A UEFA Champions League é, sem dúvida, o auge do futebol de clubes no cenário mundial.

Quando se fala em prestígio, história, craques lendários e momentos inesquecíveis, é impossível não pensar nessa competição que transforma jogadores em ídolos e clubes em lendas.

A Champions League é muito mais do que uma simples disputa esportiva: é o palco onde o futebol atinge seu nível mais elevado, e onde a paixão por esse esporte se encontra com a excelência técnica e tática.

Desde sua criação, a UEFA Champions League tem sido sinônimo de emoção, rivalidade e espetáculo.

Reunindo as equipes mais fortes da Europa, a competição é acompanhada por milhões de torcedores ao redor do mundo, sendo a final o evento esportivo anual mais assistido globalmente.

Entender a importância da Champions é mergulhar na própria história do futebol moderno.

História da Champions League

Poucas competições esportivas no mundo carregam tanto peso histórico quanto a UEFA Champions League.

Para entender a magnitude dessa competição, é essencial voltar no tempo e acompanhar sua evolução — desde suas raízes modestas até se tornar o espetáculo global que conhecemos hoje.

Da Taça dos Campeões à UEFA Champions League

A história da UEFA Champions League começa em 1955, com o nome de Taça dos Clubes Campeões Europeus. Inicialmente, o torneio era disputado apenas pelos campeões nacionais das principais ligas da Europa.

A inspiração veio do sucesso de competições continentais anteriores e da vontade de determinar, de forma oficial, quem era o melhor clube europeu.

O Real Madrid, com uma geração mítica liderada por Alfredo Di Stéfano, dominou o início da competição com cinco títulos consecutivos entre 1956 e 1960.

Com o passar dos anos, a competição ganhou força, notoriedade e uma aura mística, passando a contar com clubes lendários como Milan, Liverpool, Bayern de Munique e Ajax.

A transformação em 1992: nascimento da era moderna

Em 1992, a competição foi oficialmente rebatizada como UEFA Champions League, marcando o início de uma nova era.

A introdução da fase de grupos, a ampliação do número de participantes e o foco crescente em aspectos comerciais e midiáticos levaram a Champions a um novo patamar de globalização.

A década de 2000 consolidou a competição como o grande palco do futebol de elite.

A rivalidade entre gigantes europeus, jogos históricos e atuações memoráveis tornaram-se frequentes, enquanto os clubes começaram a investir fortemente para alcançar o topo europeu.

O Real Madrid, por exemplo, voltou ao protagonismo com conquistas importantes nas décadas de 2010 e 2020.

O que é a UEFA Champions League?

Muito mais do que uma competição, a UEFA Champions League é uma instituição do futebol.

Mas afinal, o que a torna tão especial? Com um formato único e uma organização de elite, ela reúne os melhores clubes da Europa e representa o auge da disputa entre gigantes do esporte.

Entenda o que torna a Champions League única

A UEFA Champions League é um torneio anual organizado pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), que reúne os principais clubes da Europa, selecionados com base no desempenho nas competições nacionais.

É o torneio de clubes mais prestigioso do mundo e representa o ápice competitivo para qualquer equipe europeia.

Participam 36 clubes na fase de liga, selecionados por mérito esportivo e posicionamento em rankings de coeficiente da UEFA.

Após essa fase inicial, os melhores avançam para a etapa eliminatória — oitavas, quartas, semifinais e a tão aguardada final, disputada em campo neutro previamente definido.

O formato competitivo e os desafios da glória

O caminho até a final é exigente: além de enfrentar os melhores do continente, cada clube precisa de regularidade, inteligência tática, elenco forte e, muitas vezes, um toque de sorte.

A Champions testa o melhor do futebol moderno — desde a precisão cirúrgica de um ataque até a solidez de uma defesa campeã.

Ganhar a Champions não é apenas vencer jogos.

É gravar o nome na história. Por isso, cada temporada é tratada com intensidade máxima por torcedores, jogadores e dirigentes. A taça “orelhuda” representa o sonho supremo do futebol europeu.

Importância no futebol mundial

A influência da UEFA Champions League ultrapassa os limites das quatro linhas. Seu impacto é sentido em diversos aspectos do futebol global: na cultura, na economia, na idolatria por jogadores e na formação de torcidas ao redor do mundo.

A Champions não apenas reflete o futebol moderno — ela o define.

A Champions League molda a história do futebol

Não existe torneio que tenha impactado tanto a história do futebol de clubes quanto a UEFA Champions League. Além de revelar talentos, imortaliza jogadores e redefine eras no esporte.

Clubes que triunfam na Champions alcançam outro nível de reconhecimento global — suas marcas crescem, suas torcidas se expandem, e seus jogadores tornam-se referências no esporte.

Repercussão internacional e influência cultural

O alcance global da Champions é um fenômeno. Transmitida para mais de 200 países, a competição ultrapassa as fronteiras do continente europeu e influencia o futebol em todos os continentes.

Em países da América Latina, Ásia e África, a Champions é acompanhada com tanta paixão quanto os torneios nacionais. É um elo cultural, que une gerações e conecta fãs de diferentes origens.

A UEFA Champions League também dita tendências dentro e fora de campo — desde táticas inovadoras até o design de camisas e estratégias de marketing.

A cada temporada, ela reafirma seu papel central como termômetro do futebol mundial.

Diferença entre Champions League e outras competições europeias

A UEFA organiza outras competições continentais além da Champions League, como a Liga Europa da UEFA e a Liga Conferência da UEFA.

No entanto, nenhuma delas se compara em prestígio, visibilidade e nível técnico à Champions.

Champions League x Liga Europa x Liga Conferência: o que muda?

A UEFA Champions League é a elite do futebol europeu. Reúne os clubes mais bem colocados nas principais ligas do continente, com jogos de altíssimo nível.

Já a Liga Europa funciona como a segunda divisão das competições europeias de clubes, recebendo equipes que ficaram fora da classificação direta para a Champions ou foram eliminadas nas fases iniciais.

A Liga Conferência, lançada em 2021, é a terceira divisão europeia, voltada para clubes de ligas menores e intermediárias.

O que está em jogo em cada torneio?

Além da glória esportiva, os prêmios financeiros da UEFA Champions League são significativamente maiores.

O campeão da Champions também se classifica automaticamente para o Mundial de Clubes da FIFA e disputa a Supercopa da UEFA.

Esses diferenciais tornam a competição o maior objetivo de qualquer clube europeu.

Fases da Champions League

A UEFA Champions League possui um formato competitivo extenso, que começa bem antes da fase principal.

Desde as fases de qualificação até a grande final, cada etapa exige excelência e consistência das equipes.

Qualificação

Nem todos os clubes entram diretamente na fase principal. Equipes de ligas com menor coeficiente da UEFA precisam passar por até quatro rodadas eliminatórias para alcançar a fase de liga.

Essa etapa inicial envolve dezenas de clubes em confrontos diretos de ida e volta, que começam já em julho, antes mesmo da maioria dos campeonatos nacionais.

A qualificação é dividida em dois caminhos: o Caminho dos Campeões, para os vencedores de ligas nacionais com menor ranking, e o Caminho da Liga, para os segundos, terceiros ou quartos colocados das ligas intermediárias e grandes.

O equilíbrio técnico é variado, mas sempre há espaço para surpresas e grandes histórias.

Fase de liga e fase eliminatória

A partir da temporada 2024–25, a UEFA Champions League adotou o novo formato de liga única.

Nessa fase, 36 equipes disputam oito jogos contra adversários diferentes, e todos os resultados contam para uma tabela geral de classificação.

As oito melhores equipes se classificam diretamente para as oitavas de final.

As equipes do 9º ao 24º lugar disputam um playoff de ida e volta para preencher as demais vagas. Já os clubes abaixo da 25ª posição são eliminados da competição.

A partir das oitavas, a Champions retorna ao tradicional sistema de mata-mata: confrontos eliminatórios de ida e volta, até a final única, realizada em local previamente definido pela UEFA.

Distribuição de vagas

A distribuição de vagas na Champions League depende do coeficiente da UEFA de cada país. As quatro principais ligas — atualmente Inglaterra, Espanha, Itália e Alemanha — têm direito a até quatro vagas diretas cada.

Países com menor desempenho têm apenas uma ou duas vagas, geralmente destinadas ao campeão nacional.

Além disso, o campeão da Champions League e o campeão da Liga Europa da temporada anterior ganham vaga automática na fase de liga, independentemente da colocação em seus campeonatos locais.

Esse sistema garante que clubes de alto nível e de diversas partes do continente estejam representados na competição.

Premiação

Ser campeão da UEFA Champions League vai muito além da glória esportiva.

A competição oferece uma premiação robusta e altamente valorizada, tanto no aspecto simbólico — com troféus e medalhas — quanto financeiro, com cifras milionárias distribuídas entre os clubes participantes.

Troféus e medalhas

O troféu da UEFA Champions League, conhecido como “orelhuda” por suas alças largas e altas, é um dos símbolos mais reconhecíveis do esporte mundial.

Feito de prata, mede 74 cm de altura e pesa 11 kg. A versão atual do troféu foi desenhada em 1967 por Jürg Stadelmann, na Suíça.

Entre 1969 e 2009, clubes que conquistavam a competição cinco vezes ou três vezes consecutivas podiam ficar com a taça original.

Real Madrid, Ajax, Bayern de Munique, Milan e Liverpool são os únicos que têm versões oficiais do troféu. Desde então, a taça original permanece com a UEFA, e os campeões recebem uma réplica.

Além do troféu, os campeões e vice-campeões recebem medalhas oficiais (40 de cada tipo), reconhecendo todos os jogadores e membros da comissão técnica pelo desempenho na temporada.

Prêmio em dinheiro

A UEFA Champions League é uma das competições mais lucrativas do planeta. A partir da temporada 2024–25, os valores pagos aos clubes cresceram significativamente, refletindo o aumento das receitas comerciais e de transmissão.

• Taxa base para a fase de liga: €18,62 milhões
• Vitória por partida: €2,1 milhões
• Empate por partida: €700 mil
• Classificação entre os 8 melhores: €2 milhões extras
• Campeão da UEFA Champions League: €25 milhões
• Vice-campeão: €18,5 milhões
• Semifinais: €15 milhões
• Quartas de final: €12,5 milhões
• Oitavas de final: €11 milhões

Além desses valores fixos, os clubes recebem bônus relacionados ao “market pool”, que considera o valor de mercado televisivo de cada país.

Por exemplo, mesmo sendo vice-campeão em 2020, o Paris Saint-Germain arrecadou mais que o campeão Bayern de Munique por causa do peso de audiência da TV francesa.

Marca

A UEFA Champions League é reconhecida instantaneamente em qualquer lugar do mundo — não apenas pelos jogos, mas por sua identidade visual e sonora única.

Essa construção de marca fortaleceu ainda mais o valor simbólico da competição.

O logotipo e a bola estelar

Em 1991, a UEFA criou, em parceria com a TEAM Marketing, uma identidade marcante para a competição.

O famoso logotipo da “bola estelar”, com estrelas brancas sobre um fundo preto, tornou-se sinônimo de excelência no futebol europeu.

Esse visual se reflete também na bola oficial usada nos jogos, produzida pela Adidas e chamada de Finale.

Ela estampa o mesmo padrão de estrelas que virou sinônimo de Champions League — um símbolo de prestígio, tradição e espetáculo.

Hino

Nada provoca mais arrepios antes do apito inicial do que o Hino da UEFA Champions League.

Composto por Tony Britten, o hino é inspirado na obra Zadok the Priest, de Handel, e foi gravado pela Royal Philharmonic Orchestra com o coro da Academy of St. Martin in the Fields.

A letra é cantada em inglês, francês e alemão — as línguas oficiais da UEFA — e inclui o poderoso refrão: “The Champions!” O hino é tocado antes de todas as partidas e é considerado tão emblemático quanto o próprio troféu.

Jogadores e torcedores relatam emoção ao ouvi-lo — um verdadeiro ritual de consagração do futebol europeu.

Patrocínio

A UEFA Champions League é sustentada por um seleto grupo de patrocinadores globais, que ajudam a financiar e promover o torneio.

Ao contrário de ligas nacionais, onde um único patrocinador domina, a Champions limita a oito parceiros principais, garantindo exclusividade e máxima exposição de marca.

Parceiros globais e influência

Entre os patrocinadores principais no ciclo atual estão marcas como:

• Heineken
• MasterCard
• PepsiCo (Pepsi, Gatorade, Lay’s)
• PlayStation
• FedEx
• Turkish Airlines
• Just Eat
• Oppo

Essas empresas aparecem nas placas de publicidade, nas transmissões de TV, eventos oficiais e até nas ativações digitais da UEFA.

Além disso, existem acordos regionais com marcas como Socios.com (nos EUA) e Nissan (na China).

A Adidas fornece a bola oficial da competição, enquanto a Macron é responsável pelos uniformes dos árbitros.

A união entre marcas de renome e o prestígio da Champions cria uma sinergia que eleva ainda mais o perfil comercial do torneio.

Cobertura da mídia

A UEFA Champions League não é apenas o maior torneio de clubes da Europa — é também um espetáculo televisivo global.

Com transmissões para mais de 200 países, a competição atrai centenas de milhões de espectadores a cada edição, sendo a final o evento esportivo anual mais assistido do planeta.

No Brasil

No Brasil, a Champions League conquistou espaço de forma gradual. A primeira exibição aconteceu em 1979, com a TVS (hoje SBT), transmitindo a final entre Nottingham Forest e Malmö.

A primeira transmissão ao vivo foi feita pela Globo em 1984, com o confronto entre Liverpool e Roma.

Durante os anos 2000, diversas emissoras se revezaram nos direitos de transmissão: RedeTV!, Band, Record, ESPN, Esporte Interativo, Turner e, mais recentemente, SBT e TNT Sports.

A chegada dos serviços de streaming também mudou o cenário: HBO Max, YouTube (TNT Sports BR) e Estádio TNT Sports passaram a transmitir todos os jogos, alcançando um público mais jovem e digital.

Atualmente, a Champions é acompanhada por milhões de brasileiros, que se reúnem em bares, casas ou nas redes sociais para assistir aos jogos e vibrar com cada gol — mesmo que seus clubes não estejam na disputa.

Em Portugal

Em Portugal, a UEFA Champions League sempre teve forte presença. Inicialmente exibida pela RTP, a competição passou também por TVI e, mais recentemente, é transmitida em TV por assinatura pela Eleven Sports.

Em sinal aberto, os direitos foram sublicenciados novamente para a TVI, que transmite jogos com times portugueses ou grandes confrontos europeus.

A paixão portuguesa pela Champions é reforçada pela presença constante de clubes como Benfica, Porto e Sporting, além do impacto de jogadores portugueses nos grandes clubes da Europa.

A audiência é sólida, e a competição é uma das mais valorizadas pela imprensa esportiva do país.

Campeões

Desde a sua criação, a UEFA Champions League (e antes, a Taça dos Campeões Europeus) foi vencida por 23 clubes diferentes.

No topo da lista está o Real Madrid, com impressionantes 15 títulos, incluindo cinco nas primeiras cinco edições e mais cinco desde 2014.

Por equipe

Os clubes com mais conquistas são:

• Real Madrid (ESP) – 15 títulos
• Milan (ITA) – 7 títulos
• Bayern de Munique (ALE) – 6 títulos
• Liverpool (ING) – 6 títulos
• Barcelona (ESP) – 5 títulos
• Ajax (HOL) – 4 títulos
• Internazionale (ITA) – 3 títulos
• Manchester United (ING) – 3 títulos
• Juventus (ITA) – 2 títulos
• Benfica (POR) – 2 títulos
• Porto (POR) – 2 títulos

Outros gigantes como Chelsea, Manchester City, Borussia Dortmund e PSV Eindhoven também deixaram suas marcas.

A lista mostra a força das ligas de Espanha, Inglaterra, Itália e Alemanha na história da competição.

Por país

Em termos de títulos por país, a Espanha lidera com 20 conquistas, seguida por Inglaterra (15 títulos) e Itália (12 títulos).

Esses três países dominam a elite do futebol europeu há décadas, com clubes que frequentemente chegam às semifinais e finais da Champions.

Veja o ranking:

• Espanha – 20 títulos (Real Madrid, Barcelona)
• Inglaterra – 15 títulos (Liverpool, Manchester United, Chelsea, Manchester City, Nottingham Forest, Aston Villa)
• Itália – 12 títulos (Milan, Internazionale, Juventus)
• Alemanha – 8 títulos (Bayern de Munique, Hamburgo, Borussia Dortmund)
• Países Baixos – 6 títulos (Ajax, Feyenoord, PSV)
• Portugal – 4 títulos (Benfica, Porto)
• França – 1 título (Olympique de Marseille)
• Romênia, 🇷🇸 Sérvia, 🇸🇨 Escócia – 1 título cada

Esse panorama mostra não apenas a hegemonia de algumas nações, mas também momentos históricos de clubes de mercados menos tradicionais, como o Steaua Bucareste da Romênia ou o Estrela Vermelha da antiga Iugoslávia.

Maiores Clubes da História da Champions League

Na UEFA Champions League, ser campeão é um feito grandioso — mas marcar uma era é algo ainda mais raro.

Alguns clubes conseguiram ir além dos títulos: construíram legados, protagonizaram dinastias e se tornaram sinônimos da própria competição.

Real Madrid: o maior de todos

Nenhum clube tem uma relação tão íntima com a Champions League quanto o Real Madrid.

Com 15 títulos, incluindo os cinco primeiros da história (de 1956 a 1960) e a tríplice coroa recente sob o comando de Zidane (2016, 2017 e 2018), o time espanhol se consolidou como a maior força da competição.

A mística “camisa pesada” talvez nunca tenha sido tão real quanto nas noites europeias do Santiago Bernabéu.

Milan, Bayern e Liverpool: gigantes que moldaram décadas

Com sete títulos, o Milan é o segundo maior campeão e dominou os anos 80 e 90 com times históricos.

O Bayern de Munique, com seis títulos, foi o primeiro tricampeão consecutivo da era moderna (1974 a 1976) e voltou ao topo recentemente, com a campanha perfeita de 2019–20.

Já o Liverpool, com seis conquistas, é o maior representante inglês, eternizando nomes como Gerrard e Salah.

Outros clubes como Barcelona, Manchester United, Ajax e Internazionale também ocupam lugar de destaque, por sua influência histórica, títulos e gerações lendárias.

Principais Jogadores da História da Champions League

A Champions League é palco dos maiores talentos que o futebol já viu. Muitos craques brilharam intensamente, mas poucos dominaram como os nomes a seguir.

Cristiano Ronaldo: o senhor Champions League

Cristiano Ronaldo é o maior artilheiro da história da competição, com 141 gols, e também o jogador com mais assistências, mais jogos vencidos e mais títulos (5) na era moderna.

Ele foi artilheiro em sete edições diferentes e é o único a marcar em três finais distintas. Seus feitos fizeram com que torcedores e analistas apelidassem a competição de “UEFA Cristiano Ronaldo League”.

Lionel Messi, Gento, Benzema, Maldini e outros ícones

Lionel Messi, com 129 gols, é o rei da fase de grupos e maior artilheiro de um único clube (Barcelona).

Já Francisco Gento, do Real Madrid, detém o recorde de mais títulos: seis.

Outros nomes marcantes incluem Karim Benzema, que brilhou na reta final de sua carreira; Paolo Maldini, símbolo do Milan e recordista de longevidade; e Clarence Seedorf, o único a conquistar o título por três clubes diferentes.

Maiores Finais da História

A final da Champions League é sempre um espetáculo à parte. Em quase sete décadas de história, algumas decisões entraram para o folclore do futebol, seja por reviravoltas, atuações épicas ou dramas inesquecíveis.

Liverpool x Milan (2005): o milagre de Istambul

Considerada por muitos a maior final da história da competição, o jogo entre Liverpool e Milan, em 2005, foi um épico.

O Milan vencia por 3 a 0 no primeiro tempo, mas o Liverpool empatou em seis minutos no segundo tempo e venceu nos pênaltis, em uma das viradas mais inacreditáveis da história do futebol.

Real Madrid x Atlético de Madrid (2014): drama até o último segundo

O clássico espanhol de 2014 teve emoção até o fim.

O Atlético vencia até os 48 minutos do segundo tempo, quando Sergio Ramos empatou. Na prorrogação, o Real Madrid marcou três vezes e conquistou sua La Décima (10ª taça), encerrando uma espera de 12 anos.

Manchester United x Bayern de Munique (1999): dois gols em dois minutos

Outra final histórica aconteceu em 1999.

O Bayern de Munique vencia por 1 a 0 até os acréscimos, quando Teddy Sheringham e Ole Gunnar Solskjær viraram o jogo para o Manchester United em dois minutos mágicos, selando a tríplice coroa dos Red Devils.

Recordes e estatísticas

A UEFA Champions League é um celeiro de recordes, onde apenas os maiores conseguem se destacar. Abaixo, você encontrará os marcos históricos que definem a grandiosidade dessa competição.

Locais que mais sediaram finais

Desde 1956, a final da Champions foi realizada em mais de 20 cidades diferentes, espalhadas por toda a Europa.

No entanto, alguns estádios e países se destacam pela frequência com que recebem o grande jogo.

Por país

• Itália – 9 finais (Milão, Roma, Bari)
• Inglaterra – 9 finais (8 em Londres, 1 em Manchester)
• Espanha – 8 finais (Madrid, Barcelona, Sevilha)
• Alemanha – 9 finais (Munique, Gelsenkirchen, Berlim, Stuttgart)
• França – 6 finais (Paris, Saint-Denis)
• Portugal – 4 finais (Lisboa e Porto)
• Escócia, Grécia, Bélgica, Áustria, Países Baixos – entre 2 e 4 finais cada

Por estádio

• Estádio de Wembley (ING) – 8 finais (recorde absoluto)
• San Siro/Giuseppe Meazza (ITA) – 4 finais
• Santiago Bernabéu (ESP) – 4 finais
• Praterstadion/Ernst-Happel (ÁUT) – 4 finais
• Olímpico de Roma (ITA) – 4 finais
• Outros estádios icônicos incluem Hampden Park (ESC), Stade de France (FRA) e Allianz Arena (ALE)

Mais partidas

Os jogadores com mais jogos são verdadeiras lendas da competição:

1. Cristiano Ronaldo – 183 jogos
2. Iker Casillas – 177 jogos
3. Lionel Messi – 157 jogos
4. Xavi – 151 jogos
5. Ryan Giggs – 145 jogos

Artilheiros

1. Cristiano Ronaldo – 141 gols
2. Lionel Messi – 129 gols
3. Robert Lewandowski – 103 gols
4. Karim Benzema – 93 gols
5. Raúl González – 71 gols

Cristiano Ronaldo é também o maior artilheiro da fase eliminatória, com 67 gols.

Mais assistências

1. Cristiano Ronaldo – 42 assistências
2. Ángel Di María – 41 assistências
3. Lionel Messi – 40 assistências

Esses números refletem o impacto direto desses craques na construção de gols ao longo de suas carreiras na Champions.

Mais títulos

• Francisco Gento (Real Madrid) – 6 títulos (recorde absoluto)
• Toni Kroos, Modrić, Carvajal, Nacho (Real Madrid) – 6 títulos cada (contando até 2023–24)
• Cristiano Ronaldo – 5 títulos
• Paolo Maldini – 5 finais vencidas (e 3 perdidas)
• Clarence Seedorf – único jogador a vencer por 3 clubes diferentes (Ajax, Real Madrid, Milan)

Por treinadores

• Carlo Ancelotti – 5 títulos (2 com o Milan, 3 com o Real Madrid) – recordista absoluto
• Zinédine Zidane – 3 títulos consecutivos (2016, 2017, 2018)
• Bob Paisley e Pep Guardiola – 3 títulos cada

Zidane detém ainda o recorde de mais vitórias consecutivas em mata-matas: 12.

Todos os recordes

• Mais gols em uma edição: Cristiano Ronaldo – 17 gols (2013–14)
• Mais hat-tricks: Cristiano Ronaldo e Messi – 8 cada
• Mais gols fora de casa: Cristiano Ronaldo – 63
• Mais gols por um único clube: Lionel Messi – 120 (Barcelona)
• Mais participações diretas em gols: Cristiano Ronaldo – 183
• Mais partidas ganhas: Cristiano Ronaldo – 115
• Mais gols em uma única partida: Haaland, Messi, Luiz Adriano – 5 gols
• Mais gols em finais diferentes: Alfredo Di Stéfano – 5 gols em 5 finais

Campeões que foram vencedores como jogadores e técnicos

Alguns nomes entraram para a história ao conquistar a Champions tanto como jogadores quanto como técnicos:

• Zinédine Zidane – jogador (2002), técnico (2016, 2017, 2018)
• Carlo Ancelotti – jogador (1989, 1990), técnico (2003, 2007, 2014, 2022, 2024)
• Josep Guardiola – jogador (1992), técnico (2009, 2011, 2023)
• Frank Rijkaard, Johan Cruijff, Miguel Muñoz – entre outros

Essas conquistas mostram a raridade e a grandeza de entender o futebol dentro e fora de campo.

Os gols mais bonitos da competição

A Champions sempre foi palco de golaços, mas alguns ficaram eternizados:

1. Zidane (Real Madrid x Leverkusen, 2002)

Um voleio perfeito de canhota, na final, no Hampden Park. Muitos consideram o gol mais bonito da história da Champions.

2. Cristiano Ronaldo (Real Madrid x Juventus, 2018)

A famosa bicicleta contra Buffon, na casa da Juve, arrancou aplausos da torcida adversária. Um dos momentos mais reverenciados do futebol moderno.

3. Mauro Bressan (Fiorentina x Barcelona, 1999)

Uma bicicleta de fora da área — improvável, estonteante, imortal.

Outros golaços marcantes incluem:

• Messi contra o Real Madrid (2011)
• Ronaldinho contra o Chelsea (2005)
• Bale na final de 2018
• Kaka em arrancadas memoráveis com o Milan

Prêmios

Além dos troféus coletivos, a UEFA Champions League também valoriza o desempenho individual dos atletas.

Desde 2019, a UEFA formalizou a entrega de prêmios que reconhecem os melhores em campo e os destaques da temporada.

Esses reconhecimentos ajudam a eternizar performances memoráveis e revelações promissoras.

Melhor Jogador da partida da Liga dos Campeões da UEFA

Desde as oitavas de final da temporada 2019–20, a UEFA entrega o prêmio de Melhor Jogador da Partida (Man of the Match) em todos os jogos a partir da fase eliminatória.

O troféu é concedido com base em critérios como:

• Participação em momentos decisivos
• Técnica e maturidade tática
• Criatividade, liderança e inspiração
• Fair play

Os jogadores mais premiados desde a introdução da honraria são:

• Kylian Mbappé – 12 prêmios
• Kevin De Bruyne – 10 prêmios
• Vinícius Júnior – 9 prêmios
• Griezmann, Bellingham, Rafael Leão – 8 prêmios cada
• Lautaro Martínez – 7 prêmios

Mais de 300 atletas já foram premiados, com alguns recebendo múltiplos troféus em uma mesma edição.

Jogador da Temporada da Liga dos Campeões da UEFA

Este prêmio foi introduzido na temporada 2021–22 e celebra o melhor jogador da Champions League ao longo de toda a competição, considerando desempenho técnico, impacto nos jogos e protagonismo em momentos decisivos.

A seleção é feita por treinadores das equipes participantes e jornalistas especializados da ESM (European Sports Media).

Vencedores:

• 2021–22 – Karim Benzema (Real Madrid) – Com atuações decisivas nas fases eliminatórias, foi peça-chave no 14º título do clube.
• 2022–23 – Rodri (Manchester City) – Comandou o meio-campo com autoridade e marcou o gol do título na final contra a Inter.
• 2023–24 – Vinícius Júnior (Real Madrid) – Brilhou com gols e assistências, sendo o grande nome da campanha vitoriosa.

Jogador Jovem da Temporada da Liga dos Campeões da UEFA

Reconhecendo o talento em ascensão, a UEFA também premia o Jogador Jovem da Temporada, voltado para atletas com até 21 anos no início da competição.

A honraria destaca os futuros protagonistas do futebol mundial.

Vencedores:

• 2021–22 – Vinícius Júnior (Real Madrid) – Autor do gol do título na final contra o Liverpool, teve uma temporada brilhante.
• 2022–23 – Khvicha Kvaratskhelia (Napoli) – Principal revelação do torneio, foi essencial na surpreendente campanha do Napoli.
• 2023–24 – Jude Bellingham (Real Madrid) – Com personalidade e habilidade, se destacou em sua estreia pelo clube merengue.

Esses prêmios individuais aumentam ainda mais o prestígio da competição, eternizando o desempenho de jogadores que brilham nas maiores noites do futebol europeu.

Impacto da Champions League nas Finanças dos Clubes

A UEFA Champions League é muito mais do que prestígio esportivo: é uma máquina de geração de receitas.

Participar da competição pode transformar a realidade financeira de um clube — especialmente os de médio porte.

Para os gigantes europeus, é uma peça central de seu planejamento orçamentário anual.

Prêmios em dinheiro e bônus de desempenho

Os clubes que chegam à fase de liga já garantem €18,62 milhões apenas pela participação. A cada vitória, acumulam €2,1 milhões, além de bônus por classificação às fases eliminatórias.

Chegar à final pode render mais de €60 milhões, sem contar premiações comerciais e de audiência.

Market pool e direitos de transmissão

Uma das maiores fontes de receita vem do market pool, que distribui valores com base no tamanho do mercado de TV do país do clube. Isso explica por que clubes ingleses, alemães e italianos costumam faturar mais — mesmo que não cheguem à final.

Em 2020, por exemplo, o PSG (vice-campeão) arrecadou €126,8 milhões, enquanto o campeão Bayern faturou €125,4 milhões, graças à força do mercado francês.

Valorização de marca e jogadores

Estar na Champions impulsiona o valor de mercado dos atletas, atrai patrocinadores de maior porte e aumenta as receitas com bilheteria, streaming, vendas de camisas e exposição mundial.

Para clubes como Ajax, Porto ou Napoli, uma boa campanha pode representar anos de lucro condensados em uma única temporada.

Controvérsias

Apesar de sua grandeza, a Champions League também acumulou episódios polêmicos.

Algumas edições foram marcadas por erros de arbitragem, decisões questionáveis da UEFA ou lances que até hoje dividem opiniões.

Polêmicas em finais

Nem toda decisão da UEFA Champions League termina em festa unânime. Algumas finais ficaram marcadas por lances controversos que ainda geram debate entre torcedores e especialistas.

A seguir, relembramos os momentos mais polêmicos que mudaram o rumo de títulos — e deixaram cicatrizes na história do torneio.

Chelsea x Barcelona (2009) – O jogo das reclamações

Pela semifinal de 2008–09, o árbitro norueguês Tom Henning Øvrebø se tornou protagonista ao deixar de marcar pelo menos três pênaltis claros para o Chelsea no jogo de volta em Stamford Bridge.

O gol de Iniesta no último minuto garantiu o empate e a classificação do Barça. O próprio árbitro admitiria anos depois que cometeu erros graves naquela partida.

Real Madrid x Atlético de Madrid (2016) – Gol em impedimento

Na final de Milão, o gol de Sergio Ramos, que abriu o placar, foi validado mesmo com posição irregular milimétrica, confirmada por replays. A partida foi para os pênaltis, e o Real sagrou-se campeão.

Liverpool x Milan (2005) – Penalidades questionáveis

Além da virada épica dos ingleses, a final ficou marcada por supostos dois pênaltis ignorados a favor do Milan, um deles sobre Kaká.

A arbitragem não foi tão discutida quanto o enredo da partida, mas até hoje gera debate entre torcedores.

Árbitros controversos

Alguns árbitros ficaram marcados por decisões polêmicas em momentos decisivos:

• Tom Henning Øvrebø – Chelsea x Barcelona (2009)
• Wolfgang Stark – Real Madrid x Bayern (2012), com suposta expulsão errada de Pepe
• Cüneyt Çakır – Manchester United x PSG (2019), por pênalti controverso no VAR
• Felix Brych – Real Madrid x Bayern (2018), com possíveis erros duplos de arbitragem

Esses árbitros geraram protestos de jogadores e técnicos, além de discussões acaloradas nas redes sociais e programas esportivos por toda a Europa.

Erros de arbitragem históricos

A Champions já foi palco de erros que mudaram o rumo de campeonatos. Alguns exemplos clássicos incluem:

• Gol de mão de Raul contra o Leeds em 2001, validado pela arbitragem
• Gol fantasma de Luis García (Liverpool x Chelsea, 2005) — até hoje questionado por José Mourinho
• Cartão vermelho de Nani contra o Real Madrid (2013) — considerado por muitos como injusto, prejudicando o Manchester United

A introdução do VAR ajudou a reduzir erros, mas não eliminou a polêmica: interpretações subjetivas, tempo de revisão e falta de clareza nas comunicações continuam gerando reclamações.

Champions League Feminina

A UEFA Women’s Champions League é a principal competição de clubes do futebol feminino na Europa e vem crescendo exponencialmente em audiência, estrutura e qualidade técnica.

Evolução e destaque internacional

Criada em 2001 como Taça UEFA Feminina, a competição foi renomeada em 2009 para UEFA Women’s Champions League, seguindo os moldes da versão masculina.

Desde então, tem atraído os principais clubes da Europa e passou a contar com finais transmitidas globalmente, além de estádios lotados.

Clubes dominantes e estrelas do torneio

O Olympique Lyonnais Féminin é o maior campeão da história, com 8 títulos, e tem sido o time a ser batido, revelando estrelas como Wendie Renard e Ada Hegerberg — primeira mulher a vencer a Bola de Ouro.

Outros clubes de destaque incluem Barcelona, Wolfsburg, Arsenal, Chelsea e Paris Saint-Germain, que têm investido fortemente em suas equipes femininas.

A UEFA tem ampliado a visibilidade da competição com o novo formato de grupos e transmissão gratuita pelo YouTube (via DAZN), tornando a Champions League Feminina uma vitrine global para o futebol feminino.

Curiosidades sobre a Champions League

A Champions League vai além do campo: é cheia de fatos interessantes, lendas e episódios curiosos que ajudaram a construir sua mística.

1. A final mais assistida da história

A final de 2013 entre Bayern e Dortmund foi assistida por mais de 360 milhões de pessoas ao redor do mundo — recorde absoluto.

2. Gol mais rápido

O gol mais rápido da competição foi marcado por Roy Makaay, do Bayern de Munique, em apenas 10,12 segundos, contra o Real Madrid em 2007.

3. Único jogador a vencer por três clubes diferentes

Clarence Seedorf é o único a conquistar o título por três clubes: Ajax, Real Madrid e Milan.

4. Cristiano Ronaldo e Messi: rivalidade eterna

Ambos já marcaram hat-tricks em quartas de final, mais de 100 gols cada e disputaram o topo das estatísticas por mais de uma década — duelando em fases decisivas.

5. A final com mais gols

A decisão de 1960, entre Real Madrid e Eintracht Frankfurt, terminou 7 a 3 para os espanhóis — até hoje a final com mais gols marcados.

Redes sociais oficiais

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Perguntas Frequentes

Quem é o maior campeão da Champions League?

O Real Madrid é o maior campeão da história da competição, com 15 títulos conquistados, incluindo a primeira edição (1955–56) e a mais recente (2023–24).

Qual jogador tem mais gols na história da Champions League?

Cristiano Ronaldo é o maior artilheiro da história da UEFA Champions League, com 141 gols marcados.

Como funciona a fase de grupos da Champions?

A partir da temporada 2024–25, o formato tradicional de grupos foi substituído pela fase de liga, com 36 equipes jogando contra 8 adversários diferentes.

As 8 melhores avançam direto às oitavas; da 9ª à 24ª posição disputam um play-off.

Onde assistir à Champions League ao vivo?

No Brasil, a Champions é transmitida pelo SBT (TV aberta), TNT Sports (TV paga) e HBO Max e YouTube (streaming).

Em Portugal, a competição pode ser vista pela Eleven Sports e, em alguns jogos, pela TVI.

Qual o valor da premiação para o campeão?

O campeão da UEFA Champions League recebe até €25 milhões apenas pelo título, podendo ultrapassar €60 milhões ao somar bônus por vitórias, classificação e market pool.

Qual clube tem mais finais disputadas?

O Real Madrid também lidera nesse quesito, com 18 finais disputadas, vencendo 15 delas.

O que acontece em caso de empate na final?

Se houver empate no tempo regulamentar, a partida vai para prorrogação (duas metades de 15 minutos). Persistindo o empate, a decisão vai para os pênaltis.

Quantas equipes participam da competição?

Na edição 2024–25, 36 clubes participam da fase principal da Champions League, após as rodadas de qualificação com mais de 40 equipes.

Existe VAR na Champions League?

Sim. O VAR (árbitro de vídeo) é utilizado a partir das fases de qualificação e está presente até a final, auxiliando na correção de decisões cruciais.

Quem fez o gol mais bonito da história da competição?

Embora seja subjetivo, o voleio de Zinedine Zidane na final de 2002 (Real Madrid x Bayer Leverkusen) é amplamente considerado o gol mais bonito da história da UEFA Champions League.