O Esporte Clube Juventude, com mais de 110 anos de história, é um símbolo do futebol gaúcho e nacional.
Fundado em Caxias do Sul, em 1913, o clube alviverde construiu uma trajetória marcada por superações, glórias e representatividade.
É o único time do interior do Rio Grande do Sul a conquistar a Copa do Brasil (1999) e a disputar competições continentais como a Copa Libertadores da América e a Copa Sul-Americana.
Com uma torcida apaixonada — conhecida como Papada — e um estádio histórico, o Estádio Alfredo Jaconi, o Juventude segue firme como o maior emblema do interior gaúcho.
História do Juventude
A história do Esporte Clube Juventude é rica em conquistas, rivalidades e resistência. Desde a sua fundação, o clube se destacou por manter viva a chama do futebol fora dos grandes centros.
Seu percurso é repleto de altos e baixos, mas sempre marcado pela resiliência e pelo apoio de uma torcida fiel.
Neste artigo, vamos relembrar os principais capítulos da história do clube — desde o nascimento em 1913 até as conquistas e desafios mais recentes, como o retorno à Série A, o vice-campeonato estadual e as campanhas memoráveis na Copa do Brasil.
1913–1920: o início
O Esporte Clube Juventude nasceu de uma dissidência no clube social Recreio da Juventude. Jovens da cidade de Caxias do Sul, inspirados pelo futebol europeu, criaram o clube em 29 de junho de 1913.
A primeira partida, contra o Serrano, terminou em uma goleada por 4 a 0 — e dali começou uma trajetória vitoriosa.
Com uniformes brancos com detalhes verdes e um espírito combativo, o Juventude rapidamente conquistou a simpatia da cidade.
Em 1920, sagrou-se campeão citadino de Caxias do Sul após uma série de partidas emocionantes contra o rival Juvenil.
Esta conquista foi o primeiro grande marco da história do clube, colocando o Juventude como força emergente no futebol regional.
1926–1970: reconhecimento estadual
O Juventude seguiu crescendo e, em 1926, adquiriu um campo próprio, onde nasceria o embrião do Estádio Alfredo Jaconi.
Mesmo enfrentando dificuldades financeiras, o clube consolidou-se como potência local e passou a disputar títulos regionais com frequência.
A profissionalização do futebol nos anos 1940 e 1950 trouxe novos desafios, mas também novas estruturas. O clube passou a investir em sua infraestrutura, criou departamentos técnicos, sociais e médicos, e formou times competitivos.
Em 1954, foi convidado a integrar a Divisão de Honra do futebol gaúcho, ao lado dos grandes da capital.
Nas décadas de 1960 e 70, foi campeão do interior gaúcho diversas vezes, firmando sua posição como o maior representante do interior do Rio Grande do Sul.
Anos 1970: crise, recuperação e projeção nacional
No início da década de 1970, o Juventude enfrentou sua maior crise.
Sem recursos, fundiu-se brevemente com o rival Flamengo (atual Caxias), formando a Associação Caxias do Sul de Futebol — um projeto que não teve o apoio da torcida e fracassou em pouco tempo.
A retomada veio com força. O clube reconquistou sua identidade, reformou o estádio e, em 1975 e 1976, conquistou de forma consecutiva a Copa Governador do Estado, com campanhas históricas.
Em 1977, chegou à elite do futebol nacional pela primeira vez, disputando a Série A do Campeonato Brasileiro.
A projeção nacional era realidade: o Esporte Clube Juventude mostrava que não existia apenas a dupla Gre-Nal no futebol gaúcho.
1982: viagem pela Ásia

Em 1982, o Esporte Clube Juventude protagonizou uma das páginas mais inusitadas e marcantes de sua história: uma excursão internacional pelo continente asiático.
Organizada com o apoio da CBD (precursora da CBF) e do empresário Elias Zacour, a viagem levou o alviverde a enfrentar seleções e clubes da Coreia do Sul e Arábia Saudita.
Sob o comando do jovem treinador Luiz Felipe Scolari — que anos depois conquistaria o mundo com a Seleção Brasileira —, o Juventude fez seis partidas e venceu todas, retornando invicto.
Foram jogos históricos contra times como Al-Nassr, Al-Ahli, Al-Ettifaq e a própria seleção sul-coreana.
Essa excursão internacional foi um divisor de águas na imagem do clube, mostrando que o Juventude podia ir além das fronteiras brasileiras e projetando seu nome no cenário internacional, mesmo como representante do interior gaúcho.
1993–2004: anos dourados
Os anos 1990 e o início dos 2000 foram, sem dúvida, a fase mais gloriosa do Esporte Clube Juventude.
A parceria com a Parmalat, iniciada em 1993, transformou a estrutura do clube, trouxe investimentos em infraestrutura e jogadores renomados, e impulsionou o time a um patamar inédito.
Em 1994, o Juventude sagrou-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, superando o Goiás na final diante de um estádio Alfredo Jaconi lotado.
Com isso, o clube garantiu o acesso à Série A e iniciou um período de protagonismo no futebol nacional.
O auge veio em 1999, quando o Juventude surpreendeu o Brasil inteiro e venceu a Copa do Brasil, derrotando o Botafogo no Maracanã.
Essa conquista histórica fez do Ju o único clube do interior gaúcho campeão nacional e o levou à Copa Libertadores de 2000, onde enfrentou gigantes do continente.
Outro feito inesquecível foi o título invicto do Campeonato Gaúcho de 1998, superando o Internacional em uma final épica.
A década dourada foi coroada com participações sólidas na Série A, chegando à 5ª colocação em 1997 e 2002, além de disputar a Copa Sul-Americana em 2005.
2007–2010
Após anos de glórias, o Esporte Clube Juventude entrou em um ciclo de instabilidade a partir de 2007. Rebaixado da Série A naquele ano, o clube ainda sofreu com más administrações, quedas sucessivas e falta de recursos.
Em 2009, caiu para a Série C, e em 2010, chegou ao fundo do poço: foi rebaixado à Série D, a última divisão do futebol brasileiro.
A temporada de 2010 foi considerada a pior da história do clube, com apenas três vitórias em 23 jogos. Mesmo assim, o Juventude não perdeu sua essência.
A torcida, sempre fiel, manteve o apoio nas arquibancadas do Alfredo Jaconi, mostrando que o orgulho de ser jaconero não dependia da divisão.
Esse período, apesar de difícil, marcou o início de um novo ciclo de reconstrução — que começaria a dar frutos nos anos seguintes.
2011–2012: desestabilidade
Após o rebaixamento à Série D em 2010, o Esporte Clube Juventude viveu um momento de instabilidade e incertezas.
Apesar do bom desempenho no Campeonato Gaúcho de 2011 — onde foi Campeão do Interior — o clube fracassou novamente no objetivo principal: retornar ao cenário nacional.
Mesmo com a melhor campanha da primeira fase da Série D em 2011, o Juventude foi eliminado nas oitavas de final.
A desclassificação não foi apenas técnica, mas emocional, frustrando os torcedores que ansiavam por dias melhores.
No entanto, o clube encontrou força na Copa FGF, torneio estadual que se tornaria um ponto de virada.
Sob o comando de Picolli, e com o apoio incondicional da torcida jaconera, o Juventude conquistou o título de 2011 e o bicampeonato em 2012, vencendo o Brasil de Pelotas na final.
O feito não apenas devolveu confiança à equipe como garantiu novas participações na Série D, abrindo caminho para a retomada.
2013: Centenário e a volta do orgulho
O ano de 2013 foi especial para o Esporte Clube Juventude. O clube completou 100 anos de história e comemorou com uma campanha que entrou para a memória dos torcedores.
No Gauchão, eliminou o Grêmio nos pênaltis e chegou à final do segundo turno contra o Internacional, sendo eliminado apenas nos pênaltis, após um gol mal anulado que gerou polêmica.
Na Série D, o Juventude superou a pressão e o histórico recente para conquistar o tão aguardado acesso à Série C.
O jogo decisivo, contra o Metropolitano, terminou empatado em 0 a 0, mas o resultado foi suficiente para selar o retorno.
A torcida invadiu o gramado do Alfredo Jaconi em uma das festas mais emocionantes dos últimos anos.
Apesar de terminar como vice-campeão da competição, o sentimento era de vitória. O Juventude voltava a respirar no cenário nacional com a força de sua história e da sua gente.
A comemoração do centenário não poderia ter tido um desfecho melhor.
2014–2019: a reestabilização
Entre 2014 e 2019, o Esporte Clube Juventude reconstruiu sua identidade com campanhas sólidas no Gauchão e na Série C, firmando-se novamente como uma força emergente.
No estadual, voltou a disputar semifinais e até chegou à final contra o Internacional em 2016, ficando com o vice-campeonato.
Na Copa do Brasil de 2016, protagonizou mais uma campanha histórica: eliminou o São Paulo em pleno Morumbi e só caiu nas quartas de final, nos pênaltis, diante do Atlético-MG.
Foi o melhor desempenho desde o título em 1999.
A recompensa pela consistência veio no final de 2016, quando o Ju conquistou o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro ao empatar com o Fortaleza fora de casa.
Em 2017, chegou a liderar a Série B por diversas rodadas, mas não conseguiu o acesso. Em 2018, foi rebaixado novamente à Série C, mostrando que a caminhada ainda seria de altos e baixos.
Em 2019, novo capítulo de superação: com um hat-trick de Renato Cajá e mais de 18 mil torcedores no Jaconi, o Juventude goleou o Imperatriz por 4 a 0 e garantiu o retorno à Série B.
A festa foi mais uma prova de que a Papada jamais abandona o clube, não importa a fase.
2020–22: Retorno a Série A após 13 anos e Escândalo das Apostas
Depois de uma década de reestruturação, o Esporte Clube Juventude voltou a brilhar no cenário nacional. Em 2020, o clube fez uma campanha consistente na Série B e conquistou o acesso à elite do futebol brasileiro após 13 anos.
Sob o comando do técnico Pintado, o Juventude apresentou um futebol aguerrido e ofensivo, garantindo o 3º lugar na classificação.
O retorno à Série A em 2021 foi celebrado com emoção pela torcida jaconera.
Mesmo jogando parte do Gauchão e os primeiros jogos do Brasileirão fora de casa — por conta de reformas no Estádio Alfredo Jaconi —, o time superou as dificuldades e garantiu a permanência com vitórias marcantes, incluindo o jogo histórico contra o Corinthians, que também decretou o rebaixamento do Grêmio.
Porém, em 2022, o clube viveu uma temporada desastrosa.
Com quatro técnicos diferentes e um elenco irregular, o Juventude foi rebaixado para a Série B, terminando em último lugar.
A crise foi agravada pelo escândalo das apostas esportivas, revelado pela Operação Penalidade Máxima em 2023.
Três jogadores — Moraes, Paulo Miranda e Gabriel Tota — foram acusados de manipular resultados, manchando o ambiente interno e contribuindo para a derrocada do time.
2023: Remontada na Serie B e a contratação de Nenê
O ano de 2023 começou sem grandes expectativas. A missão era clara: recuperar a credibilidade e tentar o retorno à Série A.
Para isso, o Esporte Clube Juventude apostou no retorno de Pintado e na contratação de Nenê, experiente meia ex-Vasco, que, aos 42 anos, assumiu o papel de líder técnico e emocional do elenco.
O início da Série B foi instável. Pintado não conseguiu engrenar e foi demitido após apenas uma vitória. A virada veio com a chegada do técnico Thiago Carpini, que rapidamente mudou o rumo do campeonato.
Com cinco vitórias consecutivas em sua chegada, o Ju saiu da zona de rebaixamento para brigar pelo G-4.
A arrancada final foi emocionante. Com uma vitória por 3 a 1 sobre o Ceará, em Fortaleza, o Juventude garantiu o vice-campeonato da Série B e, o mais importante, o retorno à Série A.
O clube ainda registrou a melhor campanha como visitante da competição e celebrou mais um acesso para sua rica galeria de momentos históricos.
2024: Sina de ser grande e decepção na área técnica
Em 2024, o Esporte Clube Juventude voltou à elite com ambições renovadas. No entanto, a instabilidade técnica novamente marcou a temporada.
Após a saída de Thiago Carpini para o São Paulo às vésperas do Gauchão, o clube contratou Roger Machado, ex-Grêmio e ex-Palmeiras, para iniciar um novo ciclo.
Roger começou bem, levando o Ju à final do Campeonato Gaúcho, eliminando o Internacional em pleno Beira-Rio. Apesar do vice-campeonato diante do Grêmio, o desempenho animou a torcida.
Na Copa do Brasil, o Juventude foi além das expectativas e eliminou o Internacional novamente, nas oitavas de final, e o Fluminense nas quartas, alcançando sua terceira melhor campanha na história do torneio.
Porém, a confiança foi abalada quando Roger anunciou sua transferência para o rival Internacional no meio da temporada. A saída gerou revolta na torcida e exigiu uma rápida resposta da diretoria.
Jair Ventura retornou ao clube, mas não conseguiu manter o ritmo. Após uma sequência negativa, foi substituído por Fábio Matias, que assumiu o comando na reta final.
O Juventude garantiu a permanência na Série A com uma rodada de antecedência, vencendo o São Paulo fora de casa.
Contudo, perdeu a vaga na Copa Sul-Americana na última rodada, em um jogo polêmico contra o Cruzeiro, encerrado antes do tempo correto.
Ainda assim, a temporada foi considerada positiva pela diretoria, com destaque para a estrutura mantida, a boa campanha na Copa do Brasil e a afirmação de um Juventude competitivo na elite nacional.
Símbolos do Clube
Os símbolos do Esporte Clube Juventude são reflexos da sua história centenária, da paixão da torcida e do orgulho de representar o interior gaúcho.
Cada elemento — dos uniformes ao hino — carrega significados que transcendem o campo e marcam gerações de torcedores jaconeros.
Uniformes
O uniforme principal do Esporte Clube Juventude é um dos mais reconhecíveis do futebol brasileiro. A camisa listrada verticalmente em verde e branco representa, há mais de um século, a identidade do clube e a garra de seus atletas.
- Uniforme titular: Camisa listrada em verde e branco, com calções e meiões geralmente brancos ou verdes, mantendo a tradição.
- Uniforme reserva: Predominantemente branco com detalhes em verde, costuma trazer referências históricas, como o grafismo inspirado em modelos antigos.
- Terceiro uniforme: Normalmente verde, variando o tom e design a cada temporada. Alguns modelos chegaram a adotar cores como o preto e o verde-limão.
- Quarto uniforme (raro): Usado em edições especiais, geralmente em alusão a aniversários ou campanhas históricas do clube.
O Juventude também é um dos poucos clubes do Brasil com marca própria de material esportivo, a 19Treze, que reforça ainda mais a ligação entre o time e sua torcida.
Escudo
O escudo do Juventude passou por diversas versões desde 1913, mas sempre manteve os elementos essenciais: o formato circular, o nome completo do clube e as cores verde e branco.
A versão atual, adotada desde 1998, é moderna e ao mesmo tempo tradicional. Com um design limpo, traz as iniciais “E. C. Juventude” e um efeito de movimento que simboliza dinamismo e renovação.
O escudo é o principal elemento visual do clube e está presente nas camisas, bandeiras e materiais institucionais.
Bandeira
A bandeira do Esporte Clube Juventude foi criada em 1917 por um grupo de torcedoras, como forma de representar oficialmente a paixão alviverde.
As cores escolhidas — verde e branco — simbolizam esperança e paz, conforme descrito em discurso memorável do arcebispo D. João Becker, durante a bênção oficial da bandeira em 1918.
Desde então, a bandeira se tornou símbolo de identidade e união dos torcedores, marcando presença nas arquibancadas, eventos e manifestações culturais da cidade.
Mascote
O mascote oficial do Juventude é o Periquito, uma figura simpática e ao mesmo tempo guerreira, que representa a leveza, agilidade e o espírito batalhador do clube.
Com as cores verde e branca, o mascote simboliza o DNA do time: aguerrido, vibrante e sempre pronto para surpreender.
O Periquito é presença frequente em jogos no Estádio Alfredo Jaconi, eventos com torcedores e ações sociais, sendo uma ponte entre o clube e os torcedores mais jovens.
Hino
O hino oficial do Esporte Clube Juventude foi composto em 1938 por Ernani Falcão (letra) e Rodolfo Storchi (música). A canção exalta as vitórias, a tradição e a alma guerreira do clube:
“Nossas almas em festa saúdam
Esse clube de real tradição.
Na mais sã alegria se escudam
Entoando esta marcha canção…”
O hino é cantado com emoção pela torcida antes dos jogos no Jaconi, sendo um dos momentos mais marcantes do pré-jogo. Mais do que uma canção, é um manifesto da paixão da Papada pelo seu clube do coração.
Estrutura e patrimônio

Ao longo de mais de um século de história, o Esporte Clube Juventude construiu não apenas uma trajetória vitoriosa dentro de campo, mas também uma estrutura sólida e moderna fora dele.
O clube investiu fortemente em sua infraestrutura física, buscando aliar tradição com inovação para oferecer as melhores condições a seus atletas e torcedores.
Estádio
O Estádio Alfredo Jaconi é muito mais do que a casa do Juventude — é um símbolo da resistência e grandeza do clube.
Localizado em Caxias do Sul, o estádio foi inaugurado em 23 de março de 1975, com capacidade inicial para mais de 30 mil pessoas.
Atualmente, após reformas para modernização e segurança, comporta 19.924 torcedores, segundo a CBF.
O nome é uma homenagem a Alfredo Jaconi, um dos maiores dirigentes da história do clube, que também atuou como jogador, técnico, massagista e presidente.
Sua dedicação ajudou a construir as bases sólidas da instituição.
Entre os momentos mais memoráveis vividos no Jaconi estão:
- A final da Copa do Brasil de 1999, com vitória sobre o Botafogo.
- O acesso à Série A em 2020.
- Diversas conquistas estaduais e clássicos inesquecíveis contra Caxias, Grêmio e Internacional.
O estádio passou por grandes reformas em 2021, com troca de gramado, modernização da iluminação para LED, reestruturação de vestiários, camarotes e arquibancadas.
Campanhas como “Iluminando o Jaconi” envolveram os torcedores diretamente nas melhorias, reforçando a união entre clube e comunidade.
CFAC
Inaugurado em 2008, o CFAC (Centro de Formação de Atletas e Cidadãos) é uma das maiores apostas do Juventude no futuro.
Localizado em uma área de 29 hectares, é o local de desenvolvimento das categorias de base e também funciona como centro de treinamento do time principal.
Apesar dos desafios financeiros que limitaram o projeto inicial — que previa piscinas, ginásios e áreas de lazer —, o clube conseguiu estruturar:
- Quatro campos de futebol em tamanho oficial.
- Um miniestádio com arquibancadas.
- Estrutura de vestiários e departamento médico.
- Ginásio coberto para futebol society.
Mesmo com apenas uma parte da área sendo usada atualmente, o CFAC representa o compromisso do Esporte Clube Juventude com o desenvolvimento de jovens talentos e a formação de atletas dentro e fora de campo.
O objetivo é claro: revelar novos craques e consolidar o clube como referência em formação no sul do Brasil.
Estatísticas
O Esporte Clube Juventude não é apenas um clube de tradição — é também uma equipe que coleciona feitos marcantes no futebol estadual, nacional e até internacional.
Suas estatísticas revelam a grandeza de um clube que, mesmo do interior, enfrentou e superou gigantes.
Participações
Ao longo da história, o Juventude disputou as principais competições do futebol brasileiro e sul-americano. Confira os números:
- Campeonato Gaúcho: 63 participações, com destaque para o título invicto de 1998.
- Campeonato Brasileiro Série A: 20 participações, com melhor campanha em 2002 e 2004 (7º lugar).
- Campeonato Brasileiro Série B: 14 participações, incluindo o título de 1994 e o acesso em 2020 e 2023.
- Campeonato Brasileiro Série C: 5 participações, com destaque para a terceira colocação em 2019.
- Campeonato Brasileiro Série D: 3 participações, sendo vice-campeão em 2013.
- Copa do Brasil: 24 participações, com o título histórico em 1999 e campanhas de destaque em 2016 e 2024.
- Copa Libertadores da América: 1 participação, em 2000.
- Copa Sul-Americana: 1 participação, em 2005.
Confrontos contra estrangeiros
O Juventude também enfrentou diversos clubes internacionais em amistosos e torneios:
Adversário | País | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Gols Pró | Gols Contra |
Al-Nassr, Al-Ahli, Al-Ettifaq | Arábia Saudita | 4 | 4 | 0 | 0 | 7 | 1 |
Seleção Sul-Coreana | Coreia do Sul | 2 | 2 | 0 | 0 | 3 | 1 |
El Nacional, The Strongest | Equador/Bolívia | 4 | 2 | 0 | 2 | 6 | 7 |
Peñarol, Nacional | Uruguai | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 |
Benfica, Parma, Boca Juniors | Portugal/Itália/Argentina | 4 | 2 | 1 | 1 | 11 | 4 |
O Juventude soma 12 vitórias, 1 empate e 5 derrotas em confrontos internacionais, com 30 gols marcados e 16 sofridos.
Artilheiros históricos
Maiores Artilheiros da História do Juventude
Entre os grandes nomes que vestiram a camisa alviverde, alguns deixaram sua marca com gols inesquecíveis:
- Lauro “Laurinho” Ferreira da Silva – ídolo máximo dos anos 90 e 2000, destaque no título da Copa do Brasil.
- Fernando – artilheiro da campanha vitoriosa em 1999.
- Renato Cajá – um dos nomes mais importantes do século XXI, com gols decisivos em acessos e Copas.
Jogadores com mais jogos
O Juventude também teve grandes símbolos de longevidade e dedicação:
- Alfredo Jaconi – jogou e trabalhou no clube por mais de 20 anos, homenageado no nome do estádio.
- Piccoli – volante, treinador e figura constante nas últimas décadas.
- Marcelo Carné – goleiro histórico na campanha do acesso de 2020.
Esses atletas representam a identidade do Juventude, misturando paixão, entrega e compromisso com o clube.
Melhores campanhas
- Copa do Brasil 1999 – Campeão, vencendo o Botafogo no Maracanã.
- Campeonato Gaúcho 1998 – Campeão invicto, quebrando 59 anos de hegemonia da capital.
- Campeonato Brasileiro Série B 1994 – Campeão, com acesso à elite.
- Campeonato Brasileiro Série A 2002 e 2004 – 7º lugar, melhores desempenhos em pontos corridos.
- Copa Sul-Americana 2005 – participando como representante do interior gaúcho.
- Copa do Brasil 2016 e 2024 – quartas de final, enfrentando e eliminando grandes clubes como São Paulo, Fluminense e Internacional.
Categorias de Base
O Esporte Clube Juventude sempre valorizou suas categorias de base, entendendo que a formação de atletas é um dos pilares mais importantes para a sustentabilidade do clube.
Através do Centro de Formação de Atletas e Cidadãos (CFAC), o Juventude mantém um projeto sólido que alia desenvolvimento técnico, tático e humano.
Formação e Revelação de Talentos
Com infraestrutura moderna, o CFAC é o lar de dezenas de jovens talentos que sonham em vestir a camisa profissional do Verdão.
O clube trabalha desde as categorias sub-11 até o sub-20, competindo em torneios estaduais e nacionais, como o Campeonato Gaúcho Sub-20, Copa São Paulo de Futebol Júnior e o Campeonato Brasileiro de Aspirantes.
Ao longo dos anos, o Juventude revelou diversos jogadores que ganharam destaque no cenário nacional e internacional.
Mesmo quando contratava nomes de fora, o clube sempre manteve a base como prioridade, dando oportunidades reais aos talentos locais.
Ídolos e Personagens Históricos
Nenhuma história de clube está completa sem reverenciar aqueles que marcaram gerações e ajudaram a construir sua grandeza.
O Esporte Clube Juventude tem orgulho de contar com figuras que se tornaram lendas tanto dentro quanto fora de campo.
Alfredo Jaconi
Nome maior do clube, Alfredo Jaconi foi jogador, treinador, massagista, dirigente e presidente. Sua dedicação foi tão intensa que deu nome ao estádio.
Um verdadeiro símbolo do amor incondicional ao Juventude.
Luiz Felipe Scolari
Antes de ser campeão do mundo com a Seleção Brasileira, Felipão foi jogador e técnico do Juventude.
Em 1982, comandou a histórica excursão à Ásia, conquistando seis vitórias e escrevendo um dos capítulos mais únicos da história do clube.
Renato Cajá
Um dos nomes mais marcantes do século XXI, Renato Cajá brilhou em momentos decisivos, como nos acessos de 2019 e 2020. É considerado ídolo por seu papel de protagonista em tempos de reconstrução.
Fernando e Márcio Mixirica
Destaques na Copa do Brasil de 1999, seus gols decisivos ajudaram o Juventude a alcançar o maior título de sua história. Os dois são lembrados até hoje como heróis daquela campanha inesquecível.
Laurinho Ferreira
Um dos maiores ídolos da torcida, Laurinho foi o maestro do time nos anos 1990. Sua habilidade e entrega em campo fazem dele um nome eternizado entre os grandes da história alviverde.
Nenê
Contratado em 2023, Nenê se tornou símbolo da retomada e do espírito de liderança no vestiário. Mesmo aos 42 anos, atuou em alto nível e foi fundamental no retorno à elite nacional.
Torcida e Cultura
O Esporte Clube Juventude não seria o que é sem a força da sua torcida. Conhecida como Papada, a massa alviverde é símbolo de amor incondicional, resistência e orgulho do interior gaúcho.
Em todos os momentos — vitórias épicas ou rebaixamentos dolorosos — a Papada esteve presente, mostrando que torcer pelo Juventude é mais do que paixão: é um estilo de vida.
Torcidas organizadas
Ao longo das décadas, diversas torcidas organizadas surgiram para apoiar o Verdão de forma estruturada, cada uma com seu estilo, identidade e papel no estádio Alfredo Jaconi.
Mancha Verde
Fundada em 30 de abril de 1990, a Mancha Verde Juventude é a maior e mais tradicional torcida organizada do clube.
Após um período de afastamento por determinação do Ministério Público, a Mancha passou por um processo de reestruturação e hoje é exemplo de organização e ações sociais.
Além do apoio em campo, mantém forte atuação no carnaval caxiense, sendo campeã em 2014 e 2016, com uma escola de samba própria — um caso raro entre torcidas no Brasil.
Os Loucos da Papada
Criada em 2008, a torcida Loucos da Papada adota o estilo Barra Brava, inspirado em torcidas sul-americanas.
Localizada na ferradura norte do Alfredo Jaconi, seu diferencial é o apoio ininterrupto durante os 90 minutos, com cantos, trapos, bandeiras e bandeirões.
Mesmo nas divisões inferiores, os Loucos nunca deixaram de comparecer e são conhecidos pela criatividade e irreverência nas arquibancadas.
Cânticos tradicionais
Os cânticos da torcida alviverde são parte do espetáculo. Alguns se tornaram verdadeiros hinos alternativos da Papada, como:
- “Eu sou Juventude até morrer!”
- “Dale Papo, com raça e com amor, contigo até o fim!”
- “Jaconi é caldeirão, aqui quem manda é o Verdão!”
Essas músicas embalam o time nos momentos decisivos e fazem do Alfredo Jaconi um dos estádios mais temidos do interior do Brasil.
Costumes e tradições dos torcedores
A cultura torcedora do Juventude é rica em tradições únicas:
- Uso da bandeira do Rio Grande do Sul ao lado da do clube.
- Presença maciça nos jogos decisivos, com procissões de torcedores até o estádio.
- Tradição de “secagem” dos rivais, principalmente Caxias, Grêmio e Inter.
- Apoio incondicional em campanhas sociais e campanhas de arrecadação para melhorias estruturais.
Presença em jogos fora de casa
Mesmo sendo um clube do interior, o Esporte Clube Juventude leva torcida para qualquer parte do Brasil. Seja na Série A ou na Série D, a Papada comparece — de ônibus fretados, caravanas organizadas ou até voos coletivos.
Momentos marcantes incluem:
- A invasão ao Maracanã na final da Copa do Brasil de 1999.
- A presença massiva em Fortaleza no acesso de 2023 à Série A.
- A ocupação constante de setores visitantes em Porto Alegre, especialmente nos clássicos contra Internacional e Grêmio.
Impacto cultural
O Juventude é mais do que um clube — é patrimônio cultural de Caxias do Sul e do Rio Grande do Sul.
Sua história se entrelaça com a identidade da Serra Gaúcha, representando os valores de trabalho, garra, superação e orgulho local.
A presença do clube inspira livros, músicas, filmes e estudos acadêmicos.
O Juventude é também referência para os jovens da região, funcionando como plataforma de ascensão social por meio do esporte.
Homenagens
O clube e sua torcida já receberam inúmeras homenagens públicas:
- A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul frequentemente presta moções de aplauso à torcida e ao clube.
- O nome de ruas, praças e escolas fazem referência ao Juventude e a seus ídolos.
- Em datas especiais, como o aniversário do clube, a cidade celebra com desfiles, bandeiras nas sacadas e eventos culturais.
Rivalidades Históricas
Ao longo de sua história, o Esporte Clube Juventude construiu rivalidades que vão além das quatro linhas. Seja pela tradição local, pelos grandes confrontos ou pela superação de gigantes da capital, essas disputas definem a alma competitiva do clube e alimentam a paixão da torcida alviverde.
Clássico Juventude x Caxias (Ca-Ju)
O Clássico Ca-Ju, entre Esporte Clube Juventude e Sociedade Esportiva e Recreativa Caxias do Sul, é considerado o maior clássico do interior do Brasil.
Mais do que um duelo esportivo, o Ca-Ju é um evento que mobiliza toda a cidade de Caxias do Sul, dividida entre alviverdes e grenás.
A rivalidade teve início ainda nas décadas de 1920 e 1930, com disputas entre o Juventude e o Flamengo, clube que posteriormente se fundiria com outros times e daria origem ao atual Caxias.
O primeiro Ca-Ju da história aconteceu em 1935, vencido pelo Flamengo por 3 a 1.
O confronto ganhou força ao longo do século, especialmente após a tentativa frustrada de fusão entre os dois clubes nos anos 1970.
Desde então, o Ca-Ju se transformou em símbolo de identidade, orgulho e resistência local.
Histórico dos confrontos contra o Caxias
- Primeiro clássico Ca-Ju oficial: 1935
- Jogo mais emblemático: final do Gauchão de 1990 (Juventude venceu por 1 a 0, eliminando o rival na semifinal)
- Últimos confrontos: disputados anualmente no Campeonato Gaúcho e, ocasionalmente, em divisões nacionais
O Juventude lidera o histórico geral do clássico, com mais vitórias e gols marcados — uma supremacia que reforça o apelido de “Maior do Interior”.
Além do domínio estatístico, o clube também detém as conquistas mais relevantes: Copa do Brasil, Série B do Brasileirão, participação na Libertadores e campanhas superiores em nível nacional.
Outros rivais regionais (Grêmio, Inter)
Mesmo sendo do interior, o Esporte Clube Juventude protagonizou momentos históricos contra os gigantes da capital — Grêmio e Internacional —, desafiando o domínio da dupla Gre-Nal.
Rivalidade com o Internacional
- Campeão Gaúcho invicto em 1998, vencendo o Inter na final (3×1 e 0x0).
- Goleada por 4 a 0 no Beira-Rio, na semifinal da Copa do Brasil de 1999.
- Eliminação do Inter em pleno Beira-Rio em 2024, na semifinal do Gauchão e nas oitavas da Copa do Brasil.
Esses confrontos alimentam uma rivalidade acentuada, com a Papada tratando o Inter como um dos grandes adversários, especialmente pelos confrontos recentes de mata-mata.
Rivalidade com o Grêmio
- Confrontos históricos nos anos 90 e 2000 na Série A.
- Jogo épico em 2021, quando o Juventude venceu o Corinthians e decretou o rebaixamento do Grêmio.
- Confrontos duros na Copa do Brasil e no Campeonato Gaúcho, sempre marcados por equilíbrio e rivalidade crescente.
Embora não sejam rivais diretos de origem, Grêmio e Inter veem no Juventude um adversário respeitável, e a torcida alviverde mantém com ambos uma relação de provocação constante.
Essas rivalidades fazem parte do que torna o Esporte Clube Juventude um clube especial: competitivo, tradicional e representativo, dentro e fora do campo.
Títulos Conquistados pelo Juventude

Com uma trajetória centenária e marcada por superações, o Esporte Clube Juventude construiu uma galeria de troféus que enche de orgulho o torcedor alviverde.
Das glórias regionais aos feitos nacionais, o Ju é um dos clubes mais vitoriosos do interior do Brasil.
Títulos nacionais
As conquistas nacionais do Esporte Clube Juventude representam os momentos de maior projeção do clube no cenário do futebol brasileiro.
Superando adversários de peso e desafiando a lógica, o Ju escreveu seu nome na história com títulos que marcaram gerações e elevaram o orgulho da torcida alviverde.
Copa do Brasil – 1999
A maior conquista da história do clube. O Juventude superou gigantes como Fluminense, Corinthians, Bahia, Internacional e Botafogo, vencendo a final no Maracanã e tornando-se o único clube do interior gaúcho campeão nacional.
Campeonato Brasileiro Série B – 1994
Título conquistado em casa, diante de um Jaconi lotado, ao vencer o Goiás por 2 a 1. Garantiu o primeiro acesso do clube à elite do futebol brasileiro.
Títulos internacionais
Embora o clube não tenha títulos oficiais internacionais, o Esporte Clube Juventude orgulha-se da histórica excursão invicta à Ásia em 1982, com seis vitórias em seis jogos contra seleções e clubes da Coreia do Sul e Arábia Saudita, sob o comando de Luiz Felipe Scolari.
Títulos estaduais
No âmbito estadual, o Juventude construiu uma trajetória de respeito e protagonismo entre os clubes gaúchos.
Com vitórias emblemáticas e campanhas consistentes, especialmente frente aos grandes da capital, o clube firmou sua tradição como o principal representante do interior do Rio Grande do Sul.
Campeonato Gaúcho – 1998 (invicto)
Título que entrou para a história do futebol gaúcho. O Juventude venceu o Internacional na final e quebrou um jejum de 59 anos sem conquistas do interior.
Copa FGF – 2011 e 2012
Duas conquistas importantes em um período de reconstrução. Garantiram calendário nacional para o clube em momentos de instabilidade.
Copa Governador do Estado – 1975 e 1976
Vitórias importantes na década de recuperação do clube, coroando o retorno da identidade pós-fusão com o Flamengo/Caxias.
Campeonato do Interior Gaúcho – 17 títulos
O Juventude é o maior vencedor da história do interior gaúcho, com conquistas nos anos: 1964, 1965, 1966, 1986, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1998, 2001, 2006, 2007, 2008, 2011, 2021 e 2025.
Títulos amistosos relevantes
- Copa Parmalat (1994) – Vice-campeão em competição internacional disputada no Brasil com clubes como Boca Juniors, Peñarol e Parma.
- Torneios amistosos regionais e interestaduais – Ao longo de sua história, o Juventude venceu dezenas de competições amistosas que contribuíram para sua projeção e prestígio, especialmente entre as décadas de 70 e 90.
Administração e Finanças
O sucesso do Esporte Clube Juventude dentro de campo também é reflexo da sua organização fora dele.
Ao longo dos anos, o clube estruturou um modelo de gestão focado na sustentabilidade financeira, no investimento em infraestrutura e na valorização das categorias de base.
Nesta seção, exploramos como o Juventude administra seu patrimônio, gera receitas, mantém o equilíbrio orçamentário e projeta seu futuro — sem abrir mão da tradição e da paixão que movem a Papada.
Estrutura e Modelo de Gestão
O Esporte Clube Juventude adota o modelo associativo tradicional, com presidência eleita e conselho deliberativo atuante.
Desde o retorno à Série A, o clube vem trabalhando com foco em responsabilidade fiscal, investimento em infraestrutura e formação de atletas.
Marca Própria e Autossustentabilidade
Um dos diferenciais do Juventude é sua marca esportiva própria, a 19Treze, que gera receita direta com a venda de materiais oficiais.
Isso permite maior controle sobre licenciamento e identidade visual, além de evitar intermediários em negociações com fornecedores.
Receitas e Investimentos
As fontes de receita do clube incluem:
- Direitos de transmissão da Série A e Copa do Brasil.
- Premiações esportivas (ex: cerca de R$ 7 milhões na Copa do Brasil 2020).
- Venda de atletas da base.
- Patrocínios com empresas regionais e nacionais.
- Campanhas com torcedores (ex: “Iluminando o Jaconi”, venda de cadeiras históricas, planos de sócio-torcedor).
O Juventude prioriza uma gestão sem dívidas de curto prazo, mantendo folha salarial ajustada à realidade e buscando crescimento progressivo, sem comprometer o equilíbrio financeiro — algo raro e exemplar entre clubes de médio porte do Brasil.
Marketing e Comunicação
Nos últimos anos, o Esporte Clube Juventude tem se destacado também fora das quatro linhas com ações modernas de marketing e comunicação, aproximando o clube da torcida e da comunidade.
Presença Digital e Engajamento
O clube mantém perfis ativos nas principais redes sociais, com conteúdo diário, cobertura de jogos, bastidores, enquetes e interação direta com os torcedores.
A produção de vídeos, transmissões ao vivo e séries especiais consolidam o Juventude como uma referência entre os clubes do interior do país no ambiente digital.
Além disso, campanhas como:
- “Iluminando o Jaconi” (crowdfunding para modernizar o estádio),
- “Uma parte da história do Ju na sua casa” (venda das cadeiras antigas do estádio),
- e ações sociais em parceria com a torcida (arrecadação de alimentos, roupas e doações para vítimas de enchentes),
mostram como o marketing do clube vai além do comercial — reforçando o papel social e afetivo do Juventude na comunidade de Caxias do Sul e região.
Curiosidades sobre o Juventude
A história do Juventude é rica em momentos únicos e curiosos que merecem destaque:
Goleadas Históricas
- Juventude 6 x 0 Fluminense (Copa do Brasil 1999)
Uma das maiores goleadas da história da competição, contra um dos clubes mais tradicionais do país. - Internacional 0 x 4 Juventude (Copa do Brasil 1999)
Em pleno Beira-Rio, o Ju aplicou uma das maiores derrotas da história colorada em torneios nacionais. - Juventude 5 x 0 Caxias
Em vários confrontos do clássico Ca-Ju, o Juventude já goleou o maior rival com autoridade.
Jogos memoráveis
- Botafogo 0 x 0 Juventude – Final da Copa do Brasil 1999
O empate no Maracanã garantiu o título nacional inédito e eterno. - Juventude 2 x 1 Goiás – Final da Série B 1994
Acesso à elite do futebol brasileiro conquistado com emoção no Jaconi. - Internacional 1 x 2 Juventude – Copa do Brasil 2024
Vitória fora de casa que encerrou um jejum de 16 anos sem vencer o rival em Porto Alegre. - Juventude 3 x 1 Ceará – Acesso em 2023
Triunfo decisivo na última rodada da Série B, confirmando o retorno à Série A.
Participações em Eventos Internacionais
- Excursão à Ásia (1982)
Seis jogos, seis vitórias. O Juventude enfrentou e venceu clubes e seleções da Coreia do Sul e Arábia Saudita, tornando-se o primeiro clube gaúcho a excursionar pelo Oriente. - Copa Libertadores da América (2000)
Único clube do interior gaúcho a disputar a principal competição da América do Sul. - Copa Sul-Americana (2005)
Representou o Brasil na competição internacional, reforçando seu prestígio no continente.
Ex-jogadores famosos
O Esporte Clube Juventude foi lar de grandes nomes do futebol brasileiro e internacional:
- Luiz Felipe Scolari – Técnico da excursão asiática, depois campeão do mundo com o Brasil.
- Cafu – Capitão do penta, jogou pelo Ju em 1995.
- Thiago Silva – Um dos melhores zagueiros da história do Brasil, defendeu o clube em 2004.
- Nenê – Ídolo recente, foi peça-chave no acesso de 2023.
- Fernando e Márcio Mixirica – Heróis do título da Copa do Brasil.
- Renato Cajá – Um dos jogadores mais importantes do século XXI para o clube.
Essas curiosidades mostram que o Esporte Clube Juventude é muito mais do que resultados: é história, identidade, superação e paixão.
Redes sociais oficiais
Fique por dentro das novidades, bastidores, escalações, transmissões e campanhas do Verdão da Serra seguindo o clube em seus canais oficiais:
- Site oficial: www.juventude.com.br
- Instagram: @ecjuventude
- X (Twitter): @ECJuventude
- Facebook: facebook.com/juventude
Perguntas Frequentes
Qual o maior título da história do Juventude?
O maior título do Esporte Clube Juventude é a Copa do Brasil de 1999, conquistada em pleno Maracanã, diante do Botafogo.
Quem é o maior ídolo do Juventude?
Alfredo Jaconi é o maior símbolo do clube. Como jogador, treinador, dirigente e presidente, seu nome dá título ao estádio. Entre os jogadores, nomes como Lauro, Renato Cajá e Fernando também são ídolos marcantes.
Onde fica o estádio do Juventude?
O Estádio Alfredo Jaconi fica em Caxias do Sul (RS), na Serra Gaúcha. É a casa oficial do Juventude desde 1954.
Qual foi a melhor campanha do Juventude no Brasileirão?
A melhor campanha do Juventude na Série A foi o 7º lugar, em 2002 e 2004.
Quantos títulos estaduais o Juventude tem?
O Juventude tem 1 título do Campeonato Gaúcho (1998), 2 Copas FGF (2011 e 2012), 2 Copas Governador e 17 títulos do Campeonato do Interior Gaúcho.
Quem é o técnico atual do Juventude?
O técnico do Juventude em 2025 é Claudio Tencati.
Qual o clássico do Juventude?
O principal clássico é o Ca-Ju, entre Juventude e Caxias, considerado o maior clássico do interior do Brasil.
Quando o Juventude foi fundado?
O clube foi fundado em 29 de junho de 1913.
Juventude já disputou Libertadores ou torneios internacionais?
Sim! O Juventude disputou a Copa Libertadores da América em 2000 e a Copa Sul-Americana em 2005. Também fez uma excursão invicta pela Ásia em 1982.