Copa do Mundo 2026

A Copa do Mundo 2026 promete ser um marco na história do futebol mundial. Pela primeira vez, o torneio será sediado simultaneamente por três países — Canadá, Estados Unidos e México — unindo diferentes culturas em uma celebração global do esporte.

Além disso, esta edição será histórica por outro motivo: o aumento do número de seleções participantes, passando de 32 para 48 equipes, em um novo formato que amplia as chances de classificação e intensifica o nível de competição.

Com 16 cidades-sede espalhadas por toda a América do Norte, a Copa do Mundo 2026 reforça o poder do futebol como ferramenta de união entre nações.

O torneio não apenas representa a maior expansão já realizada pela FIFA, como também promete inovações logísticas, novos formatos de disputa e um calendário que busca equilibrar performance e espetáculo.

A expectativa é imensa. Desde o anúncio da candidatura conjunta até a definição das sedes e o lançamento do novo logo oficial, tudo indica que esta será uma edição ousada, moderna e inesquecível.

A Copa do Mundo 2026 não é apenas mais uma edição do torneio — é uma renovação da sua grandiosidade.

Quando vai acontecer a Copa do Mundo de 2026?

A Copa do Mundo 2026 será disputada entre os dias 11 de junho e 19 de julho, totalizando 39 dias de competição. Essa será a edição mais longa da história do torneio, reflexo da expansão para 48 seleções.

O jogo de abertura está marcado para acontecer no lendário Estádio Azteca, na Cidade do México, enquanto a grande final será disputada no imponente MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey.

O calendário foi planejado para distribuir os jogos de maneira equilibrada entre os países-sede e garantir tempo adequado de recuperação entre as partidas.

Como será o formato do torneio com 48 seleções?

Com o crescimento no número de participantes, a Copa do Mundo 2026 exigiu uma reestruturação completa em seu formato competitivo.

A FIFA precisou adaptar a dinâmica dos grupos e da fase eliminatória para garantir que a experiência se mantivesse intensa, justa e envolvente.

Entender como funcionará esse novo modelo é essencial para visualizar o impacto dessa mudança tanto para os torcedores quanto para as seleções.

Novo modelo de grupos

Com a expansão da Copa do Mundo 2026 para 48 seleções, o torneio contará com 12 grupos, cada um com 4 times.

Essa configuração substitui a proposta inicial de grupos com três equipes — descartada por aumentar o risco de manipulação de resultados.

Agora, todas as seleções jogarão três partidas na fase de grupos, o que garante mais equilíbrio técnico e mantém a tradição das últimas edições.

Quantidade de jogos

A nova estrutura elevou o número total de partidas de 64 para 104, tornando esta a edição com o maior volume de jogos da história.

Apesar do aumento expressivo, a FIFA se comprometeu a manter o torneio dentro de um intervalo viável: 39 dias, apenas sete a mais do que o formato anterior.

A promessa é de mais oportunidades para seleções de todos os continentes sem comprometer a qualidade do espetáculo.

Classificação para fases eliminatórias

A classificação para o mata-mata também foi ajustada.

Agora, além dos dois primeiros colocados de cada grupo, os oito melhores terceiros colocados também avançam para a fase seguinte, formando assim o novo top 32 da etapa eliminatória.

A fase mata-mata começará nos dezesseis-avos de final, seguida por oitavas, quartas, semifinais e a grande decisão.

O objetivo é ampliar o alcance da competição sem comprometer a competitividade — e ainda manter a imprevisibilidade que faz da Copa algo único.

Quantas vagas para cada continente?

Com o novo formato e o aumento do número de participantes, a distribuição de vagas entre os continentes também precisou ser redefinida.

A FIFA buscou um equilíbrio entre representatividade global e mérito esportivo, estabelecendo uma nova alocação que contemplasse mais seleções sem comprometer o nível técnico do torneio.

Além disso, foi criado um torneio extra de repescagem para preencher as últimas vagas restantes.

Alocação de vagas por continente

Na Copa do Mundo 2026, o número total de vagas foi ampliado para 48 seleções, e com isso a FIFA definiu uma nova alocação entre as confederações.

A UEFA (Europa) terá o maior número de representantes, com 16 vagas diretas. A CAF (África) contará com 9 vagas, a AFC (Ásia) com 8, a CONMEBOL (América do Sul) e a CONCACAF (América do Norte e Central) com 6 vagas cada, e a OFC (Oceania) com 1 vaga direta — algo inédito.

Essa distribuição busca refletir a expansão do futebol em diferentes partes do mundo e aumentar a diversidade da competição.

Torneio de repescagem intercontinental

Para definir as duas últimas vagas, a FIFA criou um torneio de repescagem intercontinental. Participarão seis seleções: uma de cada confederação (exceto UEFA) e uma segunda da CONCACAF, já que os países-sede estão nessa confederação.

As duas equipes com melhor ranking entram diretamente em semifinais, enquanto as outras quatro disputam uma fase preliminar.

O torneio será realizado em um dos países-sede da Copa e também funcionará como evento-teste para a organização.

Representatividade garantida para todos os continentes

Uma das grandes conquistas do novo modelo é que todas as seis confederações terão vaga garantida na fase final do torneio.

Pela primeira vez na história, a Oceania participará da Copa com uma vaga direta, e a CONCACAF terá três países classificados automaticamente como anfitriões: Canadá, Estados Unidos e México.

A FIFA deixou claro que o objetivo é fortalecer a presença global do futebol, tornando a Copa do Mundo 2026 a mais inclusiva de todos os tempos.

Estádios da Copa do Mundo 2026

Estadio Copa do Mundo 2026

Além do novo formato e da distribuição de vagas mais ampla, a Copa do Mundo 2026 também se destaca pela diversidade de estádios escolhidos para receber os jogos.

Cada país anfitrião trará suas características arquitetônicas, culturais e estruturais para o torneio, proporcionando experiências únicas aos torcedores em diferentes regiões da América do Norte.

A seguir, os principais palcos que darão vida à competição.

Estádios no México

O México traz uma combinação de tradição e modernidade para a Copa do Mundo 2026, com estádios que carregam história e infraestrutura de alto nível.

O país será palco de partidas até as oitavas de final e terá duas sedes oficiais reconhecidas mundialmente por sua paixão pelo futebol.

Estádio Azteca – Cidade do México

O imponente Estádio Azteca, localizado na Cidade do México, é um verdadeiro templo do futebol mundial.

Com capacidade superior a 87 mil torcedores, será o primeiro estádio da história a receber três Copas do Mundo, tendo sediado partidas em 1970 e 1986.

É o local escolhido para abrir a edição de 2026, reforçando seu peso simbólico na competição. Lar do Club América, o Azteca já viu lendas como Pelé e Maradona brilharem em seu gramado.

Estádio Akron – Guadalajara

Em Guadalajara, o moderno Estádio Akron será outro representante mexicano na competição. Com capacidade para cerca de 46 mil espectadores, o estádio é conhecido por sua arquitetura inovadora e cobertura ondulada que remete aos vulcões da região.

Sede do Club Deportivo Guadalajara (Chivas), o Akron já sediou eventos internacionais e está totalmente preparado para receber jogos da Copa do Mundo com excelência técnica e conforto para os torcedores.

Estádio BBVA – Monterrey

Fechando o trio de sedes mexicanas, o Estádio BBVA, em Monterrey, é uma das arenas mais modernas da América Latina. Inaugurado em 2015, possui capacidade para aproximadamente 53.500 torcedores e impressiona pela estrutura tecnológica, conforto e visual — com a imponente Sierra Madre como pano de fundo.

Casa do Monterrey, o estádio é referência em sustentabilidade e foi projetado segundo padrões internacionais, sendo uma escolha natural para integrar a Copa do Mundo 2026.

Sua presença reforça o compromisso do México em oferecer palcos de alto nível ao torneio.

Estádios no Canadá

Estreando como país-sede em Copas do Mundo masculinas, o Canadá apostará em dois estádios localizados em importantes centros urbanos: Vancouver e Toronto.

Ambos os palcos foram escolhidos pela sua estrutura moderna, capacidade de expansão e histórico em grandes eventos esportivos.

O país receberá jogos até as oitavas de final, marcando presença em uma edição histórica.

BC Place – Vancouver

Localizado na costa oeste, o BC Place é um dos principais estádios canadenses e símbolo da cidade de Vancouver.

Com capacidade superior a 54 mil torcedores, o estádio conta com cobertura retrátil, iluminação LED e um design interno ideal para grandes eventos.

Foi palco da final da Copa do Mundo Feminina de 2015 e será novamente centro das atenções em 2026, reforçando a crescente paixão canadense pelo futebol.

BMO Field – Toronto

Em Toronto, o BMO Field será a casa da seleção canadense na fase de grupos. Tradicionalmente com cerca de 30 mil lugares, o estádio será expandido para comportar mais de 45 mil pessoas durante a Copa.

Sede do Toronto FC, da MLS, o BMO Field combina excelente localização à beira do Lago Ontário com uma atmosfera vibrante.

Sua escolha simboliza o avanço do futebol no Canadá e sua ambição de se consolidar como potência esportiva.

Estádios nos Estados Unidos

Com 11 cidades-sede, os Estados Unidos terão o maior número de estádios na Copa do Mundo 2026.

A diversidade geográfica e a infraestrutura de ponta são marcas registradas do país, que sediará todos os jogos a partir das quartas de final.

Entre os principais palcos, três arenas se destacam por sua grandiosidade, modernidade e relevância histórica no torneio.

MetLife Stadium – New Jersey

Localizado em East Rutherford, próximo a Nova York, o MetLife Stadium foi o estádio escolhido para sediar a grande final da Copa do Mundo 2026.

Com capacidade superior a 82 mil torcedores, é um dos maiores e mais modernos dos Estados Unidos.

Costuma receber jogos da NFL e grandes eventos musicais, e terá papel central no encerramento do maior torneio de futebol do planeta. Sua escolha representa o peso simbólico e estratégico da região metropolitana de Nova York.

AT&T Stadium – Dallas

O AT&T Stadium, em Arlington, na região de Dallas, é uma verdadeira joia arquitetônica. Conhecido por sua capacidade expansível que pode ultrapassar 100 mil pessoas, será uma das sedes das semifinais.

Equipado com um dos maiores telões do mundo e estrutura retrátil, o estádio é casa do Dallas Cowboys (NFL) e símbolo da fusão entre tecnologia e espetáculo.

Na Copa, promete ser um dos ambientes mais impactantes para jogadores e torcedores.

SoFi Stadium – Los Angeles

Em Inglewood, área metropolitana de Los Angeles, está o futurista SoFi Stadium, uma das arenas mais modernas do mundo.

Com capacidade para cerca de 70 mil torcedores, o estádio foi projetado com foco na experiência do público, combinando acústica, tecnologia e estética de ponta.

Palco da estreia da seleção dos Estados Unidos na fase de grupos, o SoFi Stadium será um dos pontos altos da primeira fase, representando o glamour e a força do futebol no oeste americano.

Lincoln Financial Field – Filadélfia

Situado na cidade histórica de Filadélfia, o Lincoln Financial Field é conhecido por sua atmosfera vibrante e estrutura de ponta.

Com capacidade para cerca de 69 mil torcedores, o estádio é casa do Philadelphia Eagles (NFL) e um dos principais centros esportivos do nordeste americano.

Na Copa do Mundo 2026, será palco de jogos decisivos, incluindo partidas da fase eliminatória, e promete entregar uma experiência intensa aos torcedores, misturando tradição esportiva e paixão local.

Mercedes-Benz Stadium – Atlanta

O Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, impressiona por sua arquitetura futurista e por sua icônica cobertura retrátil em forma de pétalas.

Com capacidade para 71 mil espectadores, é um dos mais tecnológicos do mundo, contando com o maior telão em 360° do planeta.

A arena será sede de uma das semifinais do torneio e representa um dos maiores investimentos na modernização do futebol nos EUA.

Seu design inovador e localização estratégica no sudeste americano o tornam peça-chave na Copa.

Levi’s Stadium – San Francisco

Localizado em Santa Clara, na região da baía de San Francisco, o Levi’s Stadium será mais uma joia californiana a receber partidas da Copa do Mundo 2026.

Com capacidade para cerca de 68.500 torcedores, o estádio é conhecido por sua abordagem sustentável e foi palco do Super Bowl 50.

Na Copa, deve abrigar jogos da fase de grupos e das oitavas de final, consolidando o peso da Califórnia na rota do torneio e oferecendo uma das estruturas mais modernas do evento.

Hard Rock Stadium – Miami

Localizado em Miami Gardens, o Hard Rock Stadium é um dos pontos mais emblemáticos da Flórida.

Com capacidade para aproximadamente 65 mil torcedores, é casa do Miami Dolphins (NFL) e de grandes eventos esportivos e musicais.

Na Copa do Mundo 2026, será palco de partidas da fase de grupos, da fase eliminatória e também da disputa do terceiro lugar, marcada para o dia 18 de julho.

Seu clima tropical e localização estratégica prometem um ambiente eletrizante e multicultural.

Gillette Stadium – Boston

O Gillette Stadium, situado em Foxborough, região metropolitana de Boston, traz a tradição esportiva da Nova Inglaterra para o torneio.

Com cerca de 66 mil lugares, é conhecido por abrigar os jogos do New England Patriots (NFL) e do New England Revolution (MLS).

Na Copa, receberá partidas desde a fase de grupos até as oitavas de final, oferecendo uma atmosfera única marcada pelo engajamento apaixonado dos torcedores locais.

Lumen Field – Seattle

No noroeste dos Estados Unidos, o Lumen Field, em Seattle, é famoso por sua acústica ensurdecedora e torcida vibrante.

Com capacidade para cerca de 69 mil espectadores, o estádio será uma das sedes mais empolgantes da Copa do Mundo 2026, especialmente na fase de grupos e nas oitavas.

Lar do Seattle Sounders (MLS) e do Seattle Seahawks (NFL), o Lumen Field une tecnologia, design e um cenário natural deslumbrante que inclui vista para as montanhas da região.

NRG Stadium – Houston

O NRG Stadium, em Houston, é um dos estádios mais versáteis e bem equipados dos Estados Unidos. Com capacidade para aproximadamente 72 mil torcedores, conta com cobertura retrátil e é sede do Houston Texans (NFL).

O estádio será palco de jogos da fase de grupos e fases eliminatórias da Copa do Mundo 2026, oferecendo uma infraestrutura moderna em uma das cidades mais multiculturais do país.

Houston, com sua forte presença de comunidades latinas, promete ser uma das sedes com maior energia nas arquibancadas.

Arrowhead Stadium – Kansas City

Conhecido por ser um dos estádios mais barulhentos do mundo, o Arrowhead Stadium, em Kansas City, tem capacidade para cerca de 76 mil pessoas e é tradicionalmente casa do Kansas City Chiefs (NFL).

Apesar de ser mais voltado ao futebol americano, passou por adaptações para receber partidas da Copa com todos os padrões exigidos pela FIFA.

Na Copa do Mundo 2026, o estádio sediará jogos da fase de grupos e fases eliminatórias, trazendo ao torneio a paixão esportiva característica do meio-oeste americano.

Como serão as eliminatórias por continente?

Com o aumento no número de participantes, as eliminatórias da Copa do Mundo 2026 ganharam ainda mais importância e complexidade em todos os continentes.

Cada confederação adaptou seus formatos para distribuir as novas vagas disponíveis, mantendo a competitividade e garantindo que as melhores seleções cheguem ao torneio.

A seguir, um panorama de como esse processo está sendo conduzido em diferentes partes do mundo.

América do Sul (CONMEBOL)

Na CONMEBOL, o formato das eliminatórias permanece o mesmo: um torneio de pontos corridos com as 10 seleções sul-americanas se enfrentando em jogos de ida e volta.

A principal mudança está no número de vagas: agora, seis seleções se classificam diretamente para a Copa do Mundo 2026, enquanto a sétima colocada disputa a repescagem intercontinental.

Esse novo cenário amplia as chances de participação e promete acirrar ainda mais a briga entre países como Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia e outros que historicamente disputam as vagas até a última rodada.

Europa (UEFA)

A UEFA, com 16 vagas diretas, terá um dos sistemas mais elaborados. As 55 seleções europeias serão divididas em grupos, com os campeões de cada chave se classificando diretamente.

As vagas restantes serão disputadas em fases de playoff, que envolvem também o desempenho na Liga das Nações da UEFA, aumentando a importância desse torneio continental.

O formato ainda busca garantir equilíbrio competitivo, preservando o alto nível técnico que caracteriza as seleções europeias.

África (CAF)

A Confederação Africana de Futebol (CAF) passou a contar com nove vagas diretas para a Copa do Mundo 2026 — quase o dobro em relação às edições anteriores.

As eliminatórias africanas serão compostas por nove grupos, com os líderes de cada grupo garantindo classificação direta.

Além disso, o segundo melhor colocado entre todos os grupos poderá disputar a repescagem intercontinental.

Essa nova configuração aumenta as chances de seleções africanas brilharem no cenário mundial, refletindo o crescimento técnico do continente nos últimos anos.

Ásia (AFC)

A Confederação Asiática de Futebol (AFC) terá direito a 8 vagas diretas para a Copa do Mundo 2026, além de 1 vaga na repescagem intercontinental.

As eliminatórias asiáticas são divididas em múltiplas fases, com destaque para a terceira, em que as principais seleções da região se enfrentam em grupos.

As duas melhores de cada grupo avançam diretamente, enquanto as terceiras colocadas disputam uma quarta fase que pode levar à repescagem.

Japão, Coreia do Sul, Irã, Austrália e Arábia Saudita devem liderar a corrida pelas vagas, mas o novo formato também abre espaço para surpresas.

América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF)

Como sede da Copa, a CONCACAF já tem três países classificados automaticamente: Canadá, Estados Unidos e México.

Ainda assim, o continente contará com 3 vagas diretas adicionais, totalizando 6 vagas diretas, além de 2 vagas na repescagem intercontinental.

O processo de classificação envolverá dezenas de seleções em fases eliminatórias regionais, desde as menores ilhas do Caribe até seleções tradicionais da América Central, como Costa Rica, Panamá e Honduras.

O desafio será alto, já que mesmo com mais vagas, a concorrência também cresceu.

Oceania (OFC)

A grande novidade da OFC é que, pela primeira vez, o continente terá 1 vaga direta garantida na Copa do Mundo.

Historicamente relegada à repescagem, a Oceania agora poderá ver uma de suas seleções disputar o torneio sem a necessidade de enfrentar equipes de outros continentes.

A principal favorita é a Nova Zelândia, mas outras seleções como Ilhas Salomão e Papua-Nova Guiné também entram na disputa.

Além da vaga direta, a OFC ainda terá 1 vaga na repescagem intercontinental, o que representa um avanço significativo na representatividade do futebol oceânico.

Seleções já classificadas para a Copa do Mundo 2026

Até o momento, seis seleções já estão confirmadas na Copa do Mundo 2026, seja por serem países-sede ou por se destacarem em suas respectivas eliminatórias.

Essas vagas antecipadas permitem planejamento e foco total na preparação para o torneio.

Canadá, México e Estados Unidos – Países-sede

Por serem os anfitriões da Copa do Mundo 2026, Canadá, México e Estados Unidos garantiram classificação automática.

Essa é uma regra tradicional em Copas com países-sede, e, neste caso, beneficiou três seleções da CONCACAF.

O trio representará o continente em casa e terá o apoio de suas torcidas em jogos espalhados por diversas cidades.

Argentina – América do Sul (CONMEBOL)

A Argentina, atual campeã mundial, foi a primeira seleção da América do Sul a garantir sua vaga na edição de 2026, liderando com autoridade as Eliminatórias da CONMEBOL.

Com um elenco renovado e mantendo sua consistência técnica, a Albiceleste chega como uma das favoritas ao título e busca mais uma campanha histórica.

Japão e Irã – Ásia (AFC)

Do lado asiático, Japão e Irã foram os primeiros países a garantir classificação para a Copa.

Ambos têm tradição em Mundiais e vêm de boas campanhas recentes, especialmente o Japão, que tem investido pesado no desenvolvimento técnico da base e mantém um padrão tático consistente.

As duas seleções asseguraram suas vagas nas primeiras posições de seus grupos nas eliminatórias asiáticas.

Nova Zelândia – Oceania (OFC)

Com a nova alocação de vagas, a Nova Zelândia conquistou sua vaga direta pela OFC, tornando-se a primeira seleção da Oceania a se classificar diretamente para uma Copa sem precisar passar pela repescagem.

É a terceira participação neozelandesa na história do torneio, e agora com um caminho mais direto, o país busca surpreender no cenário mundial.

Polêmicas e controvérsias

Apesar do clima de celebração em torno da Copa do Mundo 2026, o torneio também vem acompanhado de críticas e controvérsias desde sua concepção.

A ampliação do número de seleções, questões políticas e preocupações com segurança e orçamento levantaram debates importantes sobre os impactos e os bastidores da organização.

A seguir, os principais pontos de tensão que marcaram os preparativos dessa edição histórica.

Oposição ao aumento no número de países

Uma das decisões mais debatidas pela FIFA foi a ampliação de 32 para 48 seleções. A medida, embora promova maior inclusão global, recebeu forte oposição de clubes e dirigentes europeus, especialmente da Associação Europeia de Clubes (ECA).

Críticos argumentam que o calendário já está saturado e que o aumento no número de jogos pode comprometer a qualidade técnica do torneio.

Para muitos, a decisão teve mais peso político do que esportivo, visando agradar confederações menores em troca de apoio institucional.

Declarações de Donald Trump sobre imigração

Durante o processo de candidatura tripla de Estados Unidos, Canadá e México, declarações do então presidente americano, Donald Trump, sobre imigração de países muçulmanos geraram desconforto internacional.

Havia temor de que restrições de entrada no país pudessem comprometer a participação de atletas, comissões e torcedores de determinadas nações.

A FIFA chegou a pedir garantias ao governo americano de que todos os participantes seriam tratados sem discriminação, o que foi posteriormente assegurado por escrito.

Preocupações com segurança nos estádios mexicanos

Outro ponto sensível foi a questão da segurança em estádios no México, especialmente após a tragédia ocorrida no Estádio La Corregidora, em 2022, durante uma partida da liga local.

O episódio, que terminou com dezenas de feridos em confrontos entre torcedores, levou a questionamentos sobre a capacidade do país em garantir a segurança durante um evento de escala global.

A FIFA exigiu sanções exemplares e compromissos com protocolos rígidos de controle, e o México se viu pressionado a acelerar reformas e políticas preventivas.

Custos excessivos e infraestrutura

A dimensão continental da Copa do Mundo 2026 levanta preocupações com custos logísticos e de infraestrutura, especialmente nos Estados Unidos, onde muitos dos estádios não foram originalmente projetados para o futebol.

A necessidade de adaptações em gramados, deslocamentos entre cidades muito distantes e investimentos em transporte público geram debates sobre o impacto econômico real do torneio.

Além disso, a decisão da FIFA de dividir o evento entre três países exige cooperação diplomática e logística sem precedentes, o que aumenta a complexidade organizacional.

Logotipo e identidade visual da Copa 2026

Além dos aspectos técnicos e organizacionais, a Copa do Mundo 2026 também se destaca por sua identidade visual ousada e moderna.

A FIFA buscou criar uma marca que representasse não apenas os países-sede, mas também a proposta inovadora desta edição.

O logotipo e os elementos gráficos refletem essa nova fase do torneio, com foco em personalização, impacto global e conexão com diferentes culturas.

O logotipo oficial

Apresentado em um evento no Observatório Griffith, em Los Angeles, o logotipo da Copa do Mundo 2026 rompe com a tradição visual de edições anteriores.

Pela primeira vez, o troféu da Copa do Mundo aparece em destaque, em sua forma real e colorida, sobreposto ao número 26, em referência ao ano do torneio.

A proposta é clara: criar uma imagem forte, simples e universal, facilmente reconhecível em qualquer parte do mundo.

Personalização por sede

Uma das grandes inovações é que a identidade visual da Copa permite personalizações regionais.

A FIFA projetou um sistema visual flexível, em que cada cidade-sede pode adaptar a marca oficial com cores, texturas e referências culturais locais.

Isso cria uma conexão emocional com os torcedores de cada região e reforça o conceito de uma Copa descentralizada, celebrada por diferentes comunidades ao longo do continente norte-americano.

Uma marca para o futuro

Segundo a FIFA, o objetivo da nova identidade visual é estabelecer uma base para as próximas edições da Copa do Mundo, criando uma linguagem visual consistente e moderna.

O design do logo e seus desdobramentos gráficos visam dialogar com públicos diversos, incluindo as novas gerações e os ambientes digitais.

A campanha “We Are 26” (Nós Somos 26) reforça essa ideia de pertencimento e inclusão global — uma marca pensada para o presente, mas projetada para o futuro do futebol.

Direitos de transmissão da Copa do Mundo

Em paralelo à organização do torneio, a definição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo 2026 movimentou emissoras e plataformas de mídia ao redor do planeta.

A visibilidade global do evento faz com que cada acordo tenha grande peso comercial e estratégico, influenciando diretamente o alcance da competição nos diferentes continentes.

Abaixo, os principais acordos já firmados para exibição da Copa.

Brasil

No Brasil, a FIFA renovou o acordo com o Grupo Globo, garantindo a transmissão da Copa do Mundo 2026 em múltiplas plataformas. No entanto, ao contrário das edições anteriores, a emissora não terá exclusividade total.

A Globo transmitirá 52 dos 104 jogos, sendo apenas sete em TV aberta. Essa mudança marca um novo modelo de negócios, priorizando distribuição por múltiplos canais.

Em abril de 2024, a empresa LiveMode adquiriu os direitos para todos os jogos e passou a negociar pacotes com outras emissoras — entre elas, a Record, que pode retornar às transmissões após um hiato desde 1998.

Portugal

Em Portugal, os direitos de transmissão da Copa do Mundo 2026 foram adquiridos pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), com expectativa de cobertura total dos jogos envolvendo a seleção portuguesa.

Em paralelo, canais pagos e plataformas digitais também estão em negociação para dividir a exibição dos jogos com a emissora pública.

O objetivo é alcançar tanto o público tradicional da TV quanto os torcedores que acompanham futebol por streaming.

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, os direitos foram renovados com a Fox Sports, a Telemundo (para público hispânico) e a Bell Media (para o público canadense), em contrato estendido desde 2015.

O acordo foi fechado sem concorrência, como forma de compensação pela mudança de datas da Copa de 2022, que causou conflitos com a temporada da NFL.

A Fox planeja uma cobertura massiva e multiplataforma, com ênfase em tecnologia de transmissão e interatividade.

Outros países

Em outros mercados, os acordos ainda estão em fase de finalização, mas diversos grupos de mídia já confirmaram interesse ou negociação ativa com a FIFA.

Em regiões da Ásia e África, conglomerados como beIN Sports, SuperSport e Sony Pictures Networks estão entre os principais nomes cotados.

A expectativa da FIFA é bater recordes de alcance global, superando os números de audiência de 2018 e 2022, especialmente com o fortalecimento de plataformas digitais e streaming.

Impacto econômico e social nos países-sede

Além dos aspectos esportivos e midiáticos, a Copa do Mundo 2026 também projeta um impacto significativo na economia e na sociedade dos países-sede.

Eventos dessa magnitude tradicionalmente movimentam diversos setores, impulsionando desde o turismo até a infraestrutura urbana, com efeitos que podem se estender muito além do torneio.

Abaixo, os principais reflexos já esperados no Canadá, México e Estados Unidos.

Geração de empregos

A organização da Copa do Mundo 2026 deve gerar centenas de milhares de empregos temporários e permanentes nos três países-sede.

Estima-se que, apenas nos Estados Unidos, mais de 150 mil postos de trabalho sejam criados direta ou indiretamente, abrangendo setores como construção civil, segurança, hotelaria, alimentação e transporte.

No México e no Canadá, o impacto proporcional também será expressivo, especialmente nas cidades-sede, onde a demanda por mão de obra aumenta desde a fase preparatória.

Turismo

Com torcedores vindos de todos os continentes, o turismo será uma das áreas mais aquecidas durante o torneio.

A expectativa é que a Copa 2026 movimente mais de 5 milhões de visitantes internacionais ao longo dos 39 dias de competição, injetando bilhões de dólares nas economias locais.

Além das partidas, as cidades-sede devem atrair turistas para pontos turísticos, eventos paralelos e experiências culturais.

A visibilidade global também impulsiona o turismo pós-Copa, com muitos visitantes planejando retornar aos destinos conhecidos durante o evento.

Investimentos em infraestrutura

Embora muitos estádios já estejam prontos, a realização da Copa exigiu investimentos pesados em infraestrutura urbana.

Isso inclui melhorias em aeroportos, ampliação de redes de transporte público, modernização de sistemas de segurança e reforço em serviços públicos como saúde e comunicação.

Nos Estados Unidos, por exemplo, cidades como Atlanta e Kansas City anunciaram pacotes de obras para garantir fluidez no trânsito e maior capacidade de hospedagem.

No México, o foco foi na modernização de estádios e sistemas de monitoramento. Já no Canadá, as reformas priorizam acessibilidade e mobilidade sustentável.

Expectativas e favoritos ao título

Argentina

Brasil

O Brasil chega à Copa do Mundo 2026 com a missão de retomar a glória mundial.

Com um elenco jovem e talentoso, misturando experiência e promessa, a seleção canarinha tem histórico de cinco títulos e uma torcida apaixonada que sempre impulsiona o time.

A busca pelo hexacampeonato será acompanhada de perto, e a equipe promete ser uma das favoritas, combinando técnica, velocidade e criatividade.

Argentina

Atual campeã mundial, a Argentina mantém sua força e tradição no cenário internacional.

Com um grupo que une a habilidade de jogadores consagrados e uma base renovada, a Albiceleste vem para defender seu título com garra e confiança.

A trajetória vitoriosa de 2022 ainda ecoa, e a equipe de Lionel Scaloni será um adversário temido na luta pelo bicampeonato.

França

A França, bicampeã mundial, apresenta um dos elencos mais completos do planeta, com estrelas espalhadas pelas maiores ligas europeias.

Apesar de desafios recentes, os Bleus possuem um equilíbrio entre juventude e experiência que pode surpreender.

O título de 2018 reforça sua condição de favorita, e o time busca reafirmar sua hegemonia na próxima edição.

Inglaterra

A seleção da Inglaterra chega motivada após campanhas sólidas nas últimas competições internacionais.

Com uma geração promissora de jogadores e o apoio fervoroso da torcida, os ingleses sonham em conquistar seu segundo título mundial — o primeiro desde 1966.

O estilo dinâmico e ofensivo é uma das marcas do time que promete brigar até o fim.

Alemanha

Apesar de oscilações recentes, a Alemanha continua sendo uma das potências do futebol mundial.

Conhecida pela disciplina tática e capacidade de se reinventar, a Mannschaft buscará retomar o protagonismo perdido nas últimas Copas. O histórico de quatro títulos e uma base sólida fazem da Alemanha uma candidata natural ao título.

Espanha

Seleçao Espanha 2024

A Espanha, que revolucionou o futebol com seu estilo de toque e posse de bola, chega renovada para a Copa de 2026.

Após uma reconstrução pós-título em 2010, o time espanhol vem mesclando experiência e juventude, com jogadores preparados para competir no mais alto nível.

A busca por um novo título mundial alimenta a ambição de uma geração que quer reescrever sua história.

Curiosidades sobre a Copa do Mundo 2026

Entre tantas mudanças e inovações, a Copa do Mundo 2026 também se destaca por uma série de curiosidades históricas e estatísticas marcantes.

Desde feitos inéditos até marcos simbólicos, o torneio já entra para os livros antes mesmo da bola rolar. A seguir, alguns dos destaques que ajudam a tornar esta edição ainda mais especial.

Primeira Copa com três países-sede

Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo será organizada por três países: Canadá, Estados Unidos e México.

A decisão simboliza não apenas a união continental, mas também a capacidade logística de dividir um torneio dessa magnitude entre múltiplas nações.

Essa inovação representa um novo capítulo no futebol global, com desafios diplomáticos e operacionais inéditos, mas também com potencial para um alcance cultural sem precedentes.

Estádio Azteca em sua terceira Copa

O lendário Estádio Azteca, na Cidade do México, será o primeiro da história a sediar jogos de três edições de Copa do Mundo: 1970, 1986 e agora 2026.

Em seus gramados, Pelé e Maradona fizeram história, e agora, mais uma geração terá a chance de brilhar nesse palco mítico.

Além disso, o Azteca será novamente protagonista: foi escolhido para receber o jogo de abertura, reforçando seu status como um dos templos sagrados do futebol mundial.

Recordes esperados

A Copa de 2026 já promete bater vários recordes. Será a edição com o maior número de seleções participantes (48), o maior número de jogos (104) e também com o maior número de cidades-sede (16).

Estima-se ainda que o torneio supere todos os recordes anteriores de audiência global, com transmissões multiplataforma em escala inédita.

Com tanta inovação, essa edição tem tudo para redefinir os padrões do maior espetáculo esportivo do planeta.

Redes sociais oficiais

Para acompanhar todas as novidades, bastidores, vídeos, promoções e atualizações em tempo real da Copa do Mundo 2026, a FIFA disponibiliza diversos canais oficiais nas principais plataformas digitais.

Esses perfis serão atualizados ao longo do torneio com conteúdos exclusivos, making of das partidas e cobertura das seleções.

Perguntas Frequentes

Onde vai ser a Copa de 2026?

A Copa do Mundo de 2026 será realizada em três países: Canadá, Estados Unidos e México — a primeira edição com três sedes na história do torneio.

Em que cidade será realizada a Copa do Mundo de 2026?

A Copa será disputada em 16 cidades-sede, sendo 11 nos Estados Unidos, 3 no México e 2 no Canadá. Entre elas estão Nova York, Los Angeles, Cidade do México, Guadalajara, Toronto e Vancouver.

Qual é a tabela da Copa de 2026?

A tabela oficial foi divulgada pela FIFA. O torneio começa no dia 11 de junho de 2026 e termina em 19 de julho de 2026. O jogo de abertura será no Estádio Azteca, e a final no MetLife Stadium, em New Jersey.

Porque a Copa de 2026 vai ser em 3 países?

A candidatura conjunta entre Canadá, Estados Unidos e México foi escolhida pela FIFA como uma forma de dividir custos, ampliar a capacidade organizacional e promover uma Copa mais inclusiva e global.

É verdade que o Brasil está fora da Copa de 2026?

Não. O Brasil ainda está disputando as eliminatórias da CONMEBOL. Até o momento, não há qualquer indício de que o país esteja fora da Copa.

Quem vai sediar a Copa de 2030?

A Copa do Mundo de 2030 será sediada de forma conjunta por Espanha, Portugal e Marrocos, com jogos inaugurais na Argentina, Uruguai e Paraguai em homenagem aos 100 anos da primeira edição do torneio.

Qual estádio vai ser a final da Copa do Mundo de 2026?

A grande final será disputada no MetLife Stadium, localizado em East Rutherford, próximo a Nova York, com capacidade para mais de 82 mil torcedores.

Onde vai ser a Copa de 2028?

A Copa de 2028 não existe, pois a Copa do Mundo é realizada a cada quatro anos. O próximo torneio após 2026 será em 2030.

Em que posição o Brasil está nas Eliminatórias de 2026?

A posição do Brasil nas eliminatórias varia conforme o andamento das partidas. A classificação atualizada pode ser acompanhada no site da FIFA ou da CONMEBOL.

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