se tornou símbolo de uma geração vitoriosa.
A conquista teve um significado enorme para a cidade e consolidou a AS Roma como uma potência nacional. Foi um triunfo carregado de emoção, alcançado em um dos momentos mais sombrios da história italiana, e que transformou definitivamente o clube em um orgulho da capital.
O declínio pós-scudetto
Após a euforia do primeiro título em 1942, a Associazione Sportiva Roma (AS Roma) passou por um período de queda de rendimento. A instabilidade causada pela Segunda Guerra Mundial, aliada à saída de jogadores-chave e à escassez de recursos, impactou profundamente o desempenho do time.
As temporadas seguintes foram marcadas por campanhas medianas, com a Roma frequentemente ocupando posições na metade inferior da tabela da Série A. A equipe lutava para encontrar consistência, e o brilho daquele elenco campeão parecia cada vez mais distante.
O rebaixamento e o retorno imediato
O ponto mais crítico dessa fase veio na temporada 1950–51, quando a Roma sofreu seu único rebaixamento para a Série B. A queda representou um duro golpe na moral do clube e de seus torcedores, que viam a equipe se distanciar da elite italiana.
No entanto, o rebaixamento não durou muito: sob o comando de Giuseppe Viani, a Roma reagiu rapidamente e conquistou o acesso imediato, vencendo a Série B na temporada seguinte. A volta à primeira divisão marcou o início de uma nova etapa, com o clube buscando se reestruturar e retomar o prestígio perdido.
A Taça das Cidades com Feiras
Apesar das dificuldades na liga, a Roma encontrou nos torneios continentais uma nova oportunidade de se destacar. Em 1960–61, o clube conquistou sua primeira taça internacional, ao vencer a Taça das Cidades com Feiras — precursora da atual Liga Europa.
Na final contra o Birmingham City, os giallorossi triunfaram por 4 a 2 no placar agregado, coroando uma campanha sólida. Esse título não apenas resgatou o orgulho da torcida, como também reforçou o nome da Roma no cenário europeu, mostrando que o clube ainda era capaz de sonhar alto.
As crises financeiras
Durante as décadas de 1960 e 1970, a Associazione Sportiva Roma (AS Roma) viveu momentos turbulentos fora das quatro linhas. O clube passou a enfrentar sérias dificuldades financeiras, que comprometiam sua capacidade de investir em grandes jogadores e manter elencos competitivos.
Em 1964–65, a situação chegou ao ponto crítico quando o então técnico Juan Carlos Lorenzo declarou que o time não tinha sequer condições de arcar com a viagem para o próximo jogo.
A torcida, em gesto emblemático, organizou uma campanha de arrecadação no Teatro Sistina, ajudando a evitar a falência e demonstrando o laço inquebrável entre o clube e seus apaixonados seguidores.
Os anos da Rometta
Com recursos escassos e resultados modestos, consolidou-se um apelido que marcaria negativamente o período: a “Rometta”.
A expressão era usada para ironizar o desempenho da Roma, frequentemente abaixo do esperado, e simbolizava uma era de frustração para os torcedores.
A equipe oscilava entre a zona intermediária e a parte inferior da tabela, longe das disputas por títulos. Mesmo assim, alguns nomes marcaram época, como Giacomo Losi, Dino da Costa e Pedro Manfredini, mantendo viva a chama da esperança em tempos difíceis.
Tempos de glórias
No fim da década de 1970 e início dos anos 1980, a maré começou a virar. Com investimentos mais consistentes e a chegada de talentos como Bruno Conti, Roberto Pruzzo, Falcão e Agostino Di Bartolomei, a Roma passou a disputar os primeiros lugares com frequência.
A primeira grande recompensa dessa nova fase veio com a conquista da Coppa Italia de 1980, e pouco tempo depois o clube viveu um dos seus maiores momentos: o título da Série A em 1982–83, quebrando um jejum de 41 anos. Era o fim dos anos de “Rometta” e o início de uma era gloriosa para o torcedor romanista.
Era Sensi
A chegada de Franco Sensi à presidência da AS Roma, em 1993, marcou o início de uma era de estabilidade e ambição renovada. Empresário bem-sucedido e torcedor apaixonado, Sensi investiu na modernização do clube e na formação de elencos competitivos.
Foi sob sua gestão que a Roma montou um dos times mais fortes de sua história, culminando na conquista do terceiro scudetto em 2000–01, liderado por figuras como Francesco Totti, Gabriel Batistuta, Vincenzo Montella e o técnico Fabio Capello.
A era Sensi ficou marcada pelo resgate da autoestima romanista e por campanhas consistentes tanto na Série A quanto nas competições europeias.
A Roma estadunidense
Após a morte de Franco Sensi e um período de transição, a AS Roma viveu uma grande mudança em 2011, quando foi adquirida pelo grupo liderado pelo empresário norte-americano James Pallotta — tornando-se o primeiro clube italiano a ter capital majoritariamente estrangeiro.
A nova administração trouxe uma visão mais global ao clube, com foco em marketing, expansão internacional e projetos estruturais, como o planejamento de um novo estádio próprio.
Apesar de não ter conquistado títulos expressivos no início dessa era, a Roma se manteve competitiva e reforçou sua presença no cenário europeu, com campanhas marcantes na Champions League, como a semifinal em 2017–18 após eliminar o Barcelona de forma épica.
O primeiro título da UEFA
A tão sonhada taça europeia finalmente se tornou realidade em 2022, quando a Roma conquistou a UEFA Europa Conference League, primeiro torneio da nova competição da UEFA. Comandada por José Mourinho, a equipe venceu o Feyenoord por 1 a 0 na final, disputada em Tirana, na Albânia.
O título teve um sabor especial: foi o primeiro troféu internacional reconhecido pela UEFA na história do clube. A conquista reacendeu a paixão da torcida e recolocou a Roma entre os protagonistas do futebol continental, marcando um novo capítulo de orgulho e esperança na trajetória giallorossa.
Símbolos do Clube

Ao longo de sua história, a Associazione Sportiva Roma (AS Roma) construiu uma identidade visual rica e cheia de significado, profundamente conectada às tradições da Cidade Eterna.
Seus símbolos transcendem o esporte e se tornaram emblemas culturais, facilmente reconhecíveis por torcedores em todo o mundo.
Dos uniformes marcantes ao escudo carregado de mitologia, cada elemento representa o orgulho, a paixão e a alma do clube romanista.
Uniformes
Os uniformes da AS Roma são um dos maiores símbolos da identidade do clube. Tradicionalmente, a camisa principal traz as cores bordô (rosso pompeiano) e amarelo-ouro, inspiradas nos tons do Império Romano e do brasão da cidade.
A combinação transmite força, elegância e orgulho histórico. Ao longo dos anos, a Roma já foi vestida por diversas marcas, como Kappa, Diadora, Adidas, e atualmente pela New Balance. A segunda camisa costuma ser branca, enquanto a terceira varia, mas sempre respeitando o tom clássico e sóbrio que define a estética romanista.
As camisas da Roma são muito mais que uniformes — são vestes carregadas de história e paixão.
Escudo
O escudo da AS Roma é um dos mais emblemáticos do futebol mundial. Ele traz a imagem da loba Lupa Capitolina amamentando os gêmeos Rômulo e Remo, personagens centrais na lenda da fundação de Roma. Esse símbolo mitológico conecta o clube diretamente às origens da cidade e à ideia de resistência e identidade cultural.
Ao longo das décadas, o escudo passou por pequenas modernizações, mas manteve sempre a essência da loba e a inscrição “ASR” ou “ROMA” com o ano da fundação, 1927. É um brasão que representa não apenas o time, mas também a cidade e seu legado milenar.
Bandeira
A bandeira da Roma segue as mesmas cores e referências do escudo e do uniforme. Predominantemente vermelho e dourado, ela costuma exibir o escudo do clube ao centro ou, em versões mais simples, as iniciais “ASR”.
Muito presente nas arquibancadas do Estádio Olímpico e em manifestações dos torcedores, a bandeira é um símbolo de devoção.
Em dias de jogo, ela transforma as curvas do estádio em um verdadeiro espetáculo visual, reafirmando a presença apaixonada da torcida romanista. Mais que um acessório, a bandeira é um estandarte da fé giallorossa.
Mascote
O mascote oficial da AS Roma é o Romolo, um lobo inspirado diretamente na lenda de Rômulo e Remo, os fundadores mitológicos da cidade de Roma.
Introduzido oficialmente nos anos 2000, Romolo é uma figura carismática, presente em eventos do clube e nas interações com o público infantil, ajudando a estreitar os laços entre o time e as novas gerações de torcedores.
A escolha do lobo como mascote reforça a conexão com a história da cidade e simboliza coragem, lealdade e espírito de luta — características que também definem a alma romanista.
Hino
O hino oficial da AS Roma, chamado “Roma Roma Roma”, foi composto por Antonello Venditti e se tornou um verdadeiro cântico de devoção. Lançado em 1977, ele é entoado com emoção pelos torcedores antes de cada partida no Estádio Olímpico.
Com uma melodia imponente e uma letra apaixonada, o hino exalta o amor incondicional pela Roma e a grandiosidade da capital italiana. É um momento sagrado nas arquibancadas, em que o estádio se transforma em um coral vibrante — uma expressão sonora da identidade romanista.
Cores
As cores tradicionais da AS Roma são o vermelho bordô e o amarelo dourado, escolhidas para refletir os tons imperiais da cidade de Roma e do escudo municipal da capital italiana. O vermelho representa a paixão e o fogo, enquanto o dourado simboliza a nobreza e o orgulho.
Juntas, essas cores não só definem a estética visual do clube, mas também expressam sua alma. Elas estão presentes em todos os símbolos oficiais, nos uniformes e, principalmente, nos corações dos torcedores giallorossi.
Estrutura e patrimônio

A Associazione Sportiva Roma (AS Roma), ao longo de sua história, tem buscado evoluir não apenas dentro de campo, mas também em sua estrutura física e institucional.
O clube mantém centros de treinamento modernos, como o histórico Centro Sportivo Fulvio Bernardini, localizado em Trigoria, onde treina a equipe principal e as categorias de base.
Essa estrutura é essencial para o desenvolvimento de novos talentos e para a preparação de alto nível do elenco profissional. Além disso, a Roma tem investido fortemente em categorias de base, departamento médico e tecnologia esportiva, consolidando uma base sólida para o futuro.
Stadio della Roma
Um dos grandes projetos da era moderna é o Stadio della Roma, um estádio próprio planejado para substituir o uso compartilhado do Estádio Olímpico. Anunciado oficialmente em 2014, o projeto visava construir uma arena moderna e exclusiva da Roma, com capacidade estimada de 52 mil torcedores, localizada na região de Tor di Valle.
O estádio representaria independência, aumento de receitas e uma identidade ainda mais forte com a torcida. No entanto, o projeto enfrentou inúmeros entraves burocráticos, ambientais e políticos, sendo oficialmente cancelado em 2021. Ainda assim, a busca por um estádio próprio segue como uma das metas estratégicas da diretoria giallorossa.
Centro Sportivo Fulvio Bernardini
O coração operacional da AS Roma bate em Trigoria, onde está localizado o Centro Sportivo Fulvio Bernardini, sede oficial do clube desde 1979. Nomeado em homenagem a um dos maiores ídolos da história romanista, o centro de treinamento é referência em estrutura e profissionalismo.
Com campos de treino de alta qualidade, academia moderna, setor de fisioterapia, área médica e departamentos de análise de desempenho, o local abriga diariamente os treinamentos do time principal. É também onde o elenco se concentra antes dos jogos e onde a comissão técnica planeja cada detalhe da temporada.
Em Trigoria, a Roma cultiva sua identidade e prepara o futuro.
Categorias de base da Roma
As categorias de base da Roma são reconhecidas em toda a Itália como celeiro de grandes talentos. O clube investe fortemente em formação, com equipes que vão do sub-8 ao sub-19, todas treinando em instalações dedicadas dentro de Trigoria.
Mais do que formar atletas, a Roma busca moldar jogadores com forte identidade romanista — técnica, disciplina e amor à camisa. Grandes nomes como Francesco Totti, Daniele De Rossi e Alessandro Florenzi surgiram dessa base sólida, que continua revelando promessas a cada temporada.
O setor juvenil é parte essencial da estrutura e do projeto de longo prazo do clube.
Futebol feminino da AS Roma
O futebol feminino da AS Roma vem crescendo com força e conquistando seu espaço no cenário nacional. Fundado oficialmente em 2018, o time rapidamente se estabeleceu entre as principais potências da Serie A Femminile.
Em 2023, a equipe alcançou um marco histórico ao conquistar o Campeonato Italiano Feminino, confirmando a excelência do trabalho realizado. Com jogadoras talentosas, comissão técnica qualificada e apoio da diretoria, o projeto feminino se tornou uma extensão legítima do orgulho giallorosso.
A Roma Feminina não apenas representa o clube com brilho, mas inspira uma nova geração de torcedoras e atletas.
Sede administrativa do clube
Além da estrutura esportiva, a sede administrativa da AS Roma também desempenha um papel fundamental na organização e gestão do clube.
Localizada no centro de Roma, essa unidade abriga os setores corporativos, jurídicos, financeiros e comerciais, servindo como ponto de encontro para reuniões estratégicas, negociações de patrocínios e decisões institucionais. É ali que o clube constrói parcerias, coordena ações de marketing e planeja sua expansão global.
A sede simboliza o lado empresarial da Roma, que caminha lado a lado com a paixão que move o futebol dentro das quatro linhas.
Estatísticas
A grandeza da Associazione Sportiva Roma (AS Roma) também pode ser medida por números que contam parte da sua história dentro de campo. Artilheiros lendários, jogadores que vestiram a camisa com devoção por anos e campanhas marcantes em competições internacionais compõem o legado estatístico do clube.
Esses dados não apenas ilustram feitos esportivos, mas representam a paixão de uma torcida que vibra a cada conquista. A seguir, alguns dos marcos mais relevantes da trajetória romanista.
Maiores artilheiros

Entre tantos nomes que marcaram época na AS Roma, nenhum é tão reverenciado quanto Francesco Totti, o maior artilheiro da história do clube. Com impressionantes 307 gols, Totti não apenas lidera a lista, como simboliza a alma romanista.
Logo atrás aparecem nomes como Roberto Pruzzo, com 138 gols, e Edin Džeko, com 119, que também deixaram sua marca com atuações decisivas e carisma junto à torcida. Esses artilheiros eternos ajudaram a escrever capítulos memoráveis e são lembrados com carinho em cada canto do Estádio Olímpico.
Jogadores com mais jogos
A fidelidade e o amor à camisa também se refletem na lista dos atletas com mais partidas pela Roma. Mais uma vez, Francesco Totti lidera o ranking absoluto, com 786 jogos oficiais, número que reforça sua conexão única com o clube.
Em seguida, aparecem Daniele De Rossi, com 616 jogos, e Giacomo Losi, com 455, outro ícone de lealdade que atuou nas décadas de 1950 e 60. Esses jogadores não foram apenas presenças constantes em campo — foram pilares de liderança, exemplo e entrega em cada temporada.
Participações em competições europeias
A trajetória da Roma nas competições europeias é marcada por momentos de brilho e emoção. O clube já disputou Champions League, Europa League, Conference League e outros torneios continentais ao longo de sua história.
Entre os destaques estão a final da Champions League em 1983–84, perdida nos pênaltis para o Liverpool, e a épica semifinal da Champions de 2017–18, com a histórica virada sobre o Barcelona.
Em 2022, a Roma conquistou seu primeiro título da UEFA com a vitória na Conference League, consolidando-se como um clube respeitado também no cenário internacional.
Maiores goleadas
Ao longo de sua história, a AS Roma protagonizou goleadas memoráveis que entraram para o imaginário do torcedor giallorosso. Uma das mais marcantes foi o 9 a 0 contra a Cremonese em 1996, pela Copa da Itália — resultado que até hoje figura entre os maiores placares da história do clube.
Na Série A, destaca-se o 7 a 0 sobre o Catania em 2006, sob o comando de Luciano Spalletti, em uma exibição de futebol ofensivo impecável. Também não faltam vitórias imponentes em clássicos: o 5 a 1 sobre a Lazio em 2002 é lembrado com carinho especial pelos torcedores.
Maiores públicos no estádio
A paixão da torcida da Roma sempre se refletiu em arquibancadas lotadas e atmosferas inesquecíveis no Estádio Olímpico. O maior público registrado foi na final da Champions League de 1984, quando mais de 70 mil torcedores empurraram a equipe na decisão contra o Liverpool.
Também são notáveis os públicos nos derbies contra a Lazio, que frequentemente ultrapassam 65 mil espectadores, transformando o estádio em um caldeirão pulsante. Mesmo em fases difíceis, a média de público da Roma se mantém entre as mais altas da Itália, provando que o amor da torcida vai muito além dos resultados.
Categorias de Base
As categorias de base da AS Roma são fundamentais para a construção da identidade e sustentabilidade do clube. Com uma estrutura sólida e metodologias modernas de formação, o setor juvenil giallorosso oferece suporte completo para jovens atletas, desde as categorias iniciais até o sub-19.
O centro de treinamento em Trigoria dispõe de instalações próprias para a base, com campos, alojamentos e equipe técnica especializada. Além de formar jogadores tecnicamente preparados, a Roma valoriza aspectos comportamentais e táticos, promovendo uma filosofia que une futebol e caráter.
É nessa base que o clube planta as sementes de seus futuros protagonistas.
Jogadores da base revelados pelo clube
Ao longo das décadas, a AS Roma revelou talentos que marcaram profundamente sua história e a do futebol italiano. Ídolos como Francesco Totti, símbolo máximo da romanidade, e Daniele De Rossi, coração e alma da equipe por mais de uma década, foram lapidados desde a juventude no CT de Trigoria.
Outros nomes importantes incluem Alessandro Florenzi, versátil e dedicado, e Lorenzo Pellegrini, atual capitão e referência do elenco. Esses jogadores não apenas se destacaram tecnicamente, mas incorporaram os valores e a paixão do clube — prova do impacto transformador da base romanista.
Ídolos e Personagens Históricos
A história da Associazione Sportiva Roma (AS Roma) é inseparável dos nomes que vestiram sua camisa com paixão, talento e lealdade. De geração em geração, surgiram jogadores que não apenas brilharam em campo, mas também se tornaram símbolos da identidade romanista.
Alguns foram heróis de títulos, outros, vozes de liderança nos momentos mais difíceis — todos deixaram marcas eternas no coração da torcida. Conhecer esses ídolos é entender o que significa ser Roma: uma mistura de alma, orgulho e devoção à Cidade Eterna.
Amedeo Amadei
Conhecido como “O Oitavo Rei de Roma”, Amedeo Amadei foi o grande protagonista do primeiro scudetto romanista, em 1941–42. Centroavante veloz e decisivo, marcou 111 gols com a camisa da Roma e entrou para a história como um símbolo da Roma testaccina.
Amadei representava o orgulho popular do clube e é até hoje reverenciado como um dos maiores nomes do futebol da capital.
Giacomo Losi
Capitão durante as décadas de 1950 e 60, Giacomo Losi, também chamado de “Core de Roma”, é sinônimo de lealdade. Natural do norte da Itália, adotou Roma como lar e defendeu o clube por 15 anos, com mais de 450 partidas disputadas.
Mesmo sendo zagueiro, ficou marcado por um gol decisivo contra a Sampdoria, jogando lesionado, o que selou seu amor eterno com a torcida.
Agostino Di Bartolomei
Comandante silencioso e elegante, Agostino Di Bartolomei foi o capitão da Roma na conquista do scudetto de 1982–83 e na campanha que levou o clube à final da Champions League no ano seguinte. Sua postura serena, visão de jogo e liderança natural conquistaram o respeito de companheiros e adversários.
É lembrado com carinho e respeito como um símbolo de integridade e classe romanista.
Bruno Conti
Ícone da Roma e campeão do mundo com a Itália em 1982, Bruno Conti encantou torcedores com sua habilidade, dribles e lealdade ao clube. Atacante de porte pequeno, mas de coração gigante, foi peça-chave no título italiano da Roma e é até hoje uma figura presente no clube, atuando em funções técnicas.
Representa o talento puro nascido nas ruas de Roma.
Falcão
O “Rei de Roma” brasileiro, Paulo Roberto Falcão, marcou uma era com sua classe e inteligência no meio-campo. Chegou à Roma em 1980 e rapidamente conquistou a torcida com seu estilo refinado e espírito competitivo. Foi peça central na conquista do scudetto de 1982–83 e é até hoje lembrado como um dos maiores estrangeiros da história do clube.
Roberto Pruzzo
Um dos maiores artilheiros da história da Roma, Roberto Pruzzo brilhou nos anos 1980 com seu faro de gol e presença de área. Foi artilheiro da Série A por três temporadas e fez parte do lendário time campeão em 82–83. Seu carisma e importância nos clássicos renderam lugar cativo entre os imortais do clube.
Francesco Totti
Francesco Totti é, para muitos, o maior símbolo da história da AS Roma. Camisa 10 e capitão eterno, jogou toda a sua carreira no clube, com 786 jogos e 307 gols. Seu talento, visão de jogo e lealdade renderam-lhe o apelido de “Il Capitano”. Totti recusou propostas milionárias para continuar defendendo o escudo da Roma, conquistando o scudetto em 2000–01 e os corações de uma legião de torcedores.
Daniele De Rossi
Volante combativo, técnico e de alma romanista, Daniele De Rossi representou a garra e o orgulho da torcida. Com mais de 600 jogos pela Roma, foi capitão, líder e herdeiro natural do legado de Totti. Defendeu a Roma por quase duas décadas e é admirado por sua entrega em campo, sua paixão pelo clube e seu espírito de liderança.
Alessandro Florenzi
Formado em Trigoria, Alessandro Florenzi é mais um fruto da base romanista que conquistou espaço no time principal com entrega e versatilidade. Atuando como lateral, meia ou ponta, sempre demonstrou amor à camisa. Marcou gols importantes, incluindo um memorável contra o Barcelona na Champions League, e é querido por sua identificação com o clube.
Lorenzo Pellegrini
Atual capitão da Roma, Lorenzo Pellegrini representa a nova geração de líderes giallorossi. Também formado na base, retornou ao clube após breve passagem pelo Sassuolo e rapidamente assumiu protagonismo.
Com qualidade técnica e senso tático, é uma das principais referências do time e símbolo de continuidade da tradição romanista de revelar ídolos dentro de casa.
Torcida e Cultura
Mais do que espectadores, os torcedores da AS Roma são protagonistas na história do clube. A paixão que emana das arquibancadas do Estádio Olímpico é visceral, ruidosa e carregada de emoção — uma força que acompanha o time em qualquer circunstância.
A torcida romanista vai além do futebol: é um traço cultural da cidade, uma expressão viva da alma de Roma. Do nascimento das torcidas organizadas à influência nas artes e na política, a cultura giallorossa transcende o campo e faz da Roma muito mais do que um clube — faz dela um modo de vida.
Torcidas organizadas
A Curva Sud, setor mais emblemático do Estádio Olímpico, é o lar das torcidas organizadas da Roma. Entre elas, destaca-se a lendária Commando Ultra Curva Sud (CUCS), fundada em 1977, que moldou a identidade visual e sonora da torcida com bandeiras, cânticos e coreografias impressionantes.
Mesmo com mudanças ao longo dos anos e algumas divisões internas, a Curva Sud segue sendo o coração pulsante da paixão romanista. Em casa ou fora, o apoio incondicional é uma marca registrada — e, muitas vezes, um diferencial dentro de campo.
Impacto cultural
A influência da AS Roma ultrapassa os limites do futebol e se manifesta fortemente na cultura popular da cidade. A paixão pelo clube está presente na música, no cinema, no teatro e até na política.
Artistas como Antonello Venditti, autor do hino “Roma Roma Roma”, e atores como Carlo Verdone são torcedores declarados e frequentemente associam sua arte ao amor pela Roma. O clube também se tornou tema recorrente em livros, documentários e campanhas sociais, reforçando seu papel como símbolo cultural da capital italiana.
Homenagens
Ao longo dos anos, a AS Roma e seus torcedores prestaram inúmeras homenagens a ídolos, momentos históricos e até a si próprios. Estátuas, murais e faixas dedicadas a Francesco Totti, Di Bartolomei e outras figuras lendárias são encontradas por toda Roma.
Datas como a conquista do scudetto de 2001 e a despedida de Totti em 2017 se transformaram em celebrações históricas na cidade. Essas homenagens não são apenas gestos simbólicos — são rituais de devoção que reafirmam o elo inquebrável entre clube, história e povo romanista.
Rivalidades Históricas
No futebol, as rivalidades são combustíveis que alimentam a emoção e a identidade dos clubes — e no caso da AS Roma, elas são intensas, simbólicas e carregadas de história. Cada confronto contra adversários históricos representa mais do que três pontos: são batalhas por orgulho, memória e supremacia.
Desde os duelos ferozes contra os grandes do norte até o clássico que divide uma cidade inteira, as rivalidades da Roma moldam o caráter competitivo do clube e inflamam o coração da torcida.
Derby della Capitale (contra a Lazio)
O Derby della Capitale é muito mais do que um jogo: é a rivalidade mais feroz da Itália e uma das mais carregadas de significado no mundo. Roma contra Lazio é a batalha pela alma da capital, um embate entre filosofias, bairros, tradições e formas de viver o futebol.
Disputado desde 1929, o clássico é marcado por tensão nas arquibancadas, provocações históricas e momentos inesquecíveis. Para os torcedores romanistas, vencer o dérbi é, muitas vezes, mais importante do que qualquer título — é a consagração da superioridade local, da paixão e da identidade giallorossa.
Rivalidades com Juventus, Inter, Milan, Napoli (nível nacional)
Além da Lazio, a Roma também mantém rivalidades históricas com os gigantes do norte e do sul da Itália. Contra a Juventus, o sentimento de antagonismo vem da percepção de favorecimento à Velha Senhora e de inúmeras disputas decisivas.
Duelos contra Inter e Milan envolvem confrontos diretos por títulos e vagas em competições europeias, sempre com clima de grandeza e equilíbrio. Já contra o Napoli, a rivalidade carrega tons geográficos e culturais, com o duelo entre centro e sul da Itália.
Esses confrontos formam o núcleo das disputas da Roma no cenário nacional — jogos que transcendem o esporte e colocam em jogo orgulho, tradição e poder.
Títulos Conquistados pelo Roma
Ao longo de sua história, a Associazione Sportiva Roma (AS Roma) construiu um legado de conquistas que alimentam o orgulho de seus torcedores. Apesar de ter enfrentado décadas de altos e baixos, o clube soube se impor em momentos decisivos, tanto no cenário nacional quanto no internacional.
Cada título levantado pela Roma carrega um peso simbólico e emocional profundo, representando não apenas glória esportiva, mas também a paixão de uma cidade inteira. A seguir, um panorama das conquistas que eternizaram a camisa giallorossa.
Títulos nacionais
A Roma conquistou três títulos da Série A: em 1941–42, 1982–83 e 2000–01. Cada scudetto tem sua própria história de superação e brilho coletivo.
Além disso, o clube venceu a Coppa Italia em 9 ocasiões, sendo uma das equipes mais vitoriosas da competição, com taças conquistadas em diferentes décadas, incluindo campanhas memoráveis nos anos 1980 e 2000.
A Roma também levantou a Supercoppa Italiana duas vezes, em 2001 e 2007, reafirmando sua presença entre os grandes do futebol italiano.
Títulos internacionais
No cenário continental, a consagração definitiva veio em 2022, com a conquista da UEFA Europa Conference League, o primeiro título europeu reconhecido pela UEFA na história da Roma. Antes disso, o clube já havia levantado a Taça das Cidades com Feiras em 1960–61, precursora da atual Liga Europa.
Também disputou finais importantes, como a da Champions League em 1984 e da UEFA Europa League em 2023, demonstrando sua tradição e força em competições europeias.
Títulos estaduais
Nos seus primeiros anos, a Roma também disputou e venceu o Campeonato Romano, torneio de caráter estadual disputado durante os anos 1930, antes da consolidação definitiva da Serie A moderna.
Embora com menos peso competitivo, esses títulos ajudaram a consolidar a identidade da Roma como representante legítima da capital italiana no futebol nacional, reafirmando desde cedo sua força e relevância no cenário local.
Títulos amistosos relevantes
Além das competições oficiais, a AS Roma também coleciona conquistas em torneios amistosos de prestígio, que ajudaram a construir seu renome internacional. Um dos mais notáveis é o Troféu Cidade de Zaragoza, vencido pela Roma em 1980, diante de clubes tradicionais da Europa.
A equipe também faturou diversas edições do Troféu Luigi Berlusconi, enfrentando adversários como o Milan em partidas que marcaram a pré-temporada italiana durante anos.
Outro destaque é o Troféu Santiago Bernabéu, conquistado em 2002, quando a Roma superou o poderoso Real Madrid em pleno estádio merengue. Esses títulos, ainda que de caráter amistoso, contribuíram para fortalecer a marca romanista globalmente e permitiram que o clube testasse seus elencos em cenários de alto nível competitivo.
Para a torcida, cada taça erguida — oficial ou não — é motivo de orgulho e celebração.
Administração e Finanças
A AS Roma passou por profundas transformações em sua estrutura administrativa e modelo de gestão nas últimas décadas.
Após anos sob controle familiar com a família Sensi, o clube entrou em uma nova era em 2011, ao ser adquirido por um grupo de investidores norte-americanos liderado por James Pallotta — tornando-se o primeiro clube italiano com maioria de capital estrangeiro.
Essa mudança trouxe uma abordagem mais empresarial, focada em expansão global, marketing e profissionalização de todos os setores.
Nos últimos anos, a administração passou para o controle da família Friedkin, por meio do The Friedkin Group, que assumiu o comando em 2020. Sob a liderança de Dan Friedkin, o clube iniciou um processo de reestruturação financeira, com cortes de gastos, foco na sustentabilidade econômica e planejamento de longo prazo.
A busca por um novo estádio, o fortalecimento da marca Roma no exterior e a valorização de jovens talentos fazem parte desse plano estratégico.
Apesar dos desafios econômicos — como o impacto da pandemia e as regras do Fair Play Financeiro da UEFA — a Roma tem buscado equilíbrio entre competitividade esportiva e responsabilidade financeira, com transparência nas contas e um projeto sólido de crescimento.
Marketing e Comunicação
Nos últimos anos, a AS Roma se destacou como um dos clubes mais inovadores do futebol europeu no campo do marketing e da comunicação. Com uma linguagem criativa, irreverente e moderna nas redes sociais, a Roma conquistou engajamento global, viralizando campanhas e ações que aproximam o clube de torcedores jovens ao redor do mundo.
A estratégia de conteúdo do clube vai além do futebol: abrange cultura, humor, responsabilidade social e posicionamento institucional — tornando a marca Roma cada vez mais relevante no cenário internacional.
A equipe de comunicação também é reconhecida por ações ousadas, como o anúncio de contratações acompanhado da divulgação de crianças desaparecidas, gerando repercussão positiva e humanização da marca.
Essa postura coloca a Roma entre os clubes que melhor dialogam com sua torcida no ambiente digital, com forte presença no Instagram, Twitter (X), YouTube e outras plataformas.
Material Esportivo e Patrocinadores
A camisa da Roma é um dos elementos mais valorizados da sua identidade visual, e por isso, a escolha de fornecedores de material esportivo e patrocinadores sempre carrega grande relevância.
Ao longo de sua história, a Roma teve parcerias com marcas icônicas como Kappa, Diadora, Adidas, Nike e, atualmente, com a New Balance, que assumiu a produção dos uniformes a partir da temporada 2021–22, trazendo uma estética clássica e sofisticada que agradou à torcida.
No campo dos patrocinadores, a Roma firmou acordos com marcas de destaque global e local, como DigitalBits, Hyundai, Qatar Airways, Mazda, entre outros. Essas parcerias são fundamentais não apenas para gerar receita, mas também para fortalecer a imagem institucional do clube em diferentes mercados.
O equilíbrio entre tradição e modernidade é a chave da estratégia comercial romanista.
Curiosidades sobre o Roma.
A história da AS Roma é rica não apenas em títulos e rivalidades, mas também em detalhes curiosos que reforçam o caráter único do clube. Frases marcantes, decisões que definiram legados e símbolos profundamente ligados à cultura da cidade fazem parte do imaginário romanista.
São elementos que ajudam a entender por que a Roma é tão amada — não apenas por seus torcedores, mas por apaixonados por futebol ao redor do mundo.
O que significa “Roma non si discute, si ama”
A frase “Roma non si discute, si ama” (em português: “Roma não se discute, se ama”) é um dos lemas mais emblemáticos do clube. Ela representa a entrega incondicional dos torcedores à Roma, independentemente dos resultados em campo.
Mais do que uma declaração de amor, a frase expressa o sentimento de que o vínculo com o clube está acima de qualquer crítica — é visceral, inegociável, quase sagrado. É um mantra repetido por gerações de torcedores que veem na Roma uma extensão de sua própria identidade.
Totti recusando o Real Madrid

Uma das histórias mais contadas — e celebradas — pela torcida romanista é a de Francesco Totti recusando o Real Madrid. No auge de sua carreira, o camisa 10 recebeu propostas milionárias do clube espanhol, que à época montava os “Galácticos”.
Mesmo com a possibilidade de jogar ao lado de Zidane, Figo e Ronaldo, Totti decidiu permanecer na Roma, movido pelo amor ao clube e à cidade. Essa escolha o eternizou como símbolo de fidelidade no futebol moderno, e para os torcedores, vale mais que qualquer título: foi a prova máxima de que a Roma era, para ele, tudo.
A origem do apelido “Loba”
A “Loba” é um dos apelidos mais carinhosos e simbólicos da AS Roma. Ele tem origem na lenda da fundação da cidade de Roma, segundo a qual os gêmeos Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba, a Lupa Capitolina.
Essa imagem está presente no escudo do clube desde sua fundação, em 1927, e tornou-se um dos ícones mais reconhecidos do futebol mundial. Assim, a Roma passou a ser carinhosamente chamada de “La Lupa” (A Loba), uma entidade protetora e feroz — tal como o clube busca ser em campo.
A primeira vez no Olímpico
A primeira partida da Roma no Estádio Olímpico aconteceu em 1953, em um amistoso contra o clube húngaro MTK Budapest, logo após a inauguração da arena remodelada para os Jogos Olímpicos de 1960. Antes disso, o clube mandava seus jogos principalmente no Estádio Testaccio e, posteriormente, no Stadio Nazionale.
O Olímpico, que divide com a Lazio até hoje, logo se tornou sinônimo de casa para a Roma. Ao longo das décadas, o estádio foi palco de momentos épicos, títulos, despedidas emocionantes — como a de Totti — e cenas inesquecíveis da Curva Sud em estado puro de paixão.
Retrospecto no Derby della Capitale
O Derby della Capitale, clássico entre Roma e Lazio, é um dos confrontos mais intensos do futebol mundial. Até hoje, o retrospecto é equilibrado, com uma leve vantagem histórica para a Roma, que soma mais vitórias gerais e mais gols marcados desde o primeiro duelo em 1929.
Os confrontos mais marcantes para os torcedores romanistas incluem o 5 a 1 de 2002, com show de Montella, e as vitórias decisivas em semifinais de Coppa Italia e duelos diretos por posições na tabela. Mais do que números, cada derby representa honra e identidade — uma batalha pela alma da capital italiana.
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Perguntas Frequentes
Quantas Champions a Roma tem?
A Roma ainda não conquistou a Champions League. Chegou muito perto em 1983–84, quando foi vice-campeã após perder a final nos pênaltis para o Liverpool.
Quem é o 10 da Roma?
Desde a aposentadoria de Francesco Totti, a camisa 10 está sem uso oficial como forma de homenagem. Totti foi o último a vesti-la, sendo um dos maiores ídolos da história do clube.
O time Roma é de qual país? (Isso realmente estava no google)
A AS Roma é da Itália, mais precisamente da cidade de Roma, capital do país.
Quem é o camisa 7 da Roma?
Atualmente, o camisa 7 da Roma é o atacante Lorenzo Pellegrini, que também é o capitão do time.
Quem é o ídolo da Roma?
O maior ídolo da história da Roma é Francesco Totti, que defendeu o clube por 25 anos, com 786 jogos e 307 gols marcados.
Quantos títulos italianos a Roma tem?
A Roma conquistou três títulos da Série A: nas temporadas 1941–42, 1982–83 e 2000–01.
A Roma já ganhou a Champions League?
Não. A Roma foi vice-campeã da Champions League em 1983–84, perdendo para o Liverpool na final disputada no Estádio Olímpico de Roma.
Quantas Champions a Roma tem?
A Roma nunca conquistou a Champions League. Chegou à final em 1983–84, mas foi derrotada pelo Liverpool nos pênaltis, no Estádio Olímpico.
Quem é o 10 da Roma?
O lendário Francesco Totti foi o camisa 10 por mais de duas décadas. Desde sua aposentadoria em 2017, o número 10 não foi mais utilizado em respeito à sua história.
O time Roma é de qual país?
A Roma é um clube italiano, fundado em 1927, com sede na cidade de Roma, capital da Itália.
Quem é o camisa 7 da Roma?
Atualmente, o camisa 7 da Roma é Lorenzo Pellegrini, que também é o capitão da equipe.
Quem é o ídolo da Roma?
O maior ídolo da história da Roma é Francesco Totti, símbolo de fidelidade, talento e amor eterno ao clube.
Quantos títulos italianos a Roma tem?
A Roma venceu a Série A três vezes: em 1941–42, 1982–83 e 2000–01.
Qual é o estádio da Roma?
O clube manda seus jogos no Estádio Olímpico de Roma, com capacidade para cerca de 70 mil torcedores. O estádio é compartilhado com a Lazio.
Por que a Roma é chamada de “Giallorossi”?
“Giallorossi” significa “amarelo e vermelho”, cores do clube que representam o brasão da cidade de Roma.
Quem é o atual técnico da Roma?
O técnico atual é Daniele De Rossi, ex-capitão do clube, que assumiu o comando da equipe principal em 2024.
A Roma tem time feminino?
Sim. O time feminino da Roma foi fundado em 2018 e já conquistou títulos importantes, incluindo o Campeonato Italiano Feminino em 2023.