Copa do Mundo de Clubes da Fifa

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA representa o auge do futebol intercontinental, reunindo as equipes campeãs de cada confederação em um torneio que decide, na prática, qual é o melhor clube do mundo.

Criada oficialmente no ano 2000 e consolidada a partir de 2005, a competição se transformou em um dos eventos mais esperados do calendário internacional.

Ao longo dos anos, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA foi palco de confrontos épicos, revelações históricas e gestos simbólicos que ajudaram a moldar a identidade de diversos clubes.

Da conquista inaugural do Corinthians ao domínio europeu do século XXI, o torneio evoluiu tanto em formato quanto em importância.

Com uma nova era à vista, marcada pela expansão para 32 clubes a partir de 2025, a competição promete se tornar ainda mais relevante.

A seguir, mergulhamos na história, nos formatos e nos momentos inesquecíveis dessa jornada global.

História do Mundial de Clubes

Com a consolidação do torneio ao longo das décadas, é inevitável voltar no tempo para entender como a Copa do Mundo de Clubes da FIFA chegou ao patamar atual.

A evolução da ideia de um campeonato global entre clubes não foi linear — envolveu iniciativas paralelas, reconhecimento retroativo e disputas políticas dentro do futebol mundial.

A seguir, revisitamos os momentos-chave que pavimentaram o caminho até a oficialização do torneio.

Antecedentes

Antes mesmo de a FIFA assumir formalmente a organização de uma competição entre os melhores clubes do mundo, já existiam iniciativas que buscavam esse prestígio.

O Troféu Sir Thomas Lipton, no início do século XX, é apontado como uma das primeiras tentativas de reunir equipes de diferentes países.

Mais tarde, a Copa Rio de 1951, vencida pelo Palmeiras, ganhou status de torneio mundial, sendo oficialmente reconhecida pela FIFA como tal em 2014.

Outro marco importante foi a Copa Intercontinental, realizada entre 1960 e 2004, que colocava frente a frente os campeões da Europa e da América do Sul. Embora limitada a duas confederações, ela consolidou a ideia de uma disputa entre os melhores do planeta — e foi essencial para o desenvolvimento do conceito que viria a ser ampliado pela FIFA anos depois.

O primeiro mundial de clubes organizado pela FIFA

Mundial 2000 - Corinthians

Foi somente no ano 2000 que a FIFA realizou sua primeira edição da Copa do Mundo de Clubes, com sede no Brasil.

O torneio reuniu oito equipes, incluindo campeões continentais e convidados, como o Real Madrid.

A final foi disputada entre Corinthians e Vasco da Gama, em um duelo brasileiro no Maracanã que terminou nos pênaltis, consagrando o clube paulista como o primeiro campeão mundial reconhecido pela FIFA.

A edição de 2000 foi marcante, mas sua sequência foi prejudicada por problemas financeiros e organizacionais.

As edições planejadas para 2001 e 2003 foram canceladas, o que deixou o projeto em suspensão por alguns anos.

Ainda assim, o modelo lançado ali serviria como base para o futuro do torneio.

Efetivação

O recomeço veio em 2005, com o torneio sendo oficialmente incorporado ao calendário da FIFA.

A partir daí, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA passou a contar com os campeões das seis confederações continentais e, em alguns formatos, o representante do país-sede.

Com sedes variando entre Japão, Emirados Árabes, Catar, Marrocos e Arábia Saudita, o torneio se consolidou como um evento anual até 2023.

Com o novo formato quadrienal previsto para 2025, e a introdução da Copa Intercontinental da FIFA como edição anual entre os campeões continentais, a competição caminha para um novo capítulo em sua história.

Um modelo que reflete a globalização do futebol e a busca por um campeão verdadeiramente universal.

Mundial de Clubes FIFA e Copa Intercontinental da FIFA

Durante décadas, a Copa Intercontinental foi considerada, de fato, o duelo mais importante entre clubes campeões do planeta, reunindo os vencedores da Libertadores e da Champions League.

Em 2017, a FIFA reconheceu oficialmente os títulos da Intercontinental como conquistas mundiais, colocando seus vencedores no mesmo patamar dos campeões da Copa do Mundo de Clubes.

Essa unificação simbólica abriu espaço para a reformulação estrutural do torneio. Em vez de competir com o legado da Intercontinental, a FIFA o absorveu e passou a tratá-lo como parte da própria trajetória do Mundial.

A reconfiguração da hierarquia histórica, portanto, serviu de base para as mudanças que viriam a seguir.

Novo torneio quadrienal e expandido

A grande novidade surgiu em 2019, quando a FIFA anunciou planos para um novo formato quadrienal da Copa do Mundo de Clubes, com 24 clubes — número posteriormente ampliado para 32.

A primeira edição será disputada nos Estados Unidos, em 2025, e contará com uma distribuição mais ampla de vagas entre as confederações, priorizando o desempenho nas competições continentais ao longo de quatro anos.

Essa nova proposta visa não apenas aumentar o prestígio do torneio, mas também torná-lo mais rentável e equilibrado.

Com mais representantes, há a expectativa de jogos mais competitivos e um torneio com maior apelo global, semelhante ao formato da Copa do Mundo de seleções.

Continuação do Mundial anual

Mesmo com a introdução do novo formato quadrienal, a FIFA optou por manter uma versão anual da competição — agora renomeada como Copa Intercontinental da FIFA.

A edição de 2024 estreou com um novo chaveamento: o campeão europeu avança direto à final, enquanto os demais campeões continentais disputam a outra vaga em fases eliminatórias.

Essa continuidade busca preservar a tradição do confronto anual entre continentes, enquanto o torneio expandido ocorre de forma esporádica.

Assim, a FIFA pretende manter o Mundial de Clubes como uma vitrine constante, sem abrir mão do impacto de sua nova proposta grandiosa.

Critérios de participação

Com o redesenho das competições e a consolidação dos dois formatos — o anual e o quadrienal —, a definição dos critérios de participação tornou-se um tema central.

A FIFA, ao buscar mais equilíbrio técnico e representatividade global, precisou estabelecer regras claras que combinassem mérito esportivo com proporcionalidade continental.

A seguir, veja como esses critérios são aplicados, tanto nas edições tradicionais quanto no novo Mundial expandido.

Critérios por confederação

Nas edições anuais realizadas até 2023, o modelo era direto: participavam os seis campeões continentais — da UEFA, CONMEBOL, CONCACAF, CAF, AFC e OFC — além do clube campeão nacional do país-sede.

Este último, porém, só entrava se não houvesse conflito de nacionalidade com outro participante.

Para o novo Mundial quadrienal, a distribuição das 32 vagas respeita uma lógica de proporcionalidade baseada no desempenho recente em torneios continentais.

A UEFA terá 12 vagas, a CONMEBOL 6, a AFC, CAF e CONCACAF ficarão com 4 cada, a OFC com 1, e a última vaga será do país-sede.

Critérios por desempenho

Diferentemente do modelo antigo, em que bastava vencer o torneio continental da temporada para garantir a vaga, o novo formato leva em consideração o desempenho acumulado nos últimos quatro anos.

Assim, clubes que venceram a Champions League ou a Libertadores, por exemplo, entre 2021 e 2024, já têm presença garantida.

Além disso, clubes com campanhas sólidas e consistentes, mesmo sem o título, podem conquistar vaga via ranking de desempenho.

Isso amplia o leque de representantes e reconhece o nível competitivo de clubes que, apesar de não campeões, mostraram regularidade em alto nível.

Ranking de clubes e vagas

A FIFA estabeleceu critérios quantitativos para definir os rankings de clubes nas competições continentais. Pontos são atribuídos por vitória, classificação em fases eliminatórias e títulos.

Cada confederação aplica seu sistema com base nesses parâmetros, e os clubes mais bem posicionados completam as vagas disponíveis.

Com isso, o Mundial de Clubes da FIFA busca reunir uma elite global verdadeiramente qualificada, com representatividade, histórico competitivo e equilíbrio geográfico — fortalecendo ainda mais o caráter universal do torneio.

Campeões

Real Madrid Campeao Mundial 2024

Desde sua criação pela FIFA em 2000, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA consagrou diversas equipes como campeãs mundiais, com destaque para clubes europeus e sul-americanos.

O torneio reúne os vencedores de cada confederação continental e, em algumas edições, também inclui o país-sede.

A supremacia europeia tem sido evidente nos últimos anos, mas clubes da América do Sul continuam relevantes, especialmente com a força dos campeões da CONMEBOL.

A competição tem um papel importante na história do futebol moderno, sendo um título cobiçado por clubes e torcedores.

Os campeões não só conquistam prestígio internacional, como também ajudam a promover o nome do clube globalmente.

Por clube

A lista de campeões da Copa do Mundo de Clubes da FIFA por clube evidencia o domínio de potências como o Real Madrid, maior vencedor do torneio, seguido por Barcelona, Corinthians, Bayern de Munique, entre outros.

Veja os clubes com mais títulos conquistados:

  • Real Madrid (ESP) – 6 títulos
  • Barcelona (ESP) – 3 títulos
  • Corinthians (BRA) – 2 títulos
  • Bayern de Munique (ALE) – 2 títulos
  • São Paulo (BRA), Internacional (BRA), Milan (ITA), Manchester United (ING) – 1 título cada

Esses clubes deixaram suas marcas em edições históricas do torneio, com campanhas memoráveis que entraram para o folclore do futebol mundial.

Por país

Ao analisar os campeões da Copa do Mundo de Clubes da FIFA por país, vemos um claro protagonismo de Espanha e Brasil, que lideram a lista com mais títulos conquistados:

  • Espanha – 9 títulos
  • Brasil – 4 títulos
  • Alemanha – 3 títulos
  • Inglaterra – 3 títulos
  • Itália – 2 títulos

A força dos clubes espanhóis, principalmente com Real Madrid e Barcelona, e a tradição dos brasileiros, com Corinthians, São Paulo e Internacional, mostram a força desses países no cenário mundial de clubes.

Por confederação

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA também permite observar o desempenho das diferentes confederações continentais.

A supremacia da UEFA é evidente, com um grande número de títulos acumulados por clubes europeus, enquanto a CONMEBOL mantém uma forte presença histórica, especialmente nas primeiras edições.

  • UEFA (Europa) – 15 títulos
  • CONMEBOL (América do Sul) – 4 títulos
  • AFC (Ásia), CAF (África), CONCACAF (América do Norte e Central), OFC (Oceania) – 0 títulos

Apesar de outras confederações ainda não terem vencido a competição, suas participações têm crescido em competitividade, com clubes da Ásia e da África chegando a finais e semifinais, desafiando o domínio tradicional.

Participações

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA reúne anualmente os campeões continentais de todas as confederações, além de um representante do país-sede (em algumas edições).

Desde 2000, o torneio tem contado com a participação de clubes dos cinco continentes, promovendo uma verdadeira celebração global do futebol.

Com o tempo, clubes da UEFA e da CONMEBOL foram os mais frequentes finalistas e vencedores, mas equipes da Ásia, África e América do Norte têm ganhado espaço, surpreendendo com boas campanhas.

A evolução do formato, especialmente com a expansão prevista para 2025, promete ainda mais participações e diversidade no futuro.

Por país

A diversidade de países representados na Copa do Mundo de Clubes da FIFA mostra o alcance global da competição.

A frequência de participação por país está diretamente ligada ao desempenho em torneios continentais, como a Liga dos Campeões da UEFA, Copa Libertadores da CONMEBOL, e Liga dos Campeões da AFC e da CAF.

Países com mais participações:

  • Brasil – Representado por clubes como Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Internacional e São Paulo
  • Espanha – Real Madrid e Barcelona são os principais nomes
  • México – Presença constante via CONCACAF, com Monterrey, Pachuca e Tigres
  • Egito – Al Ahly é um dos maiores frequentadores
  • Inglaterra – Chelsea, Liverpool, Manchester United e Manchester City
  • Japão, Coreia do Sul, Marrocos, Nova Zelândia – também figuraram com frequência

A rotatividade amplia o prestígio do torneio e dá visibilidade a clubes fora do eixo europeu-sul-americano.

Por clube

Alguns clubes se destacam por suas recorrentes presenças na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o que reforça seu domínio continental e consistência em torneios internacionais.

Clubes com mais participações:

  • Auckland City (Nova Zelândia) – recordista em número de participações, via OFC
  • Al Ahly (Egito) – presença constante representando a África
  • Monterrey (México) – destaque da CONCACAF
  • Real Madrid (Espanha) – múltiplos títulos e participações
  • Barcelona (Espanha) – presença marcante com campanhas vencedoras
  • Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo (Brasil) – clubes que chegaram como campeões da Libertadores
  • Chelsea, Liverpool, Manchester United (Inglaterra) – representantes europeus de peso

Essas participações frequentes consolidam esses clubes como protagonistas do cenário internacional, reforçando a importância do torneio como palco de elite do futebol global.

Estatísticas e Desempenho

Além dos títulos e participações, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA também é marcada por estatísticas impressionantes que ajudam a contar a história do torneio sob uma ótica mais técnica e detalhada.

Grandes atuações individuais, goleadas históricas, campanhas invictas e públicos expressivos deram ainda mais brilho à competição.

A seguir, um mergulho nos números que definem os recordes e as lendas do Mundial de Clubes.

Maiores goleadas

As maiores goleadas do torneio ajudam a revelar os momentos em que a disparidade técnica ficou evidente.

O placar mais elástico ocorreu em 2022, quando o Al-Hilal goleou o Al-Jazira por 6 a 1.

Outras vitórias marcantes incluem o 6 a 2 do Espérance sobre o Al-Sadd (2019) e os 4 a 0 do Barcelona sobre o Santos (2011) e do Real Madrid sobre o Cruz Azul (2014).

Esses jogos ficaram marcados não só pelo número de gols, mas também por simbolizarem o abismo técnico em certas edições — além de elevarem o status ofensivo de algumas equipes já consagradas.

Maiores Artilheiros

Vários craques deixaram sua marca no Mundial com atuações goleadoras.

O uruguaio Luis Suárez detém o recorde de gols em uma única edição: cinco tentos pelo Barcelona em 2015.

Outros nomes que brilharam nas redes incluem Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Wayne Rooney e André-Pierre Gignac, todos fundamentais para suas equipes em campanhas vitoriosas ou memoráveis.

Entre os clubes brasileiros, destaque para Romário, Guerrero e Bruno Henrique, que também marcaram múltiplos gols em participações distintas.

Jogadores com mais títulos

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O espanhol Toni Kroos é o maior campeão da história do torneio, com 6 títulos — quatro pelo Real Madrid e dois pelo Bayern de Munique.

Em seguida vêm nomes como Sergio Ramos, Karim Benzema, Luka Modrić e Dani Carvajal, todos com cinco conquistas pela equipe merengue.

Entre os sul-americanos, Lionel Messi lidera com três títulos conquistados com o Barcelona, consolidando seu status como um dos maiores nomes da história da competição.

Técnicos campeões

O maior vencedor entre os treinadores é Pep Guardiola, com quatro títulos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA: dois com o Barcelona (2009 e 2011), um com o Bayern de Munique (2013) e outro com o Manchester City (2023).

Sua marca simboliza o domínio europeu recente e a força das equipes sob seu comando em competições internacionais.

Outros técnicos que se destacam são Zinedine Zidane (tricampeão com o Real Madrid), Carlo Ancelotti (bicampeão com Milan e Real Madrid) e Tite, campeão com o Corinthians em 2012.

Esses nomes ficaram marcados pela capacidade de conduzir elencos estrelados em jogos de alta pressão.

Clubes com mais finais

O Real Madrid lidera também no número de finais disputadas, com seis participações e seis títulos — mantendo um aproveitamento perfeito.

O Barcelona esteve presente em quatro decisões, vencendo três. Já entre os sul-americanos, Corinthians, São Paulo, Internacional, Santos, Grêmio, Flamengo, Palmeiras, Atlético Mineiro e Fluminense também chegaram à final pelo menos uma vez, com destaque para o equilíbrio brasileiro no início da competição.

A presença recorrente de clubes europeus nas finais, especialmente nos últimos 15 anos, evidencia o crescimento da disparidade competitiva entre os continentes.

Partidas mais assistidas

A partida com maior público foi a final de 2000 entre Corinthians e Vasco da Gama, disputada no Maracanã, com mais de 73 mil torcedores presentes.

Esse jogo histórico também marcou a primeira final 100% brasileira e o primeiro título mundial de clubes sob chancela da FIFA.

Com a mudança de sede para países com estádios menores e controle mais rígido de segurança, os públicos caíram, mas algumas partidas no Japão, Emirados Árabes e Marrocos ainda registraram ótimas médias de espectadores, especialmente em finais com equipes locais ou gigantes europeus.

Clubes invictos

Poucos clubes conseguiram conquistar o título sem sofrer gols ou sem perder partidas.

Entre os mais lembrados está o Corinthians de 2012, que venceu o Chelsea por 1 a 0 na final e passou todo o torneio sem ser vazado.

O Barcelona de 2015 e o Bayern de Munique de 2013 e 2020 também venceram todos os seus jogos com autoridade, reforçando a superioridade técnica de seus elencos.

Jogadores que marcaram hat-trick

Marcar três gols em um único jogo no Mundial de Clubes é feito para poucos. Gareth Bale, em 2018, contra o Kashima Antlers, é um dos nomes mais marcantes a atingir esse feito.

Antes dele, Luis Suárez também balançou as redes três vezes contra o Guangzhou Evergrande, em 2015.

Esses hat-tricks geralmente ocorrem em semifinais ou confrontos de quartas, onde o desequilíbrio técnico ainda é mais evidente.

Mundial de Clubes FIFA de 2025

Com o encerramento da era anual da competição e o anúncio do novo formato, o Mundial de Clubes FIFA de 2025 surge como um divisor de águas na história do torneio.

Batizado informalmente como “Super Mundial”, ele representa a maior reformulação já feita pela FIFA para um torneio de clubes, tanto em estrutura quanto em ambição.

A seguir, os principais detalhes sobre essa nova fase que começa nos Estados Unidos.

Por que Super Mundial?

O apelido “Super Mundial” não surgiu por acaso. Ele reflete a grandiosidade do novo formato, que contará com 32 clubes participantes, em um modelo similar ao da Copa do Mundo de seleções.

A FIFA pretende transformar o torneio no maior palco global para clubes, elevando seu status ao de um campeonato realmente universal — com jogos de alto nível desde a fase de grupos até a grande final.

Esse novo posicionamento também responde a críticas ao formato anterior, que era considerado previsível e excessivamente dominado por times europeus.

Com mais clubes, mais partidas e uma base de classificação meritocrática ao longo de quatro anos, o Super Mundial promete um nível de competitividade sem precedentes.

Formato do novo torneio

O Mundial de Clubes de 2025 terá 32 equipes divididas em oito grupos com quatro clubes cada.

Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as oitavas de final, seguindo em formato eliminatório (mata-mata) até a grande final.

Não haverá disputa de terceiro lugar.

Os participantes foram definidos com base no desempenho nas competições continentais entre 2021 e 2024.

Cada confederação tem um número específico de vagas: 12 para a UEFA, 6 para a CONMEBOL, 4 para AFC, CAF e CONCACAF, 1 para a OFC e 1 para o país-sede (Estados Unidos).

Sedes confirmadas

A primeira edição do novo formato será disputada nos Estados Unidos, com jogos em estádios já utilizados pela MLS, além de arenas preparadas para a Copa do Mundo de 2026.

Cidades como Los Angeles, Atlanta, Miami, Dallas, Houston, Seattle, Nova York e Filadélfia são cotadas como possíveis sedes, com divisões regionais para facilitar logística e deslocamento dos clubes.

A escolha dos EUA também tem forte apelo comercial: é um mercado em expansão no futebol, com ótima infraestrutura e audiência crescente.

Arbitragem

A FIFA pretende aplicar no Super Mundial o que há de mais moderno em tecnologia de arbitragem. Isso inclui VAR completo em todos os jogos, tecnologia de impedimento semiautomático e comunicação aberta entre árbitro e assistentes via microfone, como já ocorre em Copas do Mundo.

Além disso, espera-se que os árbitros escalados representem todas as confederações, respeitando o espírito global do torneio.

Árbitras e assistentes mulheres também devem fazer parte do quadro, em linha com os avanços promovidos nos torneios recentes da FIFA.

Calendário oficial

O torneio está agendado para junho e julho de 2025, com duração aproximada de três semanas.

A FIFA reservou esse espaço no calendário internacional e já negocia com as principais ligas e associações para evitar conflitos com pré-temporadas e torneios continentais.

A agenda será intensa: jogos praticamente diários durante a fase de grupos, com intervalos reduzidos entre as fases eliminatórias.

A logística foi pensada para manter os clubes em bases fixas por região, reduzindo deslocamentos longos até a final.

Critérios de desempate

Na fase de grupos, os critérios de desempate seguirão o padrão FIFA:

  1. Saldo de gols
  2. Gols marcados
  3. Confronto direto
  4. Fair play (cartões)
  5. Sorteio

Nas fases eliminatórias, em caso de empate no tempo regulamentar, haverá prorrogação e, se necessário, disputa por pênaltis.

Formato das oitavas, quartas, semi e final

A partir das oitavas de final, os confrontos passam a ser em jogo único e eliminatório.

Os líderes de grupo enfrentarão os segundos colocados de outras chaves, evitando confrontos imediatos entre clubes da mesma confederação — quando possível.

A final será realizada em estádio neutro previamente definido, e, diferente da Copa antiga, não haverá disputa de terceiro lugar.

Essa mudança visa dar mais objetividade à competição e diminuir desgaste físico dos elencos.

Expectativa de público e impacto financeiro

Com o torneio sendo sediado nos Estados Unidos e contando com grandes clubes europeus e sul-americanos, a expectativa é de recordes de público e audiência global.

A FIFA estima arrecadações bilionárias em direitos de transmissão, patrocínios e bilheteria, colocando o Super Mundial como um dos eventos mais rentáveis da história do futebol de clubes.

Além disso, o impacto financeiro para os clubes participantes será significativo: apenas a classificação já garante premiações milionárias, com bônus progressivos a cada fase vencida.

A conquista do título poderá render cifras próximas às de uma Champions League, tornando o torneio um novo objetivo prioritário no calendário dos gigantes do futebol.

Participantes e os grupos da competição

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A edição de 2025 marca a estreia do novo formato com 32 clubes, divididos em 8 grupos de 4 equipes. Os participantes foram definidos por conquistas continentais ou rankings das confederações.

Confira os clubes classificados por continente:

Europa (UEFA) – 12 clubes

  • Campeões da Liga dos Campeões da UEFA:
    • Chelsea (2020/21)
    • Real Madrid (2021/22 e 2023/24)
    • Manchester City (2022/23)
  • Classificados via ranking da UEFA:
    • Bayern de Munique
    • Paris Saint-Germain
    • Inter de Milão
    • Porto
    • Benfica
    • Borussia Dortmund
    • Juventus
    • Atlético de Madrid
    • Red Bull Salzburg

Ásia (AFC) – 4 clubes

  • Campeões da Liga dos Campeões da AFC:
    • Al-Hilal (2021)
    • Urawa Red Diamonds (2022)
    • Al Ain (2023/24)
  • Classificado via ranking da AFC:
    • Ulsan HD

África (CAF) – 4 clubes

  • Campeões da Liga dos Campeões da CAF:
    • Al Ahly (2020/21 e 2022/23)
    • Wydad Casablanca (2021/22)
  • Classificados via ranking da CAF:
    • Espérance de Tunis
    • Mamelodi Sundowns

América do Sul (CONMEBOL) – 6 clubes

  • Campeões da Copa Libertadores:
    • Palmeiras (2021)
    • Flamengo (2022)
    • Fluminense (2023)
    • Botafogo (2024)
  • Classificados via ranking da CONMEBOL:
    • River Plate
    • Boca Juniors

América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF) – 4 clubes

  • Campeões da Liga dos Campeões da CONCACAF:
    • Monterrey (2021)
    • Seattle Sounders (2022)
    • Pachuca (2024)
  • Classificado via repescagem:
    • Los Angeles FC

Oceania (OFC) – 1 clube

  • Classificado via ranking da OFC:
    • Auckland City

País-sede (Estados Unidos) – 1 clube

  • Melhor equipe da temporada regular da MLS 2024:
    • Inter Miami

Grupos da competição

Os 32 clubes foram divididos em 8 grupos. Os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final. Veja como ficaram as chaves:

Grupo A

  • Palmeiras (Brasil)
  • Porto (Portugal)
  • Al Ahly (Egito)
  • Inter Miami (EUA)

Grupo B

  • Paris Saint-Germain (França)
  • Atlético de Madrid (Espanha)
  • Botafogo (Brasil)
  • Seattle Sounders (EUA)

Grupo C

  • Bayern de Munique (Alemanha)
  • Auckland City (Nova Zelândia)
  • Boca Juniors (Argentina)
  • Benfica (Portugal)

Grupo D

  • Flamengo (Brasil)
  • Espérance de Tunis (Tunísia)
  • Chelsea (Inglaterra)
  • Los Angeles FC (EUA)

Grupo E

  • River Plate (Argentina)
  • Urawa Red Diamonds (Japão)
  • Monterrey (México)
  • Inter de Milão (Itália)

Grupo F

  • Fluminense (Brasil)
  • Borussia Dortmund (Alemanha)
  • Ulsan HD (Coreia do Sul)
  • Mamelodi Sundowns (África do Sul)

Grupo G

  • Manchester City (Inglaterra)
  • Wydad Casablanca (Marrocos)
  • Al Ain (Emirados Árabes Unidos)
  • Juventus (Itália)

Grupo H

  • Real Madrid (Espanha)
  • Al Hilal (Arábia Saudita)
  • Pachuca (México)
  • Red Bull Salzburg (Áustria)

A Taça do Mundo e os Símbolos

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Além da disputa em campo, o Mundial de Clubes da FIFA também é marcado por seus elementos simbólicos — que ajudam a consolidar a identidade e o prestígio da competição.

Desde a cobiçada taça até os detalhes gráficos e cerimoniais, tudo é cuidadosamente planejado para reforçar o caráter global e solene do torneio.

A seguir, os principais símbolos que representam o torneio dentro e fora das quatro linhas.

A taça do Mundial

O troféu da Copa do Mundo de Clubes da FIFA foi desenhado para refletir a união entre os seis continentes do futebol.

A taça possui uma base dourada que sustenta hastes curvas que se encontram no topo em torno de uma bola estilizada.

A composição transmite movimento, dinamismo e globalidade — valores centrais da competição.

Desde sua criação, a taça foi erguida por gigantes como Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Corinthians e Chelsea.

Ela representa não apenas o sucesso esportivo, mas o reconhecimento mundial da excelência de um clube.

Logo e identidade visual

O logotipo oficial do torneio muda a cada edição, adaptando-se à identidade cultural do país-sede.

No entanto, há elementos constantes, como o uso de formas que remetem à bola e à diversidade geográfica, com cores e traços inspirados na arte local.

Essa estratégia fortalece a marca do torneio, promovendo conexão com os anfitriões e ao mesmo tempo reforçando o status do evento como patrimônio do futebol mundial.

Medalhas, patch e cerimônias

Os clubes campeões recebem não apenas a taça, mas também medalhas de ouro, um patch oficial da FIFA que pode ser estampado no uniforme por um ano, e um certificado de campeão mundial.

As cerimônias de premiação são cuidadosamente coreografadas, com protocolos que envolvem hinos, apresentação dos mascotes e exibição da taça em destaque.

Esses rituais ajudam a imortalizar o momento da conquista — tanto para os jogadores quanto para os torcedores.

Transmissão

Com a expansão do torneio e a expectativa global em torno do novo formato, a transmissão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA tornou-se um dos pilares estratégicos para garantir alcance e engajamento em escala planetária.

A FIFA firmou acordos com grandes redes de televisão e plataformas digitais em todos os continentes, assegurando que torcedores do mundo inteiro possam acompanhar o torneio com qualidade, seja pela TV ou streaming.

Veja a seguir como será a cobertura nas principais regiões futebolísticas.

América Central e Caribe (CONCACAF)

Nos países da CONCACAF, a transmissão será garantida por emissoras como Fox Sports e TUDN, além de plataformas como ViX (streaming em espanhol).

México, Costa Rica, Honduras e demais países da região terão acesso total aos jogos, com narração local e cobertura pré e pós-partida.

A FIFA também negocia acordos com operadoras abertas em alguns países do Caribe.

América do Sul (CONMEBOL)

Na América do Sul, a audiência será atendida por gigantes como Globo (CazéTV e Globoplay) no Brasil, ESPN e Star+ nos demais países, além de parceiros regionais como a TyC Sports (Argentina) e DirecTV Sports (Chile, Uruguai, Equador e Colômbia).

A presença de clubes brasileiros e argentinos nas edições recentes aumentou significativamente o interesse local, o que garante ampla cobertura jornalística e técnica.

Europa (UEFA)

Na Europa, os direitos foram adquiridos por grandes redes nacionais e internacionais. Sky Sports, DAZN, beIN Sports e Canal+ lideram a cobertura no Reino Unido, Itália, Alemanha, França e Espanha.

A transmissão será multilíngue e com tecnologia de ponta, incluindo realidade aumentada e análises táticas ao vivo, como já ocorre na Champions League.

África (CAF)

Com forte presença de clubes como o Al Ahly e Wydad Casablanca, o continente africano terá transmissão assegurada por redes como a SuperSport (presente em toda a África Subsaariana) e a beIN Sports MENA, além de canais estatais parceiros da FIFA em países como Egito, Marrocos, África do Sul e Nigéria.

Ásia (AFC)

A região asiática contará com uma ampla cobertura digital e televisiva. Destaque para Sony Sports Network (Índia), CCTV (China), DAZN Japão, SPOTV (Coreia do Sul) e Alkass Sports (Oriente Médio).

Além disso, a plataforma FIFA+ será utilizada em países sem emissoras parceiras, garantindo acesso globalizado a todos os jogos.

Patrocínio

A dimensão comercial da Copa do Mundo de Clubes da FIFA sempre foi um componente fundamental para sua viabilidade e crescimento.

Com o lançamento do novo formato a partir de 2025, o torneio atraiu ainda mais interesse de grandes marcas globais e parceiros regionais em busca de visibilidade no evento que reunirá os principais clubes do planeta.

Patrocínio e parcerias, nesse contexto, não apenas financiam a competição, mas também ajudam a moldar sua imagem e impacto global.

Patrocinadores globais

Entre os patrocinadores principais, destacam-se empresas que já têm histórico de vínculo com a FIFA, como Adidas, Coca-Cola, Visa, Wanda Group e Qatar Airways.

Essas marcas estarão presentes em todos os jogos com ativações digitais, placas de publicidade, ações promocionais e integração com as transmissões.

Além delas, novos gigantes do setor de tecnologia e serviços financeiros devem se juntar ao torneio, aproveitando o alcance global do evento e sua crescente popularidade, especialmente nos mercados asiático e norte-americano.

Parcerias regionais

A FIFA também estruturou acordos comerciais com parceiros regionais, permitindo que marcas locais se envolvam diretamente com o torneio em suas áreas de influência.

Nos Estados Unidos, por exemplo, empresas de tecnologia, apostas esportivas e fast-food já confirmaram presença como patrocinadores locais da edição de 2025.

Na América Latina, grupos como Claro, Brahma e Mercado Livre foram mencionados como possíveis parceiros.

Já na Ásia e África, redes de telefonia e bancos têm se destacado como os principais investidores nas ações comerciais regionais da competição.

Premiação

Com o aumento do número de clubes e a projeção comercial sem precedentes do novo formato, a premiação da Copa do Mundo de Clubes da FIFA também foi reformulada para refletir o novo peso do torneio.

A FIFA promete distribuir valores consideráveis aos participantes, tanto em cotas fixas quanto em bônus por desempenho.

Além disso, os prêmios individuais continuam como reconhecimento ao talento que se destaca dentro de campo.

A seguir, os detalhes sobre como serão distribuídas as recompensas.

Prêmios por colocação

O clube campeão do Mundial de Clubes de 2025 deve receber cerca de US$ 20 milhões, segundo projeções internas da FIFA.

O vice-campeão ficará com cerca de US$ 16 milhões, e os semifinalistas, US$ 12 milhões cada.

As equipes eliminadas nas quartas, oitavas e fase de grupos também receberão valores proporcionais, criando um modelo escalonado de premiação por desempenho.

Essa nova estrutura busca valorizar cada fase superada, tornando cada partida um objetivo financeiro importante, além do prestígio esportivo.

Premiação individual

Como nas edições anteriores, o torneio contará com a entrega das tradicionais Bolas de Ouro, Prata e Bronze, destinadas aos três melhores jogadores da competição.

O artilheiro também será premiado, bem como o clube com melhor desempenho disciplinar, que recebe o Prêmio Fair Play da FIFA.

Esses troféus individuais carregam prestígio internacional e muitas vezes servem como vitrine global para atletas em ascensão ou consolidação.

Cotas de participação

Independentemente do desempenho, todas as 32 equipes receberão uma cota base de participação, estimada em US$ 2 milhões, cobrindo parte dos custos logísticos e operacionais. Isso garante apoio financeiro mínimo até mesmo para clubes de regiões com menor investimento no futebol, como OFC e CAF.

Essa política de incentivo reforça o compromisso da FIFA com a inclusão e o desenvolvimento do futebol em escala mundial, dando a todos os participantes condições mínimas para competir com dignidade.

Controvérsias

Mesmo com toda a expectativa positiva em torno do novo formato, o Mundial de Clubes da FIFA de 2025 não escapou das críticas e polêmicas.

A expansão do torneio e a inclusão de novas diretrizes trouxeram preocupações entre federações, clubes, jogadores e entidades ligadas ao futebol.

Diversos pontos têm sido levantados sobre os impactos esportivos, comerciais e até éticos do novo modelo. A seguir, as principais controvérsias que cercam a competição.

Impacto da quantidade de jogos

A crítica mais recorrente diz respeito à sobrecarga no calendário.

Com 32 equipes e até sete partidas possíveis para os finalistas, o torneio adiciona um volume considerável de jogos à já exaustiva temporada dos principais clubes — especialmente europeus, que disputam ligas nacionais, copas e torneios continentais simultaneamente.

Sindicatos de jogadores alertam para o risco de lesões, queda de rendimento e ausência de períodos adequados de descanso, enquanto clubes temem o desgaste físico em momentos cruciais de outras competições.

Impacto nas janelas de transferências

Como o torneio será disputado em junho e julho, entre o fim da temporada europeia e a abertura do mercado, muitas equipes entrarão no Mundial com elencos em transição.

Jogadores já negociados poderão não atuar, enquanto reforços ainda não estarão oficialmente inscritos.

Esse descompasso entre calendário de clubes e janela de transferências levanta dúvidas sobre o equilíbrio esportivo, podendo favorecer clubes cujos campeonatos estejam em curso ou fora desse ciclo de mercado.

Impacto da propriedade multiclube

Outra controvérsia diz respeito à crescente prática de multiclubes, em que um mesmo grupo empresarial detém o controle de mais de uma equipe.

Isso levanta questões éticas em um torneio onde equipes do mesmo proprietário podem se enfrentar — direta ou indiretamente — comprometendo a integridade competitiva.

Casos como City Football Group (Manchester City e outras franquias), Red Bull (Leipzig e Salzburg) e INEOS (Nice e ações em outros clubes) foram mencionados como potenciais riscos caso mais de um clube vinculado dispute o torneio.

Seleção do Inter Miami CF (e o Messi)

Por fim, a inclusão do Inter Miami CF entre os participantes também gerou questionamentos.

O clube norte-americano será o representante do país-sede, mas sua classificação não foi conquistada por títulos esportivos recentes — o que gerou críticas de favorecimento midiático devido à presença de Lionel Messi.

Apesar disso, a FIFA defendeu a decisão com base em critérios de visibilidade global, promoção do evento nos EUA e equilíbrio regional.

Ainda assim, muitos enxergam a participação como uma jogada comercial que pode ferir a credibilidade esportiva do torneio.

Curiosidades sobre o Super Mundial

Entre os dados técnicos, as polêmicas e os detalhes do formato, o Mundial de Clubes da FIFA também é repleto de histórias curiosas e feitos que ajudam a construir o imaginário em torno do torneio.

Muitos desses episódios marcaram época, destacando clubes persistentes, jogadores decisivos e países que se tornaram parte recorrente da identidade da competição.

A seguir, algumas curiosidades que ajudam a ilustrar a grandiosidade e a tradição do Super Mundial.

Clubes com mais participações na história

O Auckland City, da Nova Zelândia, é o clube com mais participações na história do Mundial de Clubes, com 11 presenças — entre 2006 e 2023.

Mesmo sem chegar à final, sua dominância na OFC o colocou diversas vezes no cenário global, tornando-o um símbolo da constância fora dos grandes centros.

Entre os gigantes, Al Ahly (EGI) acumula 9 participações, seguido por clubes como Real Madrid, Barcelona, Monterrey e Pachuca, todos com presenças frequentes devido ao sucesso em seus respectivos continentes.

Recordes de jogadores

O espanhol Toni Kroos é o jogador mais vencedor da história do torneio, com 6 títulos, superando nomes como Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, que também deixaram suas marcas com múltiplos troféus e prêmios individuais.

Entre os recordistas de partidas disputadas estão jogadores como Sergio Ramos, Luka Modrić e Dani Carvajal, que acompanharam o Real Madrid em todas as suas campanhas vitoriosas.

Países que mais sediaram o torneio

O Japão lidera o ranking de países que mais sediaram o Mundial de Clubes, com 8 edições, entre 2005 e 2016.

Em seguida vêm os Emirados Árabes Unidos, com 5 edições, e Marrocos, que recebeu o torneio três vezes, incluindo a edição de 2022.

Com a edição de 2025, os Estados Unidos entram no mapa como nova sede, refletindo a expansão geográfica e comercial da competição rumo a novos mercados.

Jogadores com mais gols em uma edição

O recorde de gols em uma única edição pertence ao uruguaio Luis Suárez, que marcou 5 gols pelo Barcelona em 2015.

Ele é seguido por nomes como Cristiano Ronaldo, Gareth Bale e André-Pierre Gignac, que também se destacaram em suas respectivas campanhas.

Esses feitos individuais costumam ocorrer em semifinais ou estreias, quando a diferença técnica entre as equipes ainda é perceptível, permitindo atuações de gala por parte dos astros.

Redes sociais oficiais

Presente em todos os cantos do mundo, a Copa do Mundo de Clubes da FIFA também se destaca no ambiente digital.

Através de suas redes sociais oficiais, a FIFA oferece cobertura completa do torneio — com vídeos, bastidores, estatísticas em tempo real e conteúdos exclusivos das equipes participantes.

Confira abaixo onde acompanhar tudo de perto:

Perguntas Frequentes

Quais times vão para o Mundial de Clubes de 2025?

Já estão classificados clubes como Real Madrid, Manchester City, Chelsea, Bayern de Munique, Palmeiras, Flamengo, Al Hilal, Al Ahly, Monterrey, Seattle Sounders, Auckland City, entre outros. A lista final terá 32 clubes e será completada após o fim das competições continentais de 2024.

Quem são os clubes campeões mundiais reconhecidos pela FIFA?

A FIFA reconhece os campeões da Copa Intercontinental (1960–2004) e os vencedores da Copa do Mundo de Clubes da FIFA (2000–2023). Isso inclui clubes como Real Madrid, Barcelona, Milan, Bayern de Munique, Boca Juniors, São Paulo, Corinthians, entre outros.

Quem participa da Copa do Mundo de Clubes da FIFA?

Participam os campeões continentais da UEFA, CONMEBOL, CONCACAF, CAF, AFC e OFC, além de clubes classificados por ranking e desempenho, e o representante do país-sede, no caso de 2025, os Estados Unidos.

Qual foi o primeiro campeão Mundial de Clubes da FIFA?

O Corinthians foi o primeiro campeão do torneio sob chancela da FIFA, vencendo a edição inaugural de 2000, disputada no Brasil.

Como funciona o Mundial de Clubes 2025?

O torneio terá 32 clubes, divididos em 8 grupos com 4 equipes. Os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final, e daí em diante segue no formato mata-mata até a final. Será disputado nos Estados Unidos em junho-julho de 2025.

Quantos mundiais Vasco tem?

O Vasco da Gama disputou a final do Mundial de Clubes de 2000, mas foi vice-campeão, perdendo nos pênaltis para o Corinthians. Portanto, não tem título mundial reconhecido pela FIFA.

O que a FIFA diz sobre o mundial do Palmeiras?

A FIFA reconheceu oficialmente em 2014 a Copa Rio Internacional de 1951 como o primeiro torneio mundial de clubes, conferindo ao Palmeiras o status de campeão mundial.

Quando será o Super mundial?

O Super Mundial de Clubes da FIFA será disputado em junho e julho de 2025, nos Estados Unidos, em formato quadrienal, similar à Copa do Mundo de seleções.

Porque o Real Madrid já está na final do Mundial de Clubes?

Essa confusão vem da nova Copa Intercontinental da FIFA, no formato anual. Nela, o campeão da UEFA Champions League entra direto na final. Mas no Mundial de Clubes de 2025 (com 32 clubes), todos os times disputarão desde a fase de grupos, inclusive o Real Madrid.

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