Atlético de Madrid

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Títulos Conquistados

Nacionais

  • 🏆 La Liga – 11 títulos
  • 🏆 Copa del Rey – 10 títulos
  • 🏆 Supercopa da Espanha – 2 títulos
  • 🏆 Segunda División – 1 título

Internacionais

  • 🏆 UEFA Europa League – 3 títulos
  • 🏆 Supercopa da UEFA – 3 títulos
  • 🥈 UEFA Champions League – 3 vice-campeonatos
  • 🏆 Copa Intercontinental – 1 título

Ídolos do Clube

Fernando Torres
Fernando Torres
Diego Simeone
Diego Simeone
Antoine Griezmann
Antoine Griezmann
Koke
Koke
Luis Aragonés
Luis Aragonés

O Club Atlético de Madrid é um dos clubes mais emblemáticos da história do futebol europeu. Fundado em 1903, o Atleti — como é carinhosamente chamado por seus torcedores — representa não apenas um time, mas uma cultura de paixão, resiliência e identidade.

Com uma torcida apaixonada e uma trajetória marcada por reviravoltas épicas, o clube se consolidou como um dos gigantes da Espanha e da Europa.

Com uma rica história que inclui múltiplos títulos nacionais e conquistas internacionais, o Club Atlético de Madrid se destaca por sua garra em campo e pela forma como construiu sua identidade — sempre lutando contra adversidades e escrevendo sua história com suor e emoção.

Este artigo mergulha na história completa do clube, desde os seus primórdios até os dias atuais sob o comando de Diego Simeone.

História do Atlético de Madrid

Atlético de Madrid

Ao longo de mais de um século, o Club Atlético de Madrid acumulou capítulos memoráveis. De origem modesta e com forte vínculo com a classe trabalhadora madrilenha, o Atleti sempre foi um símbolo de resistência e autenticidade.

Seja como protagonista das principais competições espanholas ou desafiando gigantes na Europa, o clube evoluiu de filial do Athletic Bilbao a uma potência global.

O clube é conhecido por ter vivido altos e baixos intensos. Desde suas origens humildes até se tornar campeão mundial, passando por décadas de dificuldades e reconstrução, o Atlético formou sua alma em batalhas — e isso se reflete no lema de sua torcida: “Nunca deixes de acreditar.”

Fundação e primeiros anos (1903–1939)

O Club Atlético de Madrid foi fundado em 26 de abril de 1903 por estudantes bascos como uma filial do Athletic Club de Bilbao.

Originalmente chamado de Athletic Club de Madrid, o clube usava uniforme azul e branco, inspirado no Blackburn Rovers, até 1911, quando passou a adotar as listras vermelhas e brancas trazidas da Inglaterra, que o definiriam como “rojiblanco”.

Durante os primeiros anos, o clube ainda estava sob a sombra de sua “matriz” basca e também do crescente rival local, o Real Madrid. Na década de 1920, já independente, o Atlético conquistou títulos regionais, como o Campeonato do Centro, e marcou presença na fundação da La Liga, em 1929.

No entanto, enfrentou dificuldades e chegou a ser rebaixado duas vezes antes da Guerra Civil Espanhola.

Com o início do conflito em 1936, o futebol foi interrompido, e o clube viveu um momento de pausa forçada. Esse período abriria caminho para uma transformação radical após a guerra — com um novo nome, uma fusão inesperada e o início de uma nova era.

Atlética Aviação de Madrid (1939–1947)

Após a Guerra Civil Espanhola, o Club Atlético de Madrid ressurgiu sob um novo nome e estrutura.

Em 1939, o clube fundiu-se com o Aviación Nacional, uma equipe vinculada à aeronáutica espanhola, passando a se chamar Atlético Aviación de Madrid. Essa fusão não foi apenas administrativa: representou uma guinada completa, elevando o clube a um novo patamar competitivo.

Convidado a disputar a La Liga na temporada 1939–40 no lugar do Real Oviedo (impossibilitado pela guerra), o Atlético surpreendeu. Sob comando do lendário técnico Ricardo Zamora, conquistou seu primeiro título espanhol.

No ano seguinte, repetiu o feito e sagrou-se bicampeão. A força da equipe, aliada ao apoio do regime franquista, fez do clube um símbolo de modernização e eficiência no futebol espanhol do pós-guerra.

Em 1947, o vínculo com a aviação foi oficialmente encerrado, e o clube assumiu o nome definitivo que carrega até hoje: Club Atlético de Madrid. Este momento marcou o fim de uma era institucional, mas o início da afirmação esportiva.

Era de ouro (1947–1965)

A partir de 1947, já como Club Atlético de Madrid, o clube entrou em uma fase de conquistas expressivas no cenário nacional. Com nomes lendários como Larbi Benbarek, Helenio Herrera como técnico e um elenco coeso, o Atleti venceu a La Liga em 1949–50 e 1950–51, consolidando-se como uma das grandes forças do futebol espanhol.

Durante esse período, o clube também começou a moldar uma identidade mais sólida, com a construção de uma cultura vencedora e de base popular. Em 1958, o Atlético inaugurou o Estádio Vicente Calderón, que se tornaria símbolo da paixão rojiblanca por décadas.

Embora o Real Madrid estivesse em ascensão com Di Stéfano e sua hegemonia europeia, o Atlético manteve-se competitivo, especialmente nas competições nacionais. Foi nesse período que o clube conquistou sua primeira Copa do Generalíssimo (atual Copa do Rei), em 1960, vencendo o rival merengue — vitória que se repetiria em 1961.

Esses títulos pavimentaram o caminho para a primeira glória internacional.

Finalistas da Taça dos Campeões Europeus (1965–1974)

Nos anos 1960 e início dos 70, o Club Atlético de Madrid alcançou o auge de sua projeção internacional. Em 1962, conquistou seu primeiro título europeu, a Recopa Europeia da UEFA, derrotando a Fiorentina com destaque para Joaquín Peiró, ídolo que logo deixaria o clube para o futebol italiano.

Mas a grande campanha veio em 1973–74, quando o Atlético chegou pela primeira vez à final da Taça dos Campeões Europeus (hoje Liga dos Campeões). O rival era o poderoso Bayern de Munique, recheado de craques como Beckenbauer e Gerd Müller.

O Atleti abriu o placar na prorrogação com um gol de falta de Luis Aragonés, mas sofreu o empate nos segundos finais. No jogo-desempate, perdeu por 4 a 0.

Apesar da derrota, o Atlético ganhou um prêmio inesperado: a vaga na Copa Intercontinental de 1974, já que o Bayern recusou-se a participar. O clube venceu o Independiente da Argentina por 2 a 1 no agregado e se tornou campeão mundial, mesmo sem ter vencido a Taça dos Campeões — uma façanha única na história do futebol.

Os anos Aragonés (1974-1987)

O nome Luis Aragonés é sinônimo de Atlético de Madrid. Após marcar o gol que quase deu ao clube seu primeiro título europeu em 1974, Aragonés encerrou sua carreira como jogador e iniciou uma trajetória vitoriosa como técnico.

Entre 1974 e 1987, passou por quatro passagens à frente da equipe, ajudando a consolidar o estilo aguerrido e competitivo que hoje é marca registrada do clube.

Sob seu comando, o Atlético venceu La Liga em 1976–77, chegando ao seu oitavo título espanhol. Foi um período em que o clube ainda disputava o protagonismo com Real Madrid e Barcelona. Aragonés valorizava o espírito coletivo e o trabalho duro, características que conquistaram o coração da torcida colchonera.

Além disso, o elenco foi reforçado por nomes marcantes como Leivinha e Luís Pereira, brasileiros que deixaram sua marca na Espanha.

O Atleti também se destacou nas copas domésticas, chegando a finais e se mantendo entre os clubes mais respeitados da Espanha. A partir de meados dos anos 1980, no entanto, começou a enfrentar desafios internos e resultados irregulares.

Os anos de transição (1987–2005)

A partir do fim dos anos 1980, o Club Atlético de Madrid passou por um período turbulento, marcado por instabilidade administrativa, apesar da chegada de grandes jogadores.

Sob a presidência polêmica de Jesús Gil, o clube apostou em contratações midiáticas, como Paulo Futre, Bernd Schuster, Baltazar e Donato — mas nem sempre os resultados acompanharam o investimento.

Ainda assim, vieram títulos importantes: Copa do Rei em 1991 e 1992, ambas vencidas sobre o Real Madrid, e o ápice, em 1995–96, com o inédito doblete — conquistas simultâneas de La Liga e Copa do Rei — sob o comando de Radomir Antić. Foi um momento de euforia, com jogadores como Kiko, Simeone, Pantić, Caminero e Penev conduzindo o time.

Contudo, a glória foi breve. Após esse pico, o clube voltou a cair em desorganização. A contratação de estrelas como Christian Vieri e Juninho Paulista não impediu o declínio. Em 1999–2000, o Atlético foi rebaixado pela primeira vez em seis décadas.

Nem mesmo a chegada do promissor Fernando Torres impediu a queda. A temporada seguinte na Segunda Divisão (2000–01) foi decepcionante, mas o clube conseguiu o acesso em 2001–02.

Venda de Torres e eventual sucesso europeu (2006–2011)

A saída de Fernando Torres para o Liverpool em 2007 simbolizou o fim de uma era, mas também abriu espaço para uma transformação. Com os recursos da venda, o Club Atlético de Madrid se reestruturou, contratando nomes como Sergio Agüero, Diego Forlán, José Antonio Reyes, Maxi Rodríguez, Simão Sabrosa e Diego.

Sob o comando do técnico mexicano Javier Aguirre, o Atleti voltou à Liga dos Campeões da UEFA após mais de uma década, e consolidou a dupla Agüero–Forlán como uma das mais letais da Europa. O uruguaio inclusive foi artilheiro da La Liga em 2008–09.

Em 2009–10, a recompensa chegou: o Atlético venceu a primeira edição da Liga Europa da UEFA, batendo o Fulham na final com dois gols de Forlán. O clube também chegou à final da Copa do Rei, embora tenha sido derrotado pelo Sevilla.

Essas conquistas serviram como prelúdio de um novo ciclo vitorioso que seria impulsionado por um ídolo que retornaria — agora como técnico: Diego Simeone.

Revolução de Simeone e renascimento do sucesso do Atlético (2011–presente)

A chegada de Diego Simeone ao comando técnico do Club Atlético de Madrid, em dezembro de 2011, marcou uma verdadeira revolução.

Ex-jogador símbolo do clube nos anos 1990, Simeone trouxe consigo uma filosofia de jogo intensa, focada em disciplina tática, solidez defensiva e mentalidade vencedora — características que moldaram uma nova era para os rojiblancos.

Sob sua liderança, o Atlético tornou-se uma equipe temida em toda a Europa. Ainda em sua primeira temporada completa, Simeone conquistou a Liga Europa da UEFA 2011–12, vencendo o Athletic Bilbao por 3 a 0, com show de Falcao García.

Em seguida, em 2012, veio a Supercopa da UEFA sobre o Chelsea, com nova atuação brilhante do atacante colombiano.

A temporada de 2013–14 foi um marco histórico. O Atlético quebrou uma hegemonia de uma década de Real Madrid e Barcelona e conquistou La Liga pela 10ª vez, com uma campanha de superação, fechada com um empate heroico contra o Barça no Camp Nou.

Além disso, o time chegou à final da Liga dos Campeões da UEFA, onde liderava o placar até os acréscimos do segundo tempo. Um gol de Sergio Ramos levou a decisão para a prorrogação, e o Real venceu por 4–1, em um dos jogos mais dolorosos para os colchoneros.

Mesmo com a frustração, o Atlético seguiu competitivo. Em 2015–16, retornou à final da Liga dos Campeões — novamente contra o Real Madrid — e foi derrotado nos pênaltis, após empate em 1–1 no tempo regulamentar. Essas campanhas, mesmo sem o título continental, elevaram o status do clube no cenário internacional.

Nos anos seguintes, o clube continuou acumulando taças. Em 2017–18, venceu novamente a Liga Europa da UEFA, desta vez superando o Olympique de Marseille na final, e em 2018 bateu o Real Madrid na Supercopa da UEFA.

O ápice recente veio na temporada 2020–21, com a conquista do 11º título de La Liga, liderado por Luis Suárez, que marcou gols decisivos e foi peça-chave no elenco.

A era Simeone também é marcada por grandes jogadores como Antoine Griezmann, Jan Oblak, Koke, Saúl Ñíguez, Diego Costa, entre outros. A inauguração do moderno Estádio Wanda Metropolitano (hoje Riyadh Air Metropolitano) em 2017 também simboliza a nova fase de estabilidade e crescimento do clube.

Mais do que um treinador, Simeone personifica a alma do Atlético de Madrid: resiliente, incansável e apaixonado. Sob seu comando, o clube consolidou-se como presença constante entre os gigantes da Europa, construindo uma trajetória de respeito, títulos e orgulho para sua torcida.

Símbolos do Clube

Os símbolos do Club Atlético de Madrid carregam mais do que estética — eles representam a alma do clube, sua história centenária, seus valores e a conexão profunda com a torcida. Cada detalhe, do escudo ao hino, reforça a singularidade do Atleti no cenário mundial.

Uniformes

O uniforme tradicional do Club Atlético de Madrid é um dos mais reconhecíveis do futebol mundial: camisa listrada verticalmente em vermelho e branco, calções azuis e meias vermelhas.

Essa combinação, adotada em 1911, surgiu de forma curiosa: um representante do clube não encontrou os uniformes do Blackburn Rovers na Inglaterra, como era costume, e optou pelo do Sunderland — origem das listras alvirrubras.

O uniforme alternativo costuma variar a cada temporada, com cores que já passaram pelo preto, azul-marinho, dourado e até rosa. Nos jogos mais importantes, no entanto, é sempre o tradicional “rojiblanco” que emociona os torcedores.

Escudo

O escudo do Atlético evoluiu ao longo das décadas, mas sempre manteve seus elementos centrais. O urso e o madroño (árvore típica de Madrid) representam a cidade, enquanto as listras vermelhas e brancas são a marca visual do clube.

Em 2017, uma reformulação no escudo gerou polêmica entre os torcedores por suavizar o traço e inverter o sentido da figura. Após sete anos, em 2024, a diretoria ouviu a torcida e restaurou o escudo clássico, reafirmando o respeito às origens e à tradição colchonera.

Bandeira

Bandeira Atlético de Madrid

A bandeira do Atlético é simples e poderosa: fundo listrado em vermelho e branco, com o escudo do clube ao centro. É comum vê-la em varandas, bares e ruas de Madrid — especialmente em bairros como Vallecas e Carabanchel, onde a paixão rojiblanca pulsa com intensidade.

Em jogos decisivos, a bandeira se transforma em manto de guerra para a torcida.

Mascote

O mascote oficial do clube é Indi, um guaxinim simpático e guerreiro. Com uma faixa na cabeça e vestido com o uniforme do Atleti, ele simboliza o espírito de luta e simpatia do clube. É presença constante nos jogos no estádio, eventos com crianças e ações sociais, sempre levando alegria à torcida jovem.

Hino

O hino oficial do Club Atlético de Madrid, intitulado “Himno del Centenario”, foi lançado em 2003 para comemorar os 100 anos do clube. Composta por Joaquín Sabina, a música é uma ode apaixonada ao Atleti, exaltando a lealdade dos torcedores, a história de resistência e o sentimento de ser diferente dos demais.

Versos como “Porque luchan como hermanos / defendiendo sus colores” (“Porque lutam como irmãos / defendendo suas cores”) emocionam os colchoneros e são cantados a plenos pulmões no estádio.

Cores

As cores do Club Atlético de Madrid são mais do que uma estética visual: representam sua origem e espírito. O vermelho simboliza paixão e garra; o branco, tradição e honra; e o azul, um resquício do antigo uniforme basco e da ligação com o Blackburn Rovers.

Essa tríade de cores aparece em todos os elementos oficiais do clube, da camisa ao escudo, passando pelas faixas da torcida e decorações do estádio. Vestir essas cores é, para os colchoneros, um ato de identidade.

Estrutura e patrimônio

O Club Atlético de Madrid é hoje uma das instituições mais modernas e organizadas do futebol europeu. Além de sua rica história e paixão popular, o clube se destaca pela sólida infraestrutura e pela evolução de sua marca global.

Estádio Riyadh Air Metropolitano

Desde 2017, o Atleti manda seus jogos no Estádio Riyadh Air Metropolitano (anteriormente conhecido como Wanda Metropolitano). Com capacidade para mais de 70 mil torcedores, é um dos estádios mais avançados da Europa em termos de segurança, tecnologia e conforto. Foi sede da final da Liga dos Campeões da UEFA em 2019.

Cidade Esportiva e Formação de Atletas

O clube possui uma cidade esportiva moderna em Majadahonda, onde treina o elenco profissional e também as categorias de base. Apesar de já ter perdido talentos por falta de estrutura no passado (como Raúl, que foi ao Real Madrid), hoje o Atlético investe fortemente na formação de jovens, incluindo a equipe feminina, que também é uma potência nacional.

Internacionalização e Patrimônio Global

Além da sede em Madrid, o Atlético expandiu sua influência ao adquirir participações em clubes no México (Atlético San Luis) e no Canadá (Atlético Ottawa). Essa estratégia amplia a visibilidade do clube e promove a marca “Atleti” em escala global.

Estatísticas

A seguir, um resumo das principais estatísticas históricas do clube, com dados atualizados até 2025:

Jogadores com mais partidas

A longevidade e o comprometimento com o clube são marcas de grandes ídolos colchoneros. Veja abaixo os 10 jogadores que mais vestiram a camisa do Club Atlético de Madrid:

PosiçãoJogadorPeríodoPartidas
Meio-campoKoke2009–presente672
Meio-campoAdelardo Rodríguez1959–1976553
LateralTomás Reñones1984–1996483
GoleiroJan Oblak2014–presente480
AtacanteEnrique Collar1952–1969470
AtacanteÁngel Correa2015–presente458
LateralCarlos Aguilera1988–1993 / 1996–2005456
AtacanteAntoine Griezmann2014–2019 / 2021–presente428
Meio-campoSaúl Ñíguez2012–2024 (com empréstimos)427
LateralIsacio Calleja1958–1972425

Koke, símbolo da era Simeone, é o maior recordista de partidas do clube — um verdadeiro pilar técnico e emocional do Atlético.

Maiores Artilheiros

  1. Antoine Griezmann – 197 gols
  2. Luis Aragonés – 173 gols
  3. Adrián Escudero – 169 gols
  4. Paco Campos – 158 gols
  5. José Eulogio Gárate – 136 gols

Griezmann, ídolo contemporâneo, lidera a lista com quase 200 gols e ainda em atividade, podendo ampliar seu legado.

Jogadores com mais títulos

Entre os jogadores com mais conquistas pelo Atleti, destacam-se:

  • Koke – Presente nas campanhas da La Liga (2014, 2021), Liga Europa (2012, 2018), Supercopas e Copas nacionais.
  • Saúl Ñíguez – Também participou dos principais títulos da era Simeone.
  • Gabi – Capitão da geração campeã da La Liga 2013–14 e da Liga Europa 2018.

Maior Jejum de Títulos

  • O maior período sem títulos importantes foi entre 1996 e 2010 (14 anos), entre o doblete de 1995–96 e a conquista da Liga Europa de 2009–10.

Maiores Goleadas

O Atlético de Madrid construiu vitórias históricas com placares avassaladores ao longo dos anos. Confira as maiores goleadas já aplicadas pelo clube:

Maiores Goleadas em Competições Oficiais:

  • Atlético de Madrid 9–0 Las Palmas – La Liga, 1957–58
  • Atlético de Madrid 8–1 Real Santander – La Liga, 1941–42
  • Atlético de Madrid 8–1 Málaga – La Liga, 1958–59
  • Atlético de Madrid 7–0 Getafe – La Liga, 2013–14
  • Atlético de Madrid 7–0 Sporting Gijón – La Liga, 1993–94
  • Atlético de Madrid 7–1 Rayo Vallecano – Copa do Rei, 1986

Maiores Goleadas em Competições Europeias:

  • Atlético de Madrid 5–0 Malmö FF – Liga dos Campeões da UEFA, 2014
  • Atlético de Madrid 6–0 Celtic – Taça dos Campeões Europeus, 1974
  • Atlético de Madrid 5–1 Lokomotiv Moscou – Liga Europa, 2018

Goleadas como o 9 a 0 sobre o Las Palmas ainda estão marcadas na memória da torcida como sinônimo da força ofensiva rojiblanca ao longo da história.

Outras estatísticas 

  • Maior artilheiro em uma temporada de La Liga: Diego Forlán – 32 gols (2008–09)
  • Maior venda da história: João Félix para o Chelsea (empréstimo com cláusula e repasse)
  • Maior compra: João Félix por 126 milhões de euros, em 2019
  • Mais participações consecutivas em Champions League: Desde 2013–14 até a temporada atual (2024–25)

Categorias de Base

O Club Atlético de Madrid possui uma das academias mais tradicionais da Espanha. Apesar de oscilar em investimentos ao longo das décadas, especialmente na gestão de Jesús Gil nos anos 1990 (quando a base chegou a ser dissolvida temporariamente), o clube voltou a apostar fortemente em suas divisões de formação a partir dos anos 2000.

Hoje, a Academia do Atleti conta com infraestrutura de ponta em Majadahonda e já revelou talentos como:

  • Koke, atual capitão e símbolo da era moderna;
  • Saúl Ñíguez, importante nos títulos europeus recentes;
  • Fernando Torres, um dos maiores ídolos da história do clube;
  • Gabi, volante e líder do time campeão da La Liga 2013–14;
  • Além de jovens promessas como Pablo Barrios e Giuliano Simeone.

A aposta na base não é apenas uma estratégia esportiva, mas uma forma de manter viva a identidade e os valores colchoneros.

Ídolos e Personagens Históricos

O Club Atlético de Madrid teve, ao longo de sua história, figuras inesquecíveis. Sejam jogadores, técnicos ou símbolos da arquibancada, esses nomes marcaram gerações e ajudaram a construir a alma rojiblanca.

Luis Aragonés

Luis Aragonés é o maior símbolo histórico do Atlético de Madrid. Como jogador, marcou 173 gols e liderou o time em momentos cruciais, incluindo a final da Taça dos Campeões em 1974. Como técnico, dirigiu o clube em quatro períodos diferentes e conquistou títulos importantes, como La Liga 1976–77.

Sua influência transcende o clube: como treinador da seleção espanhola, iniciou a era de ouro da “Roja”, conquistando a Euro 2008. Para a torcida colchonera, porém, Luis é eterno: um ícone de coragem, identidade e amor ao escudo.

Fernando Torres

Criado na base do clube, Fernando Torres estreou profissionalmente em 2001, ainda adolescente, tornando-se o grande nome do Atlético no início dos anos 2000. Carregou o time nos tempos difíceis da pós-Segunda Divisão e tornou-se símbolo da esperança rojiblanca.

Após passagem brilhante por Liverpool e Chelsea, Torres voltou ao Atleti em 2015. Foi campeão da Liga Europa 2017–18, encerrando sua trajetória no clube com a emoção de um torcedor que viveu o sonho de jogar por seu time do coração.

Diego Forlán

O uruguaio Diego Forlán foi fundamental na reconstrução esportiva do Atlético entre 2007 e 2011. Em parceria com Agüero, marcou época no ataque colchonero. Foi artilheiro de La Liga em 2008–09, e decisivo na conquista da Liga Europa 2009–10, marcando os dois gols da final contra o Fulham.

Forlán deu ao Atlético o protagonismo internacional que faltava havia décadas e é lembrado com carinho como um dos maiores estrangeiros da história do clube.

Radamel Falcao

Contratado em 2011, Radamel Falcao foi explosivo desde o início. Marcou gols decisivos, venceu a Liga Europa 2011–12 com dois gols na final, destruiu o Chelsea na Supercopa da UEFA com um hat-trick e virou pesadelo para os defensores europeus.

Mesmo com apenas duas temporadas, Falcao é considerado um dos atacantes mais letais que já passaram pelo Atlético — com 70 gols em 91 jogos oficiais.

Diego Simeone (como técnico e jogador)

Como jogador, Simeone foi campeão espanhol e da Copa do Rei em 1995–96. Como técnico, virou lenda viva. Desde 2011, comandou o clube em sua era mais vitoriosa moderna, com títulos como:

  • La Liga 2013–14 e 2020–21
  • Copa do Rei 2012–13
  • Liga Europa 2011–12 e 2017–18
  • Supercopa da UEFA 2012 e 2018

“Cholo” é o símbolo da mentalidade do Atlético: raça, entrega e resiliência. Transformou o clube em referência europeia e levou o Atleti a duas finais de Champions League.

Antoine Griezmann

Atletico de Madrid Antoine Griezmann

Griezmann chegou ao clube em 2014, explodiu como atacante e virou o maior artilheiro da história do Atlético de Madrid (197 gols até 2025). Após passagem pelo Barcelona, retornou em 2021 e reassumiu o protagonismo com inteligência, técnica e comprometimento tático.

Ídolo da torcida, Griezmann é peça-chave na era Simeone e símbolo da capacidade do clube de se manter competitivo no mais alto nível do futebol europeu.

Torcida e Cultura

O Club Atlético de Madrid é muito mais do que um clube de futebol — é um estilo de vida. Sua torcida apaixonada construiu uma cultura única, marcada por fidelidade incondicional, tradição operária e resistência frente às adversidades.

Ao longo de sua história, o Atleti desenvolveu uma identidade distinta, muitas vezes em contraste com o glamour do rival local, o Real Madrid.

Torcidas organizadas

O Atlético possui diversas torcidas organizadas, sendo a mais conhecida a Frente Atlético, fundada em 1982. Embora numerosa e fiel, essa torcida já esteve envolvida em polêmicas, inclusive políticas, e episódios de violência.

Nos últimos anos, o clube adotou posturas mais firmes quanto ao comportamento dos grupos, promovendo ações educativas e campanhas contra o racismo e a intolerância.

Além da Frente, existem inúmeras peñas (torcidas locais) espalhadas por toda a Espanha e pelo mundo — na América Latina, nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Essas torcidas independentes são responsáveis por manter viva a chama rojiblanca em todos os cantos do planeta.

O lema não oficial da torcida é: “Nunca dejes de creer” (Nunca deixe de acreditar) — expressão que resume o espírito resiliente do clube.

Impacto cultural

Historicamente associado à classe trabalhadora de Madrid, o Atlético construiu uma narrativa de luta, superação e autenticidade. Embora o estereótipo da “torcida operária” já não defina todo o seu público, ele ainda carrega forte valor simbólico.

O clube é presença constante em livros, músicas, filmes e séries. O escritor Javier Marías e o cantor Joaquín Sabina, por exemplo, são declarados atleticanos. Sabina, inclusive, compôs o “Himno del Centenario”, uma das canções mais emocionantes do futebol espanhol.

Na política e na cultura popular, o Atleti representa o anti-herói que desafia os gigantes, sempre com bravura e emoção. Seu crescimento nas últimas décadas também contribuiu para projetar essa identidade em escala global, com milhões de fãs ao redor do mundo.

Homenagens

O Atlético homenageia constantemente seus ídolos e torcedores históricos:

  • Luis Aragonés tem uma estátua em sua honra e nomeia um campo da cidade esportiva. É lembrado como “El Sabio de Hortaleza”.
  • O novo estádio, Riyadh Air Metropolitano, preserva uma área memorial com relíquias do antigo Vicente Calderón, onde estão placas com os nomes dos torcedores históricos.
  • Ídolos como Fernando Torres, Koke e Gabi são reverenciados nas arquibancadas com bandeiras, cantos e mosaicos.
  • A torcida também presta homenagens emocionantes a vítimas de tragédias e a atletas que faleceram — o sentimento de família é profundo entre os colchoneros.

O Atlético é, acima de tudo, um clube que nunca esquece sua história e seus heróis.

Rivalidades Históricas

As rivalidades do Club Atlético de Madrid são algumas das mais intensas e carregadas de significado do futebol espanhol. Mais do que confrontos esportivos, envolvem disputas culturais, políticas e históricas.

Real Madrid: O Dérbi de Madrid

O principal rival do Atlético é o Real Madrid, no chamado Dérbi Madrileño. O confronto entre os dois gigantes da capital espanhola acontece desde 1906 e é carregado de simbolismo. Tradicionalmente, o Real Madrid é associado à aristocracia e ao poder, enquanto o Atlético representa o povo, os bairros operários e a resistência.

Apesar de estar em desvantagem histórica no número de vitórias, o Atleti já conquistou triunfos memoráveis, como:

  • As finais da Copa do Rei de 1960 e 1961, vencidas sobre o rival.
  • A final da Copa do Rei de 2013, com vitória no Santiago Bernabéu.
  • O título da Supercopa da UEFA 2018, vencendo o Real por 4–2.

Em duas ocasiões (2014 e 2016), os rivais decidiram a Liga dos Campeões da UEFA, ambas vencidas pelo Real — feridas ainda abertas na alma colchonera.

Barcelona: Confrontos Decisivos e Intensos

O Atlético de Madrid também mantém uma rivalidade acirrada com o Barcelona. Embora menos carregada de simbolismo social do que o dérbi da capital, os jogos costumam ser espetaculares e decisivos, especialmente nas últimas décadas.

Destaques:

Em 2013–14, o Atlético conquistou o título da La Liga empatando com o Barça no Camp Nou na última rodada.

Nas temporadas 2013–14 e 2015–16, o Atleti eliminou o Barcelona nas quartas da Champions.

Em várias finais da Copa do Rei, os dois clubes protagonizaram duelos épicos.

A rivalidade também aumentou devido à disputa por jogadores como Griezmann, que trocou o Atlético pelo Barça em 2019 e retornou em 2021.

Títulos Conquistados pelo Atlético de Madrid

Com mais de 120 anos de história, o Atlético de Madrid construiu uma galeria de troféus impressionante, sendo o terceiro maior campeão da Espanha, atrás apenas de Real Madrid e Barcelona.

Títulos nacionais

  • La Liga (Campeonato Espanhol): 11
    1939–40, 1940–41, 1949–50, 1950–51, 1965–66, 1969–70, 1972–73, 1976–77, 1995–96, 2013–14, 2020–21
  • Copa do Rei: 10
    1959–60, 1960–61, 1964–65, 1971–72, 1975–76, 1984–85, 1990–91, 1991–92, 1995–96, 2012–13
  • Supercopa da Espanha: 2
    1985, 2014
  • Copa Eva Duarte: 1
    1951
  • Copa Presidente da FEF: 1
    1942
  • La Liga 2ª Divisão: 1
    2001–02

Títulos internacionais

  • Copa Intercontinental: 1
    1974
  • Liga Europa da UEFA: 3
    2009–10, 2011–12, 2017–18
  • Supercopa da UEFA: 3
    2010, 2012, 2018
  • Recopa Europeia da UEFA: 1
    1961–62
  • Taça Ibérica: 1
    1991

Títulos amistosos relevantes

  • Troféu Villa de Madrid: 18
  • Troféu Ramón de Carranza: 10
  • Troféu Teresa Herrera: 6
  • Troféu Colombino: 6
  • Copa Mohamed V (Marrocos): 3
  • Copa Euroamericana (EUA): 2
  • Copa Audi (Alemanha): 1
  • Copa Cidade de São Paulo (Brasil): 1

Esses torneios não oficiais demonstram o prestígio do clube em eventos internacionais e sua presença constante em turnês globais.

Administração e Finanças

O Atlético de Madrid é gerido atualmente por uma estrutura empresarial profissionalizada, com Enrique Cerezo como presidente e Miguel Ángel Gil Marín como CEO. Sob essa gestão, o clube evoluiu de uma instituição com graves problemas financeiros nos anos 1990 para uma marca global financeiramente estável.

Após a intervenção judicial nos anos 2000, o clube passou por:

  • Renegociação de dívidas
  • Investimentos em infraestrutura, como o novo estádio
  • Abertura ao mercado internacional, com expansão para México e Canadá
  • Parcerias comerciais fortes, como os atuais patrocinadores Riyadh Air e Nike

Apesar de ainda ter menos poder de investimento que Real Madrid e Barcelona, o Atlético é conhecido por sua gestão eficiente, com bom controle orçamentário e valorização de ativos esportivos — como na venda milionária de João Félix e Antoine Griezmann.

Marketing e Comunicação

Nos últimos anos, o Atlético de Madrid se consolidou como marca internacional. O clube investe em:

  • Conteúdo digital bilíngue (site, redes sociais e canal oficial)
  • Campanhas publicitárias globais, muitas vezes com foco emocional (“Nunca dejes de creer”)
  • Produtos licenciados vendidos em lojas físicas e online
  • Expansão de academias e escolinhas ao redor do mundo
  • Participações em documentários, como a série “Six Dreams” e especiais sobre Simeone

O escudo e o nome “Atleti” são amplamente reconhecidos fora da Espanha, e o clube é visto como uma alternativa autêntica e competitiva aos gigantes tradicionais.

Curiosidades sobre o Atlético de Madrid

  • Mascote oficial é um guaxinim chamado Indi, em referência ao estádio original “Metropolitano” e à cultura dos indígenas norte-americanos (influência visual).
  • Hino do Centenário, escrito por Joaquín Sabina, é um dos mais emocionantes do futebol espanhol.
  • O atual rei da Espanha, Felipe VI, é torcedor declarado do Atleti e presidente de honra do clube desde 2003.
  • 🇮🇳 O clube chegou a ter uma franquia na Índia: o Atlético de Kolkata, campeão da Indian Super League.
  • 🇧🇷 O Atleti tem longa história com jogadores brasileiros, como Leivinha, Luís Pereira, Juninho Paulista, Diego, Filipe Luís e Miranda.
  • O termo “El Pupas” (azarado) foi cunhado por Aragonés nos anos 70, marcando uma fase em que o clube perdia títulos de forma trágica — um estigma superado com a era Simeone.

Colchoneros (Apelido)

O apelido “Colchoneros” tem origem curiosa: nos anos 1910 e 1920, os colchões espanhóis tradicionais eram feitos com tecidos vermelhos e brancos, exatamente como o uniforme do Atlético. A torcida — formada em sua maioria por trabalhadores — rapidamente abraçou o apelido.

Hoje, ser colchonero é mais do que torcer: é carregar uma identidade marcada por superação, orgulho e pertencimento. Os torcedores se orgulham de serem diferentes, muitas vezes dizendo: “Ser do Atleti não é uma escolha. É uma maneira de viver.

Redes sociais oficiais

Os perfis oficiais são atualizados constantemente com notícias, bastidores, vídeos, entrevistas e campanhas com os torcedores.

Siga o Atleti para acompanhar os bastidores, as campanhas sociais, as reações da torcida e os momentos marcantes do clube dentro e fora de campo.

Perguntas Frequentes

Quantas vezes o Atlético de Madrid foi rebaixado?

O Atlético de Madrid foi rebaixado duas vezes na história:

  • 1929–30 (segunda edição da La Liga)
  • 1999–2000, retornando à elite em 2002.

Quem é o maior artilheiro do Atlético de Madrid?

O maior artilheiro da história do Atlético de Madrid é Antoine Griezmann, com 197 gols marcados em competições oficiais até 2025.

Quem é o dono do Atlético de Madrid?

O principal acionista do clube é Miguel Ángel Gil Marín, atual CEO. O presidente institucional é Enrique Cerezo.

Quantas Champions tem o Atlético de Madrid?

O Atlético de Madrid nunca venceu a Liga dos Campeões da UEFA, mas foi vice-campeão três vezes:

  • 1973–74 (contra o Bayern de Munique)
  • 2013–14 e 2015–16 (ambas contra o Real Madrid)

Qual é o maior ídolo do Atlético de Madrid?

O maior ídolo da história do clube é Luis Aragonés — artilheiro, treinador e figura mítica do Atlético. Também se destacam Fernando Torres, Koke e Diego Simeone.

Quantos gols Griezmann tem na carreira?

Até 2025, Antoine Griezmann acumula mais de 350 gols na carreira, somando clubes e seleção francesa, sendo 197 deles pelo Atlético de Madrid.

Quem é o melhor jogador do Atlético de Madrid atualmente?

Atualmente, o destaque técnico e principal jogador do Atlético é Antoine Griezmann, considerado o cérebro ofensivo da equipe sob o comando de Diego Simeone.

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