Copa do Brasil

A Copa do Brasil é mais do que um torneio de futebol — é um retrato da diversidade esportiva do país.

Disputada por 92 clubes de todas as regiões, a competição consagra não apenas os gigantes do futebol nacional, mas também oferece espaço para as chamadas zebras, que muitas vezes surpreendem os favoritos.

O formato mata-mata, cheio de reviravoltas, transforma cada partida em uma decisão.

Criada em 1989, a Copa do Brasil cresceu em prestígio e importância.

Hoje, além da taça cobiçada, ela garante ao campeão uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores, reforçando sua relevância no calendário nacional.

Com confrontos históricos, premiações milionárias e torcidas vibrantes, a competição é um espetáculo democrático que coloca todos os clubes — grandes ou pequenos — no mesmo campo de batalha.

A seguir, conheça todos os detalhes que tornam a Copa do Brasil uma das competições mais emocionantes do futebol mundial.

História da Copa do Brasil

Ao longo dos anos, a Copa do Brasil se transformou em uma das competições mais emblemáticas do país, reunindo clubes de diferentes divisões e regiões em confrontos memoráveis.

A sua evolução foi marcada por mudanças estratégicas, expansão no número de participantes e decisões que moldaram o futebol nacional como o conhecemos hoje.

Primeira edição e campeão

Gremio campeao Copa do Brasil 1989

A primeira edição da Copa do Brasil aconteceu em 1989. O torneio foi criado pela CBF para oferecer uma competição nacional mais inclusiva, especialmente para clubes de estados com menos representatividade no Brasileirão.

O Grêmio, de Porto Alegre, conquistou o título inaugural ao vencer o Sport na grande final, garantindo assim a primeira vaga brasileira para a Libertadores de 1990 via Copa do Brasil.

Principais mudanças ao longo dos anos

Desde seu início, o torneio passou por diversas mudanças estruturais.

Entre as mais significativas, destaca-se a inclusão de clubes que disputam a Libertadores — o que não era permitido até 2012 — e a adoção de novas regras no critério de desempate, como a abolição do gol qualificado fora de casa.

Também houve mudanças na forma de disputa nas fases iniciais, com alternância entre jogos únicos e ida e volta.

Expansão do número de participantes

Inicialmente com 32 clubes, a Copa do Brasil foi se expandindo ao longo das décadas. Em 2000, chegou a ter 69 participantes.

A partir de 2021, o número foi fixado em 92 equipes, tornando-se a competição nacional com a maior abrangência geográfica do futebol brasileiro.

Essa expansão fortaleceu o caráter democrático do torneio e aumentou as chances de clubes médios e pequenos desafiarem os gigantes do cenário nacional.

Patrocinadores

Com o crescimento da visibilidade e da importância da Copa do Brasil, o interesse comercial pela competição também aumentou significativamente.

Isso se refletiu diretamente nos acordos de naming rights ao longo dos anos, com grandes marcas associando seus nomes à taça mais democrática do país.

Patrocinadores ao longo da história

O primeiro contrato de naming rights foi firmado em 2009, quando a Kia Motors passou a dar nome oficial à competição.

Desde então, outras marcas de peso estiveram à frente do torneio: Perdigão (2013), Sadia (2014–2015), Continental (2016–2020) e Intelbras (2021–2022).

A partir de 2023, a casa de apostas Betano assumiu como principal patrocinadora, rebatizando o torneio como Copa Betano do Brasil.

Esse vínculo com grandes empresas ajudou a impulsionar a valorização do torneio, ampliando a premiação, as transmissões e o alcance de mídia.

A tendência é que a competição continue sendo uma vitrine poderosa para patrocinadores que buscam conectar suas marcas à paixão nacional.

Sistema de disputa

Com o passar dos anos, a Copa do Brasil também foi aprimorando seu formato de disputa, equilibrando a participação de clubes de diferentes divisões com a exigência técnica do calendário nacional.

O sistema de mata-mata segue como essência, mas a forma de organização das fases sofreu alterações importantes que impactam diretamente no caminho rumo ao título.

Formato de 2013 a 2020

Durante esse período, a Copa do Brasil contou com 86 equipes. O torneio era dividido em fases preliminares, onde 80 clubes disputavam partidas eliminatórias até restarem 10 classificados.

Esses se juntavam aos times da Libertadores, ao campeão da Série B, da Copa do Nordeste, da Copa Verde e ao melhor colocado do Brasileirão fora da Libertadores — todos entrando diretamente nas oitavas de final.

Esse modelo consolidou o torneio como uma verdadeira maratona para os clubes que começavam desde a primeira fase.

Novo formato desde 2021

A partir de 2021, a CBF reestruturou o torneio, agora com 92 clubes.

O novo modelo estabelece que os clubes classificados diretamente via Libertadores, além dos campeões da Série B, Copa do Nordeste, Copa Verde e os melhores colocados do Brasileirão, entrem a partir da terceira fase, e não mais nas oitavas.

Isso tornou o caminho até o título mais longo para os grandes, e ao mesmo tempo, mais justo para os que iniciam desde o começo da competição.

Abolição do gol fora de casa como critério de desempate

Uma mudança significativa no regulamento foi anunciada em 2017: o gol fora de casa deixou de ser critério de desempate em todas as fases da competição.

Desde então, em caso de igualdade no placar agregado, a decisão vai diretamente para os pênaltis, aumentando a imprevisibilidade e o drama dos duelos eliminatórios.

Fases eliminatórias

As duas primeiras fases da Copa do Brasil são disputadas em jogo único. Na primeira, o time pior ranqueado joga em casa, mas o empate favorece o visitante.

Já na segunda, o mando é sorteado, e em caso de empate a vaga é decidida nos pênaltis.

A partir da terceira fase, os confrontos são em ida e volta, sem vantagem por saldo de gols. Essa dinâmica valoriza cada minuto em campo.

Clubes que entram direto nas fases finais (ex: Libertadores)

Os clubes que disputam a Libertadores, além dos campeões da Série B, Copa do Nordeste, Copa Verde e outros classificados pelo desempenho no Brasileirão, entram direto na terceira fase.

Isso garante uma entrada mais tardia para os times com calendário continental, equilibrando o desgaste com os compromissos paralelos e elevando o nível técnico nas etapas mais avançadas.

Critérios de desempate atuais (expanda um pouco mais)

Atualmente, o principal critério de desempate em jogos de ida e volta é o placar agregado. Se houver igualdade, não importa onde foram marcados os gols — a vaga é decidida diretamente nos pênaltis.

Não há prorrogação, o que preserva o ritmo do calendário e aumenta a tensão nos minutos finais das partidas decisivas.

Participação de times da Série D

A democratização da Copa do Brasil permite que clubes da Série D também tenham acesso ao torneio, geralmente por meio dos campeonatos estaduais.

Essa inclusão possibilita duelos históricos entre clubes pequenos e grandes potências, com chances reais de surpresa, como já ocorreu em várias edições — um dos charmes inegáveis da competição.

Classificação

Além do formato de disputa, os critérios de classificação para a Copa do Brasil também desempenham papel central no caráter democrático da competição.

Eles refletem o compromisso da CBF em contemplar clubes de diferentes níveis e regiões, equilibrando a força do futebol nacional com representatividade estadual.

Critérios de classificação via estaduais e ranking da CBF

A principal porta de entrada para a Copa do Brasil é o desempenho nos campeonatos estaduais. Cada federação tem um número específico de vagas, de acordo com o Ranking Nacional de Federações.

Os estados mais bem colocados no ranking recebem mais vagas — como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Além disso, até 2023, parte das vagas era definida com base no ranking da CBF, o que favorecia clubes com histórico consistente nas competições nacionais.

No entanto, a partir de 2024, a CBF decidiu abolir o ranking como critério de entrada, priorizando exclusivamente os estaduais como via de classificação, reforçando o peso dos torneios regionais.

Tabela da edição atual (em constante atualização)

A tabela da Copa do Brasil é dinâmica e sofre alterações conforme os confrontos avançam. Com 92 equipes, o torneio se desdobra em fases eliminatórias até a final.

Os jogos das primeiras fases são definidos por sorteio, com mandos alternados e critérios de ranqueamento.

A cada fase, a tabela é atualizada conforme os classificados avançam.

Os confrontos das oitavas em diante contam com a entrada dos clubes que iniciam a competição a partir da terceira fase, tornando essa etapa um verdadeiro cruzamento entre os sobreviventes da primeira parte do torneio e os gigantes do futebol nacional.

A expectativa e o equilíbrio tornam cada sorteio e cada chaveamento momentos de grande interesse para os torcedores.

Prêmio em dinheiro

Com o fortalecimento da Copa do Brasil ao longo das décadas, a premiação financeira se tornou um atrativo à parte.

Além do prestígio esportivo, os valores distribuídos aos clubes em cada fase elevam o torneio a um patamar de relevância econômica comparável às principais competições do continente.

Premiação por fase (1ª fase até final)

Na edição mais recente, a CBF passou a distribuir até R$ 416,9 milhões em premiações.

O valor recebido por cada clube depende tanto da fase alcançada quanto do grupo ao qual pertence — com distinções entre times da Série A, Série B e demais divisões.

  • 1ª fase: R$ 1,4 milhão (Série A), R$ 1,25 milhão (Série B), R$ 750 mil (outros clubes)
  • 2ª fase: R$ 1,7 milhão (Série A), R$ 1,4 milhão (Série B), R$ 900 mil (outros clubes)
  • 3ª fase: R$ 2,1 milhões para todos os classificados
  • Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
  • Quartas de final: R$ 4,3 milhões
  • Semifinal: R$ 9 milhões
  • Vice-campeão: R$ 30 milhões
  • Campeão: impressionantes R$ 70 milhões

Esses valores podem ser ainda maiores quando somados aos ganhos com bilheteria, direitos de transmissão e exposição de marca durante a campanha.

Comparação com premiações de outros torneios nacionais

A Copa do Brasil hoje figura entre os torneios mais rentáveis do país. Para efeito de comparação, a premiação total do Campeonato Brasileiro é inferior, mesmo sendo uma competição de pontos corridos com maior número de jogos.

O alto valor em premiação, aliado à possibilidade de conquistar uma vaga direta na Libertadores, faz com que muitos clubes priorizem estrategicamente a Copa do Brasil durante a temporada.

Campeões

Cruzeiro Rei das Copas

Dentro da rica trajetória da Copa do Brasil, as histórias dos campeões ajudam a contar a grandeza e a imprevisibilidade do torneio.

Há espaço tanto para hegemonias quanto para surpresas, e algumas campanhas se eternizaram por feitos incomuns e marcantes ao longo dos anos.

Títulos consecutivos

Apesar de sua longa história, conquistar a Copa do Brasil em anos seguidos é uma raridade.

Até hoje, apenas o Cruzeiro conseguiu esse feito, com os títulos de 2017 e 2018, reforçando sua posição como o maior campeão do torneio com seis conquistas.

A dificuldade do formato eliminatório, os cruzamentos imprevisíveis e o alto nível técnico tornam repetir o título uma missão extremamente desafiadora.

Clubes que nunca foram campeões, mas chegaram à final

Vários clubes já escreveram capítulos importantes na Copa do Brasil, mesmo sem levantar a taça.

Times como Coritiba (vice em 2011 e 2012), Goiás (1990), Ceará (1994), Figueirense (2007) e o Brasiliense (2002) chegaram à final, mas acabaram ficando com o vice.

Essas campanhas, no entanto, consolidaram momentos de orgulho para as torcidas e ampliaram o reconhecimento nacional desses clubes.

Clubes que ganharam invictos

Ganhar a Copa do Brasil de forma invicta é um feito para poucos.

Entre os que alcançaram essa façanha estão o Grêmio em 1997, o Cruzeiro em 2003 e o mais recente, São Paulo em 2023, que conquistou seu primeiro título da competição sem sofrer nenhuma derrota.

Campanhas como essas reforçam a solidez e a consistência de times que souberam dominar o torneio do início ao fim.

Títulos

A distribuição dos títulos ao longo da história da Copa do Brasil revela não apenas o domínio de algumas camisas tradicionais, mas também o equilíbrio regional e a capacidade de diferentes centros produzirem grandes campanhas.

A análise por clubes, cidades, estados e regiões mostra como o troféu percorreu o território brasileiro ao longo das décadas.

Por clubes

O Cruzeiro lidera o ranking com 6 títulos (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018), sendo o maior campeão da história da competição.

Na sequência vêm Grêmio e Flamengo, com 5 conquistas cada, e o Palmeiras, com 4.

Outros clubes como Corinthians, Atlético Mineiro, Fluminense e São Paulo também figuram entre os vencedores. Ao todo, 16 clubes diferentes já levantaram a taça, refletindo a diversidade de campeões do torneio.

Por cidade

Algumas cidades concentram a maior parte dos títulos. São Paulo (capital) lidera com 8 conquistas, seguida por Belo Horizonte, também com 8, e Rio de Janeiro, com 7. Porto Alegre vem logo atrás com 6.

Cidades como Criciúma, Jundiaí, Santo André e Recife também já viram seus clubes levantarem o troféu, provando que o título pode surgir de qualquer lugar.

Por Estado

Entre os estados, São Paulo aparece no topo, com 11 títulos, seguido por Minas Gerais com 8, Rio de Janeiro com 7 e Rio Grande do Sul, também com 7.

Outros estados como Pernambuco, Paraná e Santa Catarina aparecem com uma conquista cada, destacando momentos históricos vividos fora do eixo tradicional do futebol brasileiro.

Por Região

A Região Sudeste domina amplamente, com 26 títulos, seguida pela Região Sul, com 9.

O Nordeste soma 1 título, com o Sport em 2008, enquanto o Centro-Oeste e o Norte ainda não conquistaram a taça, embora tenham chegado perto em algumas edições.

A disparidade regional ainda reflete o abismo estrutural entre os clubes, mas também ressalta a grandeza dos feitos das equipes fora do eixo.

Artilharia

Em meio a tantos duelos intensos e jogos decisivos, a Copa do Brasil também é palco para grandes histórias individuais.

A artilharia do torneio sempre foi um dos atrativos mais acompanhados pelos torcedores, com diversos craques deixando sua marca ao longo dos anos — literalmente.

Jogadores com mais gols em uma única edição

O recorde de gols em uma única edição pertence a Fred, que marcou impressionantes 14 gols pelo Cruzeiro em 2005.

O feito se destaca não apenas pelo número, mas pelo desempenho consistente em todas as fases.

Outros nomes que também brilharam com edições goleadoras incluem Washington (11 gols pela Ponte Preta em 2001), Neymar (11 pelo Santos em 2010) e Deivid (13 pelo Corinthians em 2002).

Essas campanhas artilheiras foram decisivas para o sucesso — ou quase sucesso — de suas equipes no torneio.

Maiores artilheiros da história (ranking geral)

No ranking geral da Copa do Brasil, o topo pertence a Fred, com 37 gols marcados em 54 partidas. Logo atrás está Romário, com 36 gols, seguido por Gabigol, com 32, e Viola, com 29.

O top 10 ainda conta com nomes como Oséas, Paulo Nunes, Dodô, Luís Fabiano, Deivid e Evair, todos com atuações marcantes em diferentes edições.

Esse ranking mostra a consistência dos atacantes que souberam aproveitar a Copa do Brasil como vitrine e campo fértil para fazer história.

Maiores públicos

A paixão pela Copa do Brasil também se revela nas arquibancadas.

Ao longo das décadas, a competição reuniu verdadeiras multidões nos estádios, especialmente nas fases finais, transformando os jogos em espetáculos únicos.

Os maiores públicos da história comprovam o apelo popular e a dimensão nacional do torneio.

Maiores públicos da história da Copa do Brasil

O recorde absoluto pertence ao confronto entre Botafogo e Juventude, pela final de 1999, que levou 101.581 torcedores ao Maracanã.

Em segundo lugar, aparece Flamengo x Grêmio (1997), com 95.125 presentes, também no Maracanã.

Outros duelos marcantes incluem os clássicos entre Cruzeiro e Flamengo, no Mineirão, e Corinthians x Grêmio, no Morumbi — todos com públicos acima de 80 mil pessoas.

Esses números refletem não apenas o tamanho dos clubes envolvidos, mas o peso emocional e simbólico da competição para os torcedores.

Maiores goleadas

Santos x Naviraiense em 2010

Nem só de equilíbrio vive a Copa do Brasil. Ao longo de suas edições, também houve partidas completamente dominadas por um dos lados — com placares que entraram para a história pela quantidade de gols e pelo impacto simbólico.

Essas goleadas ajudam a ilustrar o contraste entre clubes de diferentes divisões que o torneio proporciona.

Maiores goleadas da história da Copa do Brasil

O placar mais elástico da competição ocorreu em 1991, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara, no estádio Independência. A goleada é até hoje a maior da história do torneio.

Outros resultados impressionantes incluem o 10 a 0 do São Paulo sobre o Botafogo-PB em 2001, o mesmo placar aplicado pelo Santos no Naviraiense em 2010, e o 9 a 1 do Internacional contra o Ji-Paraná em 1993.

Mais recentemente, o Fluminense goleou o Águia de Marabá por 8 a 0, fora de casa, em 2025, mostrando que as goleadas históricas continuam sendo uma parte viva da identidade da Copa.

Participações

A pluralidade da Copa do Brasil também pode ser medida pelas centenas de clubes que já participaram do torneio ao longo dos anos.

Alguns fizeram história chegando longe, outros usaram a competição como vitrine nacional, e muitos seguem buscando uma campanha memorável.

O desempenho das equipes, estado por estado, revela como o torneio abraça o Brasil inteiro.

Por desempenho

O Cruzeiro é o clube com maior número de títulos, mas em número de participações, Vitória, Atlético Mineiro, Bahia, Grêmio, Vasco, Goiás e outros também acumulam campanhas marcantes.

Por exemplo, o Brasiliense, do Distrito Federal, foi vice-campeão em 2002; o Paulista, de Jundiaí, surpreendeu o país ao levantar a taça em 2005; e o 15 de Novembro, de Campo Bom (RS), chegou até uma semifinal em 2004.

Esses feitos destacam como a Copa do Brasil proporciona visibilidade e protagonismo até mesmo para clubes fora do eixo tradicional, provando que, no mata-mata, tudo pode acontecer.

A lista de melhores desempenhos por estado reforça essa dinâmica e valoriza o papel de cada região no futebol nacional.

Ranking de pontos

No topo do ranking está o Flamengo, com 330 pontos conquistados em 163 jogos, seguido de perto por Palmeiras, Grêmio e Vasco da Gama.

Esses clubes se destacam por presença constante nas fases finais e campanhas sólidas ao longo dos anos.

O Cruzeiro, mesmo sendo o maior campeão, aparece mais abaixo no ranking geral por conta das temporadas em que não participou devido à disputa da Libertadores — o que mostra o impacto da antiga regra de exclusão simultânea entre os torneios.

Esse tipo de levantamento reforça a importância da longevidade e da consistência, premiando os clubes que mantêm alto desempenho mesmo fora das campanhas de título.

Curiosidades sobre a Copa do Brasil

Entre os muitos elementos que fazem da Copa do Brasil um torneio especial, estão as histórias curiosas, improváveis e memoráveis que surgem ano após ano.

Seja revelando craques, promovendo zebras ou estabelecendo marcas inusitadas, a competição sempre oferece algo além do resultado final.

Jogadores famosos revelados na Copa do Brasil

Vários jogadores que mais tarde brilharam no futebol nacional e internacional começaram a chamar atenção justamente na Copa do Brasil.

É o caso de Neymar, que teve atuações espetaculares pelo Santos em 2010, ou de Gabriel Barbosa, que despontou como artilheiro ainda nas primeiras participações.

Outros nomes como Fred, Taison e Bruno Guimarães também usaram a competição como trampolim para a fama.

Zebras históricas (times pequenos eliminando grandes)

A Copa do Brasil é o habitat natural das zebras.

Em 2004, o Santo André eliminou gigantes até chegar ao título. Em 2005, foi a vez do Paulista de Jundiaí repetir o feito.

Mais recentemente, times como Ceará, América-RN, Novo Hamburgo e Atlético Goianiense protagonizaram eliminações de peso, deixando para trás clubes como Fluminense, Corinthians e Internacional em fases decisivas.

Essas reviravoltas fazem parte do DNA do torneio.

Recordes curiosos (gols mais rápidos, jogos com maior número de gols)

Entre os recordes curiosos, destaca-se o gol mais rápido da história, marcado por Rodriguinho, do ABC, com apenas 9 segundos de jogo em 2024.

Já o duelo com maior número de gols foi entre Internacional e Ji-Paraná, em 1993, com um placar agregado de 15 a 1.

Também vale lembrar a atuação do Atlético Mineiro em 1991, ao aplicar 11 a 0 no Caiçara, maior goleada da história do torneio.

Redes sociais oficiais

Com a popularização das plataformas digitais, a Copa do Brasil também se faz presente nas redes sociais, aproximando ainda mais os torcedores dos bastidores, dos lances e das emoções do torneio.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responsável pela organização da competição, mantém canais oficiais constantemente atualizados com conteúdos exclusivos.

Essas redes são fontes confiáveis para acompanhar jogos ao vivo, gols, entrevistas, bastidores, datas e todas as novidades envolvendo a Copa do Brasil.

Perguntas Frequentes

Quando vai ser o sorteio da Copa do Brasil 2025?

A CBF ainda não confirmou a data oficial do sorteio da terceira fase da Copa do Brasil 2025, mas ele costuma ocorrer entre março e abril, após a definição de todos os classificados da fase anterior.

Como ficam as quartas de final da Copa do Brasil?

As quartas de final são definidas por sorteio, realizado pela CBF, com chaveamento livre entre os oito classificados. Os confrontos são disputados em partidas de ida e volta, sem critério de gol fora.

Onde é o primeiro jogo da final da Copa do Brasil?

A definição do mando de campo da final também é feita por sorteio. A equipe sorteada como mandante realiza o primeiro jogo, enquanto a decisão acontece na casa do adversário.

Qual é a data base da Copa do Brasil 2025?

A edição de 2025 deve seguir o calendário tradicional, com início em fevereiro e término entre setembro e outubro. As datas oficiais serão publicadas pela CBF em seu calendário anual.

Qual o valor da premiação para o campeão da Copa do Brasil 2025?

A expectativa é que o campeão da Copa do Brasil 2025 receba R$ 70 milhões apenas pelo título, além das cotas acumuladas nas fases anteriores. A premiação total pode ultrapassar os R$ 90 milhões com bilheteria e bônus.

Como está o chaveamento da Copa do Brasil?

O chaveamento completo só é montado a partir das oitavas de final. Antes disso, as fases são sorteadas individualmente sem definição de caminho até a final.

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