Paris Saint-Germain
Paris Saint-Germain
Títulos Conquistados
Nacionais
- 🏆 Ligue 1 – 11 títulos (incluindo 2022–23)
- 🏆 Coupe de France – 14 títulos
- 🏆 Coupe de la Ligue – 9 títulos
- 🏆 Trophée des Champions – 12 títulos
Internacionais
- 🏆 UEFA Cup Winners’ Cup – 1 título (1995–96)
Ídolos do Clube




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O Paris Saint-Germain Football Club, também conhecido como PSG, é hoje uma das maiores potências do futebol mundial.
Com sede em Paris, o clube conquistou esse status através de uma combinação de tradição, investimento maciço e um projeto esportivo ambicioso que transformou sua história nas últimas décadas.
Desde sua fundação em 1970, o Paris Saint-Germain vem escrevendo uma trajetória marcada por ascensões meteóricas, ídolos inesquecíveis, rivalidades fervorosas e uma base de torcedores apaixonados.
Mais do que um time, o Paris Saint-Germain Football Club representa o espírito moderno do futebol europeu — global, midiático e competitivo em todos os níveis.
Das arquibancadas do Parc des Princes às finais da Liga dos Campeões, o PSG se consolidou como símbolo de prestígio e espetáculo.
Neste artigo, vamos mergulhar na história, conquistas, personagens e cultura que fazem do Paris Saint-Germain um clube único no cenário internacional.

História do PSG
A história do Paris Saint-Germain Football Club é a narrativa de uma ascensão meteórica no futebol europeu.
Fundado em 1970, o PSG surgiu da fusão entre o Paris Football Club e o Stade Saint-Germain, com o objetivo de criar um clube forte que representasse a capital francesa no cenário nacional.
Com menos de seis décadas de existência, o Paris Saint-Germain se transformou em uma das potências mais midiáticas, influentes e vencedoras da Europa.
Nos anos iniciais, o clube alternou entre divisões e passou por conflitos internos, mas conquistou seu primeiro título importante em 1982, com a Copa da França, e logo depois a Ligue 1 em 1986.
Os anos 90 marcaram a consolidação do PSG como protagonista, com conquistas nacionais e internacionais, incluindo a Recopa Europeia da UEFA em 1996 — um feito inédito para clubes franceses até então.
Contudo, a virada definitiva veio em 2011, quando o Paris Saint-Germain Football Club foi comprado pelo fundo Qatar Sports Investments (QSI).
A partir daí, o clube iniciou uma era de investimentos milionários, com contratações de estrelas como Zlatan Ibrahimović, Thiago Silva, Neymar, Mbappé e Messi.
O resultado foi um domínio absoluto no futebol francês e campanhas expressivas na Liga dos Campeões, com destaque para a final em 2019–20 e o tão sonhado título europeu finalmente conquistado em 2024–25.
Hoje, o Paris Saint-Germain é muito mais do que um clube — é uma marca global.
Com uma base de fãs internacional, um dos elencos mais valiosos do mundo e presença constante nas decisões das grandes competições, o PSG representa o novo modelo de gestão esportiva, onde ambição, espetáculo e resultados caminham lado a lado.
Nascimento
O Paris Saint-Germain Football Club foi fundado em 12 de agosto de 1970, em um movimento que uniu o Paris Football Club (criado em 1969) e o tradicional Stade Saint-Germain, de 1904.
A união surgiu de uma mobilização popular: mais de 20 mil torcedores assinaram uma petição para que Paris tivesse um clube à altura de sua importância. A fusão deu origem ao PSG, que logo mostrou sua força ao conquistar a segunda divisão em sua temporada de estreia.
A trajetória inicial, no entanto, foi marcada por instabilidade. Em 1972, o clube se dividiu — o Paris FC permaneceu na elite, enquanto o Paris Saint-Germain foi rebaixado à terceira divisão.
Mesmo assim, com apoio da torcida e uma gestão profissional, o PSG ressurgiu rapidamente, voltando à elite em 1974 e passando a se firmar entre os grandes da França.
Melhor temporada
A melhor temporada do Paris Saint-Germain Football Club antes da consagração definitiva veio em 2019–20, quando o clube chegou à sua primeira final de Liga dos Campeões da UEFA.
Comandado por Thomas Tuchel e liderado por craques como Neymar, Mbappé e Di María, o PSG encantou a Europa com atuações consistentes, ofensivas e cheias de personalidade.
Naquela campanha, o Paris Saint-Germain conquistou todos os títulos nacionais disponíveis Ligue 1, Copa da França, Copa da Liga e upercopa e brilhou no cenário europeu ao eliminar Atalanta e RB Leipzig, antes de ser derrotado na final pelo Bayern de Munique por 1 a 0.
Mesmo com a derrota, a temporada foi um marco definitivo na ascensão do clube ao mais alto nível do futebol internacional.
Do luxo ao lixo
Após um período de crescimento nos anos 90, o Paris Saint-Germain Football Club entrou nos anos 2000 envolto em promessas, mas mergulhado em instabilidade.
A venda de jogadores-chave e decisões administrativas equivocadas marcaram o fim da chamada “era de ouro”. Nomes como Jay-Jay Okocha chegaram por cifras milionárias, mas não renderam o esperado. O brilho deu lugar à mediocridade.
A equipe oscilava entre campanhas decepcionantes na Ligue 1 e eliminações precoces em torneios europeus. Mesmo com talentos como Ronaldinho, o PSG parecia incapaz de competir com os gigantes da França e do continente.
A torcida, cada vez mais impaciente, assistia ao clube perder relevância dentro e fora de campo.
2007–2011
Entre 2007 e 2011, o Paris Saint-Germain passou por um dos períodos mais instáveis de sua história. O time flertou com o rebaixamento, terminou campeonatos em posições medíocres e acumulou trocas de treinadores.
Em 2007–08, por exemplo, o clube escapou da queda apenas nas rodadas finais. A fase era tão preocupante que, mesmo com conquistas como a Copa da Liga de 2008, o sentimento dominante era de frustração.
O elenco era um misto de veteranos como Pauleta e jovens da base, lançados às pressas para tentar resgatar um futebol perdido. Nos bastidores, a administração mostrava sinais claros de desorganização, sem um projeto esportivo sólido.
Era necessário algo disruptivo para mudar o rumo do clube.
A compra
Essa ruptura veio em 2011, quando o PSG foi comprado pelo Qatar Sports Investments (QSI), braço financeiro do governo do Catar.
O novo presidente, Nasser Al-Khelaïfi, assumiu o comando com um discurso ambicioso: transformar o Paris Saint-Germain em referência mundial.
A partir daí, iniciou-se uma revolução. O clube passou a contratar com agressividade, começando por Javier Pastore, e rapidamente se tornou o maior investidor do futebol europeu naquela temporada.
O projeto não era apenas esportivo — tratava-se de uma reconstrução de marca, identidade e relevância internacional. E funcionou.
Temporada 2011–12
A primeira temporada da era Qatar Sports Investments foi marcada por entusiasmo e expectativa. Com reforços como Javier Pastore, Maxwell, Alex e Thiago Motta, o Paris Saint-Germain Football Club passou a atrair os holofotes da Europa.
No entanto, o desempenho dentro de campo ainda não refletia o peso dos investimentos.
O PSG terminou a Ligue 1 2011–12 na segunda colocação, atrás do surpreendente Montpellier. Nas copas nacionais e na Liga Europa, as campanhas também foram decepcionantes.
A falta de consistência e entrosamento revelou que ainda era cedo para colher os frutos da nova gestão. Apesar disso, a base de um elenco competitivo estava sendo montada — e o clube logo tomaria um rumo mais certeiro.
Contratação de Carlo Ancelotti (2012–13)
Para transformar o projeto ambicioso em resultados concretos, a diretoria foi buscar um dos técnicos mais respeitados do mundo: Carlo Ancelotti.
Ex-Milan, ex-Chelsea, o italiano trouxe ao Paris Saint-Germain Football Club o que faltava: mentalidade vencedora, organização tática e autoridade.
Sob o comando de Ancelotti e com reforços de peso como Ibrahimović, Thiago Silva, Lavezzi, Verratti e Lucas Moura, o PSG se tornou um verdadeiro colosso no futebol francês.
O clube sagrou-se campeão da Ligue 1 2012–13, quebrando um jejum de 19 anos e iniciando uma hegemonia nacional.
Na Liga dos Campeões, o PSG foi eliminado nas quartas de final pelo Barcelona, mas com uma campanha sólida, que mostrou que o clube estava pronto para competir entre os grandes da Europa.
Chegada de Laurent Blanc (2013–16)
Com a saída de Ancelotti para o Real Madrid, a diretoria optou por um nome local: Laurent Blanc. Ex-técnico da seleção francesa, Blanc assumiu o clube com o desafio de manter o padrão elevado — e conseguiu.
O Paris Saint-Germain Football Club venceu três edições consecutivas da Ligue 1, além de Copas da França, da Liga e Supercopas, consolidando sua supremacia no cenário doméstico.
Sob o comando de Blanc, nomes como Cavani, Di María, Marquinhos, David Luiz e Aurier reforçaram o elenco, tornando o PSG um time quase imbatível na França.
No entanto, o desempenho na Liga dos Campeões ainda era um ponto sensível: o clube parou nas quartas de final por três temporadas seguidas, sempre diante de gigantes como Chelsea, Barcelona e Manchester City.
Apesar disso, o ciclo de Laurent Blanc foi marcado por domínio absoluto no futebol francês e pela evolução do Paris Saint-Germain como uma potência consolidada.
Ibrahimović e Laurent Blanc saem do time (2016)
O ano de 2016 marcou o fim de um ciclo no Paris Saint-Germain Football Club. Após conquistas nacionais consecutivas e uma base sólida sob o comando de Laurent Blanc, o clube decidiu buscar novos ares.
A eliminação para o Manchester City na Liga dos Campeões, somada às críticas pela falta de evolução europeia, acelerou mudanças.
Laurent Blanc foi demitido, e o clube também viu a saída de sua maior estrela: Zlatan Ibrahimović, que encerrou sua passagem com números impressionantes e frases icônicas, declarando: “Cheguei como rei, saio como lenda”.
O sueco deixou o PSG como maior artilheiro da história até então, com 156 gols em 180 jogos.
Para o lugar de Blanc, chegou Unai Emery, técnico espanhol multicampeão da Liga Europa pelo Sevilla. A missão era clara: elevar o patamar europeu do Paris Saint-Germain Football Club.
Neymar é contratado (2017–2022)

Em agosto de 2017, o PSG quebrou todos os paradigmas do futebol mundial ao realizar a transferência mais cara da história: Neymar foi contratado junto ao Barcelona por 222 milhões de euros.
A chegada do craque brasileiro foi um divisor de águas — não só no clube, mas em todo o esporte global.
Ao lado de Kylian Mbappé, contratado no mesmo ano por 180 milhões de euros, o PSG montou uma das duplas mais letais da Europa. Os dois, junto com Cavani e depois Di María, formaram um ataque temido e midiático.
O domínio na França se intensificou, com múltiplas conquistas da Ligue 1, Copa da França e Supercopas.
Apesar da hegemonia local, a obsessão seguia sendo a Liga dos Campeões. A melhor campanha da era Neymar veio em 2019–20, quando o PSG chegou à sua primeira final, mas foi derrotado pelo Bayern de Munique.
A caminhada, porém, confirmou que o clube estava mais perto do que nunca da elite europeia.
Chegada de Messi e outros astros (2021–presente)
Se o PSG já era uma máquina de estrelas, em 2021 ela ficou ainda mais pesada: Lionel Messi, o maior ídolo da história do Barcelona, desembarcou em Paris após 21 anos no clube espanhol.
A contratação de Messi, a custo zero, causou comoção mundial e reforçou o projeto galáctico do Paris Saint-Germain Football Club.
Além de Messi, chegaram nomes de peso como Sergio Ramos, Gianluigi Donnarumma, Achraf Hakimi e Georginio Wijnaldum, todos em uma mesma janela. O PSG passou a ter um elenco considerado um dos mais fortes da história recente do futebol.
Apesar de altos e baixos em campo, o impacto da “era Messi” foi gigantesco em termos de visibilidade global, marketing e valor de marca.
E mais recentemente, com ajustes táticos promovidos por Luis Enrique, o PSG enfim alcançou a tão sonhada conquista da Liga dos Campeões em 2024–25, encerrando décadas de frustrações continentais.
Símbolos do Clube
Ao longo de sua história, o Paris Saint-Germain Football Club construiu uma identidade visual poderosa, reconhecida nos quatro cantos do mundo.
Seus símbolos — como o uniforme, o escudo e a bandeira — não apenas representam a cidade de Paris, mas também carregam os valores de elegância, modernidade e ambição que definem o clube.
Cada detalhe, das cores à forma como são exibidos, reflete a transformação do PSG em uma marca global. Mais do que emblemas, esses elementos são expressões visíveis da cultura parisiense dentro do futebol.
A seguir, conheça os principais símbolos que definem o visual e o espírito do Paris Saint-Germain.
Uniformes
O uniforme do Paris Saint-Germain Football Club é um dos mais icônicos do futebol europeu.
A versão mais conhecida e querida pela torcida é o modelo criado por Daniel Hechter em 1973: camisa azul-marinho com uma faixa vertical vermelha ao centro, contornada por listras brancas.
Essa combinação se tornou o símbolo visual da identidade parisiense dentro dos gramados.
Ao longo das décadas, o PSG experimentou diversas variações — desde camisas predominantemente brancas a versões vermelhas ou estilizadas com detalhes modernos.
Mesmo assim, a essência do “design Hechter” permanece como a mais emblemática e tradicional, frequentemente resgatada em temporadas comemorativas.
Além da estética, o uniforme do Paris Saint-Germain é também uma expressão de marketing de alto nível, com parcerias históricas com marcas como Nike e patrocinadores globais como Qatar Airways e ALL (Accor Live Limitless).
Escudo
O escudo do Paris Saint-Germain Football Club é um reflexo direto da alma do clube: Paris no centro de tudo. Desde sua criação, a Torre Eiffel sempre ocupou posição central no emblema, representando a capital francesa com orgulho.
Em versões anteriores, elementos como a flor-de-lis e o berço de Luís XIV, em referência a Saint-Germain-en-Laye, também marcaram presença.
Em 2013, o escudo passou por uma reformulação significativa. A palavra “Paris” ganhou destaque absoluto na parte superior, enquanto “Saint-Germain” ficou em menor proporção na base.
O berço foi retirado, e a flor-de-lis permaneceu como homenagem discreta às origens reais do clube.
A mudança gerou debates entre os torcedores mais tradicionalistas, mas reforçou o posicionamento global do PSG como marca internacional. Hoje, o escudo é um dos símbolos esportivos mais reconhecíveis do planeta.
Bandeira
A bandeira do Paris Saint-Germain Football Club é um dos símbolos mais respeitados pelos torcedores. Com fundo azul-escuro, a tradicional faixa vertical vermelha e o escudo centralizado, ela representa não apenas o clube, mas também o espírito vibrante de Paris.
É comum vê-la tremulando no Parc des Princes, especialmente em jogos decisivos, como um grito silencioso de apoio e identidade.
Em duelos como o clássico contra o Olympique de Marseille, a bandeira se transforma em um símbolo de resistência e paixão, sendo erguida com orgulho pelas torcidas organizadas.
Mascote
O mascote oficial do PSG é Germain, um leão carismático que representa a força e o espírito competitivo do clube.
Introduzido oficialmente em 2010, Germain rapidamente se tornou um sucesso entre o público infantil e está sempre presente em ações promocionais, eventos escolares e partidas no Parc des Princes.
O leão foi escolhido por sua simbologia de realeza e poder — atributos que dialogam com a ambição e a grandeza do Paris Saint-Germain Football Club dentro e fora de campo.
Hino
Embora o PSG não tenha um hino oficial no estilo tradicional, há canções que se tornaram verdadeiros hinos nas arquibancadas. A principal delas é “Ô Ville Lumière”, entoada com força e emoção pelos ultras e torcedores comuns antes dos jogos.
A melodia, baseada na música “Flower of Scotland”, ganhou letra adaptada pela torcida e virou um símbolo da união entre clube e cidade. Cantar esse hino no Parc des Princes é uma experiência emocionante e única, capaz de arrepiar qualquer apaixonado pelo futebol.
Cores
As cores do Paris Saint-Germain Football Club são o azul-marinho, vermelho e branco, cada uma com um significado especial.
O azul representa a cidade de Paris; o vermelho simboliza o sangue e a coragem dos atletas; e o branco é uma homenagem à realeza de Saint-Germain-en-Laye, berço histórico do clube.
Essa paleta única foi eternizada no icônico uniforme criado por Daniel Hechter, e até hoje é mantida como marca registrada do PSG em todas as competições.

Estrutura e patrimônio
O sucesso do Paris Saint-Germain Football Club dentro de campo é sustentado por uma base sólida fora dele.
Ao longo dos anos, o PSG investiu pesado em infraestrutura, modernização e patrimônio, construindo um ambiente profissional de alto padrão que rivaliza com os maiores clubes do mundo.
Parc des Princes
O Parc des Princes é muito mais que um estádio — é a casa espiritual do Paris Saint-Germain Football Club. Localizado no 16º arrondissement de Paris, o estádio é um dos mais tradicionais da Europa e um verdadeiro ícone do futebol francês.
Desde 1974, é o palco onde o PSG constrói sua história diante de uma torcida fiel e apaixonada.
Com capacidade para cerca de 48 mil torcedores, o Parc des Princes passou por diversas modernizações ao longo das décadas, sempre mantendo sua arquitetura futurista e identidade única.
A atmosfera criada em jogos decisivos, especialmente em clássicos como o Le Classique contra o Olympique de Marseille ou nas noites de Liga dos Campeões, é considerada uma das mais intensas do continente.
Além do futebol, o estádio é um símbolo cultural da cidade. Já recebeu finais de torneios europeus, partidas da Copa do Mundo e shows históricos.
Para o PSG, o Parc des Princes representa o elo entre passado, presente e futuro — um santuário onde a paixão parisiense pulsa em cada canto da arquibancada.
Centro de Treinamento – Campus PSG
O Camp des Loges, tradicional centro de treinamentos do PSG em Saint-Germain-en-Laye, está sendo gradualmente substituído por uma instalação ainda mais moderna: o Campus PSG, localizado em Poissy, nos arredores de Paris.
Esse novo centro é um complexo de elite, projetado para integrar as equipes principal, de base e feminina em um único espaço, com campos de última geração, unidades médicas, alojamentos, áreas de recuperação e departamentos de análise e performance.
É uma clara demonstração de como o PSG está investindo em infraestrutura para consolidar sua hegemonia a longo prazo.
Academia e Base de Formação
Apesar da imagem de clube galáctico, o Paris Saint-Germain Football Club também é um formador de talentos.
A base revelou grandes nomes do futebol francês, como Kingsley Coman, Adrien Rabiot, Mamadou Sakho, Presnel Kimpembe e mais recentemente, Warren Zaïre-Emery — uma das maiores promessas do futebol europeu atual.
Com a chegada do novo Campus PSG, a formação de atletas ganhará ainda mais destaque. A ideia do clube é manter uma identidade francesa forte no elenco, equilibrando estrelas internacionais com talentos locais.
Investimentos Imobiliários e Expansão Global
Além das instalações esportivas, o PSG tem investido em expansão internacional e em projetos comerciais e imobiliários. O clube administra lojas oficiais em várias partes do mundo, incluindo Tóquio, Doha, Nova York e Los Angeles, além de uma megastore em Paris.
Há também projetos de modernização e possível ampliação do Parc des Princes, ainda travados por questões políticas com a prefeitura de Paris. O clube cogita até construir um novo estádio, caso não consiga adquirir os direitos plenos sobre sua atual casa.
Estatísticas
Os números ajudam a contar a história do Paris Saint-Germain Football Club com clareza e impacto.
Ao longo das décadas, o clube acumulou marcas impressionantes, tanto coletivas quanto individuais, consolidando-se como uma das maiores forças do futebol europeu.
De artilheiros lendários a vitórias históricas, o PSG possui um acervo estatístico digno de sua grandeza.
Maiores artilheiros
O maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain Football Club é Kylian Mbappé, que superou todos os recordes ao atingir mais de 250 gols com a camisa do clube entre 2017 e 2024. Com velocidade, técnica e precisão, Mbappé se tornou o rosto da nova era parisiense.
Outros nomes históricos completam o ranking dos goleadores:
- Edinson Cavani – 200 gols
- Zlatan Ibrahimović – 156 gols
- Neymar Jr. – 118 gols
- Pauleta – 109 gols
Esses craques marcaram época e contribuíram decisivamente para as conquistas mais importantes da equipe.
Jogadores com mais jogos
Entre os atletas que mais defenderam o PSG, destaca-se Jean-Marc Pilorget, com 435 partidas oficiais entre 1975 e 1989 — um símbolo de fidelidade e longevidade.
Outros nomes marcantes incluem:
- Marco Verratti – mais de 400 jogos, sendo um dos pilares da era moderna
- Marquinhos – capitão e referência defensiva, ultrapassando os 400 jogos também
- Safet Sušić – ídolo dos anos 80, com 344 jogos
- Paul Le Guen – 345 partidas, representando a consistência dos anos 90
Maiores goleadas
O Paris Saint-Germain Football Club tem em seu histórico vitórias esmagadoras que entraram para os livros. A maior goleada da história foi um 10 a 0 contra o Côtes Chaude, em 1994, pela Copa da França.
Entre os destaques mais recentes:
- 9 a 0 contra o Guingamp (2019, Ligue 1) – com show de Neymar, Mbappé e Cavani
- 8 a 0 sobre o Dijon (2018) – jogo em que Neymar marcou quatro gols
- 7 a 1 contra o Celtic (2017, Liga dos Campeões) – uma das maiores vitórias do clube em competições europeias
Esses placares mostram o poder ofensivo que o PSG desenvolveu especialmente na era pós-QSI, se tornando sinônimo de futebol envolvente e dominante.
Recordes em competições europeias
O Paris Saint-Germain Football Club ganhou destaque no cenário internacional principalmente após a chegada do investimento catariano, mas sua trajetória europeia começou bem antes.
Desde a primeira participação na Copa da UEFA de 1982, o clube acumulou momentos marcantes, boas campanhas e recordes históricos.
O PSG já disputou mais de 150 partidas europeias, com destaque para:
- Conquista da Recopa Europeia em 1995–96, seu primeiro título continental, vencendo o Rapid Wien na final.
- Final da Liga dos Campeões em 2019–20, quando perdeu por 1 a 0 para o Bayern de Munique.
- Maior vitória europeia: 7 a 2 contra o Rosenborg, em 2000, e 7 a 1 sobre o Celtic, em 2017.
- Maior artilheiro em competições da UEFA: Kylian Mbappé, com mais de 40 gols.
O clube também bateu o recorde de melhor campanha em fase de grupos da Champions League em 2017–18, com 25 gols marcados em apenas seis jogos.
Participações na Ligue 1
O Paris Saint-Germain Football Club estreou na Ligue 1 na temporada 1971–72, apenas um ano após sua fundação.
Desde então, disputou quase todas as edições da elite do futebol francês, com exceção de uma breve queda para a segunda divisão em 1972–73, quando o clube se separou da fusão inicial com o Paris FC.
Desde a década de 1980, o PSG se firmou como presença constante e competitiva na Ligue 1, com crescimento expressivo a partir dos anos 90. Com a chegada do QSI, passou a dominar o campeonato com uma sequência impressionante:
- Campeão da Ligue 1 em 12 ocasiões (até 2024), sendo nove delas após 2013.
- Maior pontuação em uma edição: 96 pontos em 2015–16.
- Maior número de vitórias em uma temporada: 30 vitórias, também em 2015–16.
- Equipe com maior número de gols marcados em uma edição: 108 gols em 2017–18.
O PSG transformou a Ligue 1, elevando seu nível técnico e visibilidade global com astros internacionais e alto desempenho dentro de campo.
Categorias de Base
Embora o Paris Saint-Germain Football Club seja amplamente conhecido por contratar estrelas internacionais, suas categorias de base têm um papel essencial na identidade e sustentabilidade do clube.
A formação de jovens talentos é vista como um investimento estratégico, especialmente com a estrutura de elite disponível no novo Campus PSG, em Poissy.
O PSG mantém equipes desde o sub-9 até o sub-19, com um trabalho técnico, tático, físico e mental de alto nível. O objetivo é claro: desenvolver jogadores capazes de integrar o elenco profissional ou gerar receita significativa por meio de transferências internacionais.
Ao longo dos anos, a base revelou nomes de peso, como:
- Kingsley Coman – hoje destaque do Bayern de Munique e campeão europeu;
- Presnel Kimpembe – zagueiro campeão mundial com a França e símbolo da resistência caseira;
- Adrien Rabiot – meio-campista formado no clube e com passagem sólida pela equipe principal;
- Mamadou Sakho – ídolo local e um dos primeiros líderes formados pela casa;
- Warren Zaïre-Emery – atual joia do elenco principal, considerado um dos meio-campistas mais promissores da Europa.
Com o novo centro de treinamento integrado, o PSG visa ampliar ainda mais sua capacidade de retenção e desenvolvimento, mantendo-se competitivo e autossuficiente no médio e longo prazo.
Ídolos e Personagens Históricos
O Paris Saint-Germain Football Club construiu sua grandeza não apenas com títulos e investimentos milionários, mas também com a contribuição de ídolos que marcaram época.
Em diferentes fases da história do clube, certos jogadores se tornaram lendas por sua técnica, liderança ou conexão com a torcida.
Safet Susic
Considerado por muitos o maior jogador da história do PSG antes da era moderna, Safet Sušić foi um meia ofensivo de talento incomum. O bósnio atuou no clube entre 1982 e 1991, somando mais de 340 jogos e encantando os torcedores com sua visão de jogo, passes milimétricos e dribles precisos.
Ele foi o maestro do time que conquistou a Copa da França de 1983 e o título da Ligue 1 em 1986, contribuindo decisivamente para a primeira era de conquistas do clube.
Sušić é lembrado como um verdadeiro artista da bola e figura constante nas listas de maiores ídolos da história do PSG.
George Weah
George Weah, atacante liberiano, brilhou no Paris Saint-Germain Football Club entre 1992 e 1995. Com sua combinação de força física, velocidade e faro de gol, tornou-se um dos grandes ícones dos anos 90.
Foi artilheiro da Liga dos Campeões da UEFA em 1994–95, levando o PSG até as semifinais da competição.
Weah também conquistou a Ligue 1 em 1994, além de duas Copas nacionais.
Seu impacto foi tão grande que, em 1995, já atuando pelo Milan, foi eleito o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA, sendo até hoje o único africano a receber o prêmio. Seu legado transcende o futebol — ele também é presidente da Libéria desde 2018.
Raí
Raí Souza Vieira de Oliveira, ou simplesmente Raí, marcou a história do PSG com sua classe e personalidade. Capitão do time entre 1993 e 1998, o brasileiro foi peça-chave nas conquistas da Copa da França, da Copa da Liga, e principalmente da Recopa Europeia de 1996 — o primeiro título internacional do clube.
Dono de uma postura exemplar dentro e fora de campo, Raí se tornou ídolo instantâneo da torcida parisiense. Seu estilo técnico, a precisão nos passes e os gols decisivos o colocaram como um dos jogadores mais respeitados da história do clube. Até hoje, é lembrado com carinho e reverência por todos os que viveram sua era.
Ronaldinho

Mesmo sem títulos expressivos, Ronaldinho Gaúcho deixou uma marca profunda no Paris Saint-Germain Football Club.
Chegou ao clube em 2001, vindo do Grêmio, e em pouco tempo conquistou a torcida com dribles desconcertantes, gols espetaculares e uma alegria contagiante.
Apesar dos problemas extracampo e de um ambiente instável no clube naquela época, Ronaldinho foi o respiro de talento puro no PSG do início dos anos 2000.
Suas atuações mágicas contra rivais e em jogos grandes deixaram uma saudade que perdura até hoje. Foi em Paris que o mundo começou a entender o tamanho do craque que ele seria.
Pauleta
Pedro Miguel Pauleta, ou simplesmente Pauleta, foi por muitos anos o maior artilheiro da história do PSG, com 109 gols marcados entre 2003 e 2008.
Em uma fase em que o clube não vivia seu auge, o atacante português manteve o time competitivo com sua frieza diante do gol e impressionante regularidade.
Ganhou a Copa da França e a Copa da Liga, mas o que realmente eternizou Pauleta foi sua lealdade ao clube, recusando propostas maiores para seguir em Paris.
A famosa comemoração com asas abertas se tornou símbolo de esperança para os torcedores que enfrentaram uma das fases mais difíceis da história do clube.
Thiago Silva
Thiago Silva foi a alma defensiva do Paris Saint-Germain Football Club entre 2012 e 2020.
Capitão por quase toda sua passagem, o zagueiro brasileiro foi símbolo de liderança, disciplina tática e excelência técnica. Com ele, o PSG viveu seu período mais dominante no futebol francês.
Venceu 7 Ligue 1, 5 Copas da França e levou o clube até a final da Liga dos Campeões em 2020. Thiago Silva não apenas comandava a defesa — ele representava a seriedade e o compromisso de um time que buscava entrar no seleto grupo da elite europeia.
Ao deixar o clube, foi aplaudido de pé e saiu como um dos maiores defensores da história do PSG.
Edinson Cavani
Edinson Cavani foi, por muito tempo, o maior goleador do Paris Saint-Germain Football Club. Entre 2013 e 2020, o uruguaio marcou 200 gols em 301 partidas, combinando raça, posicionamento e instinto goleador.
Cavani era o tipo de atacante que se doava por completo, tanto na defesa quanto na finalização.
Ganhou praticamente tudo no cenário nacional: Ligue 1, Copa da França, Copa da Liga, sempre como protagonista. Sua entrega em campo e o carinho pelo clube o tornaram ídolo absoluto da torcida. Até hoje, é reverenciado como símbolo de garra e fidelidade ao escudo.
Zlatan Ibrahimovic
Quando Zlatan Ibrahimović chegou ao PSG em 2012, o clube ainda buscava se firmar como potência europeia. Com ele, veio a autoconfiança.
Foram 156 gols em 180 jogos, títulos empilhados e frases inesquecíveis. “Cheguei como rei e saí como lenda”, disse ao se despedir — e não estava exagerando.
Zlatan foi o rosto da transformação do Paris Saint-Germain Football Club na era QSI. Além dos gols, trouxe visibilidade global, personalidade forte e respeito dentro da Europa. A presença de Ibrahimović mudou a forma como o mundo olhava para o PSG.
Kylian Mbappé
Kylian Mbappé é o maior nome da história recente do PSG. Formado em Bondy e revelado pelo Monaco, chegou ao clube em 2017, aos 18 anos, e rapidamente virou referência técnica e emocional. Superou todos os recordes de gols do clube, levando o PSG à final da Champions, ao título de diversas Ligue 1 e ao topo do marketing esportivo mundial.
Com velocidade alucinante, frieza nas decisões e mentalidade de campeão, Mbappé foi o símbolo de uma geração que sonhava grande.
Mesmo com rumores de saídas e conflitos internos, seu legado em Paris é inquestionável — ele transformou o PSG em vitrine global definitiva.
Lionel Messi
A chegada de Lionel Messi em 2021 foi um marco não apenas para o Paris Saint-Germain, mas para a história do futebol. Melhor jogador do mundo por sete vezes na época, Messi escolheu Paris após sair do Barcelona, e elevou o status midiático do clube a um novo patamar.
Apesar de críticas quanto ao rendimento, Messi deixou momentos de brilho, gols belíssimos e um título de Ligue 1 em seu currículo. Além disso, contribuiu com assistências, visão de jogo única e foi peça importante na construção da nova identidade global do PSG.
Torcida e Cultura
A alma do Paris Saint-Germain Football Club vai muito além das estrelas em campo. Ela pulsa nas arquibancadas do Parc des Princes, onde a torcida transforma cada jogo em espetáculo.
A cultura do clube é vibrante, enraizada na paixão local, mas também aberta ao mundo — reflexo da própria cidade de Paris.
Torcidas organizadas
A principal torcida organizada do PSG é o Collectif Ultras Paris (CUP), criado em 2016 com a missão de resgatar a atmosfera intensa do estádio após anos de repressão ao movimento ultra.
Eles ocupam a Virage Auteuil, setor tradicional do Parc des Princes, e são conhecidos por coreografias impactantes, bandeiras gigantes e cânticos que ecoam durante os 90 minutos.
Antes do CUP, grupos históricos como o Boulogne Boys e o Tigris Mystic marcaram época, embora tenham sido dissolvidos por conta de confrontos internos e medidas de segurança.
Hoje, os ultras voltaram com força, sendo parte fundamental da mística parisiense nos jogos em casa e fora.
Impacto cultural
O Paris Saint-Germain Football Club ultrapassou os limites do esporte e virou referência de estilo, música, moda e cultura urbana.
A parceria com marcas como Jordan Brand e Dior tornou o PSG o clube mais fashion do planeta, vestindo seus atletas e torcedores com peças que misturam futebol e passarela.
Além disso, o clube aparece com frequência em videoclipes, campanhas publicitárias e colaborações com artistas como DJ Snake e The Weeknd.
O PSG virou tendência global, especialmente entre jovens, consolidando sua imagem como símbolo de luxo moderno, juventude e atitude.
Homenagens
A torcida do PSG é exigente, mas fiel a quem honra a camisa. Ídolos como Pauleta, Cavani, Zlatan e Thiago Silva continuam sendo homenageados com cânticos, bandeiras e murais.
O uruguaio Cavani, por exemplo, teve seu nome entoado mesmo após sair do clube, como reconhecimento por sua entrega em campo.
Além dos jogadores, a torcida presta tributos emocionantes a vítimas de tragédias, como os atentados em Paris em 2015, e sempre reforça sua ligação com causas sociais, apoiando campanhas contra o racismo, homofobia e exclusão social.
Rivalidades Históricas
Apesar de ser um clube relativamente jovem no cenário europeu, o Paris Saint-Germain Football Club cultivou rivalidades marcantes ao longo de sua trajetória.
Algumas são intensas e carregadas de história, como o clássico nacional contra o Olympique de Marseille; outras cresceram nas últimas décadas, impulsionadas por disputas diretas por títulos.
Olympique de Marseille (Le Classique)
O confronto entre Paris Saint-Germain e Olympique de Marseille é conhecido como Le Classique — o clássico mais emblemático do futebol francês.
A rivalidade vai além das quatro linhas: representa o embate entre norte e sul, entre Paris e Marselha, entre poder e resistência.
Desde os anos 1990, os jogos entre os dois clubes são carregados de tensão, policiamento reforçado, arquibancadas incendiárias e muita provocação. Dentro de campo, partidas históricas marcaram a rivalidade, com viradas épicas, confusões e golaços.
Embora o PSG tenha dominado nos últimos anos, a chama do Le Classique segue acesa em cada temporada.
Olympique Lyonnais (rivalidade recente)
A disputa com o Olympique Lyonnais ganhou força a partir dos anos 2000, quando o Lyon era hegemônico na França e o PSG buscava espaço.
Com a ascensão do clube parisiense na década de 2010, o cenário se inverteu, e os duelos passaram a valer decisões, brigas por liderança e finais de copas.
Os confrontos entre PSG e Lyon se destacam pela qualidade técnica, já que ambos valorizam o jogo ofensivo e costumam revelar grandes talentos. Embora falte o peso histórico do Le Classique, a rivalidade com o Lyon é uma das mais competitivas da era moderna da Ligue 1.
AS Monaco (disputas por títulos nos anos 2000)
Outra rivalidade significativa do Paris Saint-Germain Football Club se deu com o AS Monaco, especialmente nos anos 1990 e 2000.
O clube do principado era um dos poucos que conseguia equilibrar forças com o PSG, protagonizando duelos acirrados no Campeonato Francês e em copas nacionais.
Nos últimos anos, a tensão cresceu novamente, com o Monaco vencendo a Ligue 1 em 2016–17, quebrando a sequência de títulos do PSG com uma geração dourada liderada por Mbappé (antes de ir para Paris).
Além disso, os dois clubes competem frequentemente por jovens talentos e espaço nas competições europeias.
RC Lens – A rivalidade de regiões opostas e retorno recente
Embora não seja uma rivalidade tradicional, os duelos entre PSG e Lens carregam simbolismos regionais. Lens representa o norte operário e popular, enquanto Paris simboliza o poder central e elitizado. Nos últimos anos, especialmente com o renascimento do Lens, os confrontos ganharam clima de clássico, com jogos intensos e arquibancadas em ebulição.
Chelsea FC – Inimizade internacional na Champions League
Nos anos 2010, PSG e Chelsea se enfrentaram repetidamente na Liga dos Campeões, criando uma rivalidade europeia memorável.
Foram confrontos tensos, com viradas, prorrogações, expulsões e muita provocação — como o jogo épico de 2015 em que o PSG eliminou o Chelsea em Stamford Bridge com um jogador a menos. É um dos duelos internacionais mais marcantes da história recente do clube.
Barcelona – Da idolatria ao trauma
A relação entre PSG e Barcelona virou uma rivalidade de respeito e dor. Tudo começou com transferências (Ronaldinho, Neymar), mas o grande ponto de virada foi a virada histórica por 6 a 1 nas oitavas de final da Champions em 2017 — um dos maiores traumas do futebol moderno para os parisienses.
Desde então, cada reencontro é carregado de tensão, como a revanche em 2021, com Mbappé brilhando no Camp Nou. É uma rivalidade simbólica de poder e cicatrizes abertas.
Títulos Conquistados pelo PSG
Ao longo de sua trajetória, o Paris Saint-Germain Football Club construiu uma galeria de troféus impressionante, especialmente nas últimas duas décadas.
Mesmo sendo um clube relativamente jovem — fundado em 1970 — o PSG é hoje o maior campeão nacional da França e uma das potências do futebol europeu.
Títulos nacionais
O PSG domina o cenário doméstico com conquistas expressivas em todas as competições da elite francesa:
- Campeonato Francês (Ligue 1) – 12 títulos
(1985–86, 1993–94, 2012–13, 2013–14, 2014–15, 2015–16, 2017–18, 2018–19, 2019–20, 2021–22, 2022–23, 2023–24) - Copa da França (Coupe de France) – 14 títulos
(1981–82, 1982–83, 1992–93, 1994–95, 1997–98, 2003–04, 2005–06, 2009–10, 2014–15, 2015–16, 2016–17, 2017–18, 2019–20, 2020–21) - Copa da Liga Francesa (Coupe de la Ligue) – 9 títulos
(1994–95, 1997–98, 2007–08, 2013–14, 2014–15, 2015–16, 2016–17, 2017–18, 2019–20) - Supercopa da França (Trophée des Champions) – 11 títulos
(1995, 1998, 2013 a 2020, 2022)
Esses números fazem do PSG o maior vencedor de copas nacionais da França, com hegemonia absoluta desde o início da era QSI (Qatar Sports Investments) em 2011.
Títulos internacionais
O Paris Saint-Germain Football Club alcançou um marco histórico ao conquistar sua primeira UEFA Champions League na temporada 2024–25.
Em uma final memorável realizada no Allianz Arena, em Munique, o PSG derrotou o Inter de Milão por 5 a 0, estabelecendo o recorde de maior margem de vitória em uma final da competição.
Os gols foram marcados por Achraf Hakimi, Khvicha Kvaratskhelia, Senny Mayulu e um duplo de Désiré Doué, que foi eleito o melhor jogador da partida.
Com essa vitória, o PSG tornou-se o segundo clube francês a vencer a principal competição europeia de clubes, após o Olympique de Marseille em 1993.
Além disso, o clube completou uma temporada histórica, conquistando a tríplice coroa com os títulos da Ligue 1, da Coupe de France e da Champions League — um feito inédito para um clube francês.
Com a conquista da Champions League, o PSG garantiu sua participação na Supercopa da UEFA de 2025, onde enfrentará o Tottenham Hotspur, vencedor da UEFA Europa League, em partida marcada para 13 de agosto de 2025, no Stadio Friuli, em Udine, Itália.
Resumo dos títulos internacionais do PSG:
- UEFA Champions League: 1 título (2024–25)
- Recopa Europeia (UEFA Cup Winners’ Cup): 1 título (1995–96)
- Copa Intertoto da UEFA: 1 título (2001)
Essa conquista representa a realização de um sonho de longa data para o clube e seus torcedores, consolidando o PSG como uma potência no cenário do futebol europeu.
Títulos estaduais
No contexto francês, os títulos regionais perderam relevância com o profissionalismo do futebol. Ainda assim, no início de sua história, o PSG disputou e venceu:
- Campeonato de Paris (Division d’Honneur de Paris) – 1 título
(1970–71), considerado importante na trajetória de ascensão à Ligue 1.
Títulos amistosos relevantes
O PSG também conquistou diversos torneios de prestígio em pré-temporadas e amistosos internacionais, importantes para sua imagem global:
- International Champions Cup – campeão simbólico em diversas edições por desempenho;
- Tournoi de Paris – torneio organizado pelo próprio clube com grandes clubes europeus;
- Trophée de Santiago Bernabéu – vitória contra o Real Madrid (1993).
Embora não tenham valor oficial, esses torneios ajudaram a consolidar o PSG como marca global, especialmente no processo de internacionalização da última década.
Administração e Finanças
A ascensão meteórica do Paris Saint-Germain Football Club nas últimas décadas não pode ser explicada apenas dentro das quatro linhas.
Fora de campo, o clube passou por uma transformação administrativa e financeira profunda que o colocou entre os mais ricos e influentes do planeta.
A era QSI: um divisor de águas
Desde 2011, o Paris Saint-Germain é controlado pelo fundo Qatar Sports Investments (QSI), ligado ao governo do Catar.
A aquisição marcou o início de uma nova era, com investimentos pesados em infraestrutura, marketing e contratações bombásticas, como Neymar, Mbappé e Messi.
Com a gestão de Nasser Al-Khelaïfi, o clube passou a adotar uma abordagem empresarial, baseada em marca global, retorno comercial e crescimento sustentável.
O PSG se tornou uma vitrine para o Catar no mundo esportivo, inclusive como preparação para a Copa do Mundo de 2022.
Receita bilionária e expansão internacional
O PSG é hoje um dos clubes com maior faturamento anual no futebol mundial, superando frequentemente a marca de €600 milhões por temporada. Suas receitas vêm de diversas fontes:
- Direitos de transmissão da Ligue 1 e da UEFA;
- Patrocínios (Accor, Nike, GOAT, Qatar Airways, entre outros);
- Licenciamento e venda de produtos oficiais;
- Bilheteria e experiências VIP no Parc des Princes;
- Operações digitais e presença internacional — com destaque para a Ásia e América do Norte.
Além disso, parcerias com marcas de luxo e moda elevaram o PSG a um patamar além do esporte, transformando-o em um case de sucesso em termos de branding esportivo.
Controle financeiro e desafios com o Fair Play
Com tantos gastos, especialmente em contratações e salários astronômicos, o PSG constantemente é alvo de questionamentos da UEFA em relação ao Fair Play Financeiro.
O clube já foi multado e precisou ajustar sua estratégia para manter o equilíbrio contábil, usando receitas comerciais para compensar os investimentos.
Apesar das críticas, o Paris Saint-Germain Football Club tem se adaptado ao novo cenário financeiro do futebol europeu, buscando sustentabilidade sem abrir mão da competitividade.
A recente conquista da Champions League reforça que os investimentos — financeiros e administrativos — deram retorno dentro de campo.
Marketing e Comunicação
O Paris Saint-Germain Football Club é, hoje, uma potência não só dentro dos gramados, mas também no universo do marketing esportivo.
Poucos clubes no mundo souberam capitalizar tão bem a combinação entre futebol, entretenimento, moda e cultura pop como o PSG fez na última década.
Parcerias de peso e o efeito Jordan
Uma das jogadas mais brilhantes do clube no setor de marketing foi a parceria com a Jordan Brand, iniciada em 2018. Foi a primeira vez que a marca de Michael Jordan, ícone do basquete, estampou uniformes de um time de futebol.
O resultado foi explosivo: vendas recordes de camisas e a consolidação do PSG como um clube fashion e global.
Além da Jordan, o PSG tem contratos milionários com gigantes como Nike, Qatar Airways, Accor e GOAT. Essas marcas enxergam no clube não apenas uma vitrine esportiva, mas uma plataforma de comunicação com públicos jovens e cosmopolitas.
Comunicação moderna e engajamento digital
O PSG se destaca nas redes sociais e na produção de conteúdo digital. O clube domina plataformas como Instagram, X (Twitter), Facebook e YouTube, com milhões de seguidores ao redor do mundo. Publicações estratégicas, vídeos criativos, bastidores de treinos e campanhas de impacto mantêm os fãs engajados diariamente.
A comunicação institucional do Paris Saint-Germain Football Club também é moderna, dinâmica e multilíngue — um reflexo do alcance internacional que o clube atingiu.
Tudo é pensado para reforçar a imagem de uma marca premium, conectada com cultura, lifestyle e tendências globais.
Influência cultural e celebridades
Não é raro ver o Parc des Princes frequentado por celebridades, músicos e ícones da moda. De Rihanna a Jay-Z, de Kanye West a jogadores da NBA, o PSG virou sinônimo de sofisticação e estilo.
O clube soube explorar esse elo com o universo pop para se tornar um símbolo da Paris moderna.
Esse posicionamento permitiu ao PSG quebrar a bolha esportiva, chegando a públicos que antes pouco se conectavam com o futebol tradicional.
O resultado foi uma explosão de vendas de produtos licenciados, crescimento em mercados como China e EUA, e uma identidade única no cenário mundial.
Curiosidades sobre o PSG.
O Paris Saint-Germain Football Club é repleto de histórias peculiares e momentos icônicos. Muito além dos títulos e das estrelas, o clube carrega curiosidades que ajudam a entender sua essência e trajetória meteórica no futebol mundial.
O clube nasceu da união de dois projetos
O PSG foi fundado em 1970 a partir da fusão entre dois clubes: o Paris FC e o Stade Saint-Germain. A ideia era clara: criar um grande clube da capital, algo que Paris ainda não possuía de forma estruturada. O projeto foi ambicioso desde o início — e funcionou.
Poucos anos depois, em 1974, o Paris FC se separou, e o PSG assumiu o nome completo e o controle do Parc des Princes, dando origem ao clube que conhecemos hoje.
O Parc des Princes já foi palco de Copas e Olimpíadas
O estádio do PSG, o Parc des Princes, tem história anterior ao próprio clube. Foi inaugurado em 1972 e recebeu jogos da Copa do Mundo de 1938, da Eurocopa de 1984 e também da Copa do Mundo de 1998.
É um dos templos esportivos da França, com um ambiente que combina modernidade e tradição.
Além disso, o estádio já recebeu shows de nomes como Michael Jackson, U2 e Prince — reforçando o caráter multifacetado da casa do PSG.
PSG é o clube com mais títulos da França
Apesar de ser mais jovem que a maioria dos gigantes europeus, o PSG é o clube com mais títulos da história do futebol francês.
A combinação de títulos da Ligue 1, Copa da França, Copa da Liga e Supercopa faz do Paris Saint-Germain o maior vencedor nacional, superando clubes históricos como Olympique de Marseille e Saint-Étienne.
Esse domínio se intensificou na era QSI, mas teve raízes em campanhas fortes desde os anos 80 e 90.
Contratos de marketing superam receitas de bilheteria
Com sua identidade ligada à moda, ao entretenimento e à cultura urbana, o PSG lucra mais com vendas de camisas e contratos publicitários do que com ingressos ou direitos de TV.
A camisa do clube, por exemplo, costuma estar entre as mais vendidas do mundo, ano após ano.
Graças a esse posicionamento, o PSG se tornou um fenômeno global, especialmente entre os jovens — mesmo fora da França.
Redes sociais oficiais
Para acompanhar as novidades, bastidores, escalações, contratações e conteúdos exclusivos do Paris Saint-Germain Football Club, confira os canais oficiais do clube nas redes:
- Site: https://pt.psg.fr/
- Instagram: https://www.instagram.com/psg/?hl=pt
- X. Com: https://x.com/psgbrasil
- Facebook: https://www.facebook.com/PSG/?locale=pt_BR
- Youtube: https://www.youtube.com/PSG
Perguntas Frequentes
Quem é o maior ídolo da história do PSG?
Zlatan Ibrahimović é amplamente considerado o maior ídolo da história do Paris Saint-Germain Football Club. Com sua personalidade marcante e gols decisivos, ele ajudou a transformar o clube em potência nacional e referência internacional.
Qual é o maior rival do PSG?
O maior rival do PSG é o Olympique de Marseille, com quem protagoniza o clássico francês conhecido como Le Classique — um dos confrontos mais intensos e tradicionais do futebol europeu.
Quem são os maiores artilheiros do Paris Saint-Germain?
O ranking completo está sempre em atualização, mas os cinco primeiros são:
- Kylian Mbappé
- Edinson Cavani
- Zlatan Ibrahimović
- Pauleta
- Neymar Jr.
Quem é o camisa 7 do PSG?
Com a saída de Kylian Mbappé para o Real Madrid em 2024, o número 7 foi herdado por Ousmane Dembélé na temporada 2024–25.
Dembélé teve um papel fundamental na conquista da primeira UEFA Champions League do clube, contribuindo com 33 gols e 15 assistências em 49 partidas, além de ser eleito o Jogador do Ano da Ligue 1.
Quantas vezes o PSG foi campeão francês?
O Paris Saint-Germain conquistou o Campeonato Francês (Ligue 1) 13 vezes, sendo a equipe com mais títulos nacionais da história da competição.
Quando o PSG foi fundado?
O clube foi fundado em 12 de agosto de 1970, resultado da fusão entre o Paris FC e o Stade Saint-Germain
Quantas Champions League o PSG tem?
O PSG tem 1 título da UEFA Champions League, conquistado em 2024–25, com vitória histórica por 5 a 0 sobre a Inter de Milão.