Sport Club Corinthians Paulista

Sport Club Corinthians Paulista

Corinthians
Corinthians

Títulos Conquistados

Internacionais

  • 🏆 Mundial de Clubes – 2000, 2012
  • 🏆 Copa Libertadores – 2012
  • 🏆 Recopa Sul-Americana – 2013

Nacionais

  • 🏆 Campeonato Brasileiro – 1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015, 2017
  • 🏆 Copa do Brasil – 1995, 2002, 2009
  • 🏆 Supercopa do Brasil – 1991

Estaduais

  • 🏆 Campeonato Paulista – 30 títulos

Ídolos do Clube

Sócrates
Sócrates
Neto
Neto
Cássio
Cássio
Marcelinho Carioca
Marcelinho Carioca
Rivelino
Rivelino

O Sport Club Corinthians Paulista, conhecido nacional e internacionalmente como Corinthians, é mais que um clube de futebol — é um símbolo cultural, uma paixão arrebatadora e uma das instituições esportivas mais emblemáticas do Brasil.

Fundado em 1910 por um grupo de operários no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, o clube carrega em sua essência o espírito popular e combativo que moldou sua trajetória centenária.

Com uma das maiores torcidas do mundo, o Corinthians transcende o esporte e se consolida como uma verdadeira nação alvinegra.

Além de seus inúmeros títulos e rivalidades históricas, o Sport Club Corinthians Paulista é marcado por símbolos poderosos e cores que ecoam nas arquibancadas e corações dos torcedores.

Seja dentro de campo ou nas arquibancadas da Neo Química Arena, a identidade corintiana é viva, vibrante e única.

Cores e símbolos

Os elementos visuais do Sport Club Corinthians Paulista são parte fundamental da sua identidade centenária. As cores, o escudo, os uniformes e os mascotes não são meros adornos — representam a história, os valores e a alma de um clube nascido do povo.

Ao longo do tempo, esses símbolos evoluíram, mas sempre mantiveram viva a tradição e o orgulho da Fiel torcida. Conheça a origem e a importância de cada um desses ícones corintianos.

Escudo e cores

As cores do Corinthians, o preto e o branco, representam mais do que uma escolha estética: são reflexos da história de um clube nascido da periferia, entre trabalhadores que queriam seu espaço no futebol elitista da época.

Desde 1920, o preto e branco passou a dominar os uniformes corintianos, se tornando símbolo de garra, resistência e identidade.

O escudo do Corinthians evoluiu ao longo do tempo. Inicialmente simples, com apenas as letras “C” e “P” entrelaçadas, passou por reformulações até chegar ao modelo atual, criado pelo artista Orfeu Maia em 1980.

A versão moderna traz elementos náuticos, como âncora e remos, em referência ao remo — modalidade praticada no clube a partir de 1933. Ao centro, permanece a bandeira do Estado de São Paulo, símbolo de sua origem.

Durante um período, o escudo estampou estrelas douradas e prateadas em referência às conquistas do clube, incluindo o Mundial da FIFA de 2000.

Em 2011, a diretoria optou por remover essas estrelas, reforçando que o escudo do Sport Club Corinthians Paulista fala por si só.

Uniforme e sua evolução

O primeiro uniforme oficial do Sport Club Corinthians Paulista teria sido bege, com detalhes pretos, uma homenagem ao clube inglês Corinthian FC.

Mas há registros fotográficos mostrando jogadores com camisas totalmente brancas já em 1913. A partir de 1920, a clássica combinação camisa branca, calção preto e meias brancas se consolidou como padrão.

O segundo uniforme, preto com listras brancas finas, surgiu em meados do século XX, simbolizando elegância e resistência.

O clube também fez história com uniformes comemorativos — como o da campanha de centenário, em 2010, e o modelo grená de 1949, em homenagem às vítimas do desastre de Superga (Torino FC).

A numeração nas costas foi adotada apenas em 1946. Desde então, o Corinthians também tem inovado com materiais e design em parceria com grandes marcas como Nike, sua fornecedora atual.

Mascotes: Mosqueteiro e São Jorge

Dois símbolos muito queridos fazem parte da alma corintiana: o Mosqueteiro e São Jorge.

O Mosqueteiro surgiu nos anos 1920 como metáfora de bravura e superação — o clube, então novato, teve que vencer rivais estabelecidos para entrar na Liga Paulista.

Como D’Artagnan, o “quarto mosqueteiro” dos romances de Alexandre Dumas, o Corinthians entrou para fazer história.

São Jorge é o padroeiro oficial do clube, com capela própria no Parque São Jorge. Representa fé, proteção e força espiritual.

Sua oração é recitada por torcedores antes de jogos decisivos, tornando-se quase um rito sagrado entre os fiéis corintianos.

Fundação e Localização

O início do Sport Club Corinthians Paulista carrega a essência de sua identidade: popular, corajosa e apaixonada.

Fundado por trabalhadores da cidade de São Paulo, o clube nasceu para dar voz ao povo dentro das quatro linhas, rompendo barreiras sociais e mudando o cenário do futebol brasileiro.

Sua origem geográfica e simbólica no coração da capital paulista moldou não só sua trajetória esportiva, mas também sua profunda ligação com a cidade e sua gente.

Ano de fundação

O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado em 1º de setembro de 1910, por cinco operários que sonhavam com um time popular, acessível ao povo.

Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva deram início a essa trajetória sob a luz de um lampião no bairro do Bom Retiro, na capital paulista.

Inspirados pela passagem do time inglês Corinthian FC pelo Brasil, os fundadores escolheram o nome Corinthians em homenagem à equipe europeia, mas com um propósito totalmente nacional: ser o clube do povo brasileiro.

Cidade e estado de origem

O clube nasceu e se consolidou em São Paulo, maior cidade do país. Sua identidade se entrelaça com a história paulistana: da várzea no Bom Retiro ao domínio das arquibancadas em Itaquera, o Corinthians é parte viva da alma da cidade.

É também um dos símbolos culturais mais fortes do estado de São Paulo.

História do Clube

A história do Sport Club Corinthians Paulista é uma verdadeira saga de superação, paixão e identidade popular.

Desde sua fundação por operários em 1910 até as conquistas internacionais do século XXI, o Corinthians construiu uma trajetória repleta de glórias, desafios e momentos marcantes.

Cada década representa um capítulo importante da evolução do clube, que se tornou sinônimo de luta, raça e devoção. Conhecer a história do Timão é entender por que ele é chamado, com justiça, de “o time do povo”.

Fundação e origem

O Sport Club Corinthians Paulista foi fundado em 1º de setembro de 1910 por cinco operários paulistanos que sonhavam em criar um clube popular, acessível ao povo.

Inspirados pelo Corinthian FC, equipe inglesa que excursionava pelo Brasil, os fundadores viram na criação do Corinthians uma oportunidade de romper com o elitismo do futebol paulistano da época.

A frase do primeiro presidente, Miguel Battaglia, se tornou profética: “O Corinthians vai ser o time do povo, e o povo é quem vai fazer o time.” E assim tem sido até hoje.

Desde os primeiros jogos na várzea até as noites de glória internacional, o clube seguiu fiel às suas raízes operárias e populares.

Primeiros títulos (1913–1919)

Em 1913, o Corinthians foi aceito pela Liga Paulista de Futebol, estreando no Campeonato Paulista.

Após uma temporada de aprendizado, o clube voltou mais forte no ano seguinte e conquistou, de forma invicta, seu primeiro título paulista em 1914.

Com 10 vitórias em 10 jogos, o Corinthians começava a escrever sua história de conquistas.

O grande destaque foi Neco, ídolo precoce e artilheiro da competição. O clube ainda enfrentou seu primeiro rival internacional, o Torino, da Itália, e mesmo com a derrota, ganhou experiência e projeção.

Duas décadas vitoriosas (1920–1940)

Durante as décadas de 1920 e 1930, o Sport Club Corinthians Paulista consolidou-se como uma potência no futebol estadual.

Foram nove títulos paulistas nesse período, incluindo três tricampeonatos — feitos inéditos na história do futebol paulista.

Ídolos como Teleco, Del Debbio, Grané, Servílio e o lendário Neco marcaram época. O clube ainda inaugurou a cultura de torcidas apaixonadas, enraizadas nos bairros da capital e da periferia.

Tempos de jejum (1941–1950)

O início dos anos 1940 foi promissor, com o título paulista de 1941. Mas, depois disso, o Corinthians entrou em um dos períodos mais difíceis de sua história: quase uma década sem vencer o Paulistão.

Mesmo com craques como Domingos da Guia e boas campanhas, o título insistia em não vir. Esse período, no entanto, forjou uma torcida ainda mais leal — a Fiel, que apoiou o time mesmo nas fases mais árduas.

Era de Ouro (1951–1960)

A década de 1950 foi mágica para o Sport Club Corinthians Paulista.

Comandado por craques como Baltazar, Cláudio, Luizinho e o goleiro Gilmar, o clube conquistou títulos memoráveis: Paulistas de 1951, 1952 e 1954, além de torneios interestaduais e a prestigiada Pequena Taça do Mundo de 1953, na Venezuela.

A conquista do Campeonato Paulista de 1954, ano do IV Centenário da cidade de São Paulo, foi um marco simbólico. O Corinthians não só dominava dentro de campo, como também se consolidava como orgulho da maior metrópole do país.

Jejum e a era Rivellino (1961–1975)

A década de 1960 trouxe pouco brilho em termos de conquistas, mas revelou Roberto Rivellino, um dos maiores craques da história corintiana.

Com sua técnica refinada e liderança, encantava os torcedores mesmo em meio a um novo jejum de títulos estaduais.

Mesmo com nomes como Garrincha passando pelo clube, o título paulista não veio. A saída de Rivellino, em 1974, marcou o fim de uma era e o prenúncio de uma revolução nos anos seguintes.

“Invasão corintiana” e fim da angústia (1976–1980)

Em 1976, a Fiel deu uma das maiores demonstrações de amor de todos os tempos.

Na semifinal do Campeonato Brasileiro contra o Fluminense, cerca de 70 mil torcedores corintianos invadiram o Maracanã, protagonizando a histórica “Invasão Corintiana”. A vitória nos pênaltis foi um marco.

Em 1977, enfim, o tão aguardado título veio. Após 23 anos de jejum, o Corinthians venceu a Ponte Preta no Paulistão, com gol de Basílio, e reacendeu a paixão de sua torcida.

Era o renascimento de um gigante.

Democracia Corintiana (1981–1984)

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Sob a liderança de Sócrates, Casagrande, Zenon e Wladimir, o Corinthians viveu um período inédito no futebol brasileiro: a Democracia Corintiana.

Os jogadores passaram a ter voz ativa na gestão do clube, defendendo a liberdade, inclusive fora de campo, durante a luta pelas Diretas Já.

Além da inovação política, vieram títulos paulistas em 1982 e 1983, em cima do São Paulo. A identidade popular e progressista do clube se aprofundava como nenhuma outra instituição esportiva do país.

Aposta na base e primeiro título brasileiro (1985–1992)

Nos anos seguintes, o Corinthians buscou renovação.

Em 1990, sob comando de Nelsinho Baptista e com Neto como principal astro, o clube conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro ao derrotar o São Paulo na final.

Essa conquista mudou o patamar do clube nacionalmente e abriu as portas para novos tempos. O Corinthians deixava de ser apenas uma potência estadual para brigar pelos maiores títulos do Brasil.

Era Dualib e as parcerias (1993–2006)

A partir de 1993, com Alberto Dualib na presidência, o Corinthians viveu um período de transformações profundas.

Surgiram as primeiras grandes parcerias com grupos privados, como Banco Excel, Hicks Muse e MSI, que mudaram o perfil financeiro do clube e impactaram diretamente no desempenho esportivo.

Com craques como Marcelinho Carioca, Rincón, Dida, Tevez, Mascherano e Nilmar, o Timão empilhou títulos: foram três Campeonatos Brasileiros (1998, 1999 e 2005), a Copa do Brasil de 2002, a Copa Bandeirantes e a conquista máxima daquele período: o Mundial de Clubes da FIFA de 2000, o primeiro organizado pela entidade, com vitória na final contra o Vasco.

No entanto, os bastidores se tornaram turbulentos. As relações com a MSI e acusações de má gestão abalaram a estrutura política e financeira do clube, culminando em crises que eclodiriam nos anos seguintes.

Rebaixamento e retorno à elite (2007–2010)

Em 2007, após a ruptura com a MSI, o Corinthians mergulhou em instabilidade. Com um elenco enfraquecido e problemas administrativos, o clube foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em sua história.

A resposta da Fiel foi imediata e emocionante: lotou estádios por todo o país e mostrou que o amor ao clube vai além dos resultados.

Com planejamento, profissionalismo e a chegada do técnico Mano Menezes, o Timão reconstruiu sua base e voltou à Série A em 2008, com o título da Série B.

No ano seguinte, o retorno foi em grande estilo: invicto no Paulistão e campeão da Copa do Brasil de 2009, com um reforço de peso — Ronaldo Fenômeno — que marcou uma nova era de visibilidade e sucesso.

Conquista da América, Mundial e novo estádio (2011–presente)

A década de 2010 marcou o auge esportivo e institucional do Sport Club Corinthians Paulista.

Em 2011, o clube foi campeão brasileiro pela quinta vez, preparando o terreno para sua glória máxima: a conquista invicta da Libertadores da América em 2012, superando o Boca Juniors na final, algo inédito e histórico para o clube.

Poucos meses depois, veio o momento mais emblemático: o bicampeonato mundial, com vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea, no Japão. A cena de mais de 40 mil corintianos em Yokohama entrou para a história do futebol.

Em 2014, o clube inaugurou a Neo Química Arena, seu estádio próprio, que foi palco da abertura da Copa do Mundo daquele ano. A arena representa não só modernidade, mas também um símbolo da nova fase de profissionalismo e estrutura.

Nos anos seguintes, vieram mais títulos importantes, como o Brasileirão de 2015 e 2017, além do tricampeonato paulista (2017 a 2019).

Em paralelo, o clube passou a enfrentar novos desafios financeiros e administrativos, mas segue sendo um dos maiores clubes do continente — em torcida, história e relevância.

Estrutura e Patrimônio

Muito além das quatro linhas, o Sport Club Corinthians Paulista também se destaca por sua estrutura robusta e patrimônio valioso.

Com uma das maiores torcidas do mundo, o clube investiu ao longo das décadas em centros de treinamento modernos, estádios de alto padrão e uma administração cada vez mais profissionalizada.

Da histórica sede no Parque São Jorge à moderna Neo Química Arena, o Corinthians construiu alicerces sólidos para sustentar seu crescimento esportivo, institucional e financeiro no cenário nacional e internacional.

Diretoria e administração atual

Atualmente, o Corinthians é presidido por Augusto Melo, eleito para o triênio 2024–2026.

Ao lado de uma equipe administrativa focada em reestruturação financeira e fortalecimento esportivo, Melo tem como missão reconduzir o clube à estabilidade econômica e competitividade no cenário nacional e internacional.

A diretoria trabalha com auditorias especializadas e metas realistas, buscando abater as dívidas herdadas de gestões anteriores, especialmente relacionadas à construção da arena.

Valor de mercado e finanças

Mesmo com altos níveis de endividamento, o Sport Club Corinthians Paulista segue entre os clubes mais valiosos das Américas.

Segundo a revista Forbes, o Timão foi avaliado em cerca de 462 milhões de dólares, consolidando-se como a marca mais forte do futebol brasileiro.

Entre 2010 e 2014, o clube chegou a liderar o ranking de valor de mercado da consultoria BDO e da Forbes nas Américas.

Em anos recentes, tem priorizado a renegociação de dívidas e a captação de novos patrocinadores, como a Nike (contrato até 2029) e a Esportes da Sorte.

Infraestrutura

A infraestrutura do Sport Club Corinthians Paulista é uma das mais completas do futebol brasileiro.

O clube investiu pesado para oferecer as melhores condições para atletas, comissão técnica e categorias de base, reforçando seu compromisso com o alto rendimento e o desenvolvimento a longo prazo.

Além da moderna Neo Química Arena, o Corinthians conta com o Centro de Treinamento Joaquim Grava, inaugurado em 2010 e considerado referência internacional em estrutura esportiva.

O local possui campos de treinamento, departamentos médicos, fisioterapia, academia, alojamentos e tecnologia de ponta para a preparação física e tática dos jogadores.

Outro espaço emblemático é o Parque São Jorge, sede social e histórica do clube, que abriga ginásios poliesportivos, piscinas, áreas de lazer e o Memorial Corinthians — espaço que preserva e celebra a rica trajetória do Timão.

Ali, também treinam as categorias de base, o time feminino e outras modalidades esportivas do clube.

A soma desses ambientes coloca o Corinthians entre os clubes mais estruturados do país, com uma base sólida que sustenta seu legado e projeta novos capítulos vitoriosos para o futuro.

Neo Química Arena

Inaugurada em 2014, a Neo Química Arena é o estádio oficial do Corinthians. Localizada no bairro de Itaquera, na zona leste paulistana, a arena representa o orgulho da Fiel torcida.

Com capacidade para quase 49 mil torcedores, foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e recebe os jogos do clube desde então.

Além de moderna e funcional, a Neo Química Arena é símbolo da nova era corintiana — uma era de profissionalismo, estrutura de ponta e conexão intensa com sua apaixonada torcida.

Parque São Jorge

Conhecido carinhosamente como Fazendinha, o Parque São Jorge é a sede social do Sport Club Corinthians Paulista desde 1926.

Localizado no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, o espaço é um marco na história do clube e ponto de encontro simbólico da Fiel torcida.

Com mais de 158 mil m² de área, o Parque abriga o tradicional Estádio Alfredo Schürig, onde jogam categorias de base, o time feminino e outras modalidades.

Além disso, conta com ginásios poliesportivos, quadras, conjuntos aquáticos, bosques e áreas de lazer.

Também é no Parque São Jorge que está o Memorial Corinthians, museu que guarda troféus, camisas históricas e relíquias que narram a trajetória gloriosa do Timão.

Mesmo com a inauguração da Neo Química Arena, o Parque São Jorge segue como o coração histórico do clube, representando a alma e as raízes do Corinthians.

Centro de Treinamento Joaquim Grava

Inaugurado em setembro de 2010, o Centro de Treinamento Joaquim Grava é onde a equipe profissional do Sport Club Corinthians Paulista realiza seus treinamentos.

Localizado na zona leste da capital paulista, o CT é considerado um dos mais modernos da América do Sul.

Com campos oficiais, departamentos médicos, fisiológicos e de nutrição, academia de última geração e estruturas de análise de desempenho, o CT Joaquim Grava oferece todas as condições necessárias para o alto rendimento dos atletas.

Durante a Copa do Mundo de 2014, o local foi utilizado pela seleção do Irã, reforçando seu padrão internacional.

O Corinthians também planeja a construção de um centro de base ao lado do CT profissional, com alojamentos, escola e campos dedicados à formação de jovens talentos — um passo estratégico para o futuro do clube.

Torcida e Cultura Corintiana

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A torcida do Sport Club Corinthians Paulista é uma das mais apaixonadas, fiéis e numerosas do mundo.

Carinhosamente chamada de Fiel, ela é o coração pulsante do clube, presente em todos os estádios, fases e conquistas — seja no bairro, no Brasil ou no outro lado do planeta.

Estimativas apontam que o Corinthians possui entre 30 e 41 milhões de torcedores, sendo a segunda maior torcida do Brasil, atrás apenas do Flamengo.

A Fiel se destaca não apenas por sua lealdade, mas por sua força cultural: músicas, filmes, livros e ações sociais nasceram dessa paixão alvinegra, criando uma identidade única no futebol brasileiro.

Em momentos históricos, como a Invasão do Maracanã em 1976 ou a caravana para o Mundial no Japão em 2012, a torcida mostrou que é muito mais que um 12º jogador — é um fenômeno social.

Torcidas organizadas

Dentre as organizadas que compõem a massa corintiana, a principal é a Gaviões da Fiel, fundada em 1969, que ultrapassa os 100 mil sócios.

Além dela, outras como Camisa 12, Estopim da Fiel, Pavilhão 9 e Fiel Macabra são vozes ativas nas arquibancadas e na vida política do clube.

Essas torcidas participam de festas, protestos, campanhas sociais e até de atividades culturais, como escolas de samba, levando o nome do Corinthians muito além do futebol.

Embora envolvam polêmicas em alguns momentos, são parte fundamental da cultura corintiana.

Encontro das Nações

Conhecido como Clássico das Nações, o duelo entre Corinthians e Flamengo reúne as duas maiores torcidas do Brasil e é um dos confrontos interestaduais mais midiáticos do futebol nacional.

É mais do que um jogo: é o embate entre os clubes que carregam a maior parte da paixão popular do país.

O “Encontro das Nações” ganhou força nos últimos anos com decisões importantes, como na Copa do Brasil de 2018 e duelos épicos no Campeonato Brasileiro, marcando disputas históricas dentro e fora de campo — principalmente na audiência e mobilização de torcedores.

Clássicos e Rivalidades

As rivalidades do Sport Club Corinthians Paulista são intensas, históricas e cheias de momentos memoráveis.

Os principais clássicos disputados pelo clube envolvem os outros gigantes do estado de São Paulo e formam o famoso Trio de Ferro.

Cada clássico carrega mais do que competitividade — são disputas carregadas de emoção, identidade e tradição.

Derby Paulista (Corinthians x Palmeiras)

O Derby Paulista é o maior clássico do estado de São Paulo e um dos mais acirrados do futebol mundial.

Corinthians e Palmeiras protagonizam um confronto centenário, com decisões de campeonatos estaduais, nacionais e até vagas em torneios continentais.

Segundo pesquisas, 59% dos corintianos consideram o Palmeiras seu maior rival — e vice-versa.

Com episódios lendários, como a final do Paulista de 2018 vencida pelo Timão dentro da arena alviverde, esse clássico é sinônimo de tensão, provocação e paixão.

Nenhum outro confronto brasileiro decidiu tanto quanto Corinthians x Palmeiras.

Majestoso (Corinthians x São Paulo)

O Majestoso é o duelo entre Corinthians e São Paulo. Criado nos anos 1930, o nome foi cunhado pelo jornalista Tommaso Mazzoni.

O clássico ganhou força especialmente nas décadas de 1980 e 1990, com decisões dramáticas e rivalidade crescente dentro e fora dos gramados.

Entre os jogos mais marcantes está a goleada por 6 a 1 em 2015, em pleno Brasileirão, quando o Corinthians comemorava o título diante do seu maior rival.

Além disso, finais de Paulistas e embates na Libertadores reforçam a importância e o peso deste clássico.

Clássico Alvinegro (Corinthians x Santos)

Corinthians x Santos é o Clássico Alvinegro, o mais antigo entre os grandes de São Paulo, com a primeira partida disputada em 1913.

O confronto ganhou proporções míticas nos tempos de Pelé, que comandou o Santos em uma longa série invicta sobre o Timão nos anos 1960.

No entanto, o Corinthians teve sua vingança em décadas seguintes, com vitórias emblemáticas, como a final do Paulista de 1983, da Copa do Brasil de 2002 e a semifinal da Libertadores de 2012.

É o clássico dos “tabus” e das reviravoltas — onde cada jogo é um capítulo à parte da história do futebol paulista.

Títulos e Honrarias

Ao longo de mais de um século de história, o Sport Club Corinthians Paulista construiu uma das trajetórias mais vitoriosas e respeitadas do futebol brasileiro e sul-americano.

Com títulos conquistados em todas as esferas — estadual, nacional, continental e mundial —, o Corinthians consolidou seu lugar entre os gigantes do esporte.

Cada troféu representa não apenas excelência esportiva, mas também a força da Fiel torcida, que empurra o time em todas as batalhas.

Competições nacionais

O Corinthians é um dos maiores campeões do futebol brasileiro, com destaque para suas conquistas nas principais competições nacionais:

  • Campeonato Brasileiro: 7 títulos (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017)
  • Copa do Brasil: 3 títulos (1995, 2002 e 2009)
  • Supercopa do Brasil: 1 título (1991)
  • Campeonato Brasileiro – Série B: 1 título (2008)

Esses troféus demonstram a consistência e a relevância do clube ao longo das décadas, mesmo em momentos de adversidade, como o retorno glorioso após o rebaixamento.

Competições regionais

No cenário estadual e interestadual, o Corinthians é soberano, especialmente em São Paulo:

  • Campeonato Paulista: 31 títulos (maior campeão do estado)
  • Torneio Rio-São Paulo: 5 títulos (1950, 1953, 1954, 1966 e 2002)
  • Copa Bandeirantes: 1 título (1994)

O domínio em São Paulo é um dos pilares da grandeza corintiana, com decisões históricas contra os maiores rivais e recordes impressionantes.

Competições internacionais

O auge da internacionalização do Corinthians veio nos anos 2000 e 2010, com conquistas que colocaram o clube no topo do mundo:

  • Copa Libertadores da América: 1 título (2012, de forma invicta)
  • Mundial de Clubes da FIFA: 2 títulos (2000 e 2012)
  • Recopa Sul-Americana: 1 título (2013)
  • Tríplice Coroa Internacional: 2013 (Libertadores, Mundial, Recopa)

A campanha da Libertadores e o bicampeonato mundial reforçaram o nome do Corinthians como potência global, com exibições marcantes e apoio incondicional da Fiel até no Japão.

Campanhas memoráveis

Algumas campanhas entraram para a história, mesmo sem troféus:

  • Vice-campeonato do Brasileiro de 1976, com a épica Invasão Corintiana
  • Semifinal da Libertadores de 2000 e 2012, com direito a clássicos emocionantes
  • Vice da Copa do Brasil em 2022, mostrando força mesmo em reconstrução
  • Campanhas invictas em 1954 (Paulista) e 2012 (Libertadores)

Esses momentos fazem parte do DNA competitivo e vibrante do Sport Club Corinthians Paulista.

Estatísticas e Números

Além das conquistas, os números do Corinthians mostram sua força contínua nos gramados e sua relevância histórica entre os maiores clubes do futebol.

Participações em campeonatos

  • Campeonato Paulista: +100 participações desde 1913
  • Campeonato Brasileiro (Série A): 56 participações
  • Copa do Brasil: 28 participações
  • Copa Libertadores da América: 16 participações
  • Copa Sul-Americana: 9 participações
  • Mundial de Clubes da FIFA: 2 participações (campeão nas duas)

A presença constante nas principais competições nacionais e internacionais demonstra o protagonismo do clube no futebol sul-americano.

Retrospecto em competições oficiais

Campeonato Brasileiro – Série A

  • Jogos: 1.458
  • Vitórias: 626
  • Empates: 430
  • Derrotas: 402
  • Gols pró: 1.949
  • Gols contra: 1.521

Copa do Brasil

  • Jogos: 159
  • Vitórias: 81
  • Gols marcados: 264

Libertadores

  • Jogos: 122
  • Vitórias: 64
  • Gols marcados: 211

Copa Sul-Americana

  • Jogos: 36
  • Semifinalista em 2019, 2023 e 2024

Mundial de Clubes

  • Jogos: 6
  • Vitórias: 4
  • Títulos: 2000 e 2012

Esses números colocam o Sport Club Corinthians Paulista entre os clubes mais consistentes do futebol sul-americano, com presença marcante em todas as competições que disputa.

Jogadores e Treinadores

Ao longo de sua história centenária, o Sport Club Corinthians Paulista revelou e consagrou ídolos que deixaram marcas eternas na memória da Fiel.

De goleadores históricos a técnicos vitoriosos, o clube construiu um legado de personagens que transcenderam o campo e se tornaram símbolos da paixão corintiana.

Maiores artilheiros

Entre tantos nomes de peso, alguns atacantes se destacaram pelo faro de gol e amor à camisa alvinegra:

  • Cláudio – 305 gols
  • Baltazar – 269 gols
  • Teleco – 257 gols
  • Neco – 243 gols
  • Marcelinho Carioca – 206 gols

Esses artilheiros representam eras distintas, mas todos têm algo em comum: são eternizados como lendas do Timão.

Jogadores com mais partidas

A regularidade também é marca de grandes ídolos. Entre os que mais vestiram o manto alvinegro, estão:

  • Wladimir – 806 jogos
  • Cássio – 712 jogos
  • Luizinho – 607 jogos
  • Ronaldo (goleiro) – 602 jogos
  • Fagner – 578 jogos (ainda em atividade)

Esses nomes ajudaram a construir a identidade corintiana dentro de campo por meio da entrega e da longevidade.

Maiores ídolos

Ídolos no Corinthians não são apenas os que levantaram taças ou fizeram gols. São os que representaram a alma do clube. Entre eles:

  • Sócrates, símbolo da Democracia Corintiana
  • Basílio, autor do gol que encerrou o jejum de 23 anos
  • Rivellino, o “Reizinho do Parque”
  • Neto, o maestro de 1990
  • Marcelinho Carioca, o “Pé de Anjo”
  • Cássio, maior goleiro da história do clube

Esses personagens eternizaram seus nomes na história e no coração da Fiel.

Treinadores com mais jogos

Alguns treinadores ajudaram a moldar o Corinthians campeão:

  • Oswaldo Brandão – 435 jogos
  • Tite – 378 jogos
  • Mano Menezes – 267 jogos
  • Nelsinho Baptista – 192 jogos
  • Fábio Carille – 184 jogos

Em especial, Tite será sempre lembrado como o comandante do time campeão da Libertadores e Mundial de 2012.

Corinthians na Cultura Popular

A grandiosidade do Sport Club Corinthians Paulista vai além do futebol.

O clube está presente na música, cinema, literatura e em diversas expressões da cultura brasileira, tornando-se um fenômeno sociocultural que ultrapassa gerações.

Filmes e documentários

O Corinthians é tema de diversos filmes que retratam sua história e a paixão de sua torcida:

  • O Corintiano (1966), com Mazzaropi – uma comédia clássica
  • Fiel – O Filme (2009) – sobre o rebaixamento e a volta por cima
  • 23 anos em 7 segundos (2009) – sobre o título paulista de 1977
  • Todo Poderoso – O Filme (2010) – homenagem ao centenário
  • Libertados (2014) – sobre a conquista invicta da Libertadores
  • Ser Campeão é Detalhe – curta sobre a Democracia Corintiana

Esses títulos emocionam até quem não torce para o Timão.

Canções

O Corinthians foi e continua sendo inspiração para artistas de diversos gêneros musicais:

  • “Corinthians do Meu Coração” – Toquinho
  • “Corintiano” – Oswaldinho do Acordeon
  • “Gol de Baltazar” – Elza Laranjeira
  • “Corinthians é Preto no Branco” – Washington Olivetto e Nirlando Beirão
  • “Sou Fiel” – Negra Li (tema do documentário Fiel)

Essas músicas reforçam o elo entre a cultura popular e o amor alvinegro.

Livros

A literatura também imortalizou o Corinthians em obras essenciais:

  • “Corinthians – É Preto no Branco”, de Washington Olivetto
  • “Corinthians: Paixão e Glória”, de Juca Kfouri
  • “Os Dez Mais do Corinthians”, de Celso Unzelte
  • “Brás, Bexiga e Barra Funda”, com o conto Corinthians (2) vs. (1) Palestra, de Alcântara Machado

Esses livros mostram que o Corinthians é, também, parte viva da história do Brasil.

Redes Oficiais

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Perguntas Frequentes (FAQ)

Quem é o dono do time do Corinthians?

O Sport Club Corinthians Paulista é uma associação civil sem fins lucrativos. Ou seja, não possui dono. É gerido por um presidente eleito e uma diretoria estatutária.

Qual o maior rival do Corinthians?

 O maior rival é a Sociedade Esportiva Palmeiras, com quem disputa o clássico conhecido como Derby Paulista.

Quem é maior, Santos ou Corinthians?

Em número de títulos, torcida e conquistas internacionais recentes, o Corinthians é considerado maior, embora o Santos também tenha grande tradição e importância histórica.

Quem é o verdadeiro dono da Neo Química Arena?

A Neo Química Arena é de propriedade do Sport Club Corinthians Paulista, construída com financiamento e gestão do clube.

Qual é o maior freguês do Corinthians?

Estatisticamente, o São Paulo Futebol Clube tem um grande número de derrotas para o Corinthians em jogos decisivos — por isso, é considerado por muitos corintianos como o “maior freguês”.

O que significa derby?

“Derby” é um termo usado no futebol para designar um clássico regional entre grandes rivais. No Brasil, o Derby Paulista é o duelo entre Corinthians e Palmeiras.

Onde fica a base do Corinthians?

A base do Corinthians está localizada no Parque São Jorge e também nas dependências próximas ao CT Joaquim Grava, na zona leste de São Paulo.

Quem é o captador do Corinthians?

O captador pode variar conforme o setor da base. Em geral, os profissionais responsáveis fazem parte do Departamento de Formação de Atletas, e suas informações são divulgadas pelo clube nos períodos de avaliação.

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