Olympique de Marseille

Olympique de Marseille

Olympique Marseille
Olympique Marseille

Títulos Conquistados

Nacionais

  • 🏆 Ligue 1 – 9 títulos (incluindo 1991–92)
  • 🏆 Coupe de France – 10 títulos
  • 🏆 Coupe de la Ligue – 3 títulos
  • 🏆 Trophée des Champions – 3 títulos

Internacionais

  • 🏆 UEFA Champions League – 1 título (1992–93)

Ídolos do Clube

Jean-Pierre Papin
Jean-Pierre Papin
Didier Drogba
Didier Drogba
Didier Deschamps
Didier Deschamps
Fabien Barthez
Fabien Barthez
Basile Boli
Basile Boli

O Olympique de Marseille é mais que um clube de futebol — é um símbolo de identidade, paixão e resistência da cidade de Marselha.

Com uma trajetória repleta de conquistas nacionais e europeias, o clube carrega consigo uma das torcidas mais fervorosas da França e um legado que atravessa gerações.

Fundado oficialmente em 1899, o Olympique é o único clube francês a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA, o que o coloca num pedestal único no futebol do país.

A mística do Stade Vélodrome, a rivalidade com o Paris Saint-Germain e a camisa branca e azul fazem parte de uma história que mistura glórias, quedas e recomeços épicos.

História do Marseille

Olympique de Marseille

A trajetória do Olympique de Marseille é marcada por altos e baixos, feitos históricos e recomeços emocionantes.

Desde sua fundação no final do século XIX, o clube construiu uma reputação sólida dentro e fora da França, sendo pioneiro em conquistas e dono de uma das maiores torcidas do país.

Sua história atravessa gerações, com momentos que vão desde o domínio nacional até o ápice europeu, consolidando o OM como um verdadeiro gigante do futebol mundial.

Primeiros anos

Fundado oficialmente em 1899, o Olympique de Marseille nasceu a partir da união de práticas esportivas, com o rúgbi inicialmente dominando a cena.

O futebol só começou a ser praticado em 1902, mas rapidamente conquistou espaço dentro do clube e entre os torcedores marselheses.

A primeira conquista veio em 1904, com o título do Championnat du Littoral, uma competição regional entre equipes da cidade. Esse feito permitiu ao Olympique participar do Campeonato Francês da USFSA, onde alcançou três semifinais em 1904, 1907 e 1908.

O nome “Olympique de Marseille” e o lema “Droit au but” (“Direto ao gol”) foram incorporados à identidade do clube logo no início, refletindo seu espírito combativo e ofensivo.

Essas raízes estabeleceram as bases para uma história de tradição, paixão e grandes conquistas ao longo do tempo.

As primeiras glórias

Na década de 1920, o Olympique de Marseille começou a construir sua reputação de clube vencedor. Foram anos de crescimento esportivo e de conquistas expressivas que ajudaram a solidificar o nome da equipe no cenário nacional.

O clube levantou a taça da Copa da França em três ocasiões durante esse período: 1923–24, 1925–26 e 1926–27, além de ter vencido o Campeonato Francês de Amadores em 1928–29, a principal competição da época.

Essas vitórias colocaram o OM entre os grandes da França, mesmo antes da era profissional.

Com a criação do Campeonato Francês profissional nos anos 1930, o Olympique seguiu protagonista. Foi campeão da liga em 1936–37, superando o Sochaux no critério de vitórias.

Ainda na mesma década, conquistou mais três Copas da França (1934–35, 1937–38 e 1942–43), consolidando-se como o maior campeão do torneio na época — um título simbólico que ainda carrega com orgulho.

Do fundo do poço até o topo

Após a Segunda Guerra Mundial, o Olympique de Marseille voltou a brilhar ao conquistar o Campeonato Francês de 1947–48, superando o Lille em uma disputa acirrada. No entanto, as décadas seguintes seriam desafiadoras para o clube.

Nos anos 1950 e 1960, o OM enfrentou um dos períodos mais sombrios de sua história. Foi rebaixado à Segunda Divisão em 1959 e novamente em 1963, vivendo temporadas de instabilidade e frustrações.

Sua única conquista nesse intervalo foi a modesta Copa Charles Drago, em 1960.

A virada começou a partir de 1965–66, com o retorno definitivo à elite do futebol francês. Sob a presidência de Marcel Leclerc e com nomes como Roger Magnusson e Josip Skoblar, o clube voltou a disputar títulos.

Skoblar, inclusive, foi artilheiro da Europa em 1971, reforçando a nova fase. O OM venceu duas ligas (1970–71 e 1971–72) e três Copas da França, marcando o renascimento de um gigante adormecido.

Recorde (tetracampeonato nacional) e uma decepção em nível continental

Em 1986, com a chegada do empresário Bernard Tapie à presidência, o Olympique de Marseille iniciou uma das fases mais ambiciosas e gloriosas de sua história.

Com contratações de peso como Jean-Pierre Papin, Abedi Pelé, Didier Deschamps e Rudi Völler, o clube formou um elenco estrelado e competitivo.

Entre 1988 e 1992, o OM conquistou quatro títulos consecutivos do Campeonato Francês, igualando o recorde histórico do Saint-Étienne.

As disputas acirradas com PSG, Bordeaux e Monaco alimentaram ainda mais a rivalidade nacional. Essa sequência de glórias consolidou o Marseille como potência absoluta da França.

Mas o sucesso não ficou restrito ao território nacional. Na Liga dos Campeões de 1990–91, o Olympique chegou às semifinais, sendo eliminado de forma polêmica pelo Benfica.

Na temporada seguinte, foi ainda mais longe, chegando à final contra o Estrela Vermelha da Iugoslávia. Após empate em 0–0 no tempo normal, o OM foi derrotado nos pênaltis, adiando o sonho continental — mas apenas por dois anos.

A maior glória do país

A temporada 1992–93 marcou para sempre a história do Olympique de Marseille — e do futebol francês. Naquele ano, o OM alcançou um feito inédito: tornou-se o primeiro e único clube francês a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA.

Após eliminar o Glentoran, o Dinamo București e passar invicto na fase de grupos diante de Rangers, Club Brugge e CSKA Moscou, o Marseille chegou à final contra o poderoso Milan, em Munique.

A partida, disputada em 26 de maio de 1993, teve como herói o zagueiro Basile Boli, que marcou de cabeça o gol da vitória por 1 a 0.

Comandado por Didier Deschamps em campo e com estrelas como Abedi Pelé, Rudi Völler, Alen Bokšić e Fabien Barthez, o Olympique escreveu o capítulo mais glorioso da história do futebol francês.

A conquista coroou anos de investimentos e de reconstrução, colocando o clube no topo da Europa.

O escândalo que arruinou por um tempo o clube

No entanto, o auge foi rapidamente seguido por um dos momentos mais sombrios do Olympique de Marseille. Pouco após o título europeu, o clube se viu envolvido em um escândalo de corrupção que abalou sua credibilidade.

O presidente Bernard Tapie foi acusado de subornar jogadores do Valenciennes para facilitar um jogo antes da final da Champions.

A denúncia, feita por atletas adversários, levou a duras punições: o OM teve seu título francês de 1992–93 cassado, foi rebaixado à Ligue 2 e impedido de disputar a Copa Intercontinental e a Liga dos Campeões da temporada seguinte.

Mesmo campeão da segunda divisão em 1994–95, o Olympique de Marseille foi obrigado a permanecer mais uma temporada fora da elite. O escândalo deixou cicatrizes profundas e interrompeu abruptamente o ciclo mais vitorioso da história do clube.

Décadas atuais

Após os anos de turbulência, o Olympique de Marseille passou por um longo período de reconstrução. Mesmo sem o mesmo protagonismo europeu, o clube seguiu como uma força importante no futebol francês.

Entre os anos 2000 e 2010, foi vice-campeão da Copa da UEFA em 1999 e 2004, e também da Liga Europa em 2018.

A retomada de títulos veio em 2009–10, com a conquista da Copa da Liga Francesa e do Campeonato Francês, quebrando um jejum de 18 anos. Comandado por Didier Deschamps, o time tinha jogadores como Steve Mandanda, Lucho González e Mamadou Niang.

Nos anos seguintes, o OM continuou a disputar competições continentais, mesmo com orçamentos mais modestos. Em campo, nomes como Dimitri Payet e Valentin Rongier mantiveram a chama acesa.

Fora dele, a chegada do técnico Roberto De Zerbi e um elenco competitivo para 2025 mostram que o clube segue sonhando alto — sempre com os olhos voltados à grandeza que um dia conquistou.

Símbolos do Clube

Olympique de Marseille Logo

Os símbolos do Olympique de Marseille carregam a alma e a identidade da instituição. Mais do que elementos visuais, eles representam a conexão profunda entre o clube, sua torcida e a cidade de Marselha.

Uniformes, escudo e lema não são apenas marcas — são emblemas de uma história rica, marcada por conquistas, paixão e resistência.

A cada camisa vestida e a cada vez que o escudo é erguido, revivem-se as glórias do passado e se reforça o orgulho de pertencer a um dos clubes mais tradicionais da Europa.

Uniformes

O Olympique de Marseille é facilmente reconhecido pelas cores azul-claro e branco, que compõem o uniforme principal do clube desde os seus primórdios.

Essas cores representam a ligação com o mar Mediterrâneo e a cidade portuária de Marselha, reforçando a identidade local do time.

O uniforme titular, tradicionalmente branco com detalhes em azul, transmite sobriedade e elegância.

Já os uniformes alternativos variam a cada temporada, muitas vezes explorando tons escuros, como preto ou azul-marinho, sempre mantendo alguma referência à estética clássica do OM.

Desde 2018, a fornecedora oficial é a Puma, que assumiu o posto após o fim do contrato com a Adidas. A marca alemã passou a desenvolver camisas com cortes modernos e design arrojado, respeitando a tradição visual do clube, mas sempre buscando inovação.

Escudo

O escudo do Olympique de Marseille é um dos mais icônicos do futebol europeu.

Sua composição é simples, mas carregada de simbolismo: um “O” e um “M” entrelaçados, em azul, acompanhados da estrela dourada no topo, que representa a conquista da Liga dos Campeões da UEFA em 1993 — orgulho máximo da instituição.

Abaixo do escudo, está estampado o lema do clube: “Droit au But”, que significa “Direto ao Gol”. Esse bordão remete à origem do clube, ainda nos tempos do rúgbi, mas foi totalmente incorporado à filosofia ofensiva e ousada do futebol praticado pelo OM ao longo da história.

Em algumas versões comemorativas, o escudo aparece em dourado ou prata, reforçando o prestígio e a herança vitoriosa do clube, principalmente em lançamentos de edições limitadas de camisas.

Evolução do escudo

Desde sua fundação, o Olympique de Marseille passou por diversas versões de escudo, mas sempre mantendo sua essência visual.

Os primeiros modelos eram mais ornamentados, com traços clássicos e tipografia mais robusta, refletindo a estética da virada do século XIX para o XX.

Com o tempo, o escudo foi se modernizando, adotando linhas mais limpas e um design minimalista. A versão atual — um “O” e “M” entrelaçados em azul — é o reflexo de uma identidade consolidada, reconhecida imediatamente em qualquer lugar do mundo.

A estrela dourada no topo, adicionada após o título da Liga dos Campeões da UEFA em 1993, é símbolo de prestígio e exclusividade, sendo o único clube francês a ostentar esse feito.

O escudo também passou por adaptações temporárias para edições comemorativas e camisas especiais, muitas vezes utilizando dourado, prata ou azul-marinho, sempre respeitando a tradição e o peso do símbolo.

Cores alternativas/históricas

As cores principais do Olympique de Marseille sempre foram o branco e o azul-claro, representando a ligação com o mar e a pureza do espírito esportivo.

No entanto, ao longo da história, o clube também adotou cores alternativas em determinados momentos, especialmente para uniformes de visitante ou modelos comemorativos.

Tons como azul-marinho, preto, dourado e até variações em cinza já foram utilizados, sobretudo para reforçar aspectos de elegância ou para edições com foco em modernidade.

Mesmo assim, o clube sempre manteve alguma conexão visual com seu DNA tradicional, seja nos detalhes ou na presença marcante do escudo.

Essas variações foram bem recebidas pela torcida, principalmente quando associadas a momentos históricos ou campanhas de marketing inspiradas em conquistas do passado.

Slogan oficial (“Droit au but”)

Poucos clubes no mundo possuem um lema tão forte e simbólico quanto o Olympique de Marseille. A frase “Droit au but”, que em francês significa “Direto ao gol”, está presente no escudo e na alma do clube desde seus primórdios.

Originalmente adotado quando o rúgbi ainda era o principal esporte da instituição, o lema foi completamente absorvido pelo departamento de futebol, tornando-se uma verdadeira filosofia de jogo.

Ele representa um estilo ofensivo, objetivo e apaixonado, alinhado com a energia da cidade e da torcida marselhesa.

Mais do que uma frase, “Droit au but” é um chamado. Uma declaração de intenções. Uma lembrança constante de que, para o OM, cada partida é uma batalha a ser vencida com ousadia, intensidade e ataque.

Design e significado do mascote

O mascote do Olympique de Marseille é uma figura carismática que representa a paixão e o espírito vibrante do clube.

Seu nome é Gustave le Lion, um leão azul e branco que simboliza coragem, força e lealdade — características que refletem tanto os valores do time quanto a alma da cidade de Marselha.

O leão foi escolhido por ser um animal associado à bravura e ao domínio, além de ter uma presença marcante na cultura mediterrânea.

O mascote costuma aparecer em jogos, eventos oficiais e ações com torcedores mais jovens, reforçando o vínculo entre o clube e as futuras gerações de fãs.

Com traços simpáticos e expressivos, Gustave veste a camisa do OM e carrega o lema “Droit au but” com orgulho, sendo um embaixador da cultura do clube dentro e fora do estádio.

Bandeira

A bandeira do Olympique de Marseille é simples, mas poderosa.

Geralmente apresenta um fundo branco com o escudo do clube em destaque no centro — o tradicional monograma “OM” em azul, acompanhado da estrela dourada e, muitas vezes, do lema “Droit au but” em letras douradas ou azuis.

Essa bandeira tremula com orgulho nas arquibancadas do Stade Vélodrome, especialmente nos jogos mais decisivos, e é um símbolo de pertencimento para os torcedores.

Levada às ruas, varandas e bares de Marselha, ela representa a paixão coletiva de uma cidade que respira futebol.

Versões históricas e alternativas também existem, como aquelas que homenageiam conquistas importantes, incluindo a icônica vitória na Liga dos Campeões de 1993.

Mascote

Além de seu design simbólico, o mascote Gustave le Lion tem uma presença ativa no dia a dia do Olympique de Marseille.

Durante as partidas no Stade Vélodrome, ele anima o público, participa de coreografias com as torcidas organizadas e interage com crianças nas áreas destinadas às famílias.

Sua função vai além do entretenimento: ele reforça a identidade do clube, promovendo valores como união, força e paixão pelo OM.

Em eventos promocionais e datas comemorativas, Gustave costuma vestir camisas históricas ou trajes temáticos, tornando-se uma figura querida e esperada em todas as ações do clube.

Hino

O hino do Olympique de Marseille é uma das manifestações mais emocionantes da conexão entre clube e torcida. Intitulado “Allez l’OM”, o cântico oficial embala o Stade Vélodrome antes de cada partida e é entoado com paixão por milhares de torcedores.

A melodia é simples, mas carregada de sentimento, com versos que exaltam o amor incondicional ao OM, a luta até o fim e o orgulho de vestir as cores azul e branca.

Embora não seja um hino tradicional como os de seleções nacionais, tornou-se um verdadeiro símbolo da cultura do clube.

Além do hino oficial, existem diversos cantos populares nas arquibancadas, criados pelas torcidas organizadas.

Esses gritos de guerra reforçam a identidade única do Olympique de Marseille, misturando futebol com raízes culturais da cidade portuária, marcada por diversidade e resistência.

Cores

As cores do Olympique de Marseille são o branco e o azul-claro, tonalidades que representam, respectivamente, a pureza do espírito esportivo e a ligação com o mar Mediterrâneo que banha a cidade.

Desde a fundação do clube, essas cores foram mantidas como elementos centrais no uniforme e na identidade visual, criando um padrão facilmente reconhecível dentro e fora da França.

A camisa branca com detalhes azuis é sinônimo de tradição, respeito e amor por Marselha.

Além disso, as cores transmitem uma sensação de leveza e ousadia — um reflexo do estilo de jogo que o OM sempre buscou praticar.

Mesmo nas versões alternativas e modernas dos uniformes, o clube sempre mantém uma referência às suas cores originais, reforçando o orgulho de sua herança visual.

Estrutura e patrimônio

O Olympique de Marseille não é apenas tradição dentro de campo — fora dele, o clube também se destaca por sua estrutura sólida e por instalações modernas, que refletem sua grandeza no futebol europeu.

Desde os tempos pioneiros até os dias atuais, o OM construiu um patrimônio que se tornou parte da identidade da cidade de Marselha, com estádios históricos e um centro de treinamento de alto nível.

Stade de l’Huveaune

Antes de se tornar um dos clubes mais conhecidos do mundo, o Olympique de Marseille deu seus primeiros passos no Stade de l’Huveaune, utilizado entre 1904 e 1937.

Com capacidade para cerca de 15 mil espectadores, esse pequeno estádio foi palco das primeiras emoções do clube, onde a torcida começou a criar sua identidade vibrante.

Apesar de suas limitações estruturais, o estádio foi o cenário de inúmeras partidas memoráveis e funcionou como um verdadeiro caldeirão nos primeiros anos do futebol profissional francês.

O Huveaune é lembrado com carinho pelos torcedores mais antigos como o início de tudo — o lugar onde o amor pelo OM começou a ganhar forma.

Stade Vélodrome

Stade Vélodrome Marseille

Desde 1937, o Stade Vélodrome é a casa oficial do Olympique de Marseille. Localizado no coração da cidade, o estádio é um dos mais icônicos da Europa, com capacidade atual para 67.000 espectadores, após reformas realizadas para a Euro 2016.

Além de partidas do OM, o Vélodrome já sediou confrontos históricos da Copa do Mundo de 1938 e 1998, bem como jogos da Copa do Mundo de Rugby.

Sua arquitetura moderna, aliada à atmosfera única criada pela torcida, faz do estádio um dos mais temidos para adversários e um verdadeiro símbolo de orgulho para os marselheses.

O Vélodrome não é apenas um campo de futebol — é um monumento da cidade, onde futebol, cultura e paixão se encontram a cada jogo. É lá que a alma do Olympique pulsa mais forte.

Centro de treinamento Robert Louis-Dreyfus

Construído em 1991 e batizado em homenagem ao ex-presidente Robert Louis-Dreyfus, o centro de treinamento do OM é conhecido oficialmente como La Commanderie, e ocupa uma área de 40 mil metros quadrados.

O espaço reúne campos profissionais, departamentos médicos, academia, alojamento para categorias de base e salas de análise tática.

É ali que o Olympique de Marseille desenvolve talentos, planeja suas temporadas e realiza seus treinamentos diários com infraestrutura de alto padrão.

Após sua modernização em 2009, o centro passou a ser referência na França, especialmente pela integração entre as divisões profissionais e de base. É um verdadeiro celeiro de atletas e um pilar fundamental no projeto de reconstrução e competitividade do clube.

Estatísticas

Ao longo de mais de um século de história, o Olympique de Marseille acumulou números impressionantes que refletem sua grandeza.

Desde jogadores que marcaram gerações até artilheiros lendários, os recordes individuais fazem parte do orgulho da torcida e da identidade do clube.

Recordistas de jogos: lendas que vestiram o escudo com honra

Vestir a camisa do OM é um privilégio, e alguns nomes se eternizaram por fazer isso durante muitas temporadas. O maior recordista de partidas é o goleiro Steve Mandanda, com 613 jogos entre 2007 e 2022.

Ídolo incontestável, sua presença debaixo das traves simbolizou segurança e liderança em uma era moderna do clube.

Outros nomes históricos também estão entre os que mais atuaram, como Roger Scotti (452 jogos), François Bracci, Mathieu Valbuena e Dimitri Payet, este último um símbolo recente da criatividade e paixão pelo Olympique de Marseille.

Esses jogadores não apenas acumularam partidas, mas deixaram legado em campo — seja com gols, assistências ou liderança em momentos cruciais.

Maiores artilheiros: os nomes que balançaram as redes pela história do OM

No quesito gols, o Olympique de Marseille também teve artilheiros memoráveis. O maior goleador da história do clube é o sueco Gunnar Andersson, com impressionantes 194 gols em 250 jogos entre 1950 e 1958 — uma média quase inigualável.

Logo atrás aparece o icônico Jean-Pierre Papin, dono de 182 gols e vencedor da Bola de Ouro em 1991, seguido por Josip Skoblar, artilheiro europeu na temporada 1970–71 com incríveis 44 gols no Campeonato Francês.

Outros nomes marcantes como Jean Boyer, Emmanuel Aznar e Mamadou Niang também figuram no topo, mostrando que a tradição ofensiva do OM vem de longe e segue sendo um dos pilares da equipe ao longo das décadas.

Categorias de Base

As categorias de base do Olympique de Marseille são parte fundamental do projeto esportivo do clube.

Com uma estrutura moderna e metodologia profissional, o OM investe fortemente na formação de atletas, buscando revelar talentos que possam não só brilhar na equipe principal, mas também manter viva a identidade marselhesa dentro de campo.

O centro nervoso desse trabalho está no Centro de Treinamento Robert Louis-Dreyfus, onde os jovens jogadores recebem acompanhamento técnico, tático, físico e psicológico.

Desde os primeiros anos de formação, o foco vai além do futebol: disciplina, mentalidade e educação são valores cultivados com rigor.

Ao longo dos anos, o Olympique de Marseille revelou diversos nomes que se destacaram no futebol francês e europeu, como Samir Nasri, André Ayew e Maxime Lopez.

A base também serve como alternativa estratégica em momentos de restrição orçamentária, garantindo ao clube um fluxo constante de jovens preparados para o profissional.

Além disso, o OM realiza constantes parcerias com clubes locais e escolas de futebol da região de Provença, ampliando sua rede de observação e captação de talentos. A base, portanto, é mais do que um celeiro de jogadores: é o coração do futuro do Olympique.

Ídolos e Personagens Históricos

A história do Olympique de Marseille é construída por grandes conquistas, mas também — e principalmente — por grandes nomes.

Ídolos que marcaram época, jogadores que decidiram finais, líderes que conduziram o clube em momentos difíceis e técnicos que deixaram um legado eterno em Marselha.

São esses personagens que alimentam o imaginário da torcida e reforçam o peso da camisa do OM.

Jean-Pierre Papin: o goleador de ouro

Nenhum nome é tão associado ao brilho individual no OM quanto Jean-Pierre Papin. Atacante letal, foi artilheiro do Campeonato Francês por cinco temporadas consecutivas e venceu a Bola de Ouro em 1991 — feito raríssimo para um jogador atuando em solo francês.

Com 182 gols em 275 jogos, Papin é o segundo maior artilheiro da história do clube e um símbolo da era Tapie, que levou o OM ao domínio nacional no final dos anos 1980 e início dos 1990. Até hoje, é tratado como lenda viva pelos torcedores.

Didier Deschamps e o espírito vencedor

Capitão do time campeão europeu em 1993, Didier Deschamps representa o espírito combativo e a liderança silenciosa que levaram o Olympique de Marseille ao topo da Europa.

Seu papel na conquista da Liga dos Campeões foi tão marcante que seu nome virou sinônimo de raça e responsabilidade no clube.

Mais tarde, como treinador, Deschamps também conduziu o time ao título do Campeonato Francês de 2009–10, encerrando um jejum de 18 anos. Uma carreira dupla no OM — como jogador e técnico — que o coloca entre os maiores de todos os tempos.

Bernard Tapie: o presidente que mudou tudo

Polêmico e carismático, Bernard Tapie foi o dirigente mais marcante da história do Olympique de Marseille. Durante sua gestão (1986–1994), o clube conquistou quatro campeonatos franceses, uma Copa da França e a tão sonhada Liga dos Campeões da UEFA.

Com uma visão ambiciosa e investimentos pesados, Tapie levou o OM a um patamar europeu jamais alcançado por outro clube francês. Apesar do escândalo que manchou sua saída, sua importância para o crescimento e internacionalização do clube é inegável.

Torcida e Cultura

A torcida do Olympique de Marseille é considerada uma das mais fervorosas e autênticas da Europa. Mais do que apoiar o time nos estádios, ela representa o coração pulsante de Marselha — uma cidade vibrante, multicultural e apaixonada por futebol.

Cantar, criar mosaicos e carregar bandeiras são gestos que vão além do jogo: são expressões culturais enraizadas no cotidiano local.

Torcidas organizadas

O Stade Vélodrome é conhecido por sua atmosfera única, muito graças às torcidas organizadas que dão vida às arquibancadas. Entre as mais tradicionais estão:

  • South Winners 1987 – localizados atrás do gol sul, são conhecidos pelos mosaicos impressionantes e apoio incondicional, mesmo nos piores momentos.
  • Commando Ultra 84 – uma das torcidas mais antigas da França, com forte presença política e cultural, sempre engajada em causas sociais e comunitárias.
  • Fanatics e Marseille Trop Puissant (MTP) – também ocupam o Vélodrome com cantos coreografados, tambores e faixas gigantes que transformam cada jogo em espetáculo.

Essas torcidas não apenas apoiam o OM, mas também participam ativamente da vida do clube, com críticas, manifestações e envolvimento nas decisões mais simbólicas.

Impacto cultural

O Olympique de Marseille transcende o esporte. Sua influência atinge música, moda, cinema e até política. O clube é parte da identidade de Marselha — uma cidade com raízes profundas no multiculturalismo e na resistência social.

O OM já foi citado em canções de rappers franceses como IAM e Jul, exaltado em documentários e até mesmo em obras literárias. Seu escudo virou estampa em roupas, grafites e murais pelos bairros da cidade.

Para muitos moradores, ser torcedor do OM é também uma declaração de pertencimento.

Homenagens

Diversas homenagens ao Olympique de Marseille foram feitas ao longo dos anos. Ídolos do passado receberam estátuas, como Jean-Pierre Papin, e torcedores lendários foram lembrados com faixas permanentes no Vélodrome.

O próprio estádio já exibiu murais artísticos celebrando títulos e jogadores históricos.

Além disso, existem clubes de torcedores internacionais, como no Senegal e em Tahiti, que organizam encontros, eventos e até caravanas para assistir a jogos na França — um reflexo da dimensão global da paixão pelo OM.

Rivalidades Históricas

O Olympique de Marseille é protagonista de algumas das rivalidades mais intensas do futebol francês. Esses confrontos vão além do campo: envolvem disputas regionais, culturais e até ideológicas, refletindo o peso simbólico do clube dentro da França.

Entre provocações, clássicos memoráveis e duelos históricos, o OM construiu seu caminho enfrentando grandes adversários em batalhas que marcaram gerações.

Le Classique: Olympique de Marseille x Paris Saint-Germain

A maior rivalidade do futebol francês é, sem dúvida, o Le Classique — duelo entre Olympique de Marseille e Paris Saint-Germain. Mais do que um jogo, esse clássico opõe as duas maiores cidades do país, Marselha e Paris, com visões de mundo completamente distintas.

Enquanto Marselha representa o sul rebelde, popular e multicultural, Paris simboliza o centro do poder, da elite e da mídia. Essa oposição alimenta um clima explosivo dentro e fora de campo.

Desde os anos 1990, com o crescimento do PSG e a ascensão internacional do OM, o confronto ganhou dimensão global.

Os estádios lotam, a mídia para e os torcedores vivem cada edição como uma final de campeonato. Le Classique é mais do que futebol — é identidade, orgulho e rivalidade em estado puro.

Choc des Olympiques: OM x Lyon

Outro clássico tradicional é o Choc des Olympiques, que coloca frente a frente o Olympique de Marseille e o Olympique Lyonnais.

Apesar de não ter a mesma carga emocional do duelo contra o PSG, essa rivalidade cresceu consideravelmente nas últimas décadas, especialmente durante o domínio do Lyon nos anos 2000.

O confronto entre os dois “Olympiques” costuma ser técnico, tenso e disputado. Fora de campo, há uma rivalidade entre diretoria, torcida e imprensa, que frequentemente alimenta provocações e tensão antes dos jogos.

É um duelo que decide posições na tabela, vagas em competições europeias e, muitas vezes, o rumo da temporada para ambas as equipes.

Confrontos históricos com Bordeaux e Saint-Étienne

Além dos clássicos mais conhecidos, o Olympique de Marseille também carrega rivalidades históricas com clubes como o Bordeaux e o Saint-Étienne.

Os confrontos com o Bordeaux remontam às décadas passadas, quando ambos disputavam títulos nacionais ponto a ponto, e sempre geram expectativa entre as torcidas.

Já os duelos com o Saint-Étienne têm raízes na tradição: os verdes dominaram o futebol francês nos anos 1970, enquanto o OM viveu sua era de ouro nos 1990.

Esses embates carregam o peso da história e da glória, sendo confrontos que valorizam o passado vencedor de dois clubes lendários da França.

Títulos Conquistados pelo Marseille

O Olympique de Marseille é um dos clubes mais vitoriosos da França. Seu histórico de conquistas inclui glórias nacionais e europeias que colocam o OM entre os grandes da Europa.

Os títulos contam a história de uma equipe competitiva, resiliente e capaz de superar crises para voltar ao topo com protagonismo.

Títulos nacionais

Ao longo de sua trajetória, o Olympique de Marseille conquistou:

  • Campeonato Francês (Ligue 1): 9 títulos
      1936–37, 1947–48, 1970–71, 1971–72, 1988–89, 1989–90, 1990–91, 1991–92, 2009–10
  • Copa da França: 10 títulos
      1923–24, 1925–26, 1926–27, 1934–35, 1937–38, 1942–43, 1968–69, 1971–72, 1975–76, 1988–89
  • Copa da Liga Francesa: 3 títulos
      2009–10, 2010–11, 2011–12
  • Supercopa da França (Trophée des Champions): 3 títulos
      1971, 2010, 2011
  • Campeonato Francês – Ligue 2: 1 título
      1994–95

No cenário doméstico, o OM é reconhecido por sua regularidade e pela capacidade de montar equipes competitivas mesmo em diferentes gerações.

Títulos internacionais

No campo continental, o Olympique de Marseille tem um feito que o diferencia de todos os clubes franceses: é o único campeão da Liga dos Campeões da UEFA. Suas conquistas internacionais incluem:

  • Liga dos Campeões da UEFA: 1 título
      1992–93
  • Copa Intertoto da UEFA: 1 título
      2005

Além dos títulos, o clube foi vice-campeão da Liga Europa em três ocasiões: 1998–99, 2003–04 e 2017–18, mostrando sua constante presença nas principais competições europeias.

Títulos estaduais

Embora a França não tenha campeonatos estaduais como no Brasil, o Olympique de Marseille disputava, nos seus primórdios, competições regionais como o Championnat du Littoral, que reunia clubes da região costeira do sul do país.

O OM venceu essa disputa em 1904, sendo considerado seu primeiro título oficial na história.

Títulos amistosos relevantes

O Olympique de Marseille também participou de inúmeros torneios amistosos de prestígio ao longo dos anos, especialmente durante a pré-temporada europeia e excursões internacionais. Entre os mais relevantes:

  • Trofeo Santiago Bernabéu (organizado pelo Real Madrid) – Participações históricas e confrontos marcantes.
  • Trofeo Teresa Herrera – Tradicional torneio na Espanha com clubes de elite.
  • Tournoi de Paris – Disputado em solo francês, servia como preparação para a temporada europeia, reunindo grandes clubes continentais.

Embora não sejam títulos oficiais, essas conquistas ajudaram a fortalecer o nome do clube em nível internacional e a manter sua visibilidade mesmo fora das grandes competições.

Administração e Finanças

A gestão do Olympique de Marseille passou por diversas fases ao longo dos anos, acompanhando as oscilações esportivas e financeiras do clube.

Desde a era de Bernard Tapie até os dias atuais, a administração do OM sempre buscou equilíbrio entre ambição esportiva e responsabilidade econômica.

Estrutura administrativa

Atualmente, o Olympique de Marseille tem como presidente o espanhol Pablo Longoria, um dos dirigentes mais jovens da elite europeia.

Reconhecido por sua visão moderna e domínio de scouting internacional, Longoria lidera o projeto de reconstrução esportiva do clube, com foco em contratações inteligentes, valorização de ativos e fortalecimento da base.

O clube pertence majoritariamente ao empresário norte-americano Frank McCourt, que detém 95% das ações.

Desde que assumiu o controle em 2016, McCourt investiu pesado em infraestrutura, elenco e marketing, buscando recolocar o OM entre os protagonistas da Europa.

Situação financeira

Nos últimos anos, o Olympique de Marseille enfrentou desafios financeiros, principalmente devido a eliminações precoces em competições europeias e à queda nas receitas provocada pela pandemia.

Ainda assim, o clube tem se mantido estável, apostando em um modelo de sustentabilidade a médio prazo, com contenção de gastos e aposta em jovens promessas.

O investimento em ativos como o centro de treinamento, a ampliação de receita com patrocínios — como o da CMA CGM — e os contratos com a Puma são peças-chave para equilibrar as finanças.

Além disso, a valorização de jogadores no mercado tem sido uma estratégia constante, com vendas pontuais para gerar caixa.

Governança e transparência

Nos últimos anos, a diretoria do OM tem buscado maior transparência na governança, com relatórios financeiros regulares e maior proximidade com os torcedores.

Iniciativas como conselhos consultivos de fãs e projetos de engajamento com a comunidade local reforçam o papel social do clube em Marselha.

Essa nova abordagem administrativa busca romper com os erros do passado e construir uma instituição mais sólida, capaz de competir com os gigantes da Europa de forma estruturada e profissional.

Marketing e Comunicação

O Olympique de Marseille é um clube que entende o poder da marca.

Com uma base de torcedores global e uma história rica em tradição, o OM vem investindo fortemente em estratégias de marketing e comunicação para ampliar sua presença internacional, fortalecer o relacionamento com a torcida e gerar novas fontes de receita.

Expansão da marca

Nos últimos anos, o Olympique de Marseille buscou expandir sua imagem para além das fronteiras francesas.

Com ações de marketing voltadas para mercados da África, Ásia e América Latina, o clube fortaleceu laços com comunidades francófonas e apaixonadas por futebol.

Um exemplo são os clubes de torcedores oficiais no Senegal e no Tahiti, que promovem eventos, caravanas e ações sociais em nome do OM.

Parcerias com marcas globais, como a fornecedora Puma e a gigante de transporte CMA CGM, também contribuíram para projetar a imagem do clube internacionalmente, com campanhas modernas e identidade visual marcante.

Comunicação digital e redes sociais

A presença do Olympique de Marseille nas redes sociais é vibrante, autêntica e alinhada ao estilo da torcida.

O clube produz conteúdo diário em várias línguas, incluindo francês, inglês, espanhol e árabe, com vídeos, bastidores, entrevistas exclusivas e campanhas interativas com os fãs.

Instagram, X (antigo Twitter), Facebook, TikTok e YouTube são plataformas ativamente usadas para divulgar o dia a dia do clube e engajar o público jovem. Durante partidas e períodos de transferências, o engajamento dispara, refletindo a conexão intensa entre time e torcedor.

Lojas, licenciamentos e campanhas

O clube também se destaca no setor de produtos oficiais, com lojas físicas em Marselha e um e-commerce acessível para torcedores de todo o mundo.

As camisas oficiais, em especial as versões retrô e comemorativas, são muito procuradas por colecionadores e fãs nostálgicos.

Campanhas como lançamentos de uniformes, datas históricas e ações sociais (como apoio a causas locais e ambientais) reforçam o posicionamento do OM como um clube moderno, consciente e conectado com seu público.

Curiosidades sobre o Marseille.

A história do Olympique de Marseille vai além das quatro linhas. Entre lendas, símbolos culturais e episódios inusitados, o clube coleciona fatos curiosos que ajudam a explicar sua grandeza e singularidade no cenário do futebol mundial.

Único campeão francês da Liga dos Campeões

O Olympique de Marseille é o único clube francês a conquistar a Liga dos Campeões da UEFA, em 1992–93. PSG, Lyon, Monaco e outros chegaram perto, mas apenas o OM alcançou o topo da Europa.

Esse título confere ao clube uma aura única e um respeito incontestável em solo francês e internacional.

“Droit au but”: um lema com origem no rúgbi

O icônico lema do clube, “Droit au but” (“Direto ao gol”), remonta ao período em que o OM era mais voltado para o rúgbi, no início do século XX.

Com o tempo, a frase passou a representar também a filosofia ofensiva e corajosa do futebol praticado pelo clube — e hoje está eternizada no escudo.

Estádio foi palco de semifinais da Copa do Mundo

O Stade Vélodrome, casa do Olympique, não é apenas famoso por sua atmosfera eletrizante — ele também já recebeu partidas de duas Copas do Mundo: em 1938 e 1998. Em 1998, foi o palco da semifinal entre Brasil e Holanda, vencida pela Seleção Brasileira nos pênaltis.

O Vélodrome é um verdadeiro monumento esportivo da França.

O caso Vata: eliminação polêmica na Champions

Na temporada 1989–90 da Liga dos Campeões, o OM foi eliminado nas semifinais pelo Benfica, com um gol de mão do angolano Vata. O árbitro validou o lance, e o Marseille ficou de fora da final de maneira controversa.

Até hoje, esse episódio é lembrado como uma das maiores injustiças sofridas pelo clube no cenário europeu.

A idolatria por jogadores africanos

Ao longo de sua história, o Olympique teve uma ligação muito forte com o continente africano.

Ídolos como Abedi Pelé (Gana), Mamadou Niang (Senegal) e Didier Drogba (Costa do Marfim) vestiram a camisa do clube, conquistaram a torcida e ajudaram a formar uma base de fãs significativa em países africanos.

Redes sociais oficiais

Para os torcedores que desejam acompanhar o dia a dia do Olympique de Marseille, as redes sociais do clube são fontes constantes de informação, emoção e conteúdo exclusivo.

Com presença forte e estratégica no ambiente digital, o OM se comunica com fãs do mundo todo de maneira envolvente, moderna e alinhada à sua identidade.

A seguir, os canais oficiais do Olympique de Marseille:

Perguntas Frequentes

Quantas Champions Leagues a Olympique de Marseille tem?

O Olympique de Marseille tem 1 título da Liga dos Campeões da UEFA, conquistado na temporada 1992–93.

Qual time francês tem Champions?

Atualmente, dois clubes franceses conquistaram a Liga dos Campeões da UEFA: o Olympique de Marseille, campeão em 1992–93, e o Paris Saint-Germain, que venceu o torneio em 2025.

Qual é o maior rival do Olympique de Marseille?

O maior rival do OM é o Paris Saint-Germain, protagonizando o clássico nacional conhecido como Le Classique.

Quem é o 10 do Olympique de Marseille?

A camisa 10 do Olympique de Marseille é atualmente usada pelo atacante Mason Greenwood (temporada 2025).

Por que o Olympique de Marseille é o único francês com uma Champions?

O Olympique de Marseille venceu a Champions League em 1993, durante uma era de grandes investimentos e elenco estrelado, sendo por décadas o único clube francês com esse feito.

Esse status exclusivo durou até 2025, quando o Paris Saint-Germain também conquistou seu primeiro título europeu. Ainda assim, o OM mantém o orgulho de ter sido o pioneiro da França na elite do futebol europeu.

Quem foi o protagonista do título de 1993?

O zagueiro Basile Boli marcou o gol do título na final contra o Milan. Outros nomes importantes daquela campanha foram Didier Deschamps, Abedi Pelé e Fabien Barthez.

Qual é a capacidade do Stade Vélodrome?

Stade Vélodrome, casa do Olympique de Marseille, tem capacidade para 67.000 espectadores.

Quem é o maior artilheiro da história do OM?

O maior artilheiro da história do Olympique de Marseille é o sueco Gunnar Andersson, com 194 gols entre 1950 e 1958.

Quem é o dono do clube hoje?

O clube pertence majoritariamente ao empresário norte-americano Frank McCourt, que detém 95% das ações.

Rolar para cima