CONMEBOL Libertadores
CONMEBOL Libertadores
Maiores Campeões
Clube com Mais Títulos da Libertadores

Independiente (Argentina) – 7 títulos
Atual Campeão

Botafogo (Brasil) – Campeão da Libertadores 2024
Maiores Artilheiros
Maior Artilheiro da História da Libertadores
Alberto Spencer – 54 gols
Artilheiro da Última Edição

Júnior Santos – 9 gols na Libertadores 2024
A CONMEBOL Libertadores é mais que um torneio de futebol — é um símbolo da identidade sul-americana.
Criada em 1960 e organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), a competição reúne os clubes mais fortes do continente em batalhas memoráveis que marcaram gerações.
Desde os primeiros toques na bola até os jogos decisivos, a Libertadores é carregada de história, rivalidades acirradas e um nível de paixão que poucas competições no mundo conseguem igualar.
A cada temporada, milhões de torcedores se conectam ao sonho de levantar a taça mais desejada da América do Sul.
Com estádios lotados, atmosferas intensas e momentos épicos, a CONMEBOL Libertadores é considerada, com justiça, uma das competições mais prestigiadas do futebol mundial.
O que é a CONMEBOL Libertadores?
A Copa Libertadores da América, oficialmente chamada de CONMEBOL Libertadores, é o principal torneio de clubes da América do Sul.
Inspirada na Liga dos Campeões da Europa, foi criada para coroar o melhor time do continente e permitir o confronto direto entre os campeões nacionais sul-americanos.
A competição leva esse nome em homenagem aos líderes das independências latino-americanas — os “Libertadores” — como Simón Bolívar, José de San Martín e José Artigas.
Além de celebrar a liberdade dos povos sul-americanos, o nome também representa a busca por glória e prestígio dentro das quatro linhas.
Disputada anualmente, a Libertadores reúne atualmente 47 clubes de toda a América do Sul, seguindo um formato com fases eliminatórias, fase de grupos e mata-matas até a grande final, hoje disputada em jogo único.
Breve resumo do torneio
Desde sua primeira edição em 1960, vencida pelo Peñarol do Uruguai, a CONMEBOL Libertadores já contou com mais de 65 edições e consagrou clubes históricos como Independiente, Boca Juniors, River Plate, Santos, Grêmio, Flamengo e Palmeiras.
Inicialmente restrita apenas aos campeões nacionais, a competição evoluiu ao longo dos anos, ganhando mais participantes e formatos variados.
A partir de 2019, passou a contar com final única em campo neutro, seguindo o modelo da UEFA Champions League, o que trouxe ainda mais visibilidade internacional.
Com jogos marcados por alta intensidade, clima hostil para os visitantes e rivalidades regionais inflamadas, a Libertadores virou sinônimo de drama e emoção — onde vencer fora de casa é um feito, e qualquer erro pode ser fatal.
Importância para o futebol sul-americano
A Libertadores é, sem dúvida, a competição que mais desperta o desejo dos clubes sul-americanos.
Mais do que um troféu, conquistar a América representa superioridade continental, prestígio internacional e acesso ao Mundial de Clubes da FIFA, à Copa Intercontinental da FIFA e à Recopa Sul-Americana.
Para muitos jogadores, vencer a CONMEBOL Libertadores é o auge da carreira — especialmente para aqueles que sonham em fazer história em seus países.
Clubes e torcedores enxergam o torneio como o maior objetivo da temporada, e grandes investimentos são feitos visando a conquista do título.
Além disso, a Libertadores exerce enorme influência no calendário, no mercado de transferências e até nas decisões administrativas dos clubes, tamanha sua relevância no futebol da América do Sul.
Participação de clubes de outros países (México, etc.)
Apesar de ser organizada pela CONMEBOL, a Libertadores teve momentos marcantes de integração com clubes da CONCACAF.
Entre 1998 e 2016, equipes do México participaram regularmente do torneio, sendo o Cruz Azul, em 2001, o primeiro e único clube mexicano a disputar uma final de Libertadores.
A participação mexicana foi encerrada por questões logísticas e de calendário, mas deixou um legado importante.
O sucesso dos clubes mexicanos ajudou a elevar o nível da competição e a ampliar sua audiência internacional.
Equipes dos Estados Unidos e da América Central chegaram a ser cogitadas para disputar o torneio, mas o modelo permaneceu restrito à América do Sul após a reforma de 2017.
Atualmente, a CONMEBOL Libertadores permanece como um torneio exclusivo dos países sul-americanos membros da confederação, mas com um alcance global cada vez maior.
História da Libertadores
A trajetória da CONMEBOL Libertadores é um verdadeiro retrato da evolução do futebol sul-americano.
Desde a sua criação, em 1960, a competição passou por transformações profundas, revelando ídolos, consolidando rivalidades e marcando o destino de clubes históricos.
A seguir, conheça os principais capítulos dessa rica história.
Primeiros anos (1960–1969)

A CONMEBOL Libertadores nasceu em 1960 com o nome de Copa dos Campeões da América, reunindo os campeões nacionais do continente.
O primeiro título foi conquistado pelo Peñarol, do Uruguai, que também venceu a edição de 1961.
O time ficou marcado por craques como Alberto Spencer, até hoje um dos maiores artilheiros da história do torneio.
Foi nessa década que o Santos de Pelé encantou o mundo, conquistando dois títulos consecutivos em 1962 e 1963.
Com um futebol vistoso, rápido e técnico, o Santos ajudou a colocar a Libertadores sob os holofotes internacionais.
O domínio uruguaio e brasileiro começou a ser desafiado a partir de 1964, quando o Independiente, da Argentina, se tornou campeão.
Os argentinos terminaram a década em alta, com o Estudiantes de La Plata alcançando o inédito tricampeonato consecutivo entre 1968 e 1970 — feito que o tornaria uma lenda da competição.
Domínio argentino (1970–1979)
Durante a década de 1970, os clubes argentinos dominaram a CONMEBOL Libertadores com autoridade.
O Independiente, apelidado de “Rey de Copas”, conquistou impressionantes quatro títulos consecutivos entre 1972 e 1975, chegando a um total de sete conquistas no torneio — recorde que permanece até hoje.
Outros gigantes argentinos como Boca Juniors, que venceu em 1977 e 1978, e Racing, campeão em 1967, também deixaram sua marca.
A década ainda viu o surgimento de heróis como Bochini, Pastoriza e Bilardo, nomes que ficaram eternizados tanto no futebol argentino quanto na história da Libertadores.
No fim dos anos 70, o Olimpia do Paraguai quebrou a hegemonia portenha e conquistou seu primeiro título em 1979, encerrando a década com um sabor especial para o futebol paraguaio.
Novos campeões e últimos triunfos uruguaios (1980–1989)
Os anos 1980 foram marcados por maior diversidade de campeões na CONMEBOL Libertadores.
O Nacional, do Uruguai, e o tradicional Peñarol conquistaram seus últimos títulos continentais nessa década, antes do declínio do futebol uruguaio na competição.
O Flamengo, liderado por Zico, encantou o continente em 1981 com um futebol ofensivo e venceu sua primeira Libertadores.
Em seguida, o Grêmio, com Renato Gaúcho em grande fase, ergueu a taça em 1983.
A década também teve espaço para o surpreendente título do Argentinos Juniors em 1985, o primeiro do River Plate em 1986 e o épico vice-campeonato do América de Cali, da Colômbia, que bateu na trave três vezes consecutivas (1985, 1986 e 1987).
O fim da década trouxe uma novidade histórica: o Atlético Nacional, da Colômbia, se tornou o primeiro clube da costa do Pacífico a conquistar a Libertadores, em 1989, quebrando o domínio do eixo Argentina-Brasil-Uruguai.
Renascimento (1990–1999)
Os anos 1990 marcaram uma fase de transição e crescimento na CONMEBOL Libertadores.
Logo em 1990, o Olimpia, do Paraguai, conquistou seu segundo título, e no ano seguinte, o Colo-Colo se tornou o primeiro clube chileno campeão da América, encerrando o tabu do “La Copa se mira y no se toca” — a crença de que times da costa do Pacífico não poderiam vencer o torneio.
Mas foi com o São Paulo, de Telê Santana, que o futebol brasileiro ressurgiu com força total.
Comandado por craques como Raí, Cafu e Zetti, o Tricolor venceu em 1992 e 1993, e ainda chegou à final de 1994.
O clube paulista marcou uma das dinastias mais dominantes da história da Libertadores.
A década também viu títulos importantes de Grêmio (1995), River Plate (1996), Cruzeiro (1997), Vasco da Gama (1998) e Palmeiras (1999), consolidando a rivalidade Brasil x Argentina como a mais decisiva da era moderna do torneio.
Foi um período em que a competição se internacionalizou ainda mais, com patrocínios como o da Toyota e a entrada de clubes mexicanos a partir de 1998.
Crescimento e prestígio (2000–2009)
Com o advento da era digital, transmissões globais e mais investimentos, a CONMEBOL Libertadores se consolidou como um torneio de relevância mundial.
O Boca Juniors, sob o comando de Carlos Bianchi, dominou o início dos anos 2000 com um time estrelado que contava com Riquelme, Palermo e Serna. Os xeneizes venceram em 2000, 2001 e 2003, além de voltarem à final em 2004 e 2007.
Do lado brasileiro, o São Paulo voltou ao topo em 2005, seguido pelo Internacional (2006) e o Grêmio (vice em 2007).
As finais de 2005 e 2006 foram as primeiras entre dois clubes do mesmo país — um indício do crescimento da força nacional.
Outros campeões inéditos marcaram o período: o Once Caldas, da Colômbia, em 2004, e a LDU Quito, do Equador, em 2008.
Este último título foi histórico: a primeira taça equatoriana, conquistada no Maracanã, diante do Fluminense, em uma final emocionante decidida nos pênaltis.
Em 2009, o Estudiantes de La Plata voltou a conquistar a América após 39 anos, com Juan Sebastián Verón, filho de Juan Ramón (ídolo do time tricampeão nos anos 60), como líder técnico e símbolo da nova geração.
Brasil e Argentina no topo novamente (2010–2019)
A década de 2010 foi um revezamento de hegemonia entre Brasil e Argentina na CONMEBOL Libertadores.
A era começou com o Internacional, campeão em 2010, seguido pelo Santos em 2011, com Neymar, Ganso e companhia em um time jovem e talentoso.
Em 2012, foi a vez do Corinthians levantar sua primeira taça invicta, batendo o poderoso Boca Juniors na final.
Em 2013, o Atlético Mineiro, liderado por Ronaldinho Gaúcho e com atuações milagrosas do goleiro Victor, conquistou seu inédito título.
O domínio argentino retornou com o San Lorenzo em 2014 e o River Plate, que venceu em 2015 e protagonizou uma das maiores finais da história contra o Boca Juniors em 2018.
A decisão daquele ano foi jogada em Madrid, na Espanha, em função de conflitos na Argentina — uma situação inédita e emblemática do tamanho da rivalidade e do alcance da Libertadores.
Em 2016, o Atlético Nacional, da Colômbia, voltou a vencer o torneio após 27 anos, com um time técnico e ofensivo. O Grêmio ergueu sua terceira taça em 2017, consolidando o Brasil novamente no topo.
O Flamengo, com um elenco estrelado, encerrou 38 anos de jejum e venceu em 2019 com uma virada histórica sobre o River Plate nos minutos finais da final única em Lima, Peru.
Domínio brasileiro (2020–)

A partir de 2020, a CONMEBOL Libertadores entrou em uma nova era, caracterizada por uma hegemonia quase total dos clubes brasileiros, tanto em participações nas finais quanto em títulos conquistados.
A qualidade dos elencos, os investimentos crescentes e o fortalecimento das estruturas dos clubes do Brasil criaram um desequilíbrio competitivo evidente no cenário continental.
O Palmeiras, comandado por Abel Ferreira, brilhou ao conquistar dois títulos consecutivos em 2020 e 2021 — um feito histórico que o colocou entre os maiores campeões da competição.
Em 2021, o clube venceu o Flamengo na final disputada no Estádio Centenário, em Montevidéu, e se tornou o único clube a vencer a Libertadores duas vezes no mesmo ano (uma referência à final de 2020, que foi disputada em janeiro de 2021 por conta da pandemia de COVID-19).
Em 2022, foi a vez do Flamengo retomar a taça.
A equipe carioca, recheada de estrelas como Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro, derrotou o Athletico Paranaense na final em Guayaquil, alcançando seu terceiro título da Libertadores.
A final de 2023 interrompeu brevemente a sequência 100% brasileira ao colocar o Boca Juniors na decisão, mas o Fluminense, empurrado por sua torcida no Maracanã e com atuações decisivas de Germán Cano e John Kennedy, conquistou seu primeiro título da história.
O ano de 2024 coroou mais um campeão inédito: o Botafogo, em uma final brasileira contra o Atlético Mineiro, disputada no Mâs Monumental, em Buenos Aires.
O time carioca ergueu sua primeira taça, se juntando ao seleto grupo de campeões continentais e confirmando a sexta conquista seguida do Brasil — superando qualquer sequência anterior de clubes argentinos ou uruguaios.
Este período consolidou o futebol brasileiro como força dominante na Libertadores moderna, não apenas pelos títulos, mas também pela frequência nas finais, qualidade técnica, força financeira e projeção internacional.
Formato da Competição
Ao longo dos anos, a CONMEBOL Libertadores evoluiu em seu formato e organização, se adaptando às exigências do futebol moderno sem perder seu caráter tradicional e competitivo.
Entender como funciona a competição é essencial para qualquer fã que acompanha a emoção do torneio do início ao fim.
Classificação
A classificação para a CONMEBOL Libertadores ocorre principalmente através dos campeonatos nacionais de cada país sul-americano.
Cada associação filiada à CONMEBOL (são 10 no total) possui um número específico de vagas, definidas por critérios técnicos e históricos.
- Brasil e Argentina são os países com mais representantes: 7 clubes brasileiros e 6 argentinos têm vagas fixas.
- Campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana do ano anterior entram automaticamente na fase de grupos.
- Alguns países utilizam torneios como Copas Nacionais para definir vagas (ex: Copa do Brasil, Copa Argentina).
- As equipes de pior ranking (geralmente de Bolívia, Venezuela, Peru e Equador) precisam disputar fases preliminares de mata-mata antes de chegar à fase de grupos.
A partir de 2017, o torneio passou a contar com 47 clubes distribuídos desde as fases prévias até a grande final.
Regras
A CONMEBOL Libertadores adota um sistema tradicional de fases eliminatórias e fase de grupos, com regras que vêm sendo ajustadas ao longo das décadas:
- Fase Preliminar: disputada em três etapas eliminatórias (jogos de ida e volta) por 19 clubes.
- Fase de Grupos: 32 clubes divididos em oito grupos de quatro, que se enfrentam em turno e returno. Avançam os dois primeiros colocados de cada grupo.
- Fase Final: as 16 equipes classificadas entram no mata-mata (oitavas, quartas, semifinal e final).
Critérios de desempate (a partir de 2022):
- Saldo de gols;
- Gols marcados;
- Vitórias;
- Gols fora de casa deixaram de valer como critério de desempate;
- Empate no placar agregado leva à disputa por pênaltis (exceto na final, que prevê prorrogação e pênaltis, se necessário).
Torneio
O calendário da CONMEBOL Libertadores se estende normalmente de janeiro a novembro, com quase 11 meses de competição. A estrutura atual é dividida em três grandes fases:
- Fases Preliminares – disputadas entre janeiro e fevereiro.
- Fase de Grupos – entre março e maio.
- Fase Final (mata-mata) – entre junho e novembro.
A final única, introduzida a partir de 2019, é disputada em campo neutro previamente definido pela CONMEBOL.
Assim como ocorre na Liga dos Campeões da UEFA, a ideia é valorizar o evento como um espetáculo global.
Premiação
Conquistar a CONMEBOL Libertadores não é apenas questão de prestígio, mas também de retorno financeiro significativo.
A CONMEBOL tem aumentado constantemente os valores das premiações, reconhecendo a importância do torneio e valorizando os clubes participantes.
Desde 2023, o montante total distribuído ultrapassa US$ 225 milhões, incluindo cotas fixas, bônus por desempenho e bilheteria.
Além disso, os clubes recebem valores extras por vitórias na fase de grupos e pela classificação em fases eliminatórias.
Troféu
O troféu da CONMEBOL Libertadores é um dos mais icônicos do futebol mundial. Criado em 1959 e fabricado no Peru, ele é feito em prata esterlina, com cerca de 1 metro de altura e pesando mais de 10 quilos.
No topo, há a figura de um jogador prestes a chutar a bola — símbolo do espírito de luta e conquista que define o torneio.
A base de madeira contém placas com os nomes de todos os clubes campeões, seus escudos, país e cidade.
Evolução do troféu
O troféu passou por sete versões diferentes desde 1960. A base foi ampliada várias vezes para comportar os clubes campeões e foi restaurada mais recentemente em 2021, quando a CONMEBOL reintegrou placas originais perdidas.
Clubes que venceram três vezes consecutivas ficaram com a posse definitiva do troféu — como Estudiantes (1968–70) e Independiente (1972–74).
Após um dano na taça original em 2004, passou-se a usar réplicas em cerimônias oficiais até seu restauro completo em 2021.
Prêmio em dinheiro
Veja os valores atualizados distribuídos aos clubes a partir da edição de 2023:
- Primeira fase: US$ 400 mil
- Segunda fase: US$ 500 mil
- Terceira fase: US$ 600 mil
- Fase de grupos: US$ 3 milhões
- Vitória na fase de grupos: US$ 330 mil
- Oitavas de final: US$ 1,25 milhão
- Quartas de final: US$ 1,7 milhão
- Semifinal: US$ 2,3 milhões
- Vice-campeão: US$ 7 milhões
- Campeão: US$ 23 milhões
- Bônus por partida como mandante na fase de grupos: US$ 1 milhão
- Bônus por vencer o Mundial de Clubes: US$ 5 milhões
A somatória pode ultrapassar facilmente US$ 30 milhões em caso de campanha campeã, tornando a Libertadores uma das competições mais rentáveis do planeta.
Impacto cultural da Libertadores
A CONMEBOL Libertadores é uma experiência que vai além das quatro linhas. Ela molda identidades, cria ídolos e deixa marcas profundas na cultura dos clubes e torcedores da América do Sul.
Do folclore das arquibancadas às transmissões lendárias, a Libertadores é parte da alma do futebol sul-americano.
O “Sueño Libertador”
O termo “Sueño Libertador”, ou Sonho Libertador, é amplamente utilizado pela imprensa e pelos torcedores para descrever o desejo quase sagrado de conquistar a Libertadores.
Para muitos clubes, é o ápice esportivo. Para os torcedores, é a realização de uma vida inteira de paixão.
Ganhar a Libertadores é mais do que um título: é se eternizar. É comum que clubes invistam pesadamente, façam grandes contratações e priorizem a competição, mesmo abrindo mão de outros torneios.
Jogadores adiam transferências para a Europa apenas para ter a chance de vivenciar essa glória.
Exemplos emblemáticos:
- Em 2011, Neymar e Ganso recusaram propostas milionárias para disputar o torneio pelo Santos.
- Em 1998, o Vasco investiu mais de US$ 10 milhões para montar o time que venceu o torneio.
- Deco, campeão da Champions League, declarou: “Troco os meus títulos europeus por uma Libertadores.”.
“La Copa se mira y no se toca”
Durante muito tempo, clubes da costa do Pacífico (como os do Chile, Peru e Equador) chegaram às finais da Libertadores, mas perdiam. Isso originou a frase “La Copa se mira y no se toca” — A taça se vê, mas não se toca.
A maldição foi quebrada em 1991, com a conquista do Colo-Colo, do Chile.
Depois disso, outros clubes como LDU Quito (2008) e Atlético Nacional (1989 e 2016) mostraram que era possível, sim, tocar a taça.
No entanto, a frase permanece viva como parte da mística da competição.
Frases históricas e bordões
A CONMEBOL Libertadores é rica em frases que viraram lendas. Algumas nasceram em campo, outras nas arquibancadas ou nas cabines de transmissão. Entre as mais famosas:
- “Aqui é Libertadores!” – expressão usada para justificar jogos duros, viradas e decisões dramáticas.
- “Tem que respeitar o Boca na Bombonera.” – frase comum sobre a mística do estádio argentino nas noites de Libertadores.
- “Virou Libertadores!” – usada quando um jogo se transforma em um confronto pegado, intenso, repleto de tensão.
- “Libertadores não se joga, se ganha.” – síntese perfeita da mentalidade de times copeiros como o Independiente ou Boca Juniors.
Essas expressões são repetidas por gerações e reforçam o peso emocional da competição.
Músicas e cantos da torcida
Cada partida da Libertadores carrega uma atmosfera única, alimentada por torcidas apaixonadas que transformam os estádios em verdadeiros caldeirões.
Os cantos se tornaram parte do espetáculo, com algumas músicas ganhando repercussão continental.
Exemplos notáveis:
- “El que no salta, es un inglés”, cantado por torcidas argentinas, tornou-se símbolo de rivalidade e identidade.
- O “Eu acredito” da torcida do Atlético-MG em 2013 virou fenômeno nas redes sociais e símbolo de uma das viradas mais épicas da competição.
- A “La 12” do Boca, a “Guarda Popular” do Internacional, e a “Mancha Verde” do Palmeiras têm músicas autorais entoadas em cada jogo da Libertadores.
Além disso, o hino da competição, introduzido oficialmente em 2017, virou parte do protocolo pré-jogo e dá um ar solene às partidas — uma espécie de sinfonia do futebol sul-americano.
Cobertura midiática e transmissões icônicas
Durante décadas, a Libertadores não era amplamente transmitida fora da América do Sul. Hoje, ela alcança mais de 135 países, com audiências em mais de 30 idiomas.
Grandes momentos foram eternizados por narradores como:
- Galvão Bueno (Globo) – “Acabou! É do Flamengo!” (1981 e 2019)
- Cléber Machado – “O São Paulo é tricampeão da América!”
- Andrés Cantor (Telemundo) – conhecido pelo icônico “GOOOOOOOL” prolongado.
- Téo José, Nivaldo Prieto, entre outros, eternizaram finais históricas com emoção e estilo.
A mudança para finais em jogo único também transformou a cobertura: transmissões especiais, semanas temáticas e cobertura 24 horas do evento final aumentaram o apelo global da competição.
Clubes Icônicos na Libertadores

Ao longo de mais de seis décadas de competição, a CONMEBOL Libertadores construiu um legado incomparável.
Clubes tradicionais e jogadores lendários deram à competição o status de templo sagrado do futebol sul-americano.
Alguns nomes e camisas tornaram-se sinônimos de Libertadores, marcando gerações de torcedores.
Algumas equipes ultrapassaram a barreira dos títulos e se tornaram símbolos históricos da Libertadores, com campanhas épicas, torcidas apaixonadas e um DNA claramente identificado com o torneio.
- Independiente (ARG) – O maior campeão da Libertadores, com 7 títulos, todos invictos em finais. É conhecido como Rey de Copas.
- Boca Juniors (ARG) – Dono de 6 títulos e 6 vices, com enorme mística na Bombonera e uma das torcidas mais temidas do continente.
- Peñarol (URU) – Campeão das duas primeiras edições, foi base do início da tradição copeira uruguaia.
- River Plate (ARG) – Com 4 títulos, protagonizou finais históricas, como a de 2018 contra o Boca, em Madrid.
- São Paulo (BRA) – Tricampeão, representou o auge técnico do futebol brasileiro nos anos 90 e início dos anos 2000.
- Grêmio, Santos, Palmeiras e Flamengo (BRA) – Cada um com 3 títulos, formam o grupo de maiores vencedores do Brasil.
- Atlético Nacional (COL) – Primeiro campeão da Colômbia, bicampeão continental, referência do futebol do Pacífico.
- LDU Quito (EQU) – Único campeão equatoriano, conquistando a taça em pleno Maracanã.
Esses clubes ajudaram a moldar o espírito da Libertadores: intensidade, entrega, tradição e sangue nos olhos.
Maiores Jogadores da História da Libertadores
A Libertadores revelou e consagrou craques que se tornaram eternos.
Alguns são lembrados tanto pelas conquistas quanto pelos momentos decisivos que protagonizaram.
- Alberto Spencer (Peñarol) – O maior artilheiro da história da competição, com 54 gols, sendo o rei das primeiras décadas.
- Ricardo Bochini (Independiente) – O símbolo máximo do “Rey de Copas”, ídolo absoluto da maior dinastia do torneio.
- Juan Román Riquelme (Boca Juniors) – Mestre em controlar jogos, dono de atuações memoráveis e símbolo da mística xeneize.
- Zico (Flamengo) – Comandou o Flamengo em 1981, liderando uma das campanhas mais dominantes da era moderna.
- Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG) – Ídolo atemporal, conduziu o Galo ao título inédito em 2013 com magia e liderança.
- Gabriel Barbosa (Flamengo) – Artilheiro decisivo nas conquistas de 2019 e 2022, símbolo da nova geração.
- Carlos Tevez (Boca Juniors) – Com 3 títulos, é um dos jogadores mais decisivos da história recente do torneio.
Esses atletas não apenas brilharam individualmente, mas encarnaram o espírito da Libertadores com atuações decisivas, raça e entrega.
Maiores artilheiros
Maiores artilheiros da história da Libertadores
A artilharia também tem papel crucial na história do torneio. Veja os principais goleadores:
Jogador | Gols | Clubes |
Alberto Spencer | 54 | Peñarol (48), Barcelona-EQU (6) |
Fernando Morena | 37 | Peñarol |
Gabriel Barbosa | 31 | Flamengo (30), Santos (1) |
Daniel Onega | 31 | River Plate |
Pedro Rocha | 36 | Peñarol, São Paulo, Palmeiras |
Miguel Borja | 30 | Atlético Nacional, Palmeiras, Junior, River |
Lucas Pratto | 30 | Vélez, Atlético-MG, River Plate |
Gabigol é o maior artilheiro brasileiro da história do torneio e ainda está em atividade, podendo alcançar o topo do ranking nas próximas edições.
Jogadores com mais títulos
Alguns atletas marcaram época não só com boas atuações, mas também com conquistas. São os mais vitoriosos da competição:
- Francisco Sá (ARG) – 6 títulos (Independiente e Boca Juniors)
- Ricardo Bochini (ARG) – 5 títulos (Independiente)
- Julio Meléndez (PER) – 4 títulos (Boca Juniors)
- Gabigol (BRA) – 2 títulos (Flamengo), com grande potencial de aumentar o número
- Juan Sebastián Verón (ARG) – 1 título, mas liderando o Estudiantes quase 40 anos após o último.
Esses jogadores são lembrados não só pelos troféus, mas por encarnarem o espírito da competição.
Ídolos eternos de clubes na Libertadores
Alguns nomes se confundem com a identidade de seus clubes na CONMEBOL Libertadores:
- Riquelme (Boca Juniors) – O maestro da geração de ouro.
- Bochini (Independiente) – A alma do “Rey de Copas”.
- Pelé (Santos) – O símbolo maior das glórias iniciais do clube e da competição.
- Raí (São Paulo) – Líder técnico do bi da era Telê.
- Zico (Flamengo) – Comandou o Mengão na conquista de 1981.
- Renato Gaúcho (Grêmio) – Ídolo como jogador (1983) e treinador (2017).
- Victor (Atlético-MG) – Goleiro que virou lenda com defesas milagrosas em 2013.
- Gabriel Barbosa (Flamengo) – Protagonista das conquistas de 2019 e 2022.
- Juan Sebastián Verón (Estudiantes) – Continuou o legado do pai e liderou o clube ao título em 2009.
Estatísticas do Campeonato
A CONMEBOL Libertadores é um celeiro de números impressionantes.
Ao longo de mais de seis décadas, o torneio acumulou estatísticas que ajudam a contar sua história de forma objetiva, destacando feitos épicos, campanhas históricas e personagens inesquecíveis.
Maiores goleadas
A Libertadores sempre foi marcada por partidas duras e disputadas, mas também por algumas goleadas históricas que ficaram gravadas nos livros do futebol sul-americano:
Placar | Mandante | Visitante | Ano |
11–2 | Peñarol (URU) | Valencia (VEN) | 1970 |
9–0 | River Plate (ARG) | Universitario (PER) | 1970 |
9–1 | Santos (BRA) | Cerro Porteño (PAR) | 1962 |
8–0 | Santos (BRA) | Bolívar (BOL) | 2012 |
8–1 | Palmeiras (BRA) | Independiente Petrolero (BOL) | 2022 |
7–0 | River Plate (ARG) | Alianza Lima (PER) | 2022 |
7–0 | Palmeiras (BRA) | Independiente del Valle (EQU) | 2021 |
Esses placares mostram o poder ofensivo de gigantes como Peñarol, Santos, Palmeiras e River Plate, que marcaram épocas com atuações avassaladoras.
Equipes com mais participações
Ao longo dos anos, alguns clubes se tornaram presenças praticamente fixas na competição, refletindo tradição e constância no cenário continental.
Clube | País | Participações |
Nacional | Uruguai | 52 |
Olimpia | Paraguai | 46 |
River Plate | Argentina | 40 |
Sporting Cristal | Peru | 40 |
Colo-Colo | Chile | 38 |
Bolívar | Bolívia | 38 |
Barcelona SC | Equador | 31 |
Palmeiras | Brasil | 25 |
Atlético Nacional | Colômbia | 25 |
Destaque para o Nacional, o clube com mais edições disputadas, e para Palmeiras, que nas últimas décadas se firmou como um dos maiores representantes do Brasil na Libertadores.
Treinadores mais vitoriosos
A história da CONMEBOL Libertadores também é contada a partir da beira do gramado.
Alguns técnicos entraram para a história como mestres da América, com múltiplas conquistas e campanhas memoráveis.
Técnico | País | Títulos |
Carlos Bianchi | Argentina | 4 (1994, 2000, 2001, 2003) |
Osvaldo Zubeldía | Argentina | 3 (1968, 1969, 1970) – único tricampeão consecutivo |
Luis Cubilla | Uruguai | 2 (1979, 1990) |
Telê Santana | Brasil | 2 (1992, 1993) |
Luiz Felipe Scolari | Brasil | 2 (1995, 1999) |
Abel Ferreira | Portugal | 2 (2020, 2021) |
Marcelo Gallardo | Argentina | 2 (2015, 2018) |
Edgardo Bauza | Argentina | 2 (2008, 2014) – com clubes diferentes |
Carlos Bianchi, também chamado de Mr. Libertadores, é o maior vencedor entre os técnicos. Já Abel Ferreira se destaca como o único treinador não sul-americano bicampeão.
Patrocínio
A CONMEBOL Libertadores não é apenas um torneio esportivo — ela também movimenta a indústria do entretenimento, da mídia e do marketing esportivo.
Além dos jogos, existe uma estrutura robusta por trás da competição, com patrocinadores globais, identidade visual própria e símbolos que marcam sua tradição.
Patrocínio: marcas que investem na paixão sul-americana
A CONMEBOL mantém contratos com grandes marcas internacionais, que reconhecem o valor e o alcance da Libertadores.
O torneio é patrocinado por empresas de diversos segmentos, como:
- Amstel (bebidas)
- Bridgestone (pneus)
- Betano, Betfair (apostas esportivas)
- Mastercard (serviços financeiros)
- Gatorade (hidratantes esportivos)
- EA Sports FC (games)
- AliExpress e Rexona (varejo e higiene pessoal)
Esses patrocinadores têm exposição em placas de publicidade, entrevistas, materiais promocionais e transmissões — reforçando a dimensão comercial global da competição.
Cobertura da mídia
A cobertura midiática da Libertadores se expandiu enormemente nos últimos 20 anos.
Hoje, a competição é transmitida para mais de 135 países, com transmissões multilíngues e cobertura multiplataforma.
No Brasil, os direitos foram adquiridos por grupos como Globo, ESPN/Star+, SBT, e Paramount+. Na Argentina, a TNT Sports, Fox Sports e ESPN dominam o cenário.
Plataformas de streaming, como Star+ e Paramount, vêm ampliando o público entre os mais jovens e fora do continente.
A final única, adotada desde 2019, também impulsionou a cobertura jornalística, com cobertura ao vivo in loco, semanas temáticas, conteúdo exclusivo nos clubes e narrativas cinematográficas antes das decisões.
Bola
A bola oficial da CONMEBOL Libertadores é produzida pela Nike desde 2000 e carrega um design exclusivo a cada edição.
Os modelos trazem grafismos que homenageiam o espírito da competição, como estrelas, cores dos países participantes ou slogans temáticos.
Antes da Nike, marcas como Penalty, Topper e Adidas também forneceram bolas ao torneio.
A cada temporada, o lançamento da bola é tratado como um evento à parte, reforçando a identidade visual e o apelo técnico da competição.
Hino oficial
Desde 2017, a CONMEBOL Libertadores possui um hino oficial, executado antes dos jogos durante a cerimônia de entrada das equipes em campo.
A composição é instrumental, grandiosa, e transmite um tom de épico e solenidade, à semelhança do hino da UEFA Champions League.
Embora ainda em fase de consolidação no imaginário popular, o hino já é reconhecido como parte essencial da experiência da Libertadores, sobretudo nas fases finais.
Campeões
Desde 1960, 25 clubes diferentes já conquistaram a América, representando 7 países. Veja os principais dados sobre os campeões.
Títulos por clubes
Clube | País | Títulos |
Independiente | Argentina | 7 (invicto em finais) |
Boca Juniors | Argentina | 6 |
Peñarol | Uruguai | 5 |
River Plate | Argentina | 4 |
Estudiantes | Argentina | 4 |
São Paulo | Brasil | 3 |
Grêmio | Brasil | 3 |
Santos | Brasil | 3 |
Palmeiras | Brasil | 3 |
Flamengo | Brasil | 3 |
Olimpia | Paraguai | 3 |
Outros campeões com 2 ou 1 títulos incluem clubes como Nacional, Atlético Nacional, Cruzeiro, Internacional, Vélez, LDU, Fluminense, Atlético-MG e Colo-Colo.
Títulos por países
País | Títulos | Clubes campeões |
Argentina | 25 | Independiente, Boca, River, Estudiantes… |
Brasil | 23 | Palmeiras, Santos, Flamengo, Grêmio, etc. |
Uruguai | 8 | Peñarol, Nacional |
Colômbia | 3 | Atlético Nacional, Once Caldas |
Paraguai | 3 | Olimpia |
Chile | 1 | Colo-Colo |
Equador | 1 | LDU Quito |
A rivalidade entre Brasil e Argentina domina o torneio, especialmente nas últimas três décadas, enquanto países como Chile, Peru e Bolívia seguem em busca de um novo título histórico.
Sede das finais
As finais da Libertadores passaram por uma importante transformação: até 2018, o título era decidido em dois jogos (ida e volta), com cada finalista jogando em casa.
A partir de 2019, a CONMEBOL adotou o modelo de final única em sede neutra, inspirado na UEFA Champions League.
Essa mudança reforçou o aspecto de “evento global” e passou a atrair mais público internacional e patrocinadores.
Por país
País | Finais sediadas |
Argentina | 20 |
Brasil | 17 |
Uruguai | 11 |
Chile | 9 |
Colômbia | 6 |
Paraguai | 3 |
Peru | 2 (incluindo final única em 2019) |
Equador | 1 (final única 2022) |
Espanha | 1 (final 2018, campo neutro devido à crise na Argentina) |
Nota: A final de 2018 entre Boca Juniors e River Plate, originalmente programada para Buenos Aires, foi realizada excepcionalmente em Madrid, no estádio Santiago Bernabéu.
Por cidade
Cidade | Finais sediadas |
Buenos Aires | 17 |
São Paulo | 8 |
Montevidéu | 7 |
Santiago | 7 |
Rio de Janeiro | 5 (sendo final única em 2023) |
Bogotá | 3 |
Lima | 2 (sendo final única em 2019) |
Quito, Guayaquil, Assunção, Belo Horizonte – entre 1 e 2 finais |
Por estádio
Estádio | Local | Finais |
La Bombonera | Buenos Aires | 6 |
Monumental (River) | Buenos Aires | 5 |
Centenário | Montevidéu | 4 |
Morumbi | São Paulo | 4 |
Maracanã | Rio de Janeiro | 3 (incluindo final única em 2023) |
Pacaembu | São Paulo | 3 |
Estadio Nacional | Santiago | 3 |
Mineirão, Beira-Rio, Defensores del Chaco – 1 ou 2 finais cada |
Maiores públicos em finais únicas
Desde a adoção do novo formato, as finais passaram a reunir torcedores de diversos países em um só estádio, gerando recordes de público.
Ano | Estádio | Público Oficial | Finalistas |
2023 | Maracanã (BRA) | 69.232 | Fluminense x Boca Juniors |
2022 | Monumental (EQU) | 57.267 | Flamengo x Athletico-PR |
2021 | Centenário (URU) | 52.694 | Palmeiras x Flamengo |
2019 | Monumental (PER) | 50.000 | Flamengo x River Plate |
2018 | Santiago Bernabéu (ESP) | 62.000 | River Plate x Boca Juniors (exceção) |
A final de 2023, com o Maracanã lotado, é a final única com maior público até o momento.
Fatos e Curiosidades sobre a Libertadores
A Libertadores está repleta de histórias curiosas, polêmicas, lances épicos e momentos improváveis. Aqui estão alguns dos mais memoráveis:
- Independiente é o único clube campeão de todas as finais que disputou: 7 finais, 7 títulos.
- Boca Juniors foi campeão em 2000 sem jogar no próprio estádio em várias partidas decisivas, devido a punições.
- Gabigol marcou dois gols nos acréscimos da final de 2019, virando o jogo contra o River Plate em menos de 5 minutos.
- A final de 2018 é a única disputada fora da América do Sul.
- A final de 2017 (Grêmio x Lanús) foi a primeira decidida com o uso do VAR, implementado no torneio naquele ano.
- Cuca é o único treinador que chegou à final com três clubes diferentes: Atlético-MG (campeão 2013), Santos (2020) e Palmeiras (vice 2021).
- A Libertadores passou a fazer parte oficialmente do EA Sports FC (FIFA) a partir de 2020, ampliando sua presença digital.

Redes sociais oficiais
Confira os perfis oficiais:
- Site oficial: conmebol.com/pt-br/conmebol-libertadores/
- Instagram: instagram.com/libertadoresbr/
- X (antigo Twitter): x.com/LibertadoresBR
- Facebook: facebook.com/CopaLibertadores
- YouTube: youtube.com/LibertadoresBR
Perguntas Frequentes
Quais são os 5 maiores campeões da Libertadores?
Os cinco clubes com mais títulos da CONMEBOL Libertadores são:
- Independiente (ARG) – 7 títulos
- Boca Juniors (ARG) – 6 títulos
- Peñarol (URU) – 5 títulos
- River Plate (ARG) – 4 títulos
- Estudiantes (ARG) – 4 títulos
O Independiente é o único campeão invicto em todas as finais que disputou.
Qual é o ranking geral da Libertadores?
O ranking histórico da CONMEBOL Libertadores é liderado por clubes que acumulam mais pontos ao longo das edições, considerando participações, vitórias, gols e desempenho.
Top 5 clubes no ranking histórico (até 2024):
- River Plate (ARG)
- Boca Juniors (ARG)
- Peñarol (URU)
- Palmeiras (BRA)
- Nacional (URU)
O ranking é atualizado anualmente pela CONMEBOL com base em desempenho acumulado.
Quem são os 10 últimos campeões da Libertadores?
2024 – Botafogo (BRA)
2023 – Fluminense (BRA)
2022 – Flamengo (BRA)
2021 – Palmeiras (BRA)
2020 – Palmeiras (BRA)
2019 – Flamengo (BRA)
2018 – River Plate (ARG)
2017 – Grêmio (BRA)
2016 – Atlético Nacional (COL)
2015 – River Plate (ARG)
Qual time tem 7 Libertadores?
O Independiente, da Argentina, é o único clube com 7 títulos da CONMEBOL Libertadores:
- Conquistas: 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984.
Qual o time brasileiro que mais ganhou Libertadores?
Até 2024, os clubes brasileiros com mais títulos são:
- São Paulo – 3 títulos (1992, 1993, 2005)
- Grêmio – 3 títulos (1983, 1995, 2017)
- Santos – 3 títulos (1962, 1963, 2011)
- Palmeiras – 3 títulos (1999, 2020, 2021)
- Flamengo – 3 títulos (1981, 2019, 2022)
Todos estão empatados com 3 conquistas cada.
Qual time é o líder geral da Libertadores?
O River Plate lidera o ranking geral de desempenho acumulado da Libertadores (pontos, vitórias, gols, presenças em fases finais). O Palmeiras, no entanto, tem a melhor campanha da história recente, sendo o clube com:
- Mais pontos em uma única edição (2022)
- Melhor saldo de gols em uma fase de grupos
Quem tem 3 Libertadores no Brasil?
Cinco clubes brasileiros conquistaram a Libertadores três vezes cada:
- São Paulo (1992, 1993, 2005)
- Santos (1962, 1963, 2011)
- Grêmio (1983, 1995, 2017)
- Palmeiras (1999, 2020, 2021)
- Flamengo (1981, 2019, 2022)